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PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, CRIAÇÃO E INOVAÇÃO

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES


CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM
EDUCAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE

MARIANA SANTOS FERREIRA

CONTRIBUIÇÕES DA INTERDISCIPLINARIDADE NAS PRÁTICAS


DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUDAMENTAL I.

AMARGOSA – BA
2022
MARIANA SANTOS FERREIRA

CONTRIBUIÇÕES DA INTERDISCIPLINARIDADE NAS PRÁTICAS


DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUDAMENTAL I.

Artigo científico apresentado como Trabalho de


Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato
Sensu Especialização em Educação e
Interdisciplinaridade do Centro de Formação de
Professores da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia como requisito parcial
para a obtenção do grau de Especialista em
Educação e Interdisciplinaridade

Orientador (a): Prof. Dr. Cintia Mota Cardeal

AMARGOSA-BA
2022
Inserir os Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – Ficha
Catalográfica a ser solicitada na biblioteca (exemplo abaixo)

SIBI/UFBA/Faculdade de Educação – Biblioteca Anísio Teixeira

Barbosa, Irenilson de Jesus.


No Olimpo da inclusão: a importância da afetividade na educação de pessoas
com deficiência visual / Irenilson de Jesus Barbosa. – 2016
230 f.
Orientador: Prof. Dr. Félix Marcial Díaz-Rodríguez.
Tese (doutorado) - Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação,
Salvador, 2016.

1. Inclusão em educação. 2. Afetividade. 3. Educação Especial. 4. Pessoa


com deficiência. 5. Educação Inclusiva. I. Díaz-Rodríguez, Felix Marcial. II.
Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação. III. Título.
CDD 371.9046 – 23. ed.
MARIANA SANTOS FERREIRA

CONTRIBUIÇÕES DA INTERDISCIPLINARIDADE NAS PRÁTICAS


DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUDAMENTAL I.

Trabalho/Artigo Científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em


Educação e Interdisciplinaridade do Centro de Formação de Professores (CFP) da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, como requisito parcial para
obtenção do grau/título de Especialista em Educação e Interdisciplinaridade

Aprovada em ___/___/___.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________
Prof./Profa. Dr. Cintia Mota Cardeal (orientador)
Instituição de formação e instituição de atuação

__________________________________________
Prof./Profa. Dr./ Me./ Esp. e nome (examinador)
Instituição de formação e instituição de atuação

__________________________________________
Prof./Profa. Dr./ Me./ Esp. e nome (examinador)
Instituição de formação e instituição de atuação
DEDICATÓRIA (OPCIONAL)

Elemento sem título e sem indicativo numérico. Seguir as orientações da ABNT -


NBR 14724, ou substituta, desde que vigente no período em que o trabalho estiver
sendo realizado.
AGRADECIMENTOS (OPCIONAL)
EPÍGRAFE (OPCIONAL)

Elemento sem título e sem indicativo numérico. Seguir as orientações da ABNT -


NBR 14724, ou substituta, desde que vigente no período em que o trabalho estiver
sendo realizado.
SUMÁRIO

RESUMO.......................................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................8
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................8
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..................................................................9
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS...............................................................................10
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................10
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
APÊNDICES................................................................................................................12
ANEXOS.....................................................................................................................13

- Seguir as orientações da ABNT - NBR 6027, ou substituta que esteja vigente no


período em que o trabalho for concluído.
CONTRIBUIÇÕES DA INTERDISCIPLINARIDADE NAS PRÁTICAS
DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUDAMENTAL I.

RESUMO

O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e


não uma enumeração de tópicos, devendo ressaltar o objetivo, o método, os
resultados e as conclusões do trabalho. A primeira frase deve ser significativa,
explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a categoria do
trabalho (artigo, etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular. Escrito em um único parágrafo, recomenda-se que sua extensão fique
entre 150 a 500 palavras (recomenda-se a média de 250 palavras), cujo
espaçamento entrelinhas deve ser simples. Para mais informações consultar a
ABNT – NBR 6028, ou substituta, vigente no período em que o trabalho estiver
sendo realizado.

Palavras-chave: As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo,


separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. Ex.: Relações
Públicas. Serviço de atendimento ao consumidor. Redes sociais digitais.

ABSTRACT

O resumo deve ser traduzido para a língua inglesa. Havendo pertinência com o
tema, admitir-se-á também a tradução para línguas africanas e de povos originários
do Brasil

Key words: as palavras-chave também devem ser traduzidas para a língua inglesa
e demais línguas utilizadas.

