Você está na página 1de 29

0

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO NORTE GOIANO


FACULDADE DO NORTE GOIANO (FNG)
CURSO DE ENFERMAGEM

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO


PALIATIVO: atuação do enfermeiro em pacientes idosos
com lesão por pressão na atenção domiciliar

Adriana Cristina Quixabeira Costa


Andreia Medeiros de Oliveira
Edilaine Patrícia Silva Oliveira

Porangatu/GO
Dez./2018
1

Adriana Cristina Quixabeira Costa


Andreia Medeiros de Oliveira
Edilaine Patricia Silva Oliveira

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO


PALIATIVO: atuação do enfermeiro em pacientes idosos
com lesão por pressão na atenção domiciliar

Monografia apresentada como exigência parcial


para obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem à Faculdade do Norte Goiano, do
Curso de Enfermagem.

Orientador (a): Professora Especialista Dayane


Raquel Martins Coelho.

Porangatu/GO
Dez./2018
2

Costa, Adriana Cristina Quixabeira; Oliveira, Andreia Medeiros; Oliveira,


Edilaine Patrícia Silva.

Assistência de Enfermagem no Cuidado Paliativo: atuação do


enfermeiro em pacientes idosos com lesão por pressão na atenção
domiciliar / Adriana Cristina Quixabeira Costa; Andreia Medeiros
Oliveira; Edilaine Patrícia Silva. – Porangatu: 2018.
xxf.: il.

Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) – Faculdade do


Norte Goiano, Coordenação de Curso.
Orientadora: Esp. Dayane Raquel Martins Coelho.

1. Cuidados Paliativos 2. Lesão por pressão 3. Cuidado domiciliar.


Título I
3

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO NORTE GOIANO


FACULDADE DO NORTE GOIANO (FNG)
TERMO DE APROVAÇÃO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO PALIATIVO: atuação do


enfermeiro em pacientes idosos com lesão por pressão na atenção domiciliar

Concluintes:
Adriana Cristina Quixabeira Costa
Andreia Medeiros Oliveira
Edilaine Patrícia Silva Oliveira

Monografia apresentada à banca examinadora em xx/12/2018,


constituída pelos professores:

_____________________________________________________________
Professora Especialista Dayane Raquel Martins Coelho - Orientadora / FNG

_____________________________________________________________
Professora Especialista xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx- Membro / FNG

_____________________________________________________________
Professora Especialista xxxxxxxxxxxxxxxxx - Membro / FNG

Porangatu/GO
Dez./2018
4

Dedico este trabalho xxxxxxxxxxxxxxx


(Adriana)

Dedico xxxxxxxxxxxxxxxxxx
(Andreia)

Dedico xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
(Edilaine)
5

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

À nossa orientadora, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

À direção e colaboradores da Faculdade do Norte Goiano, por serem sempre


prestativos em ajudar quando necessário.

Agradeço xxxxxxxxxxxxxxxx
(Adriana)

Agradeço aos meus pais xxxxxxxxxxxxxxxxxxx


(Andreia)

Agradeço aos meus pais xxxxxxxxxxxxxxxxxxx


(Edilaine)
6

“Você é importante porque você é único.


Você será importante para nós até o
último dia da sua vida, e nós faremos tudo
o que pudermos, não apenas para que
você morra em paz, mas para que você
‘viva’ até o momento da sua morte”
(Cecily Saunders)
7

RESUMO

O estudo se desenvolveu com o intuito de a atuação do enfermeiro no cuidado


paliativo com ênfase na assistência a pacientes idosos com lesão por pressão em
atenção domiciliar. O estudo será mediante uma revisão bibliográfica, de caráter
descritivo formulada através de artigos publicados nas bases de dados Scientific
Eletronic Library Online (SCIELO), Revista Brasileira de Enfermagem (REBEN) e
Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde e do Caribe (LILACS), utilizando
os seguintes descritores: lesão por pressão, atenção domiciliar, cuidado paliativo,
enfermagem e idosos.

.XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Palavras-chave:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
8

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 01 –......................................................................................................................

Gráfico 01 –.......................................................................................................................
Gráfico 02 –.......................................................................................................................
Gráfico 03 –.......................................................................................................................
......................................................................................................................................XX
Gráfico 04 –.......................................................................................................................
Gráfico 05 –............................................................................................................................................
9

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SUS – Sistema Único de Saúde


10

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................xx
1 CUIDADOS PALIATIVOS E ATENÇÃO DOMICILIAR............................xx
1.1 O Cuidado Paliativo no Brasil............................................................................xx
1.1.1 Avaliação do paciente em cuidados paliativos..................................................06
1.1.2 Procedimentos em cuidados paliativos..............................................................06
1.1.3 Cuidados com feridas e curativos......................................................................06
1.2 Histórico da Atenção domiciliar.........................................................................xx
1.3 Atenção domiciliar na Atenção básica.............................................................06
1.3.1 Organização dos serviços de Atenção domiciliar na Atenção básica...............06
1.3.2 Home Care.........................................................................................................06
1.4 O papel dos cuidadores na Atenção domiciliar...............................................06
2 PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DA LESÃO POR
PRESSÃO................................................................................................................07
2.1 Conceituação de lesões por pressão................................................................06
2.2 Localização das lesões por pressão.................................................................06
2.3 Classificação das lesões por pressão..............................................................06
2.4 Prevenção das lesões por pressão na Legislação Brasileira........................06
3 LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES IDOSOS NO CUIDADO
PALIATIVO DOMICILIAR....................................................................................07
3.1 Envelhecimento populacional x Enfermagem.................................................06
3.2 Cuidado Paliativo em pacientes idosos............................................................06
3.3 Assistência de Enfermagem no cuidado de lesão por pressão.....................06
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................18
REFERÊNCIAS.......................................................................................................18
11

