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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, CAMPUS DE PARANAVAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS


CURSO DE PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO INFANTIL: O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM NAS


CRIANÇAS.

MARIA EDUARDA DO NASCIMENTO ROCHA

Paranavaí, 04 de julho de 2022.


MARIA EDUARDA DO NASCIMENTO ROCHA

EDUCAÇÃO INFANTIL: O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM NAS


CRIANÇAS.
Pré-projeto apresentado junto à
disciplina de Elaboração de
TCC, como requisito para a
conclusão do Curso de Pedagogia.

Orientador (a): Prof.ª Larissa Kuhl

Paranavaí, 04 de julho de 2022.


SUMÁRIO

RESUMO ............................................................................................... 0
4
1 JUSTIFICATIVA ............................................................................ 0
5
2 PROBLEMA DE PESQUISA ......................................................... 0
6
3 OBJETIVOS .................................................................................. 0
7
3. OBJETIVO GERAL ........................................................................ 0
7
1
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 0
.......................................................... 7
2
4 REVISÃO DE LITERATURA ......................................................... 9
1
5
5 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................. 1
6
6 CRONOGRAMA ............................................................................ 1
7
REFERÊNCIAS .................................................................................... 1
8
RESUMO

Esta pesquisa procura apresentar o desenvolvimento da aprendizagem nas


crianças da educação infantil, preferencialmente no infantil IV e V na conjuntura
educacional. Para isso, primeiramente é indicada às influências como os processos
históricos educacionais, os debates pela constituição de 1988, pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação de 1996 e brevemente o Estatuto da Criança e do
Adolecentes ECA (1990). No segundo momento o desenvolvimento da
aprendizagem voltada para a educação infantil, usando como base alguns autores,
entre eles, Kuhlman (2007), Vygotsky (1996) dentre outros utilizados durante o
período de projeto. O presente projeto tem como objetivo geral compreender o
processo histórico da Educação Infantil até a atualidade, considerando a importância
do desenvolvimento da criança e seu espaço na sociedade atual. Pois ainda nas
décadas de 70 a 80 não haviam Lleis que abrangessem de forma formal, ou
constituições que notasse o desenvolvimento pleno da criança em si. Tendo em
mente que, atualmente a Educação Infantil tem como objetivo o não é vista como
assistencialista e sim para o pleno desenvolvimento cognitivo da criança/educando.
que frequenta a escola.

Palavras-chave: Educação Infantil. Desenvolvimento. Aprendizagem.


1 JUSTIFICATIVA

Dentro do fato podemos atribuir que não havia ou era pouco visto a noção do
desenvolvimento, pois era voltada para a parte assistencialista. No Bbrasil foi
tratado as primeiras tentativas de organização de creches e orfanatos com o
caráter assistencialista, com o intuito de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora
de casa e as viúvas desamparadas, tendo em vista somente o ato de cuidar.

Considerando que, nessa época, não se tinha um conceito


bem definido sobre as especificidades da criança, a mesma
era “[...] concebida como um objeto descartável, sem valor
intrínseco de ser humano” (RIZZO, 2003, p. 37).

Muitos foram os elementos que contribuíram para o surgimento dessas instituições,


alguns desses foram as iniciativas de acolhimento, para que assim as mães
pudessem trabalhar nas grandes empresas. (FONTE - De onde você tirou essa
informação? pode escrever mais sobre isso)
2 PROBLEMA DE PESQUISA

Qual o processo histórico da educação infantil para chegar até a sociedade do


século XXI e seus desenvolvimentos?
3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Compreender o processo histórico da Educação Infantil até a atualidade,


considerando a importância do desenvolvimento da criança e seu espaço na
sociedade atual.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisar historicamente como surgiu o conceito de infância


• Compreender o processo histórico da educação infantil, como ela
alcançou seu lugar na sociedade;
• Descobrir as relações no processo de desenvolvimento e
aprendizagem na educação infantil;
• Explicar o processo de aprendizagem no ambiente escolar.
4 REVISÃO DE LITERATURA