1.0 INTRODUÇÃO

O termo Interdisciplinaridade surgiu na França e na Itália, em meados da década de 60


no período marcado pelos movimentos estudantis que buscavam mudanças no modelo escolar
voltadas para um ensino cuja teoria e prática aproximasse da realidade social. Hilton Japiasu e
Ivani Fazenda (2008) foram os principais teóricos brasileiros a pesquisar e escrever sobre a
temática interdisciplinar, no final da década de 60, a interdisciplinaridade chegou no Brasil
como um modismo, logo exerceu influencia na elaboração da lei de diretrizes e bases nº
10

5.692/71. (FAZENDA, 2011). A interdisciplinaridade surge então com vários significados,


exercícios que todos querem fazer, seja ela como processo, movimento, complementaridade,
integração ou interação entre disciplinas ou área de conhecimento atingindo um objeto
incomum ou atitude, desvinculando da restrição de dominar um único saber, buscar relações
entre diferentes saberes e parceria com outros docentes.
A Interdisciplinaridade vem com a proposta de construção do conhecimento de forma
globalizante, visando à formação integral da criança, é uma atitude, considera as dimensões
biológicas, psicológicas, afetiva, social, econômica, ecológica e religiosa, deve ser vivida
coletivamente. Para Japiassu (1976) a interdisciplinaridade surge como uma necessidade
imposta pelo surgimento cada vez maior de novas disciplinas. No cotidiano da escola discute
a interdisciplinaridade como algo contemporâneo e que precisa romper com padrões
tradicionais que priorizam a construção do conhecimento de maneira fragmentada. Como
método de investigação a interdisciplinaridade produz conhecimentos amplos chegando à
formação integral para exercer a cidadania e favorecer a resolução de problemas complexos.
Busca garantir mais uma possibilidade de aumenta o leque de ensino e aprendizagem no
caráter da pan-interdisciplinariade1.
A interdisciplinaridade como conceito na educação ou na escola a perspectiva é
educativa, é algo muito complexo, porque para chegar ao conhecimento o caminho também
complexo e é conduzido em mundo heterogêneos que perpassa por vários fenômenos que a
influência. O princípio da complexidade para Morin visa a totalidade dos saberes que
interferem na vida do ser humano e do mundo. Analisando a interdisciplinaridade na
educação através dos setes saberes que Morin (2000) apresenta é pensar em uma totalidade
que vai das relações humanas/afetividade a construção/adequação/compartilhar/identificação
dos erros para a evolução conhecimentos, tornando assim uma postura democrática cognitiva,
rearticulando os saberes numa perspectiva da complexidade e a educação para além dos
muros da escola, faculdade ou universidade, indissociavelmente da questão ética da alteridade
estando também vinculada a subjetividade do professor buscando um saber como prática
social. A interdisciplinaridade também pode ser considerada uma atitude:
Segundo Fazenda (2002, p. 180):

Interdisciplinaridade é uma nova atitude diante da questão do conhecimento, de


abertura à compreensão de aspectos ocultos do ato de aprender e dos aparentemente
1
O pressuposto da pandisciplinaridade (pan=totalidade), pelo qual o sujeito coletivo é capaz de viver a
interdisciplinaridade em qualquer espaço de atuação, seja no ensino, na pesquisa ou na extensão à comunidade;(
JANTSCH AP, BIANCHETTI L apud GATTÁS; FUREGATO, 2006, p. 4)
11

expressos, colocando-os em questão. [...] A interdisciplinaridade pauta-se numa ação


em movimento. Pode-se perceber esse movimento em sua natureza ambígua, tendo
como pressuposto a metamorfose, a incerteza

O ensino e aprendizagem interdisciplinar é importante porque aborda um assunto sob


múltiplas perspectivas enriquecendo a visão de mundo dos alunos, promove um conhecimento
mais globalizante e mais atrativos para os estudantes. A vantagem dessa aprendizagem
interdisciplinar, aumenta a qualidade da aprendizagem, desenvolve o pensamento crítico,
oferece um conhecimento mais amplo, favorece a conscientização social e ajuda a criar
ambientes colaborativos. Dentre os obstáculos percebidos na implementação do ensino
interdisciplinar na sala de aula, podemos destacar a formação muito especifica dos docentes
que não são preparados na universidade para trabalhar de modo interdisciplinar, as distancias
entre as linguagens, a falta de tempo para planejamento coletivo, as dificuldades em
compatibilizar os horários dos docentes para esse planejamento, entre outros.
Nas aulas de educação física os próprios conteúdos já são de forma interdisciplinar
numa mesma disciplina falamos de outras, assim como geografia, ciência, português e
matemática na sua contextualização, ensinando a relação entre diferentes áreas de
conhecimento, o que é de vital importância para formação de um cidadão e maximizamos isso
dando suporte desde a formação ao professor na universidade os alunos só tende a ganhar. Os
documentos norteados do professor de educação física costumam tratar essa
interdisciplinaridade como temas transversais, superar o limite da disciplina através do
diálogo, tratando e contextualizando um tema/objetivo comum entre diversas disciplinas
O professor de educação física escola tem que estar sempre antenado para novas
estratégias de ensino, a interdisciplinaridade como ensino deve interagir com as demais
disciplinas, em todas as iniciativas que oportunizem a produção a socialização do
conhecimento, a partir de interesses transformadores. Tornando contextualizada e
significativa a suas práxis, permitindo que seus alunos adquiram competências para transpor
tais habilidades em situações do dia-a-dia, que se torne leve a assimilação e construção do
conhecimento, enriquecendo a visão de mundo. O professor deve usar o currículo como
norteador como a execução crítica para direcionar o seu aluno para o aprendizado, através de
práticas conjuntas para garantir o ensino contínuo e inter-relacionado, levando o educando
entender que os conceitos estudados na escola também são levados e encontrados para além
dela é uma questão de atitude.
É nesse contexto que o presente trabalho, tem objetivos de: Analisar as proposições
interdisciplinares nos conteúdo da Educação Física Escolar a partir da BNCC; Mapear as
12