INTRODUÇÃO

O cuidado paliativo visa proporcionar qualidade assistencial tanto aos


pacientes como também aos familiares que enfrentam doenças graves e sem
possibilidades terapêuticas, por meio do controle da dor e da manutenção do
equilíbrio psicológico, social e espiritual (GOMES; OTHERO, 2016).
Afirma-se que as taxas de natalidade estão diminuindo, para tanto é
importante destacar que em 2011, a população idosa representava 10,8% do total
da população brasileira, já em 2020 esta porcentagem sofrerá um aumento,
representando 14% da população total no Brasil. Dessa forma, o envelhecimento
populacional é considerado uma realidade brasileira e preocupação para a saúde
pública, que necessita oferecer uma atenção especial para este público específico,
em virtude das patologias que ao longo dos anos têm a probabilidade de
acometerem o organismo do indivíduo (KÜCHEMANN, 2012).
Entende-se que a exposição de idosos em doenças crônico-degenerativas
se tornou frequente com o aumento progressivo da idade, até porque, as
modificações físicas, fisiológicas, emocionais e sociais, correspondentes ao
processo de envelhecimento, contribuem para o desencadeamento de tal evento.
Assim, esse aumento expressivo das condições crônicas gera o sofrimento,
a incapacidade e as perdas financeiras, já no ambiente familiar ocorre instabilidade e
a dimensão individual passa a ter uma nova estruturação, porque a busca por
tratamento e reabilitação modelam o perfil do idoso, que diante das internações
hospitalares fica evidente o risco de infecção e agravos à saúde. Diante disso, tem-
se a atenção domiciliar como uma estratégia que visa atender as necessidades do
cliente em seu próprio domicílio, principalmente quando há o comprometimento da
locomoção e ausência de condições para buscar a Unidade Básica de Saúde (UBS)
(CHAYAMITI; CALIRI, 2010).
A assistência domiciliária (AD) é essencial para atender as necessidades
dos idosos, principalmente para oferecer cuidados de período prolongado, e as
situações, frequentemente, encontradas são de pessoas acamadas, com lesões por
pressão ou com risco de desenvolver, assim sendo, ressalta-se o olhar atento dos
profissionais da saúde para desenvolverem intervenções educativas, de modo que a
12

família e cuidadores possam adquirir o preparo adequado para prevenirem o risco


das lesões.
Sabe-se que a lesão por pressão é caracterizada pela associação de três
aspectos que provocam a interrupção do suprimento sanguíneo da pele, do tecido,
do músculo e do osso, sendo estes a pressão, cisalhamento e fricção. É
interessante destacar que os principais fatores que contribuem para formação das
lesões são imobilização, dependência parcial ou total da locomoção, a alteração do
nível de consciência, a idade avançada, pressão excessiva ou prolongada sobre os
tecidos e a sudorese excessiva (ALVES et al., 2008).
A avaliação criteriosa e identificação precoce das lesões por pressão são
viáveis para que a equipe de enfermagem possa promover a integridade da pele em
pessoas idosas na atenção domiciliar, de modo que a adoção de uma assistência
sistematizada possibilite assegurar a qualidade do atendimento, reduzindo o
sofrimento físico e emocional dos pacientes.
Para atender as necessidades do cliente no cuidado paliativo, é necessário
que a equipe de enfermagem esteja preparada para desempenhar uma assistência
adequada que proporcione o equilíbrio entre o conhecimento científico e o
humanismo, dessa forma, busca-se analisar como o enfermeiro pode atuar em
pacientes idosos com lesão por pressão na atenção domiciliar?
De acordo com Ascari et al. (2014), o profissional de enfermagem pode atuar
sendo o responsável do cuidado direto e gerenciamento da assistência, avaliando o
paciente diariamente, por meio do cuidado da pele, redução da carga mecânica e
uso de superfícies de suporte, bem como também oferecendo práticas educativas
para todos os servidores de saúde, familiares, cuidadores e pacientes.
O estudo objetiva analisar a atuação do enfermeiro no cuidado paliativo com
ênfase na assistência a pacientes idosos com lesão por pressão em atenção
domiciliar. Como objetivos específicos, considera-se averiguar as políticas públicas
voltadas à atenção domiciliar; conceituar sobre os cuidados paliativos e investigar a
avaliação dos pacientes e os procedimentos que devem ser utilizados; caracterizar
as lesões por pressão, destacando as localizações, as classificações existentes e a
prevenção; e levantar uma proposta de planejamento assistencial para a atuação do
enfermeiro na prevenção e manejo clínico da lesão por pressão no atendimento
domiciliar com o intuito de melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o
curso da patologia.
13

