Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
DOUTORAMENTO EM EDUCAÇÃO
(Psicologia da Educação)
2011
UNIVERSIDADE DE LISBOA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
DOUTORAMENTO EM EDUCAÇÃO
(Psicologia da Educação)
2011
RESUMO
Apesar da existência de investigações, tanto em Portugal como em outros países,
focalizadas na criança e na família, relativamente ao período de internamento, ainda
existe algum desconhecimento sobre a presença e o contributo do educador de infância,
como parte integrante da equipa multidisciplinar no contexto hospitalar.
Esta constatação gerou interesse pela realização da presente investigação que
tem como objectivo geral contextualizar as práticas pedagógicas dos educadores de
infância na promoção do bem-estar e no desenvolvimento da criança internada.
Assim, perante a inevitabilidade de um internamento, cabe aos educadores de
infância identificarem as necessidades da criança e definirem estratégias para promover
o bem-estar do seu desenvolvimento, de modo a facilitar o desenvolvimento das suas
capacidades e potencialidades.
A opção metodológica desta investigação assenta no paradigma interpretativo e
numa abordagem qualitativa. Nesta investigação as técnicas de recolha de dados são: a
observação não participante na sala de actividades ou nas enfermarias; entrevistas
semiestruturadas à equipa multidisciplinar, nomeadamente, às Educadoras de Infância,
ao Director do Serviço de Pediatria, à Enfermeira Chefe e à Psicóloga. E, além destas
técnicas de recolha de dados, recorrer-se-á a questionários e à recolha documental.
3. METODOLOGIA .......................................................................................................... 33
Cronograma ....................................................................................................................... 61
Apêndice B ........................................................................................................................ 63
Apêndice C ........................................................................................................................ 65
Apêndice D ........................................................................................................................ 67
Apêndice E ........................................................................................................................ 69
Apêndice F......................................................................................................................... 71
Apêndice G ........................................................................................................................ 73
Apêndice H ........................................................................................................................ 77
Apêndice I.......................................................................................................................... 88
Apêndice J ......................................................................................................................... 90
Apêndice L ........................................................................................................................ 92
Apêndice M ....................................................................................................................... 94
Apêndice N ........................................................................................................................ 96
1.2 Problema
pretende-se que estas Orientações sejam um „ponto de apoio‟ para uma educação pré-
escolar enquanto primeira etapa da educação básica, estrutura de suporte de uma
educação que se desenvolve ao longo da vida. Poderão contribuir para que a educação
pré-escolar de qualidade se torne motor de cidadania, alicerce de uma vida social,
emocional e intelectual, que seja um todo integrado e dinâmico para todas as crianças
portuguesas e não apenas para algumas (p. 7).
A autora defende, ainda, que as OCEPE são “pontos de apoio” para a prática
pedagógica dos educadores, são o espelho da sua “coerência profissional”, permitindo
uma “maior afirmação social da educação pré-escolar” (p. 7).
Estas Orientações Curriculares publicadas pelo Departamento de Educação
Básica do Ministério da Educação, em Setembro de 1997, baseadas no Despacho nº
5220/97 (II série), de 10 de Julho, publicado no Diário da República nº 178, II série, de
4 de Agosto, abrem trilhos aos educadores para novos desafios na educação,
permitindo-lhes a reconstrução das suas práticas com mais intencionalidade educativa.