principais mudanças da Educação física no ensino fundamental I ao longo dos últimos anos;
Abordar os desafios da prática da Educação Física no ensino fundamental Discutir sobre o
que é Interdisciplinaridade, apontando para as formas que ela pode contribuir para o lastro de
conhecimento do professor para discorrer em suas aulas práticas.
Trata-se de uma pesquisa que foram implementadas estratégias de investigação, como
levantamento de matérias bibliográfico como: revista, sites, artigo, livros, tese e analise do
mesmo, sobre os conteúdos que norteia os professores nessa temática, tomando partido a
influência da interdisciplinaridade para aulas de educação física, destacando exemplos para
enriquecimento da pesquisa, com objetivos exploratório (embasamento e interpretação critica
corpus), descritivo (mapeamento das relações históricas) e explicativo ( sobre atividades
utilizadas como exemplos de aulas interdisciplinar) de cunho qualitativo no que tange o
assunto.
Portanto, a seguir serão descritas características mais específicas sobre a
interdicisplinaridade o que tange à educação física para difusão do conhecimento para
favorecer a integração de aprendizagens e conhecimentos e a formação dos atores sociais.

2. BNCC e educação física

A construção da BNCC perpassa por um contexto educacional de melhoria da


qualidade educação uma educação integral. A Base tem poder de lei, surgiu a partir do artigo
210 da constituição 1988, que prevê a criação de uma Base Nacional Comum Curricular para
o ensino fundamental, logo LDB no seu artigo 26, determina a adoção de uma Base Nacional
Comum Curricular para a educação básica. As Diretrizes Curriculares Nacionais reforçam, em
seu artigo 14, uma Base Nacional Comum Curricular para toda a educação básica e a define
como “conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas
públicas (...)”. A partir das Diretrizes, foram elaborados os Parâmetros Curriculares
Nacionais, com referências para cada disciplina. Plano Nacional de Educação define a BNCC
como estratégia para alcançar as metas 1, 2, 3 e 7.2(Brasil, 2018)

2
O plano nacional de educação possui 20 metas para melhorar a educação e 4 delas falam da BNCC. Meta 1 todos alunos de
4 a 5 deve estar matriculado na pré-escola, oferta de educação infantil nas creches atender 50% das crianças até 3 anos para
melhor atende-las. Meta 2 – toda população de 6 a 14 deve está matriculada no ensino fundamental que dura 9 anos e que
95% conclua na idade adequada. Meta 3- atendimento universalizado para população 15- 17 anos elevar a 85% as matriculas
no ensino médio. E a meta 7 aprendizagens adequada da idade certa, elevar qualidade da educação, melhoras fluxo escola e
amenta medias do IDEB.
13

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo


que assegura a formação integral e aprendizagem essências dos alunos na educação básica,
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, determina as competências (gerais e
especificas) as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
desenvolver, criado para que todas as escolas tenham um padrão mínimo de instrução
curricular e para aumenta a qualidade de ensino, o currículo não é mais centrado no
conhecimento nem no aluno, o foco é na aprendizagem e no resultados também denominado
currículo referenciado em competências.(Castro,2020)
As 10 competências gerais da Base perpassam todas as etapas de modalidade de
ensino da educação básica e são um conjunto de conhecimento, habilidades e atitudes que
precisa ser desenvolvida e que estão conectados com os desafios do mundo contemporâneo
oferece, conectadas com as dimensões do desenvolvimento humano, exemplo disso é não
basta ensinar os alunos a ler e escrever, se eles não sabem escutar se comunicar expressar suas
ideias com clareza, emitir suas opiniões com argumentos fortes que substancie suas ideias. A
1º competência diz respeito ao conhecimento: apropriação dos conhecimentos que a
humanidade já produziu, físico, digital, ciências humanas, matemática etc. 2º competência
fala do desenvolvimento pensamento cientifico e também critico e criativo.3º competência
fala do repertorio cultural, quanto é importante em criar oportunidades de os alunos ter acesso
aos bens culturais, as artes, a dança e exposição e também ser produtores da arte e cultura. 4º
capacidade de comunicação que utilize múltiplas linguagens, escutar compreende o que os
outro diz argumentar, expressar suas ideias e sentimentos, suas opiniões usar múltiplas
mídias. 5º competências desenvolvimento da cultura digital, desenvolver conhecimento desse
mundo tecnológico, desenvolver habilidades de lidar com essas ferramentas tecnológica de
maneira crítica, ética e reflexiva nas diversas patrícias sociais. 6º competências trabalho e
projeto de vida, desenvolver a capacidade de gerirem sua própria vida, desenvolver projetos
sobre sua vida profissional, acadêmica e pessoal estabelecendo metas, tendo disciplina e
resiliência persistência em cumpre as metas e desenvolver sonhos. 7º competência capacidade
de argumentação, com base em fatos, dados e informação confiáveis para defende ideias
respeitando os direitos humanos a consciências socioambiental e posicionamento ético. 8º
competência autoconhecimento e autocuidado, desenvolvimento pessoal dos estudantes cuidar
da saúde mental e física, saber sair de situações de risco, compreender da diversidade humana,
reconhecer e lidar suas emoções e dos outros com autocritica. 9º competência empatia e
cooperação, desenvolvimento social, desenvolver diálogos na resolução de conflitos,
promover respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização as
14