Diante do aumento da expectativa de vida e o crescimento da população


idosa, despertou-se o olhar dos profissionais de enfermagem para encontrar
medidas viáveis de melhorar o atendimento, assegurando a qualidade e eficiência
dos procedimentos.
Assim, é importante favorecer um conjunto de medidas que ofereçam
condições satisfatórias no âmbito do cuidado paliativo, formando estratégias que ao
serem inseridas como modelo padronizado podem proporcionar uma assistência
humanizada ao cliente e família.
A escolha da temática sobre o cuidado paliativo correspondeu a busca do
entendimento de como o enfermeiro, juntamente com sua equipe, atuam em cuidar
paliativamente do paciente idoso com lesão por pressão na atenção domiciliar.
Dessa forma, a proposta de investigar a temática, focando na prática
assistencial que o profissional pode oferecer para garantir um atendimento de
qualidade, faz-se viável para a firmação da humanização que é tão essencial para
as dimensões física, psicológica, social e espiritual.
Essa filosofia humanitária relacionada ao cuidado de pacientes em estado
terminal é um desafio para os profissionais da saúde, sendo de fato importante este
estudo para consolidar os fundamentos essenciais para uma prática satisfatória de
procedimentos eficientes na assistência de lesões por pressão.
No intuito de proporcionar subsídios para as profissionais da saúde,
acadêmicos e comunidade, busca-se favorecer por meio de estudos atuais,
embasados cientificamente e condizentes às práticas assistenciais que podem
promover cuidados de qualidade, desenvolvendo o desafio ético da assistência aos
pacientes em fase terminal com lesão por pressão em domicílio.
O estudo será mediante uma revisão bibliográfica, de caráter descritivo
formulada através de artigos publicados nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO), Revista Brasileira de Enfermagem (REBEN) e Literatura
Latino-Americana em Ciências da Saúde e do Caribe (LILACS), utilizando os
seguintes descritores: lesão por pressão, atenção domiciliar, cuidado paliativo,
enfermagem e idosos. Os principais autores dos artigos encontrados, destacam-se
por Ascari et al (2014), Borghardt et al (2016), Duarte et al (2013) e Moraes et al
(2016).
Os critérios de inclusão e exclusão da referida pesquisa serão pautados no
acesso aos artigos publicados em periódicos nacionais, na íntegra, que tragam uma
14

abordagem plena ou parcial do objeto de estudo e que sejam publicados no período


de 2008 a 2018.
Para a coleta de dados, será realizada uma leitura interpretativa dos artigos
sendo possível elencar o material, extrair dos textos temas de interesse nesta
pesquisa e interpretá-los a partir do objetivo proposto. As prioridades serão para
artigos em português e inglês que retratem a situação do atendimento domiciliar no
cuidado a lesões por pressão.
O projeto será apresentado em três capítulos que versam sobre os assuntos
inerentes ao tema proposto. No primeiro capítulo, será ressaltado sobre os cuidados
paliativos, destacando seus aspectos históricos no Brasil, a avaliação do paciente e
procedimentos a serem executados, evidenciando os cuidados realizados com
feridas e curativos, será destacado, também sobre a atenção domiciliar,
evidenciando o processo histórico, os home care e o papel dos cuidadores. No
segundo capítulo, será demonstrado a conceituação das lesões por pressão, bem
como também, sua localização, classificação e prevenção. No terceiro capítulo e
último, será verificado sobre as lesões por pressão que acometem os pacientes
idosos em ambiente domiciliar e levantado a proposta de planejamento assistencial
de enfermagem.
15

1 CUIDADOS PALIATIVOS E ATENÇÃO DOMICILIAR

O cuidado paliativo é considerado, atualmente, como um processo de


construção, porque as estratégias ainda estão sendo um desafio para os
profissionais da saúde, necessitando de uma equipe multidisciplinar para conseguir
lidar com o compromisso pela assistência em âmbito domiciliar. Promover o
atendimento em domicílio permite com que os pacientes idosos possam permanecer
em seu contexto familiar e social, tendo um suporte de cuidado integral por uma
equipe de multiprofissionais, evitando internações por vezes desnecessárias
(VASCONCELOS; PEREIRA, 2018).
A necessidade em aprimorar o cuidado em saúde, torna-se importante
direcionar um olhar atendo da enfermagem relacionado ao cuidado paliativo em
atendimento domiciliar, principalmente, porque fatores como o envelhecimento
populacional permitem com que ocorram mudanças na transição demográfica,
acarretando um cenário preocupante ao âmbito da saúde, em virtude do aumento da
demanda no ambiente hospitalar (PORTELA; GALHEIGO, 2015).
Diante disso, vale ressaltar que a Enfermagem Paliativa é uma área ainda a
ser demasiadamente explorada e tem como objetivo principal fornecer alivio ou
evitar o sofrimento do paciente, que está em semanas ou meses finais de vida, com
qualidade assistencial. Tendo o cuidado paliativo interligado com a atenção
domiciliar, consegue-se configurar um cenário positivo referente a assistência de
enfermagem, porque o enfermeiro é o profissional adequado para construir ações de
origem científica direcionadas aos cuidados paliativos domiciliares (SOUSA; ALVES,
2015).
Assim sendo, a atenção em domicílio, tem-se mostrado como uma
importante estratégia que possibilita uma interação maior entre o profissional e o
cliente/familiares, portanto é essencial que se desenvolva ações que garantam uma
maior efetividade dos procedimentos executados no cuidado ao idoso.
16

