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Trabalho do 4º Grupo
Turma 1
Cadeira
Enfermagem pediátrica
Nacala-Porto
Junho, 2022
2º Grupo
Amina Joao Jose
Cailane Saide
Januário Carlos Marcelo
Telma Abilio Almeida
Cadeira
Enfermagem pediátrica
Trabalho em grupo, a
ser apresentado ao
docente da cadeira,
para fins avaliativos.
O Docente
__________________
Nacala-Porto
Junho,2021
Índice
Introdução................................................................................................................................4
Anemia.....................................................................................................................................6
Fisiopatologia...........................................................................................................................7
Anemia ferripriva.....................................................................................................................7
Conduta a seguir.......................................................................................................................8
Convulsões...............................................................................................................................8
Diagnóstico (repousa sobre 3 pilares):.....................................................................................8
Cuidados de enfermagem.......................................................................................................10
Epilepsia.................................................................................................................................11
Tratamento.............................................................................................................................12
Corpo estranho nas vias respiratórias.....................................................................................12
Dor abdominal na criança.......................................................................................................13
Tratamento.............................................................................................................................15
Glomerulonefrite difusa aguda (gnda)....................................................................................15
Diagnóstico............................................................................................................................15
Tratamento.............................................................................................................................16
Medicamentos........................................................................................................................16
Complicações.........................................................................................................................16
Icterícia do recém-nascido......................................................................................................16
Tratamento.............................................................................................................................18
Intoxicações exógenas............................................................................................................18
Tratamento 1 – Reanimação...................................................................................................18
Cuidados de enfermagem.......................................................................................................19
Dor no ouvido........................................................................................................................19
Cuidados de enfermagem.......................................................................................................19
Conduta farmacologica...........................................................................................................20
Cuidados de enfermagem.......................................................................................................20
Gastroenterite (diarreia e vômitos).........................................................................................21
Cuidados de enfermagem.......................................................................................................22
Pneumonias/broncopneumonias.............................................................................................22
Dermatite Seborreica..............................................................................................................23
Cuidados de enfermmagem....................................................................................................23
Urticária.................................................................................................................................23
Dermatite das fraldas..............................................................................................................24
Conclusão...............................................................................................................................24
Bibliogria...............................................................................................................................25
Introdução
Além disso, pretendemos com este trabalho validar a prática de enfermagem sobre os
temas aqui abordados através de um guia simples e prático, para consulta do
profissional de enfermagem no tocante a identificação de morbidades, prescrição de
medicamentos e solicitação de exames referentes às condições descritas. Para um
detalhamento sobre o assunto, indicamos a referência de livros texto ou os Cadernos de
Atenção Básica (publicação do Ministério da Saúde), que descrevem de maneira mais
aprofundada essas questões.
Anemia
Conceito
Uma história clínica bem detalhada, na maioria dos casos, sugere o tipo de anemia.
Os dados particularmente importantes são: idade, sexo, raça, dieta, drogas, história
familiar e perdas.
Fisiopatologia
Destruição de eritrócitos.
Diminuição da contagem de eritrócitos, devido a hemorragia.
Falência na produção de eritrócitos
Anemia pressupõe, assim, uma diminuição do número de eritrócitos e uma vez que a
principal função destes é o transporte da hemoglobina, que por sua vez é responsável
pelo transporte de oxigénio dos pulmões para os tecidos, toda a alteração no número de
eritrocitos/quantidade de hemoglobina, tem como consequência final, uma hipóxia
tecidular.
Pode-se encontrar:
Palidez da pele e mucosas, embora nem toda a palidez seja devida à anemia, mas
sim, a uma vasoconstrição periférica.
Cansaço fácil, prostração e anorexia.
Taquipneia, taquicardia, dispneia e sopro cardíaco. Icterícia e urina escura
(coluria).
Irritabilidade.
Atraso de crescimento e desenvolvimento o Esplenomegalia e/ou hepatomegalia.
Dismorfismo facial, em algumas anemias de causa genética.
Anemia ferripriva
Conceito – Anemia carencial, que atinge a maioria das crianças, especialmente na faixa
etária dos 6 aos 24 meses, segundo a OMS.