diversidades sociais e do grupo sem preconceito de nenhuma natureza e 10º competências diz
respeito a responsabilidade e cidadania, desenvolvimento da autonomia pessoal e
coletivamente, para desenvolver essa determinação para realizarem todo potencial que eles
trazem. (Brasil,2018, p. 9-10)
Começou a ser elaborada em 2015 com base aos documentos curriculares brasileiro,
realizada por 116 especialistas indicados por secretarias municipais e estaduais de educação e
por universidades, possui 3 versões 2015,2016 e 2017, em setembro de 2015 saiu a primeira
versão, maio de 2016 a 2 versão e abril de 2017 a terceira. A construção da Base foi um
processo construído democraticamente, com envolvimento de educadores e da sociedade,
logo sua versão final foi entregue para Conselho Nacional de Educação o qual aprovou, pois,
5 audiências pública, homologada pelo MEC em 2017. A base orienta a elaboração dos
currículos e proposta pedagógica das escolas públicas e privadas, políticas para formação de
professores, na produção de matérias didáticos e avaliação. Representa um instrumento para
promoção da equidade, define as aprendizagens essenciais e orienta as políticas educacionais
a serem implementadas nas escolas de todo o pais, no conceito de educação integral e
aproximar o processo de aprendizagem da vida real dos estudardes e professores, e para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, orientados pelos princípios
éticos, políticos e estético traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Básica. (BRASIL,2018)
A BNCC está estruturada em três etapas da educação básica: Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio. Na etapa fundamental a BNCC está estruturada em
cinco áreas de conhecimentos: Linguagens, Matemática, Ciência da Natureza, Ciência
Humanas e Ensino Religioso, as áreas de conhecimento por sua vez dividem-se em
componentes curricular que guarda os saberes específicos a qual os constituem. Os
componentes curriculares na ABNCC são organizados por unidades temáticas (organiza os
conteúdos) ano/ciclo escolar, cada ano há uma enumeração de objeto de conhecimento a
serem abordados já que se esperam que os alunos aprendam as habilidades e competências 3
especifica daquele ciclo pretendida pela BNCC.
Já os PCN’s são organizados em ciclos de aprendizagem, onde cada ciclo corresponde
a 2 anos escolares da BNCC. A BNCC estabelece o ensino pensando unidades temáticas,
objetos de conhecimentos e ne uma perspectiva de competências e habilidades, enquanto os

3
Na BNCC possui três tipos de competências: a geral que que abarca todas as áreas de conhecimento e
componente curriculares conhecida como as 10 competências, a especifica da área de conhecimento ex:
competência especifica de ciências humanas e a especifica do componente curricular ex: competência especifica
de história. (Abreu,2017-2022)
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PCN’s construíam ensino através de blocos de conteúdos e com alguns objetivos mais gerais.
Os PCN’s tratavam de modo sucinto uso de tecnologias, evidenciando o uso do computador,
do rádio e da televisão, devido a defasagem da sua revisão. Já a BNCC detalha, em diferentes
habilidades, a necessidade do trabalho com imagens, sons e diferentes linguagens digitais.
A educação física é tratada pela BNCC na área de linguagens, como componente
curricular tematiza as práticas corporais nas unidades temáticas de jogos e brincadeiras,
danças, lutas, esportes e práticas corporais de aventura, refletindo sobre elas em suas diversas
formas e como meio de produção de sentidos para quem as pratica. Sua visão é de que o
movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e deve ser interpretado de
acordo com o contexto social e histórico dos envolvidos. Assim, a Educação Física na BNCC
propõe o desenvolvimento de habilidades e competências importantes para ampliar a
consciência dos movimentos corporais, dos recursos para o cuidado de si e dos outros, e,
também, para desenvolver a autonomia e a participação mais confiante e autoral na sociedade.
As práticas corporais são colocadas em três elementos fundamentais: 1º são os
movimentos corporais colocado como elemento essencial, o ser humano age no mundo
através do seu corpo, especificamente através do movimento. 2º organizações internas (de
maior ou menor grau), pautada por uma lógica específica, exemplo do esporte são
organizados de acordo com as semelhanças entre as modalidades e as brincadeiras e jogos do
regional para um aspecto mais global e o 3º elemento é o produto cultural que deve estar
vinculado ao contexto de saúde, cuidado com o corpo e no lazer e entretenimento.
(BNCC,2018)
Neira (2018, p.5) faz fortes críticas a esses elementos que a BNCC incorpora nas
práticas corpora que diz reduzir o campo de contextualização:
“1º A ideia de movimento corporal como elemento essencial é herança da
psicologia desenvolvimentista, o que desconsidera as contribuições dos estudos da
cultura, nos quais a gestualidade, tratada como forma de linguagem, ganhou
evidência. 2ºparece desconhecer a plasticidade da cultura e a ação constante dos
sujeitos na criação e recriação dos artefatos e 3º O documento desdenha que a
ocorrência social das manifestações da cultura corporal é significada de muitas
outras maneiras: como campo de exercício profissional, competição, religiosidade,
estética etc.”