1.1 O Cuidado Paliativo no Brasil

Na historicidade, é importante destacar que a origem do termo cuidado


paliativo era confundida com a expressão hospice, pelo fato de estes serem locais
que abrigavam as pessoas peregrinas e viajantes necessitadas de cuidados. Um
dos relatos mais antigos é sobre Fabíola, uma discípula de São Jerônimo, que por
volta do século V cuidou de viajantes vindos da Ásia, África e dos países do Leste
no Hospício do Porto de Roma (MATSUMOTO, 2012).
Percebe-se que o cuidado paliativo, durante o processo histórico, ainda era
desconhecido pelo fato de ser assimilado com locais que abrigavam os
necessitados, dessa forma o seu conceito foi construído com os anos até chegar ao
que se conhece hoje.
A palavra paliativa vem do latim palliun que se remete a proteção daqueles
que não possuem mais possibilidades curativas. Diante da trajetória histórica, vale
destacar a pioneira do cuidado paliativo, a inglesa Cecily Saunders que introduziu o
movimento hospice contemporâneo, em 1967, com a fundação do St. Christophers
Hospiceno no Reino Unido. Esta instituição proporcionava assistência integralizada
desde o controle da dor até o sofrimento psicológico, dessa forma foi com esse tipo
de cuidado que promoveu o ato de cuidar dos pacientes em fase terminal (HERMES;
LAMARCA, 2013).
Verifica-se que foi partir de 1967, que ocorreram mudanças no quesito do
cuidado aos pacientes terminais, assim o termo paliativo pôde se consolidar ao
longo dos anos como uma assistência que visa atender os clientes de maneira
integral e humanizada em seu estágio terminal.
Para Silva e Sudigursky (2008, p. 505) cuidados paliativos são:

[...] cuidados direcionados aos pacientes onde não mais existe a finalidade
de curar, uma vez que a doença já se encontra em um estágio progressivo,
irreversível e não responsivo ao tratamento curativo, sendo o objetivo
desses cuidados propiciar qualidade de vida nos momentos finais.

Dessa forma, percebe-se, diante do autor, que o foco principal do cuidado


paliativo é oferecer assistência aos pacientes submetidos a um processo irreversível
da patologia, estando fora das possibilidades terapêuticas e da viabilidade de cura.
17

Fazendo-se necessário uma equipe de profissionais da saúde que atuem na


construção de um ambiente que possam proporcionar um cuidado integral e digno
ao processo da morte.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), definiu o cuidado paliativo em
1990, mas em 2002 redefiniu, considerando o termo como uma abordagem
promovedora de qualidade de vida por meio da prevenção e alívio do sofrimento,
tanto para pacientes como para familiares, que enfrentam enfermidades que
oferecem risco ao prosseguimento da vida. Este não se baseia em protocolos, mas
sim princípios, como a promoção do alívio da dor, a afirmação da vida e morte como
eventos naturais, também se considera o fato de não acelerar e nem adiar a morte,
a integração de aspectos psicológicos e espirituais e o suporte de auxílio para
familiares para o enfrentamento no luto (MATSUMOTO, 2012).
A definição de cuidado paliativo apenas ocorreu na década de 90 pela OMS,
mas, em 2002, foi redefinida, remetendo-se a uma assistência completa a saúde,
incluindo todos os âmbitos das patologias, mas, percebe-se que, inicialmente, visava
apenas os cuidados de final de vida, como o câncer.
O cuidado paliativo foi se configurando como uma ação que é aplicada as
doenças ativas, progressivas ou que apresentam ameaça a continuidade da vida,
tornando-se de fato uma prática que visa melhorar a qualidade de vida dos clientes,
necessitando de profissionais da saúde que priorizarem o acolhimento para que
consigam manter um vínculo com o paciente, proporcionando o suporte psicológico
e espiritual (PALMEIRA; SCORSOLINI-COMIN; PERES, 2011).
O cuidado paliativo foi deixando de ser uma ação focada apenas nos
pacientes terminais, e o acolhimento se tornou uma prática de suma importância,
porque os profissionais podem centrar o atendimento, visando tanto o paciente como
os familiares, de modo que haja o respeito e a valorização da dignidade humana, e
não apenas o controle do sofrimento físico.
Vale ressaltar que, no Brasil, o cuidado paliativo teve início na década de 80,
sendo que na década de 70 foi trazido para a América pela Elisabeth Kübler-Ross,
uma psiquiatra suíça que teve contato com os trabalhos de Cicely Saunders e até
mesmo publicou obras como “Death and Dying” que descrevia sobre a crise
psicológica do paciente terminal. Entretanto, somente houve consolidação a partir de
2000 por meio da ampliação das políticas públicas de saúde que contribuíam para o
18