As Orientações Curriculares deixam muita margem de liberdade e
responsabilidade aos profissionais da educação, esta autonomia possibilita que o
educador ajuste os objectivos, as estratégias e os conteúdos e construa um currículo,
com base nas áreas de conteúdo, ajustando-o à realidade do meio, ao grupo de crianças
e à sua faixa etária. Assim, entre os três e os seis anos, a partir das três áreas de
conteúdo, nomeadamente, a Área de Formação Pessoal e Social, a Área de Expressão e
Comunicação, que compreende três domínios: a) Domínio das Expressões com
diferentes vertentes - expressão motora, expressão dramática, expressão plástica e
O educador quando exerce a sua acção educativa em outro contexto que não seja
a escola, mais concretamente, em ambiente hospitalar, constrói uma identidade
específica, considerando que o desenvolvimento profissional do educador é influenciado
pelo contexto organizativo onde ocorre a sua prática pedagógica. Deste modo o
educador que trabalha em contexto hospitalar deve convergir a sua prática para as
necessidades específicas e interesses da criança hospitalizada, deve considerar o
No seu dia-a-dia o educador vê-se confrontado com situações, por vezes difíceis
como, por exemplo, crianças sem alento, com stress e com momentos de dor, quer pelas
crianças, quer pelas suas famílias. O educador depara-se com uma nova realidade que
exige de si uma construção identitária perante os novos desafios de cada caso, que
encontra no Serviço de Pediatria, segundo Perrenoud (1999) “o sistema educacional
depende da adesão e do engajamento dos professores para desenvolver uma abordagem
por competências”, ou seja, o envolvimento dos profissionais de educação na sua acção
educativa “supõe a emergência de um tipo novo de profissionalismo, identidade,
formação para o ofício de docente” (p. 70).
Nesta ordem de ideias e perante os desafios que hoje se colocam,
nomeadamente, na educação e na saúde, nos diferentes contextos de intervenção do
educador a “Saúde e Escola são objectivos conjugados que justificam a simultaneidade
de uma mesma intervenção da parte dos agentes de Saúde e de Educação” (Gomes-
Pedro, 1999, p. 157). Também, Matos e Mugiatti (2006) referem que para uma
“pedagogia hospitalar há que se vislumbrar um novo perfil do educador, pois ela
demanda necessidades de profissionais que tenham uma abordagem progressista, com
uma visão sistémica da realidade hospitalar e da realidade do hospitalizado” (pp. 116-
117).
O educador deverá ter um conhecimento da realidade do meio, das medidas
preventivas e interventivas necessárias para promover o bem-estar das crianças, de
maneira a delinear estratégias a partir do que observou, tal como referem Matos e
Mugiatti (2006) a “adaptação do ambiente hospitalar se constitui numa necessidade,
bem como uma possibilidade emergente para a interação pedagógica em ambiente
diferenciado” (p. 73).
A construção da identidade dos educadores ganha novas valências com a
aproximação da realidade hospitalar, estes profissionais de educação vêem-se
confrontados na sua prática pedagógica, no seu dia-a-dia, com situações delicadas, no
Ora, com base nas crenças, nas tradições, nos valores, nos princípios e nas
normas de conduta das instituições, onde exerce a sua acção educativa, cada educador
enriquece a sua experiência pessoal e profissional, resultante do “modo como se vê,
como se percebe e como percebe e avalia a situação em que se encontra” (Costa, 1998,
p. 107).
Também, a componente afectiva que o educador estabelece com a criança
hospitalizada é outro factor que permite ajudá-lo no seu processo de auto-formação e
encontrar o seu EU (Self) pessoal e profissional, e de acordo com Perrenoud (1999) as
vivências e “as incidências sobre a identidade e a formação dos professores são
importantes”, permitindo-lhe novas estratégias de acção, novas responsabilidades e
novos conhecimentos (p. 66). Gomes-Pedro (1999) evidencia que o desenvolvimento do
ser humano “é condicionado por interacções sucessivas entre os seus sistemas
intrínsecos - biológicos e comportamentais - e os sistemas extrínsecos implícitos à sua
circunstância de ser que vive em constantes relações de afecto, sobretudo com os que
lhe são mais significativos” (p. 159).