Considerar como portador de anemias, crianças com hemoglobina <11 g/dl (6 meses a 6
anos de idade) ou 12 g/ dl (> 6 anos de idade).
A Ferritina (0,2-2%) e o Ferro sérico (37-150μg) estão baixos. Nos casos de anemia
ferripriva grave (Hg <5g/dl), investigar perda de sangue oculto nas fezes. Se positivo,
afastar: intolerância às proteínas do leite de vaca.
Conduta a seguir
Convulsões
1 - Interrogatório
2 - Descrição da crise
Febril ou não
Tónica ou clónica
Parcial ou generalizada
Revolução ocular o Hipersialorreia
Duração →Crise prolongada ≥15min o Frequência
Déficit motor pós crise o Tratamento anterior
Normal o Anormal
Classificação das convulsões infantis
Convulsões neonatais (até 28d)
Convulsões com febre
Infecção do sistema nervoso central (meningite e paludismo)
Convulsões febris o Convulsões sem febre o Epilepsia
Etiologia
Infecção
Traumatismo
Intoxicação
Privação de drogas
Metabólica
Vascular
Tumor do SNC
Malformações congénitas
Outras
Cuidados de enfermagem
Epilepsia
Quando as crises convulsivas são recorrentes, falamos em epilepsia, que deve ser
investigada e classificada, para se poder instituir um tratamento preciso.
Tratamento
Diazepam
Se não melhorar
a) Obstrução nasal unilateral = corpo estranho intra- nasal, extracção com pinça
Se a criança está em apneia e tiver > 1ano, proceder à manobra de Heimlich (forte e
brusca compressão epigástrica com os punhos, de baixo para cima).
Se tiver <1ano, proceder à percussão forte no dorso. Supraglote, extracção com pinça
sob laringoscopia.
Subglote entubar com uma sonda e empurrar para um brônquio, seguido de extracção
por broncoscopia rígida.
d) Tosse, por vezes sem dispneia = corpo estranho brônquico. Rx (atelectasia, enfisema,
desvio do mediastino e imagem do próprio corpo estranho, se este fôrradiopaco)
broncoscopia rígida.
Conceito
Procurar:
Tratamento
Conceito
Diagnóstico
Ter sempre presente essa patologia nas crianças que pro- curam os serviços de saúde por
edema, hematúria, oligúria, dispneia, hipertensão e sinais de ICC, referindo infecção
estreptocócica da pele ou da orofaringe, nos últimos 10 a 30 dias.
Surge habitualmente em crianças entre os 3 e 7 anos de idade, com período de latência
de 7 a 14 dias, após amigdalite ou faringite e de 4 a 6 semanas após infecção cutânea.
Os sintomas e/ou sinais podem não estar todos presentes. Exames complementares de
diagnóstico
Exame sumário de urina com albuminúria (+ ou ++), he- matúria (+++) e cilindrúria
(eritrócitos e leucócitos)
Tratamento
Repouso
Restrição hídrica → 20ml/kg/dia + diurese do dia anterior + perdas insensíveis
Restrição de Na+ enquanto houver oligúria, edema e hipertensão
Restrição proteica e de potássio, se houver retenção azotada
Controlo da diurese, peso e tensão arterial.
Medicamentos
Complicações
Conceito
Icterícia fisiológica
Icterícia patológica
Tratamento
Intoxicações exógenas
Conceito
Tratamento 1 – Reanimação
Cuidados de enfermagem
Dor no ouvido
A dor no conduto auditivo é queixa frequente em crianças e pode ou não estar associada
a quadro infeccioso, possuindo uma quantidade grande de causas. O enfermeiro possui
papel importante na identificação imediata de sinais de gravidade e manejo adequado,
conferindo medidas de conforto à criança e orientação aos pais, tanto para a
diferenciação de quadros graves de não graves, quanto para o auxílio nas medidas
profiláticas.