surgimento de novas propostas que proporcionavam avanços na saúde


(MATSUMOTO, 2012).
O processo histórico conduziu para esse modelo único e ideal para a
prestação de cuidados, então com a vinda do cuidado paliativo para a América, o
Brasil pode na década de 80 reconhecer esse tipo de serviço como uma prática
paliativista, mas, atualmente, ainda é emergente e necessita de avanços para se
consolidar no âmbito da saúde.
Segundo Gomes e Othero (2016, p. 161) “Os serviços de Cuidados
Paliativos podem ser providos em diferentes modelos: hospitais exclusivos,
Enfermarias em hospitais gerais, Equipe interconsultora, Ambulatório, Assistência
Domiciliar, Hospedarias e Hospital-Dia”.
Dessa forma, destaca-se que esses serviços de cuidados paliativos
promovem a qualidade de vida, conforto e incentivo a busca por tratamento paliativo
precoce a fim de possibilitar a prevenção e o controle de sintomas, permitindo assim
impactos positivos na vida dos pacientes.
Para Araújo e Linch (2011) os cuidados paliativos são denominados como a
assistência ao paciente terminal, ressaltando que o Brasil ainda não possui uma
estrutura satisfatória que esteja adequada a demanda crescente tanto em nível
quantitativo como qualitativo. Além disso, é evidenciado que o cuidado domiciliar
mostrou ser uma alternativa viável para os profissionais da saúde oferecerem um
atendimento integral e humanizado, apesar de sobrecarregar o cuidador,
principalmente quando é único no ambiente familiar.
Entende-se que devam existir mais investimentos governamentais na saúde,
em políticas públicas e criações de estratégias que também possibilitem a formação
de recursos humanos capacitados e qualificados para desempenharem os cuidados
paliativos de maneira adequada. A internação domiciliar pode ser de fato
interessante, entretanto necessita da preparação do ambiente e familiares, porque
toda rotina existente deverá ser mudada para se adequar as necessidades do
paciente.

1.1.1 Avaliação do paciente em cuidados paliativos


19

Os cuidados paliativos (CPs) não visam apenas aliviar o sofrimento do


cliente, mas sim, também possibilitam a promoção da qualidade de vida por meio da
identificação precoce, da avaliação correta e do tratamento, necessitando-se de
profissionais capacitados para desempenharem tais ações. Diante disso, a
ferramenta capaz de gerar subsídios assistenciais em prol do cliente é a avaliação
criteriosa, para que assim, consiga-se oferecer uma intervenção eficiente condizente
ao quadro clínico do mesmo.
A literatura refere que a maioria das publicações relacionam as CPs com os
pacientes oncológicos, em sua fase terminal, entretanto, vale destacar que existem
várias doenças que acometem o indivíduo, então não se deve somente focar em
cuidar do cliente quando este está num estágio avançado da patologia, mas sim
proporcionar estratégias que permitam prevenir complicações que podem advir
durante o percurso (SOUSA, 2012).
É pertinente salientar que o profissional de enfermagem necessita oferecer
esse tipo de cuidado, porém ainda é necessário que a academia desenvolva isso
durante sua formação. Um treinamento formal direcionado aos CPs permitiria com
que a dimensão da assistência conseguisse ser mais consolidada.
Segundo Pinheiro (2010) “O foco está no controle dos sintomas e na
melhora da qualidade de vida do paciente (...)”. Assim, diante do trecho, entende-se
o cuidado paliativo passou a ser considerado, não como um fator de cura da doença,
mas sim do controle de sintomas, então a avaliação do cliente passa a estar
direcionada na busca por manter sua integridade física, biológica e psicológica,
garantindo uma assistência de maneira contínua.
A habilidade em diagnosticar e tratar pode ser um trunfo da área da saúde,
porém sem a arte do cuidar, esses aspectos não fazem sentido. Dessa forma, fazer
uma reflexão sobre o que vem a ser realmente o cuidado paliativo é de suma
importância para que os profissionais de enfermagem consigam desenvolver suas
atividades consistentes na priorização e identificação dos problemas, a fim de
garantir a qualidade assistencial.
Segundo Carvalho e Parsons (2012, p. 32), para que o profissional de
enfermagem consiga elaborar uma avaliação do paciente em cuidado paliativo,
necessita-se de determinados elementos:
a) Nome e forma como gosta de ser chamado;
b) Sexo e idade;
20

c) Estado marital, filhos e netos, se os tiver;


d) Trabalho que realizou por mais tempo ou com o qual mais se
identificou;
e) Local de nascimento e região de moradia;
f) Com quem mora e quem cuida a maior parte do tempo;
g) Religião e crenças;
h) O que gosta de fazer;
i) O que sabe sobre sua doença (e o quanto quer saber).