3. Educação física e interdisciplinaridade

A educação física por se só já é uma disciplina que corresponde uma vasto dialogo
com outras disciplinas talvez a que mais dialoga com outras áreas de conhecimento.
Ensinando brincadeiras, jogos e esportes estamos ensinando gestos motores podem associar
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com história, geografia, matemática português, biologia e afins, basta direcionar o que de
conhecimento você precisa passar para seu aluno. A interdisciplinaridade busca ampliação do
conhecimento, para favorecer a aprendizagem e conhecimento e a formação dos atores
sociais.
Para que esse novo conceito seja implantado tem que deixa os objetivos tradicionais
de lado tirar o foco dos resultados e ir para uma abordagem mais ampla que leve em
consideração as diferenças, o respeito e a formação integral da criança. A
interdisciplinaridade é um caminho interessante para educação física, porque valoriza como
materia de relevância no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Os professores que
deseja preparar seus alunos com uma maior visão de mundo deve ter pensamento pedagógico
cientifico e ético, forma cidadãos mais autônomo e com conhecimento vasto e coesos, visa
garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites da
disciplina.
Os documentos norteadores com o PCNS, em 2000 transforma a interdisciplinaridade
em um eixo norteadores nas escolas do brasil, permitindo vivenciar diferentes praticas
corporais advindas das manifestações culturais, trazendo a interdisciplinaridade atrelando com
os temas transversais que são problemáticas sociais como a ética, a saúde, meio ambiente,
pluralidade cultural, orientação sexual, e trabalho e consumo.
A educação física escolar segundo a BNCC é um componente curricular que introduz
e integra o aluno na cultura corporal de movimento tematizando as práticas corporais voltada
para codificação e significação social, formando cidadão de forma crítica, aborda expressão
dos alunos, possibilitando experiências estética, emotivas, lúdicas e agonista, aborda a prática
corporal como fenômeno cultural dinâmico, para com os jogos, esportes, dança, lutas
ginástica, em exercício da cidadania e qualidade de vida. As práticas corporais compostas por
três elementos: MOVIMENTO CORPORAL como elemento essencial; ORGANIZAÇÃO
INTERNA (de maior ou menor grau), pautada por uma lógica específica; e PRODUTO
CULTURAL vinculado com o lazer/entretenimento e/ou com o cuidado com o corpo e a
saúde. (p.213) A BNCC não deixa claro o que seria essa cultura corporal de movimento e não
dar munição para como se trabalhar, um exemplo de como lidar com os conteúdos proposto,
essa cultura corporal de movimento é um conceito epistemológico que vem se referindo a
junção de conhecimento e representações transformada ao longo do tempo das práticas
corporais na educação física representadas pelas diferentes manifestações corporal, sendo
assim os esportes, jogo, dança, ginastica, brincadeiras, lutas e rodas, a produção da cultura. A
habilidade de produzir cultura bem como de se adaptar, de reconstruir e de ressignificar seus
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conhecimentos ao longo do tempo, constituiu o que podemos chamar de cultura corporal de