Esta pesquisa procura apresentar o desenvolvimento na aprendizagem das crianças


da educação infantil, preferencialmente no IV e V na conjuntura educacional. Para
isso, primeiramente vamos compreender asé indicada às influências do processo
histórico na educação infantil, como os processos históricos educacionais,
direcionados pelos os debates pela da constituição de 1988 e pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação de 1996. Visto que, até o final do século XVII nas primeiras
décadas na sociedade grega, a criança era vista como um ser mini adulto. Maternal,
jardim de infância, pré-escola, muitos foram os nomes atribuídos ao longo da história
para esse período de atendimento à criança pequena, mas esses nomes dados
foram mudando ao longo do com o tempo, hoje conhecemos como Educação Infantil.
junto com a reformulação final que é Educação Infantil (CONSTITUIÇÃO, 1988).
No segundo momento, iremos discorrer sobre o desenvolvimento dana
aprendizagem voltada para a educação infantil, usando como base alguns autores,
entre eles, Vygotsky (1996), Kuhlmann (2007) dentre outros utilizados. Revisando
aos primeiros processo histórico educacional os conceitos de infância, fica a dispor a
curiosidade de se perguntar quando que surgiu as escolas, o que havia antes delas e
como - as funcionavam no processo educativo. Pode-se compreender, que mesmo
no período considerado clássico havia a sociedade grega, porém as crianças da tal
sociedade não frequentavam escolas como dito na atualidade em que vivemos.

Por isso as crianças bem pequenas não frequentavam escolas.


Somente por volta dos setes anos é que o “rapaz” grego já era
considerado um rapaz, mas isso não quer dizer que as crianças
menores de sete anos não tinham o que aprender (FUNANI, 2002).

As crianças gregas já aprendem desde bem pequenas “coisas” cotidianas, a


dinâmica da sociedade, seu lugar no mundo e além disso eram inserida nas
atividades proprias do seu sexo, seja ele masculino ou feminino. Segundo ÁRIES
(1981) na idade média, a criança era vista como um adulto em miniatura, ou seja,
por este motivo não haviam um processo educacional pois trabalhavam nos mesmos
locais, as usavam as mesmas roupas e eram tratadas da mesma forma que um
adulto. Desta forma, a infância era considerava a infância ou Educação de
Crianças/Infantil, como um período caracterizado pela inexperiência, dependência e
incapacidade de corresponder a demandas sociais mais complexas.

Não quer dizer que não se percebia as diferenças e as necessidades


das crianças desde o seu nascimento, mas quer dizer que a
“infância”, em quase nada era compreendida como nos tempos de
hoje (ARIÉS, 1981).

Sem diferença entre adultos e crianças, restava apenas o aprendizado do dia-a-dia,


ou, seja muitas das vezes o trabalho. Para isso eram criadas por outras famílias para
que morassem iniciaram suas vidas e neste novo ambiente com o intuito de
aprender um novo ofício. Tanto é que Ariés vai nos dizer que:

A passagem da criança pela família e pela sociedade era muito breve


e muito insignificante, para que tivesse tempo ou razão de forçar a
memória e tocar a sensibilidade (ARIÉS, 1981, p. 10).

Desta forma, a criação e o desenvolvimento da criança passavam por um período


fora do círculo familiar, num composto de homens, mulheres, vizinhos e crianças.
Dito até então que a transmissão de conhecimentos para as crianças sempre esteve
presente em todas as civilizações, no entanto nada era institucionalizadoa como
atualmente, no século XXI. na atualidade do século XXI em que vivemos, pPor um
longo tempo as crianças aprendiam com a família e era considerada um adulto em
miniatura com deveres e afazeres, porém pode-se constatar quando Tardif (2010)
afirma que:

“A Revolução educativa” dos gregos nunca atingiu a infância. Neste


aspecto ela é muito menos radical do que as reformas modernas em
matéria de educação, principalmente as ideias de Rousseau (...).
Além disso, os gregos nunca conheceram esta instituição que se
chama escola, instituição concebida como um lugar permanente e
coletivo ao qual vão todas as crianças para se submeterem à ação
comum de professores que aplicam um mesmo programa. (TARDIF,
2010, p.47).

O século XIX foi marcado pela difusão das instituições pré-escolares (maternais,
creches e jardim de infância) Todas essas instituições mantinham um caráter
assistencialista. “Segundo (Kuhlmann Jr 2007), a creche era considerada uma
escola: de higiene, de moral e de virtudes sociais” (p.74). Esta perspectiva veio na
educação infantil a fim de contribuir para a ideia de educar e cuidar. Houve dois
fatores marcantes neste início da Educação Infantil, a Revolução Industrial e o outro
foi a Lei do Ventre Livre que conforme Kuhlmann Jr. (2007) “trazia um problema para
as donas de casa, em relação à Educação das crianças de suas escravas” (p.80).
Estas demandas foram divididas entre as necessidades de trabalho pelo dinheiro e a
maternidade (mãe). Os donos das indústrias entenderam que a “educação” era de
“responsabilidade" da mãe e trouxe para as indústrias escolas que afigurava a
“professora” como a figura da mãe, na verdade a “segunda mãe”.