Estas informações são essenciais para que haja, principalmente, uma


comunicação e vínculo entre o paciente e o profissional, além disso é possível obter
uma percepção da maneira com que o cliente pensa sobre si mesmo. Geralmente,
esses dados biográficos são comuns na área da saúde, mas o importante nesta
avaliação é conseguir aprimorar a comunicação, analisando integralmente o
indivíduo.
Para Coelho e Yankaskas (2017, p. 228):

Os cuidados de hospice objetivam em cuidar, e não em curar. Nos Estados


Unidos, cerca de 80% dos cuidados de hospice são prestados no domicílio
do paciente. Entretanto, eles podem ser também providos em hospitais ou
em outros tipos de instalações especializadas nos cuidados de pacientes
nas últimas semanas ou dias de vida. Em geral, os sintomas são
controlados por via subcutânea. Os serviços de hospice estão disponíveis
para pacientes com qualquer doença terminal, independentemente de
idade, religião ou raça.

Victoria Hospice conseguiu desenvolver um instrumento essencial, em 1996,


no Canadá, para proporcionar melhor o entendimento sobre a avaliação do paciente
em cuidados paliativos. Dessa forma, segue-se o Palliative Performance Scale
(PPS), que é uma escala que ainda está em fase de tradução oficial por profissionais
em São Paulo (CARVALHO; PARSONS, 2012):

Quadro 1. Instrumento de Avaliação do Paciente em Cuidado Paliativo - PPS


% Deambulação Atividade e Autocuidado Ingesta Nível da
evidência da consciência
doença
100 Completa Atividade Completo Normal Completa
normal e
trabalho; sem
evidência de
doença
21

90 Completa Atividade Completo Normal Completa


normal e
trabalho;
alguma
evidência de
doença
80 Completa Atividade Completo Normal ou Completa
normal com reduzida
esforço;
alguma
evidência de
doença
70 Reduzida Incapaz para Completo Normal ou Completa
o trabalho; reduzida
Doença
significativa
60 Reduzida Incapaz para Assistência Normal ou Completa ou
os hobbies/ ocasional. reduzida períodos de
trabalho confusão
doméstico.
Doença
significativa
50 Maior parte do Incapacitado Assistência Normal ou Completa ou
tempo para qualquer considerável reduzida períodos de
sentado ou trabalho. confusão
deitado Doença
extensa
40 Maior parte do Incapaz para Assistência Normal ou Completa ou
tempo a maioria das quase reduzida sonolência. +/-
acamado atividades. completa confusão
Doença
extensa
30 Totalmente Incapaz para Dependência Normal ou Completa ou
acamado qualquer completa Reduzida sonolência. +/-
atividade. confusão
Doença
extensa
20 Totalmente Incapaz para Dependência Mínima a Completa ou
acamado qualquer completa pequenos sonolência. +/-
atividade. goles confusão
Doença
extensa
10 Totalmente Incapaz para Dependência Cuidados com Sonolência ou
acamado qualquer completa a boca coma. +/-
atividade. confusão
Doença
extensa
0 morte - - - -
Fonte: Carvalho e Parsons (2012, p. 33-34).

Observa-se que este instrumento possui 11 níveis, estabelecendo de 100


(cem) a 0 (zero) parâmetros demonstrativos que devem ser analisados pelo
enfermeiro seja nas consultas ambulatoriais ou no atendimento domiciliar.
Compreende-se que por meio deste instrumento é possível que o profissional de
enfermagem consiga obter uma maior autonomia durante o cuidado paliativo
22

prestado ao paciente, assim garante uma qualidade assistencial com base nas
avaliações propostas pelo PPS.
Além deste instrumento, possui-se outro que foi desenvolvido por Edmonton
chamado de Escala de Avaliação de Sintomas (ESAS), tendo como intuito avaliar o
paciente por meio de um pequeno questionário composto por noves sintomas
principais destacados no cuidado paliativo (CARVALHO; PARSONS, 2012).

Figura 1. Escala de Avaliação de Sintomas - ESAS

Fonte: Carvalho e Parsons (2012, p. 36).

Este instrumento ainda está sendo validado no Brasil, mas é essencial que
os profissionais possam estar utilizando para avaliar o paciente, porque este permite
com que seja identificado a intensidade dos principais sintomas e a intervenção
específica para cada caso é elaborada pelo enfermeiro.
Em suma, por meio de uma avaliação criteriosa, almeja-se possibilitar uma
assistência de qualidade nos CPs, utilizando o benefício dos instrumentos que
facilitam na condução de uma estratégia mais sólida e eficiente tanto para os
clientes como aos familiares.
23

1.1.2 Procedimentos em cuidados paliativos

Existem procedimentos específicos nos CPs, cada qual com ações que
devem ser executadas pelos profissionais da saúde, de acordo com sua
competência. Entretanto, vale destacar que o elemento chave é proporcionar
qualidade assistencial para que o cliente consiga dispor do resgate de seu
protagonismo.
É importante salientar que, de acordo com Coelho e Yankaskas (2017), a
legislação brasileira e os códigos de ética foram alterados, recentemente,
demonstrando a preocupação com a dignidade humana. Dessa forma, condiz que
mesmo havendo uma situação que ameace a vida do indivíduo, este não poderá se
sentir pressionado a receber um tratamento médico ou cirurgia.
Diante disso, percebe-se que proporcionar um ambiente confortável e um
cuidado que respeite a integridade do cliente é mais importante do que forçar a
aceitar intervenções que por vezes podem ser desnecessárias ao seu quadro
clínico.

