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A Febre reumática é uma complicação não supurativa que pode ocorrer cerca de
duas a três semanas após uma infecção de orofaringe causada pelo estreptococos
beta-hemolítico do grupo A, acometendo crianças e adolescentes na faixa etária de
cinco a 15 anos. Apenas 0,3-3% dos pacientes com angina estreptocócica
desenvolvem essa complicação, parecendo haver uma predisposição genética ainda
não esclarecida completamente. O mecanismo patogenético envolvido na origem
da doença parece estar ligado a uma reação cruzada de anticorpos, produzidos
contra produtos do estreptococos com estruturas do indivíduo afetado (mimetismo
molecular), desencadeando todo o processo inflamatório. É a enfermidade
reumática mais frequente e a principal causa de cardiopatia, adquirida na infância e
na adolescência.
Hematomas musculares
Manifestações clínicas
O primeiro sintoma pode ser apenas uma sensação de incômodo. A dor se instala de
48 a 72 horas após o trauma, em função da distensão das fibras musculares. Quanto
menor o espaço para o sangue se expandir, maior a tensão e maior a sintomatologia.
A
Antes do aparecimento dos sintomas clínicos, o paciente pode perceber uma aura,
caracterizada por formigamento, dormência, alteração da mobilidade ou “fisgada” no
local.
Pacientes com hemofilia sangram dentro dos tecidos (p. ex., hemartrose, hematomas
musculares, hemorragia retroperitoneal). O sangramento pode ser imediato ou
ocorrer lentamente, dependendo da extensão do trauma e nível do fator VIII ou
fator IX no plasma. A dor acontece, com frequência, quando o sangramento começa,
algumas vezes antes de se desenvolverem outros sinais. As hemartroses crônicas ou
recorrentes podem causar sinovite e artropatia. Mesmo um balançar trivial da
cabeça pode provocar sangramento intracraniano. Sangramento na base da língua
pode ocasionar grave compressão da passagem de ar potencialmente fatal.
Aliviar a dor;
Auxiliar na reabsorção da hemorragia;
Atuar sobre o processo inflamatório;
Recuperar o trofismo muscular;
Melhorar a força muscular;
Melhorar a mobilidade articular;
Estimular a atividade física, proporcionando condição física adequada;
Melhorar a qualidade de vida, reduzindo os períodos de imobilização e
incentivando a prática de esportes adequados;
Prevenir e tratar as lesões e sequelas mediante a aplicação de métodos
fisioterápicos gerais e específicos e utilização de dispositivos ortopédicos.
5.
A artrite idiopática juvenil (AIJ) é a mais comum das doenças reumáticas da infância.
É caracterizada por inflamação articular, mas pode exercer impacto sobre diversos
sistemas corporais, causando comprometimento, limitações de atividade e restrições
de participação social na criança em crescimento. Para que o quadro clínico na AIJ
seja classificado, investigam-se as características do comprometimento
musculoesquelético e também, a presença de outros critérios, como
comprometimento extra articular, além dos resultados dos exames laboratoriais,
idade e história familiar.
De acordo com a presença ou a ausência desses critérios, o quadro clínico da AIJ
poderá ser incluído em seis subcategorias: pauciarticular, poliarticular com fator
reumatoide positivo, poliarticular com fator reumatoide negativo, sistêmica,
relacionada com entesite e psoriásica. Foi criado ainda um sétimo subgrupo para
incluir aqueles casos nos quais os pacientes não se enquadram em nenhuma
subcategoria supracitada ou apresentam características de mais de uma delas. Esse
subgrupo recebeu o nome de AIJ indiferenciada.
A AIJ sistêmica responde por 10% dos casos e não tem predileção por gênero. A
média de idade de acometimento vai dos 4 aos 6 anos, mas pode ocorrer em
qualquer faixa etária. Caracteriza-se por febre intermitente, geralmente vespertina,
com duração de, no mínimo, 15 dias, associada a exantema evanescente, raramente
pruriginoso e localizado preferencialmente no tronco e na porção proximal de
membros.
AIJ Poliarticular com fator Positivo: é a forma de menor incidência da AIJ (apenas
5% dos casos), e, na maioria das vezes, se inicia entre os 12 e 16 anos. Cerca de 90%
dos casos são do sexo feminino e se apresentam com a mesma gravidade erosiva
que a artrite reumatoide do adulto. Afeta simetricamente grande e pequenas
articulações, podendo acometer precocemente ombros e quadris.
AIJ Poliarticular com Fator Negativo: A poliartrite com fator reumatoide negativo é
responsável por cerca de 20% dos casos de AIJ, predomina no sexo feminino e pode
acometer qualquer faixa etária, com picos de incidência aos 2-3 anos de idade e na
pré-adolescência, acometendo mais de 4 articulações. As manifestações extra
articulares são pouco frequentes.
Reduzir incapacidades
Preservar/melhorar a ADM
Preservar/melhorar a força e a resistência musculares
Preservar/melhorar a resistência aeróbica
Reduzir alterações posturais
Preservar/melhorar a função
Preservar/melhorar a resistência para atividades físicas
Preservar/melhorar o padrão e a eficiência da marcha
Preservar/melhorar a habilidade de executar as AVDs
Preservar/melhorar a habilidade de participar das atividades recreativas
apropriadas para a idade