movimento, que foram introduzidas dentro da Educação Física (DARIDO & RANGEL,
2005).
A educação física permite um vasto universo cultural que dialoga, com saberes
científicos específicos e de outra área do conhecimento, além do conhecimento produzidos e
transformados ao longo da história da sociedade promovendo uma autonomia, ajuda na
construção de valores, engloba a saúde pública, contribui para desenvolvimento da qualidade
de vida e estimular hábitos saudáveis para as pessoas. Os conteúdos chamados de unidade
temática são: brincadeiras e jogos, esportes, ginástica, dança, lutas e práticas corporais de
aventura.
O trato com conhecimento evidenciado a educação física na área de linguagem é uma
forma de problematizar sua relação com o mundo, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade
de sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da
cultura corporal de movimento em diferentes linguagens. Logo, as práticas corporais são
textos culturais possíveis de leitura e produção. A expressão corporal é uma linguagem
artística, a criança está envolvida em práticas de ressignificação, em práticas de produzir e
interpretar os códigos da linguagem usados pelos sujeitos da ação. Uma das justificativas para
essa inserção é pelo entendimento do corpo e dos movimentos como um meio de
comunicação e favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes
componentes curriculares (BRASIL, 2000). Colocar a educação física na área de linguagem
sugesta a interdisciplinaridade por área de conhecimento, dentre essas a linguagem oral,
escrita, das artes e práticas corporais, logo a linguagem sendo uma prática social influenciada
culturalmente, as pessoas interpretam o que está em sua volta com conhecimentos adquirido
na vida, seja ela na conversação sobre a escalação da seleção brasileira, observando um
pintura sobre jogos e brincadeiras, entendendo os efeitos fisiológicos da musculação ou
desenho tático do futebol. Entender a Educação Física enquanto componente da área de
Linguagens significa promover atividades didáticas que auxiliem os estudantes a ler e
produzir as manifestações culturais corporais, concebidas como textos e contextos
constituídos pela linguagem corporal. (NEIRA, p.196, 2016)
Nas áreas temáticas não há uma obrigatoriedade de universalidade, sendo um ponto
positivo, deixando livre para cada estado trabalhar de acordo com sua realidade, isso
possibilita a escolha de temas que está mais caracterizado com o sujeito, o local e matérias
disponíveis, tornando a aprendizagem mais significativa, as práticas corporais estão divididas
em seis unidade temática que dialogam, é fundamental para a conexão do tempo real, em que
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deixa livre as ideias, deixando aberta as representações, as definições e possíveis estratégias


para trabalhar, tendo critérios de progressão de conhecimento, características dos sujeitos, os
contextos de atuação e conjuntos financeiros disponíveis.
Há um diálogo no que se refere a objetivos de conhecimento direcionado a ocorrência
social de conhecimento entre as unidades temática, direciona o que aprender ou possíveis
conteúdos a aprender nos anos inicias de acordo com series, divididas em 1º e 2º ano, em 4
objetos de conhecimento, como brincadeiras e jogos, dança, ginástica e esporte, relaciona os
conteúdos em algo local trabalhado na comunidade regional, já nas series 3°, 4º e 5º ano
direciona para 5 objetos de conhecimento que são brincadeiras e jogo, esporte, ginástica,
dança e luta, oportunizando uma visão mais de mundo e diversidade como aprendizado
indígenas e africana, sendo um ponto positivo pois dar um norte no que trabalhar em sala de
aula, o importante é frisar que as unidades temáticas têm que ter um caratê lúdico, e para além
da ludicidade as logicas intrínsecas para que aja uma representação na sociedade. Brasil
(2000, p. 2020)
A BNCC é um documento norteado com objetivo de ensino/aprendizagem, garantindo
aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e habilidades
comuns – de norte a sul, nas escolas públicas e privadas, urbanas e rurais de todo o país. As
habilidades da BNCC se relaciona com os objetos de conhecimento, descreve as habilidades e
competências para o ensino de educação física com base as dimensões de conhecimento:
EXPERIMENTAÇÃO; USO E APROPRIAÇÃO; FRUIÇÃO; REFLEXÃO SOBRE A
AÇÃO; CONSTRUÇÃO DE VALORES; ANÁLISE; COMPREENSÃO; e
PROTAGONISMO COMUNITÁRIO. Contém definições claras sobre eles, porém não
possuíam exemplos de estratégia de como trabalhar.
Nas competências especificas de educação física para o ensino fundamental não deixa
claro como trabalhar interdisciplinarmente, porém se lermos nas entre linhas cada uma das
competências subtende-se que precisamos de outros conhecimentos na contextualização de
um tema/objetivo comuns entre diversas disciplinas e no ensinamento através do diálogo com
os alunos. Na pratica de educação física as competências está direcionada ao mundo cultural
em que são dialogados desde o movimento a seu aprendizado histórico, obra de arte, as
técnicas e táticas tomando como referência a construção de valores direcionado a sociedade
na formação do cidadão, por conseguinte a interdisciplinaridade sendo a junção de
conhecimento de forma globalizante não fica limitado apenas a área especifica a aprender a
fazer um fundamento do futebol por exemplo, e sim direcionar esse futebol a outros assuntos
como a discursão sobre racismo, gênero da pratica de esporte, discursões salarias entre outros.
19