Se era da mãe a responsabilidade primordial da educação da “pequena


infância”, agora teríamos uma segunda mãe na escola: a professora.
Nasce a ideia de que as escolas de crianças deveriam ser de
“maternidades espirituais” (KUHLMANN, 2007, p. 13 e 14).

A partir deste conceito nasce a ideia da Educação Infantil, com o caráter


assistencialista, ou seja, vimos que na educação infantil constitui como alternativa
assistencial (assistencialista), com a finalidade que as mães pudessem ocupar os
lugares nas fábricas e suas crianças estavam sendo “cuidadas”..

No entanto, os movimentos de transformação educativa pós-


revolução industrial, sob influência da Psicologia do desenvolvimento,
passou a discutir o lugar da criança nos processos educativos,
considerando que as instituições de acolhimento das crianças, na
época, de 0 á 6 anos deveriam ser instituições escolares e não
estruturas vinculadas aos órgãos de assistência social
(VASCONCELOS, 2016, p. 33, grifos nossos).

A intenção de proteger a infância impulsionou a criação de várias associações e


instituições para atendê-la nos mais diversos aspectos, como: saúde e
sobrevivência, direitos sociais e educação. Anteriormente a este processo, arranjos
alternativos foram se constituindo no sentido de atender as crianças das classes
menos favorecidas. Como outros exemplos desse tipo de instituição, temos a
abertura em 1883 da Associação Protetora da Infância Desamparada, que segundo
Kuhlmann Jr. (2000a, p. 474), foi uma das primeiras entidades que se preocupou
com a questão da infância em âmbito nacional, pois “[...]além de criar uma instituição
própria, a associação pretendia centralizar informações sobre os estabelecimentos
para sustentação, instrução e educação da infância desamparada no país[...]”.

“Foi com o advento que surgiram discussões de educadores/as que


desejavam universalizar a Educação Infantil e dar-lhe um caráter
mais educativo e menos assistencialista. As crianças de 0 a 6 anos
passaram a ser pessoas de direito à educação. No entanto, até
pouco tempo, ainda no início dos anos 2000, as creches eram
mantidas pelas Secretarias de Assistência Social Brasileira que
acolhiam crianças de 0 a 6 anos no sistema público de ensino, e todo
um caráter assistencialista ainda marcava a Educação Infantil neste
período. Por serem ações assistenciais, as atividades centraram-se
muito mais no cuidar do que no educar. Era mais importante garantir
alimentação, brincadeiras para entretenimento e integridade física,
que propriamente atividades de caráter cognitivo”. (VASCONCELOS,
2016, p.33, grifos nossos).

Por serem ações assistenciais, as atividades centraram-se muito mais no cuidar do


que no educar, é para isso que apontam os principais documentos legisladores que
tratam do cuidado (BRASIL, 2006; 1998a; 1998b; 1998c; 2000) afirmam que:

Nos documentos oficiais o cuidar se constitui como uma das duas


principais forças discursivas, sendo a outra o educar. Na verdade,
existe uma indissociabilidade entre educar e cuidar, já que, devido à
idade das crianças, é necessário que o professor cuide desde a
“alimentação, à saúde, à higiene, à proteção” (BRASIL, 2006, p. 17).

Com base em todos os conceitos que temos da Educação Infantil, por um longo
tempo a mesma não era configurada nos documentos da Educação Brasileira,
justamente porque não era considerada, era visado apenas o cunho assistencialista
decorrente do processo de industrialização e urbanização do país. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) lei N 4.024, primeira LDB que tivemos nem
mesmo aborda sobre a fala de Educação Infantil, remontando ao fato:

De que toda atenção dada às crianças menores de 0 a 6 anos era


por via assistencialista (principalmente pelas grandes empresas) e/ou
voluntarista (leiga ou religiosa) o que corroborou para que as
instituições maternais/ou pré-escolas fossem ligadas ao cuidado
(KUHLMANN, 2007).