Na construção da sua identidade profissional ao educador importa reflectir como
avaliar os seus saberes, as suas competências e as práticas de qualidade, nos diferentes
contextos onde interage,
identidade social não é “transmitida” por uma geração seguinte, ela é construída por
cada geração com base em categorias e posições herdadas da geração precedente, mas
também através de estratégias identitárias desenroladas nas instituições que os
indivíduos atravessam e para cuja transformação real eles contribuem. Esta construção
identitária adquire uma importância particular no campo do trabalho, do emprego e da
formação que ganhou forte legitimidade para o reconhecimento da identidade social e
para a atribuição do estatuto social (p. 118).
A sucessão de cada dia tem um determinado ritmo, existindo, deste modo, uma
rotina educativa intencionalmente planeada pelo educador e do conhecimento prévio das
crianças, de modo a que possam saber o que fazer nos vários momentos do dia e prever
a sua sucessão. Nem todos os dias são iguais, na educação pré-escolar, as propostas do
educador ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual (Silva, 2002).
Para que a acção pedagógica do educador seja coerente, progressiva e não caia
na monotonia, é indispensável um profundo conhecimento do meio que ajudará a
compreender a criança, a maneira como o seu ambiente influi no seu desenvolvimento e
nos seus costumes. Na opinião de Gomes-Pedro (1999)
(…) nas mãos das educadoras de infância, na dependência do seu saber e eficácia,
encontra-se o embrião da capacidade das nossas crianças que visem mais tarde a
escolher e a alimentar projectos de vida, em que a saúde, mais de que um fim, seja um
meio de se tornarem cidadãos realizados, bem formados e úteis do amanhã (p. 109).
a educação para a saúde e higiene fazem parte do dia-a-dia do jardim de infância, onde a
criança terá oportunidade de cuidar da sua higiene e saúde e de compreender as razões
porque lava as mãos antes de comer, se agasalha no inverno e usa roupa mais leve
quando está calor, porque deve comer a horas certas e porque não devem abusar de
certos alimentos (p. 84).
reconhecer os medos ou receios da criança, explícitos ou não, e agir sobre eles; tentar
evitar ou reduzir situações apontadas pela criança como geradoras de stress; estar atenta
ao facto de uma criança poder entrar em stress por estar isolada ou como reacção à
condição de outros doentes e tomar as devidas precauções; evitar proibições (p. 19).
(…) não existe uma linha de resposta educativa para a criança hospitalizada e/ou para a
criança doente que permanece em casa por longos períodos de tempo. Não permitir o
acesso da criança ou jovem doente à educação, afigura-se-nos como uma penalização
que não se enquadra nos objectivos delineados na política de educação, que se baseia
em premissas de igualdade de oportunidades, em que toda a criança tem direito à
educação, independentemente da sua idade, credo ou deficiência (Cordeiro, 2006, pp.
40-41).
(…) criarem um acordo de cooperação que possibilite que, em todos os hospitais com
serviço de pediatria ou onde são atendidas crianças e jovens em idade escolar, exista um
espaço escolar, sendo esse espaço da responsabilidade de professores devidamente
habilitados, ligados às escolas da comunidade educativa desse hospital (p. 41).
A verdadeira medida do estado de uma nação está na forma como cuida das suas
crianças – da sua saúde e protecção, da sua segurança material, da sua educação e
socialização, e do modo como se sentem amadas, valorizadas e integradas nas famílias e
sociedades onde nasceram.
(UNICEF, Report Card 7, 2007, p. 1)
(…) entre os 2 e os 5 anos, período em que a criança desenvolve mais rapidamente a sua
autonomia e independência, as limitações que lhe são impostas e o facto de ter uma
visão egocêntrica dos acontecimentos podem ter efeitos desorganizadores na capacidade
de enfrentar as situações. A hospitalização nesta idade, principalmente se é demorada, é
muitas vezes interpretada com fantasias de culpabilidade e castigo, que são reforçadas
pelas experiências difíceis e dolorosas (p. 35).