1.1.3 Cuidados com feridas e curativos

1.2 Histórico da Atenção domiciliar

Desde 1993, o atendimento domiciliar, nos moldes do home care


internacional foi incentivado pelo Ministério da Saúde (MS), por meio do Programa
de Saúde da Família, com o intuito de minimizar os custos e riscos inerentes ao
ambiente hospitalar. Além disso, é uma modalidade de atendimento a saúde que
visa acelerar o processo de recuperação do cliente por meio de sua proximidade
com os familiares (MARTELLI et al., 2011).
24

A existência da internação em domicílio veio para somar ao atendimento


hospitalar, necessitando de profissionais capacitados e qualificados que consigam
relacionar a teoria e prática, a fim de permitir um cuidado paliativo domiciliar que
prepare a família em relação a evolução do cliente.
O crescimento do atendimento domiciliar, no Brasil, vem-se ampliando,
sendo uma prestação de serviços praticada tanto pelos setores públicos como
privados. Em vista disso, determina-se a internação domiciliar como um conjunto de
cuidados prestados aos pacientes que estão num nível menos complexo do que no
ambiente hospitalar, assim é viável desenvolver neste espaço uma assistência
humanizada e integral para possibilitar conforto ao cliente em seu próprio domicílio
(FRIPP, 2012).
Por sua vez, os pacientes idosos em internação domiciliar é uma
interessante estratégia para que o profissional de enfermagem possa fortalecer a
autonomia e independência funcional com práticas voltadas a redução do sofrimento
e reintegração ao núcleo familiar.

1.3 Atenção domiciliar na Atenção Básica

1.3.1 Organização dos serviços de atenção domiciliar na atenção básica

1.3.2 Home Care

1.4 O papel dos cuidadores na atenção domiciliar

Para Duarte et al. (2013, p. 84):

A família deve ser entendida como grande aliada nos cuidados ao paciente,
pois é este cuidador que contribui na continuidade de sucesso do
atendimento domiciliar, possibilitando melhor qualidade de vida ao mesmo.
Por isso, cabe aos profissionais de saúde o olhar atento e sensibilizado para
as necessidades dos familiares e o desenvolvimento de estratégias que
viabilizem o contato entre equipe e família, preconizando os pressupostos
dos Cuidados Paliativos. É preciso considerar a família como um todo e não
somente o cuidador principal, permitindo que haja colaboração e
corresponsabilidade da maioria dos membros, independente de idade ou
gênero, favorecendo os cuidados do paciente e minimizando a sobrecarga
do cuidador.

A família é considerada como um importante alicerce, sendo que o manejo


do cuidado não deve ser exercido apenas por um membro, mas sim por todos os
25

componentes presentes, visto que os profissionais de enfermagem devem estar


ensinando os familiares para conseguirem desempenhar as práticas adequadas.

REFERÊNCIAS

ALVES, Angela Rodrigues et al. A importância da assistência de enfermagem na


prevenção da úlcera por pressão no paciente hospitalizado. Rev. Inst. Ciênc.
Saúde, v. 26, n. 4, p. 397-402, 2008. Disponível em: <files.bvs.br/upload/S/0104-
1894/2008/v26n4/a1736.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2018.

ARAÚJO, Daiana de; LINCH, Graciele Fernanda da Costa. Cuidados Paliativos


Oncológicos: tendências da produção científica. R. Enferm. UFSM, v. 1, n. 2, p. 238-
245, 2011. Disponível em:
<https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/download/2482/1636>. Acesso em: 24 mar.
2018.

ASCARI, Rosana Amora et al. Úlcera por pressão: um desafio para a enfermagem.
Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, v. 6, n. 1, p. 11-16,
2014. Disponível em:
<https://www.mastereditora.com.br/periodico/20140301_132755.pdf>. Acesso em:
23 jan. 2018.

BORGHARDT, Andressa Tomazini et al. Úlcera por pressão em pacientes críticos:


incidência e fatores associados. Rev. Bras. Enferm., v. 69, n. 3, p. 460-467, 2016.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v69n3/0034-7167-reben-69-03-
0460.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2018.

CARVALHO, Ricardo Tavares de; PARSONS, Henrique Afonseca. Manual de


Cuidados Paliativos. 2. ed. São Paulo: ANCP, 2012. Disponível em:
<http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/Manual-de-cuidados-
paliativos-ANCP.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2018.

CHAYAMITI, Emília Maria Paulina Campos; CALIRI, Maria Helena Larcher. Úlcera
por pressão em pacientes sob assistência domiciliária. Acta. Paul. Enferm., v. 23, n.
1, p. 29-34, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v23n1/05.pdf>.
Acesso em: 21 jan. 2018.

COELHO, Cristina Bueno Terzi; YANKASKAS, James R. Novos conceitos em


cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva. Rev. Bras. Ter. Intensiva., v.
26

29, n. 2, p. 222-230, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbti/v29n2/0103-


507X-rbti-29-02-0222.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018.