No Brasil, a efervescência das ideias pedagógicas modernas advindas dos países


de primeiro mundo, durante os finais do século XIX e início do século XX, fez com
que, médicos, juristas, intelectuais e religiosos voltassem seus olhares sobre a
infância brasileira. Com o ideal de modernizar o país nos moldes europeus, a
infância foi vista como um dos principais focos de atenção:

“Como sabemos, as primeiras tentativas de atender à infância


brasileira foram marcadas pelas iniciativas assistenciais e
filantrópicas articuladas aos interesses jurídicos, empresariais,
políticos, médicos, pedagógicos e religiosos” (KUHLMANN JR.,
2010, p.77).

Na década de 80 disparou o número de mulheres que trabalhavam nas grandes


empresas e isso fez com que a demanda por creches e pré-escolas aumentassem.
Esse foi um dos motivos pelo começo das creches pois a muito tempo ela era vista
como assistencialismo, essa ideia foi permanente entre as décadas de 70 e 80 onde
a partir das realidades advinda fez com que surgisse novas concepções.
Com isso promulgaram a Constituição Federal de 1988, no artigo 227 que declara
ser dever da sociedade e do estado:

Assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o


direito á vida, á saude, á alimentação, á educação, ao lazer, á
profissionalização, á cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e á
convivencia familiar e comunitaria, alem de colocá-los a salvo de toda
forma de nengligência, discriminação exploração, violencia,
crueldade, e opressão (BRASIL, 2013 p. 88).

Com aA Constituição de 1988 que passou a garantir plenamente a história da


Educação Infantil Brasileira, pouco tempo depois, em 1990 é criado há também o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que reafirma essas garantias, pois a
Educação Infantil passou a fazer parte do sistema nacional de ensino atribuindo
como a primeira etapa da educação básica, tendo como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos de idade, afirma-se assim nos
documentos oficiais da Educação Brasileira:

“Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados,


brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que
possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis
de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude
básica de aceitação, respeito e confiança, e acesso, pelas crianças,
aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural”
(VASCONCELOS, 2016, p.34).
Em 1998, foi criado o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI), trazendo mudanças na área educacional, considerando a criança como um
ser em processo de construção de identidade, autonomia e de importância para a
sociedade. Ficando assim a importância de que a criança tenha contato com a
educação desde o seu nascimento, pois quanto mais cedo a criança começar a
frequentar a escola, maior o seu desenvolvimento cognitivo, a sua desenvoltura
como no cognitivo, na linguagem, movimento exploração de ambientes e a interação
com diferentes adultos e crianças, que provoca um intenso conhecimento que
contribui para as novas construções de todas as suas habilidades.

Por isso mesmo é que o termo pré-escola, antes destinado para o


cuidado das crianças de 0 a 6 anos, hoje não faz mais sentido.
Embora a Educação Infantil compreenda, nós documento legais as
creches (Creches era o nome dado para as instituições que
cuidavam das crianças de 0 a 3 anos) e a pré-escola, e (pré-escola
aquelas que cuidavam das crianças de 4 a 6 anos), cada vez mais
entendemos atualmente que a Educação Infantil é um nível único de
ensino, e que, sobretudo, o termo pré-escola não faz nenhum
sentido, uma vez que não se trata de um período anterior à escola,
mas de um período fundamental no processo de escolarização
(VASCONCELOS, 2016, p. 39).

Cita ainda que tanto as creches como as pré-escolas eram lugares para abrigarem
crianças enquanto suas mães tinham que trabalhar (VASCONCELOS, 2016, p.39).
Porém, ;Nesse sentido, atualmente, com a compreensão do desenvolvimento
Infantil, as crianças devem ir para a escola porque esta favorece o desenvolvimento
de muitos campos psicológicos e inúmeras habilidades necessárias para o processo
cognitivo. Confirma Vasconcelos (2016), que as atividades na Educação Infantil
buscam contribuir para este desenvolvimento, inclusive o brincar.
O brincar relaciona-se ainda com a aprendizagem brincar é aprender, na brincadeira,
reside a base daquilo que, mais tarde, permitirá à criança aprendizagens mais
elaboradas. O lúdico torna-se, assim, uma proposta educacional para o
enfrentamento das dificuldades no processo ensino-aprendizagem. Segundo
Vygotsky (1998), para entendermos o desenvolvimento da criança, é necessário
levar em conta as necessidades dela e os incentivos que são eficazes para colocá-
las em ação. Conforme afirma Vygotsky (1998, p. 126), “é no brinquedo que a
criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa,
dependendo das motivações e tendências internas, e não pelo dos incentivos
fornecidos pelos objetos externos”.
Assim, a função das escolas de Educação Infantil é de proporcionar às crianças
condições de amplo desenvolvimento de suas capacidades cognitivas, motoras e
sociais. Conforme nos documentos afirma-se que:

A escola deve oferecer um ambiente estimulador, seguro, ativo,


interativo e afetivo, em que a criança possa encontrar as condições
ideais para desenvolver seu corpo e suas capacidades cognitivas e
sociais, e os professores devem compreender minimamente os
processos de desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das crianças
(VASCONCELOS, 2016, p.40 grifos nossos).

Toda prática educativa carrega em si marcas das várias influências sofridas pelo
contexto histórico das diferentes épocas. O processo educativo e a forma como se
encara a educação não é neutra diante das relações sociais, das expectativas de
homem vivida pela sociedade nem tão pouco das experiências pessoais daqueles
que conduzem, de certo modo, este processo. A escola é uma visão sociológica em
que os sujeitos se inserem para, assim, ampliarem suas relações e aprenderem a
conviver. (FONTE< ANO)

É nessa dinâmica da variedade que a aprendizagem se processa.


Tanto é que hoje, as perspectivas teóricas em educação, não mais
entendem a educação como um processo de atuação do professor
sobre o aluno, como se este fosse um ser passivo, um depósito para
o conhecimento que transborda daquele que ensina - o professor.
Nesse processo, professor e aluno estabelecem relações sociais e é
na sala de aula que estas relações podem se solidificar e caminhar
para a promoção de condições ideais para a aprendizagem
(VASCONCELOS, 2016, p. 48 e 49).

Fale mais alguns parágrafos sobre a aprendizagem… e pode ir para as considerações finais.
5 METODOLOGIA DA PESQUISA

A pesquisa consiste em uma pesquisa de caráter teórico bibliográfico fundamentada


em autores da teoria histórico cultural, o qual foi realizado com diversas fontes, a fim
de buscar obras que evidenciam a temática proposta, com o intuito de realizar um
aprofundamento e investigação que possibilita o entendimento geral do tema
estudado. Deste modo, foi selecionado, Jr. Kuhlmann (2002), Vasconcelos (2016),
Vygotsky (1996), entre outros que possam abranger o mesmo caso de estudo.
6 CRONOGRAMA

ETAPAS PERÍODOS
Levantamento bibliográfico Abril/2022 a novembro/2022

Apresentação e entrega do pré- Junho/2022


projeto

Entrega de aprox. 5 d Agosto / 2022


páginas texto e

Entrega de aprox. 10 páginas de Outubro / 2022


texto
Redação final Novembro/2022 a dezembro/2022
Orientações Abril/2022 a fevereiro 2023

Apresentação do TCC Dezembro/2022 a fevereiro/2023


perante banca

Entrega da versão final Fevereiro/2023

REFERÊNCIAS

ARIÉS, P. História social da criança e da família (Trad. Dora Flaksman). 2 ed. Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto /MEC. Parâmetros nacionais de


Qualidade para a Educação Infantil. Volume 2. Brasília, DF, 2006.

KUHLMANN JR. M. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica . Porto Alegre:
Mediação, 2007.
KUHLMANN JR. Moysés, M. A circulação das ideias sobre a educação das crianças;
Brasil, início do século XX. In: KUHLMANN JR., M.; FREITAS, M. C. de. (Orgs.). Os
intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002. Acesso em: 27 mai. 2022.

RIZZO, Gilda. Creche: organização, currículo, montagem e funcionamento. 3.


ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

TARDIF, M.. Os gregos antigos e a fundação da tradição educativa ocidental. In.


GAUTHIER, CLEMONT e TARDIF, M. A Pedagogia - teorias e práticas da
antiguidade aos nossos dias. Petrópoles: Vozes. 2010.

VASCONCELOS, Francisco Ullissis Paixão. Educação Infantil. 1°ed. Sobral, 2016.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na


idade escolar. In: VIGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich;
LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de
Maria da Penha Villalobos. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1988. p. 103-117.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo:


Martins Fontes, 1998.

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