Nesta ordem de ideias, o internamento deve passar por estratégias que ajudem a
criança a lidar com a nova realidade, a acreditar em si e nas suas potencialidades. Segundo
Underdown (2007), o “well-being, therefore involves experiencing healthy, self-esteem,
and feeling worthwhile and able to contribute positively” (p. 5). Portanto, a existência
de um relacionamento de confiança e construtivo, entre a criança e o adulto, durante
período de internamento, ajuda a lidar melhor com as suas dificuldades e ansiedades,
proporcionando um maior bem-estar da criança. Estamos, assim, perante uma
problemática que exige estratégias de intervenção para apoiar as crianças e as
respectivas famílias, dando-lhes novas oportunidades de bem-estar.
No foro da psicologia da educação, a noção de bem-estar, tem suscitado, ao
longo dos tempos, muita reflexão e que importa, neste estudo direccionado para as
crianças hospitalizadas, recapitular e considerar, nomeadamente, as três concepções de
bem-estar que se encontram na literatura, o Bem-Estar Subjectivo (BES), o Bem-Estar
Psicológico (BEP) e o Bem-Estar Educativo (BEE).
Bem-estar psicológico
domínios que comungam do mesmo objecto de estudo, eles têm „berços‟ distintos e
conhecem percursos e orientações diferentes. O primeiro nasce num contexto empírico
de procura de identificação das características demográficas associadas à qualidade de
vida, à satisfação e ´navega` sob a bandeira da Felicidade. O segundo o Bem-Estar
Psicológico, nasce do contexto teórico de orientação humanista enraizado na psicologia
clínica e do desenvolvimento e ´navega` sob a bandeira da saúde mental (p. 12).
Bem-estar educativo
O bem-estar educativo da criança carece de uma reflexão para verificar até que
ponto as crianças estão a ser orientadas no seu percurso escolar e para identificar as
carências e mudanças necessárias para garantir as condições bem-estar no seu processo
de ensino-aprendizagem.
O bem-estar educativo passa, necessariamente, ser um processo participativo de
todas as partes directamente envolvidas, pensado e orientado para o desenvolvimento
holístico da criança e para o seu envolvimento harmonioso na comunidade, com o
devido respeito pela sua identidade. Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança
é importante promover o “desenvolvimento da personalidade da criança, dos seus
talentos e aptidões mentais e físicas na medida das suas potencialidades” (artigo 29º).
No caso em estudo, a maneira de garantir o bem-estar educativo da criança
internada, em idade pré-escolar, é acima de tudo considerar os seus interesses, as suas
necessidades e o seu nível de desenvolvimento, como reforça a UNICEF (2004b), no
âmbito dos direitos da criança, a “educação é fundamental para o desenvolvimento e
bem-estar de uma criança. E é igualmente importante para a estabilidade social e o
desenvolvimento económico. Mas, acima de tudo, é um direito de cada criança” (p. 17).
Neste sentido, aos profissionais de educação importa educar as crianças para o
optimismo e promover um clima de bem-estar educativo à criança para que tenha o
direito a participar progressivamente na vida da escola ou nos diferentes contextos onde
está inserida. A criança deve ter as condições necessárias para que no seu percurso de
recolha de informações pode, desde já, ser definida como o processo organizado posto
em prática para obter informações junto de múltiplas fontes, com o fim de passar de um
nível de conhecimento para outro nível de conhecimento ou de representação de uma
dada situação, no quadro de uma acção deliberada cujos objectivos foram claramente
definidos e que dá garantias de validade suficientes (p. 17).
A educação pré-escolar está inserida num amplo contexto educativo que exerce
um papel preponderante no desenvolvimento global da criança. E, tendo em conta o
problema de investigação, o estudo incide nas práticas dos educadores de infância em
contexto hospitalar. O estudo de caso é um método de investigação que, segundo Ponte
(1994), “pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida como
um programa, uma instituição, uma pessoa ou uma unidade social” (p. 3). Também,
Sousa (2005) sublinha que o estudo de caso visa “essencialmente a compreensão do
comportamento de um sujeito, de um dado acontecimento, ou de um grupo de sujeitos
ou de uma instituição, considerados como entidade única, diferente de qualquer outra,
numa dada situação específica, que é o seu ambiente natural” (pp. 137-138).