A interdisciplinaridade, de acordo com Ivani Fazenda (2008), pode ser definida como a


relação entre as diferentes Áreas do Conhecimento, abrangendo um objeto de estudo em
comum, uma grande temática, por exemplo, e que contemple características específicas de
ambas.
Os temas contemporâneos transversais (TCTs) segundo BNCC são obrigatórios e
entendidos como conteúdos essenciais, possui 6 macros áreas (meio ambiente, ciência e
tecnologia, multiculturalismo, cidadania e civismo, saúde e economia) e dentro dessas áreas
possui 15 temas contemporâneos (educação ambiental e educação para o consumo, ciência e
tecnologia, diversidade cultural.,
Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais
brasileiras, vida familiar e social, educação para o transito, educação e direitos humanos,
direitos da criança e do adolescentes, processo de envelhecimento, respeito e valorização do
idoso, saúde, educação alimentar nutricional, trabalho, educação financeira, educação fiscal ,
estão inseridos nas áreas de conhecimento entre disciplinas e são relevantes para compreensão
de mundo, serve para contextualizar o ensino, abordar tema de interesse dos estudantes e
contribuir para formação do cidadão. (TCTs, 2019)
As TCTs são comtempladas dentro das habilidades da BNCC, vão prever dentro dos
componentes curriculares cabendo aos sistemas de ensino e escolas contextualizar os TCTs de
acordo com suas especificidades, além disso descreve indicadores da aprendizagem das TCTs,
a sua metodologia se baseia em 4 pilares e possui três níveis de complexidade intradisciplinar,
interdisciplinar e transdisciplinar e convergem com a competências gerais da BNCC. (TCTs,
2019)
A complexidade interdisciplinar o professor vai aborda o tema fazendo o cruzamento
entre conteúdos e habilidade tratando esse tema de forma integradora juntamente com ouro
componente curricular então o modo de aprendizagem mais integrada. A abordagem
interdisciplinar: é uma abordagem integrada de temas contemporâneos transversais comuns
entre diferentes componentes curriculares. Implica um diálogo entre campos dos saberes, em
que cada componente acolhe as contribuições dos outros, ou seja, a interação entre eles então
portando nos temas transversais a uma interdisciplinaridade tratada. (TCTs, 2019)
Na BNCC compreendo a interdisciplinaridade é resinificada como superação dos
limites das disciplinas através do diálogo, preservando seus objetivos específicos mais
tratando e problematizando um tema/objetivo comum entre diversas disciplinas ou área de
conhecimento. Diz que a educação física possui um compromisso também na qualificação
para leitura, a produção e a vivencia das práticas corporais e na colaboração no processo de
20

letramento e alfabetização dos alunos. (p.224). Na educação temos compromisso com a


educação integral do aluno por isso as áreas têm de manter seus conhecimentos próximos para
dar o máximo de vivencia possível. Para Ivani Fazenda, a interdisciplinaridade constitui-se
numa atitude, uma maneira de ser e fazer relacionada a uma nova maneira de enxergar e lidar
com o conhecimento.
A interdisciplinaridade está atrelada também aos quatros eixos de formação do ensino
fundamental que são eles letramentos e capacidade de aprender; leitura do mundo natural
social; ética e pensamento crítico e solidariedade e sociabilidade, que vai dialogar com
conhecimentos de outras disciplinas para melhor entendimento de determinados assuntos e
aumenta o campo de aprendizagem contribuído para aprendizagem de outras disciplinas.
A Base Nacional Comum Curricular aponta que as principais considerações que devem estar
impressas nos currículos atuais, devem ser aquelas relacionadas ao desenvolvimento do
indivíduo como um cidadão. Para isso, deve ser capaz de passar por etapas fundamentais,
como alfabetização e posterior letramento, para que esteja apto para discussões mais
específicas e complexas, como conscientização sobre questões sociais e morais.

Na educação física por se tratar da cultura corporal de movimento e expressões


culturais o leque da subjetividade é vasto, cada indivíduo de acordo com sua experiência vai
apontar direções de conhecimentos e aprendizagem significativa, que perpassa uma
interdisciplinaridade de disciplinas para analisar aspectos como: estética, ludicidade,
psicológico, emocional, corporal, de gênero, preservação, riscos para além dos muros das
escolas.
A vivência das práticas corporais proporciona um acesso de dimensões de
conhecimento e experiências aos quais eles não teria de outro modo. As práticas corporais são
textos culturais passiveis de leitura e produção. Essas práticas corporais segue um padrão de
elementos fundamentais comuns, o movimento corporal, organização interna e produto
cultural.
Cada unidade temática segue por essas vias uma progressão de conhecimento, as
brincadeiras e jogos, dança e luta segue a ocorrência social mais familiares e menos (que pode
dialogar com geografia falando das regiões e pais, continentes uma leitura do mapa-múndi,
ética, profissionalização) familiares, a ginástica a diversidade e característica das
práticas(pode criar questões sobre gênero, diversidade, descontruindo visão preconceituosa),
os esportes ao tipo, modelo e caracteriza (questões econômicas, classe social) e as práticas de
aventura vertentes urbanas ou de aventura( preservação, apropriação dos espaços, educação
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ambiental, orientação, utilizar bicicleta como meio de transporte e contribuir para não poluir
meio ambiente) entre outras.
Nas dimensões de conhecimentos para prática corporal pode notar que nas conceituais
o professor também está atrelado a um ajuste de postura interdisciplinar pois vai se apropriar
de novos conhecimentos em disciplinas diferentes para embasar o conteúdo e passar através
de diálogo o que aprendeu, na dimensão procedimental o que deve saber fazer somados com
suas experiências e a dimensão atitudinal como se deve ser a partir de sua interpretação e
vivências mostram perante a sociedade o que aprendeu.
Como contribuição deixo possíveis temas a ser abordado na perspectiva da
interdisciplinaridade não deixando engessado, ficando livre para o professor criar outras
vertentes assim se achar necessário para o público alvo, levando em consideração as
características da localidade onde está inserido. Portanto, um caminho interessante para
a Educação Física na busca de uma maior valorização como matéria de relevância no
processo de ensino aprendizagem dos alunos.
O quadro a seguir é uma contribuição de alguns tema e assuntos possíveis a se
trabalhar com o olhar da interdisciplinaridade, levando como base o modelo da BNCC, devida
a não transparência sobre como trabalhar com a interdisciplinaridade.
Quadro 1- Possíveis conteúdo a ser trabalhando em virtude da interdisciplinaridade .