DUARTE, Itala Villaça et al. Cuidados Paliativos Domiciliares: considerações sobre o


papel do cuidador familiar. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 16 n. 2, p. 73-88, 2013.
Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v16n2/v16n2a06.pdf>. Acesso
em: 12 mar. 2018.

GOMES, Ana Luisa Zaniboni; OTHERO, Marília Bense. Cuidados Paliativos.


Estudos Avançados, v. 30, n. 88, p. 155-166, 2016. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ea/v30n88/0103-4014-ea-30-88-0155.pdf>. Acesso em: 23
mar. 2018.

HERMES, Hélida Ribeiro; LAMARCA, Isabel Cristina Arruda. Cuidados paliativos:


uma abordagem a partir das categorias profissionais de saúde. Ciênc. saúde
coletiva, v. 18, n. 9, p. 2577-2588, 2013. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n9/v18n9a12.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2018.

FRIPP, Julieta Carriconde. Ação prática do paliativista na continuidade dos cuidados


em domicílio. In: CARVALHO, Ricardo Tavares de; PARSONS, Henrique Afonseca.
Manual de Cuidados Paliativos ANCP. ed. 2. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2012.
Disponível em:
<http://www.santacasasp.org.br/upSrv01/up_publicacoes/8011/10577_Manual%20de
%20Cuidados%20Paliativos.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2018.

KÜCHEMANN, Berlindes Astrid. Envelhecimento populacional, cuidado e cidadania:


velhos dilemas e novos desafios. Revista Sociedade e Estado, v. 27, n. 1, p. 165-
180, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/se/v27n1/09.pdf>. Acesso em:
20 jan. 2018.

MARTELLI, Daniella Reis Barbosa et al. Internação domiciliar: o perfil dos pacientes
assistidos pelo Programa HU em casa. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de
Janeiro, v. 21, n. 1, p. 147-157, 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/physis/v21n1/v21n1a08.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2018.

MATSUMOTO, Dalva Yukie. Cuidados Paliativos: conceito, fundamentos e


princípios. In: CARVALHO, Ricardo Tavares de; PARSONS, Henrique Afonseca.
Manual de Cuidados Paliativos ANCP. ed. 2. São Paulo: ANCP, 2012. Disponível
em: <http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/Manual-de-cuidados-
paliativos-ANCP.pdf#page=23>. Acesso em: 19 mar. 2018.
27

MORAES, Juliano Teixeira et al. Conceito e Classificação de lesão por pressão:


atualização do National Pressure Ulcer Advisory Panel. Enferm. Cent. O. Min. v. 6,
n. 2, p. 2292-2306, 2016. Disponível em:
<http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/1423/1111>. Acesso em:
12 mar. 2018.

PALMEIRA, Heloísa Maria; SCORSOLINI-COMIN, Fabio; PERES, Rodrigo Sanches.


Cuidados Paliativos no Brasil: revisão integrativa da literatura científica. Aletheia,
s/v., n. 35-36, p. 179-189, 2011. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
03942011000200014>. Acesso em: 23 mar. 2018.

PINHEIRO, Thais Raquel Silva Pavão. Avaliação do grau de conhecimento sobre


cuidados paliativos e dor dos estudantes de medicina do quinto e sexto anos. O
Mundo da Saúde, São Paulo, v. 34, n. 3, p. 320-326, 2010. Disponível em:
<https://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/77/320a326.pdf>. Acesso em: 14
jul. 2018.

PORTELA, Séfora Gomez; GALHEIGO, Sandra Maria. Cuidados Paliativos na


atenção domiciliar: a perspectiva de terapeutas ocupacionais. Cad. Ter. Ocup., São
Carlos, v. 23, n. 1, p. 15-29, 2015. Disponível em:
<http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/
view/859/582>. Acesso em: 9 jul. 2018.

SILVA, Ednamare Pereira da; SUDIGURSKY, Dora. Concepções sobre cuidados


paliativos: revisão bibliográfica. Acta Paul. Enferm., v. 21, n. 3, p. 504-508, 2008.
Disponível em: <http://www2.unifesp.br/acta/pdf/v21/n3/v21n3a20.pdf>. Acesso em:
22 mar. 2018.

SOUSA, Janaina Meirelles; ALVES, Elioenai Dornelles. Cuidados Paliativos de


Enfermagem na Atenção Domiciliar. Rev. Enferm., Recife,v. 9, n. 2, p. 669-76, 2015.
Disponível em:
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/download/
10386/11137>. Acesso em: 13 jul. 2018.

SOUSA, Aurora Daniela Almeida de. Sintomas em Cuidados Paliativos: da Avaliação


ao Controle. Dissertação (Mestrado). Universidade do Porto, 2012. 151p.
Disponível em: <https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/65130/2/30465.pdf>.
Acesso em: 14 jul. 2018.

VASCONCELOS, Gabriella Belém; PEREIRA, Patrícia Mora. Cuidados paliativos em


atenção domiciliar: uma revisão bibliográfica. Rev. Adm. Saúde, v. 18, n. 70, p. 1-7,
2018. Disponível em:
28

<http://www.cqh.org.br/ojs-2.4.8/index.php/ras/article/view/85/112>. Acesso em: 8 jul.


2018.

Você também pode gostar