A opção pelo estudo de caso tem a ver com a oportunidade que pode
proporcionar para compreender em profundidade o problema em estudo, ou seja, este
deve ser relevante, completo e evidenciar uma recolha de dados de forma a garantir a
sua fiabilidade e validade.
Referindo-se ao estudo de caso e realçando a sua característica dinâmica, Ludke
e André (1986) afirmam que a partir de um estudo de caso o investigador “pode
desenvolver novas ideias, novos significados, novas compreensões” (p. 23).
Neste estudo opta-se pelas técnicas de recolha de dados em função dos
participantes, das suas interacções e do ambiente de trabalho, explicadas de forma mais
detalhada nos tópicos que se seguem e que, na linha de pensamento de Pacheco (2006),
“dada a diversidade terminológica do campo da investigação, o investigador deve
clarificar (…) o processo de recolha de dados, com destaque para as técnicas e para os
instrumentos” (p. 21).
Nesta investigação as técnicas de recolha de dados são: a observação não
participante na sala de actividades ou nas enfermarias, de modo a conhecer as práticas
dos educadores de infância na promoção do bem-estar e no desenvolvimento da criança,
Quer […] a observação seja estruturada ou não, quer seja participante ou não, o seu
papel consiste em observar e registar da forma mais objectiva possível e em interpretar
depois os dados recolhidos (Bell, 2004, p.164).
3.2.2 Entrevistas
Dimensões do
Categorias Objectivos Questões
estudo
Concepções da equipa ► Educação e ► Conhecer as concepções do Director do
multidisciplinar sobre saúde; Serviço de Pediatria, da Enfermeira Chefe
a prática pedagógica ►Bem-estar e e da Psicóloga sobre o impacto dos
dos educadores de desenvolvimento da educadores de infância na promoção da
infância na promoção criança; saúde da criança hospitalizada;
do bem-estar e no ► A identidade ►Conhecer as concepções do Director do
desenvolvimento da profissional do Serviço de Pediatria, da Enfermeira Chefe
criança hospitalizada, educador de e da Psicóloga sobre a prática pedagógica
em contexto infância; dos educadores de infância em contexto 1,2,3,4,5,
pediátrico. ► A (re)adaptação pediátrico na promoção do bem-estar e no 6,7,8
da criança à desenvolvimento da criança hospitalizada;
escola/pré-escolar. ►Conhecer as concepções do Director do
Concepções da equipa Serviço de Pediatria, da Enfermeira Chefe
multidisciplinar sobre e da Psicóloga sobre o binómio escola-
os educadores de hospital na (re)adaptação da criança à
infância no Serviço de escola após a alta clínica.
Pediatria.
3.2.3 Questionário
Objectivo Itens
16 a 20 anos
1 Idade dos pais 21 a 30 anos
31 a 40 anos
2 Parentesco Mãe; Pai; Outro? Qual?
Ensino Primário
Ensino Secundário
3 Habilitações
Bacharelato/Licenciatura
Mestrado/Doutoramento
Casada(0) vivo em coabitação; Divorciada(o);
4 Estado Civil
Solteira(o)/não coabito; Viúva(o).
Contextualização
Necessidades Itens
Necessidade de Sentir 12.6) Sentir que não sou culpada(o) pela doença do meu filho.
que Confiam em Si
(Alfa de Cronbach 0,680) 12.12) Sentir que sou necessária(o) no serviço.
3.4 Procedimentos
Carmo, H., & Ferreira, M. M. (2008). Metodologia de investigação: Guia para auto-
aprendizagem. (2ª ed.). Lisboa: Universidade Aberta.