Cuidados de enfermagem
Conduta farmacologica
A febre é o sinal mais comum perceptível pelos pais ou profissionais de saúde no exame
físico de que a criança precisa de maior atenção quanto ao seu estado de saúde. No
entanto, devido ao amadurecimento do sistema imunológico, principalmente nas
crianças menores do que 2 anos, a febre costuma estar presente mesmo em condições
cuja imunidade da criança seja suficiente para combater a provável infecção.
Cuidados de enfermagem
Orientar repouso da criança e discutir com o familiar que apesar da febre ser um sinal de
alerta do organismo a mesma é na maioria das vezes um mecanismo de defesa, pois
significa que o sistema imunológico está activo e combatendo uma possível infecção
viral (imensa maioria das vezes e excelente prognóstico) ou bacteriana, a qual se
diferencia da viral pelas alterações no exame físico e valores da temperatura (acima de
39º C), informações que devem ser repassados aos familiares ou responsáveis a fim de
gerarem vínculo e segurança no profissional.
A convulsão febril é um evento pouco comum, que dura pouco tempo, possui carácter
benigno e que não costuma ter novo episódio nas próximas 24 horas. É muito
importante que os pais sejam orientados quanto a isso, sendo as condutas em um quadro
desses as mesmas que em quadros convulsivos clássicos.
Conduta farmacologica
Seu manejo, apesar de simples, deve ser sempre orientado à observação de sinais de
gravidade precoces, os quais o profissional de enfermagem deve estar à par,
principalmente em crianças. Esse reconhecimento deve ser compartilhado com os
familiares, os quais devem ser orientados a procurar prontamente o serviço de saúde na
presença de qualquer agravante.
Criança hidratada
Criança alerta
Olhos brilhantes com lágrima
Mucosas úmidas
Fontanela normotensa
Turgor cutâneo normal
Pulso cheio
Perfusão normal (menor que 2”)
Circulação/pressão arterial normal
Diurese normal.
Criança desidratada
Cuidados de enfermagem
Crianças menores de 1 ano: 50 a 100 ml após cada perda hídrica, ofertar outros
líquidos conforme aceitação;
Crianças maiores de 1 ano: 100 a 200 ml após cada perda hídrica e conforme
aceitação
Amamentar mais seguidamente e por tempo mais longo;
Crianças em aleitamento exclusivo devem receber SRO e leite materno;
Crianças em aleitamento misto ou desmamadas, devem ingerir além do SRO
outros líquidos (sucos, caldos, sopas, água potável, gelatina sem açúcar, etc.);
Prescrever e orientar Sal de Reidratação Oral - 75 ml/kg em 4 hora,
Reavaliar a cada 30 minutos a 1 hora e estar atento a sinais de gravidade.
Pneumonias/broncopneumonias
Conceito
Etiologia
Dermatite Seborreica
Cuidados de enfermmagem
i) Urticária
Conduta:
Lesão nas regiões convexas da área das fraldas cau- sada pela associação de
umidade, fricção e ação local de en- zimas proteolíticas das fezes.
Eventualmente pode haver contaminação secundária por cândida e bactérias.
Conduta
j) Escabiose (Sarna)
Conduta:
Não é necessário ferver as roupas; o uso de ferro quente ou exposição ao sol por
2 horas das roupas, lençóis e toalhas de banho é suficiente.
Permetrina a 5% em loção cremosa, deixando em contato por 8 a 12 horas e
enxaguar com água abundante. Repetir após 14 dias.
tratar todos os contatos simultaneamente, mesmo que assintomáticos
Anti-histamínicos orais, uma vez que o prurido pode persistir por 1 semana ou
mais mesmo após o tratamento adequado.
Conclusão
Além da puericultura normal a qual todas as crianças devem ser avaliadas quanto ao seu
crescimento/desenvolvimento, em algumas situações se faz necessário uma atenção
especial, principalmente em algumas crianças expostas a algumas vulnerabilidades
clínicas.
Mariana Marques Viera, Maria Carolina Ortiz Whitake, Ângela Aparecida Costa,
Janaína Mery Ribeiro. A atenção DA ENFERMAGEM NA SAÚDE DA criança:
revisão INTEGRATIVA DA LITERATURA. Acesso 27 de Maio de 2022
Diarreia