Carta da Criança Hospitalizada. (1988). Retirado em Dezembro 2, 2010, de
http://www.iacrianca.pt/pt/carta-da-crianca-hospitalizada
Legislação
Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro
Decreto-Lei n.º 105/97, de 29 de Abril
Decreto-Lei nº 139-A/90, de 28 de Abril
Decreto-Lei nº 15/2007, de 19 de Janeiro
Decreto-Lei nº 35/2007, de 15 de Fevereiro
Decreto-Lei nº 51/2009, de 27 de Fevereiro
Despacho n.º 12045/2006 (2ª série), de 7 de Junho
Despacho nº 5220/97 (2ª série), de 10 de Julho
Lei nº 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo)
Lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro (Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar)
Novembro
Dezembro
Setembro
Fevereiro
Outubro
Meses
Janeiro
Agosto
Março
Junho
Julho
Abril
Maio
Etapas
X X X X X X X X X X X X
Recolha Documental
X X X X X X X X X X X X
X X X
Revisão de Literatura X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X
X X
Construção/Adaptação do Questionário X X
aos Pais/Acompanhantes
Construção do Guião de Entrevista:
Educadoras, Director do Serviço de X X
Pediatria, Enfermeira Chefe e Psicóloga
Contexto: _________________________________________________________________________
14. Quais são as estratégias que utiliza para promover o bem-estar das crianças? Que
estratégias utiliza para promover o desenvolvimento da criança? Pode descrever
algumas?
15. Atendendo às especificidades de cada criança as actividades dinamizadas são
planificadas de que forma?
16. No seu dia-a-dia quais são os seus maiores constrangimentos como educadora de
infância?
17. Durante a sua prática pedagógica recorda-se de algum momento que lhe marcou
como educadora de infância. Será que pode partilhar esse(s) momento(s)?
18. Como educadora de infância a após a alta clínica da criança estabelece
intercomunicação, com os pais/acompanhantes ou com a escola/educador de
infância, para se informar sobre a criança? Explique a sua resposta.
5. Considerando que a criança está longe do seu meio familiar e escolar, na sua
opinião o que minimiza a angústia e o sofrimento da criança enquanto permanece
no Serviço de Pediatria?
7. Na sua opinião a forma como o educador de infância coloca a sua prática educativa,
em contexto hospitalar, é diferente do ambiente da escola. Explique a sua resposta.
Contextualização
Assinale com um “x” apenas uma das opções:
1. Eu tenho:
16-20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos mais de 40 anos
2. Eu sou:
A mãe da criança O pai da criança Outro Qual? _________________
3. As minhas habilitações são:
3.1 Ensino Primário 3.3 Bacharelato/Licenciatura
3.2 Ensino Secundário 3.4 Mestrado/Doutoramento
4. Eu sou:
4.1 Casada(o)/ vivo em coabitação 4.3 Solteira(0)/não coabito
4.2 Divorciada(0) 4.4 Viúva(o)
5. O meu filho hospitalizado tem:
0-2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7-11 anos 12-16
6. A duração da hospitalização do meu filho:
6.1 2 a 7 dias 6.2 8 – 14 dias 6.3 mais de 14 dias
7. A doença do meu filho hospitalizado:
7.1 não é grave 7.2 é grave 7.3 é muito grave
8. A doença do meu filho é:
8.2 aguda Qual? ____________________ 8.3 crónica Qual? _________________
9. O internamento do meu filho(a)
9.1 foi não planeada 9.2. foi planeada
10. A minha experiência de ter um filho hospitalizado:
10.1 com este filho 10.3 com este e outro(s) filho(s)/criança(s )
10.2 com outro (s) filho(s)/criança 10.4 nenhuma
11. Além deste filho que está hospitalizado:
11.1 não tenho outro filho 11.3 tenho outro filho
11.2 2 - 4 filhos 11.4 4 ou mais filhos
Não aplicável
é importante
Importante
importante
importante
Que importância dá às seguintes frases, sobre a
Muito
Algo
Não
hospitalização do seu filho?
12.1. Ter reuniões planeadas com outros pais, para partilhar e discutir a
experiência da hospitalização dos seus filhos.
12.2. Poder encontra-me com outros pais que tenham experiências
semelhantes com filhos doentes.
12.3. Que eu seja aconselhada(o) durante a preparação para a alta sobre os
cuidados a ter com o meu filho.
12.4. Que eu tenha um lugar para dormir no hospital.
12.5. Aprender a ser informada(o) sobre como a doença e o tratamento
afectam o crescimento e o desenvolvimento do meu filho.
12.6. Sentir que não sou culpada(o) pela doença do meu filho.
12.7. Que eu seja capaz de explicar aos meus familiares, amigos e ao(s)
meu(s) outro(s) filho(s) aspectos da hospitalização do meu filho.
12.8. Que eu esteja preparada(o) para o dia da alta do meu filho e que seja
informada(o) sobre qualquer alteração da data.
12.9. Sentir que sou importante ao contribuir para o bem-estar do meu filho.
12.10. Saber que posso contactar o Serviço, depois do meu filho ter tido alta.
12.11. Que eu receba informações exactas sobre o estado de saúde do meu
filho.
12.12. Sentir que sou necessária(o) no serviço.
12.13. Que eu receba assistência no sentido de tomar consciência das
necessidades do meu filho.
12.14. Tomar conhecimento de tudo o que está a ser feito ao meu filho e
porquê.
12.15. Saber que o meu filho vai ter aulas e actividades para não se atrasar
nos estudos e no seu desenvolvimento.
12.16. Que um professor, educador de infância ou animador cultural me
ajude a motivar o meu filho e a manter o seu desenvolvimento e
aprendizagem.
Nem concorda,
nem discorda
totalmente
totalmente
Com base nas seguintes frases, indique a sua opinião sobre o
Concorda
Concorda
Discorda
Discorda
educador de infância em contexto hospitalar.
16. Nas actividades realizadas pelo educador atribuo maior importância aos
seguintes tipos de bem-estar na criança.
Assinale, por favor, por ordem de importância, de 1 a 3, em que 1 é o menos
importante e o 3 o mais importante.
16.1 Bem-estar Educativo (maior desempenho e participação nas actividades escolares) ...........
16.2 Bem-estar Subjectivo (maior bem-estar afectivo) .................................................................
16.3 Bem-estar Psicológico (mais felicidade e satisfação com a vida) .........................................
Boa Tarde,
Professor Doutor Pedro Ferreira
Professora Doutora. Elsa Melo
Mestre Gina Reis
A Educadora de Infância
Maria Serrão
Bom dia
Antes de mais, as minhas desculpas, por só agora responder ao seu email, mas na 2ª
quizena de Junho estive de férias e na 1ª semana de Julho estive ausente do país. Tinha
muitos emails na caixa e confesso que fui lendo, lendo e o seu passou... Da minha parte,
está autorizada a utilizar o questionário NPQ - Questionário das Necessidades dos Pais
(Versão Portuguesa).
Bom trabalho
os melhores cumprimentos
gina reis
deElsa Melo
paraEmília Maria Serrão
Dra Emilia,
Boa noite!
Peço desculpa mas não vi o seu mail anterior.
Da minha parte, não tenho nada a opor à utilização do questionário das necessidades dos
pais.
Contudo deve enviar um email para o Prof. Pedro Lopes Ferreira do Centro de Estudos
e Investigação na Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC), que detêm a
autorização do autor para a obtenção da versão portuguesa e que regista todos os
estudos efectuados com este questionário. E apenas um formalismo.
Se tiver alguma dificuldade, não hesite em contactar-me
_______________________________________ _____________________
(Assinatura do Participante) (Data)
_________________________________________ _____________________
(Assinatura do Investigador) (Data)
_______________________________________ _____________________
(Assinatura dos pais/acompanhantes) (Data)
_________________________________________ _____________________
(Assinatura do Investigador) (Data)