Conteúdos Objetos de estudo Relação interdisciplinar

Comunitaria e regional Conhecimentos sobre continente, paises,


regiõe e estados.
Brincadeiras e jogos Indigenas e africana
Conhecimentos sobre as diversidade das
Do brasil e do mundo.
etinias.

Jogos e brincadeiras pedagogigos


Letramento e alfabetização
com movimento
Números e operações matematicas

Esporte/marca,precissão, parede e Para o lazer/trabalho, competitivo/


rede, invasão, de capo e taco, prevenção / propriedas da agua/ preservação/
Esportes
conhecimento das especies/ etc
Esportes aquaticos
Violência
Esporte adaptados.

Ginastica Ginástica geral Questões de gênero, competitiva, para


condicionamento, estetica, fisioterapica.
22

Danças Comunitaria e regional Mídia / Consumo

Indigenais e africanas Saúde/doenças metabólicas e Educação


Alimentar / Nutricional;

Lutas Lutas do contexto comunitário e Diversidade Cultural e Educação para


regional valorização do multiculturalismo nas
Lutas de matriz indígena e africana matrizes históricas e culturais brasileiras;

Racismo

Pratica corporais de Educação Ambiental e Educação para o


aventura Consumo;
Urbanas e da natureza
Construção de mapas / rotas de orientações
bússola (norte, sul, leste, oeste) fuso
horários.

FONTE: FERREIRA,2022.

O quadro um deve se trabalhar com a profundidade em que o educador acha pertinente a


partir das respostas dos alunos, deixando livre para variar seus conhecimentos também caso ocorra
sugestões de outros temas por exemplo os alunos ao se deparar com o conteúdo de jogos e
brincadeiras deseja saber sobre os aspectos econômico que circunda as mídias sobre jogos
eletrônicos, como quanto ganha narradores de jogos, quanto o brasil fatura sobre esse mercado
então professor você vai pesquisar e trazer essas informações para seu aluno ou então fazer eles
pesquisar sobre o tema e tornar eles agentes da construção dos conhecimentos.
O que deixo claro no quadro é que numa aula de educação física o aluno não fica só sabendo
sobre o movimento mais também aprende a somar, sobre onde se localiza um determinado pais,
quais espécies possui no mar ou até a história dos nossos antepassados, vai depender da experiência
do professor e interesse de seus alunos, demostro que ensinando seus alunos pensar dessa forma vai
fazer com que nas aulas de educação física além de ajudar os outros professores da área que muitos
as vezes não tem o P2, deixando os conhecimentos rasos, dará mais significado para os alunos
entender que está tudo interligado.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Neste item devem-se responder, com clareza e detalhamento, as seguintes


questões: O quê? Quem? Onde? Como? Com quê? Diz respeito à parte operacional
da pesquisa e deve atender aos seguintes itens:
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- A natureza de abordagem do objeto pesquisado (método quantitativo ou


qualitativo, ou os dois concomitantemente);
- O tipo de pesquisa quanto ao nível de aprofundamento, se pesquisa
exploratória, descritiva, correlacional, explicativa;
- O tipo de pesquisa no que se refere aos meios técnicos de investigação, se
estudo de caso, pesquisa participante, pesquisa documental, pesquisa bibliográfica,
história de vida, entre outros;
- O universo da pesquisa, apresentando/descrevendo as características e
especificidades da população pesquisada;
- O recorte realizado acerca da população pesquisada, relatando o tipo de
amostragem;
- Os instrumentos e as técnicas de coleta de dados utilizados (entrevista, grupo
focal, questionário, observação participante, entre outros.). Além disso, explicar
detalhadamente como tal(is) instrumento(s) foram utilizados;
- Indicar as técnicas/pressupostos utilizados para análise dos resultados.

- O corpo do texto com as subdivisões correspondentes deve obedecer às


orientações da ABNT - NBR 6024, ou substituta, desde que vigente no período em
que o trabalho estiver sendo realizado.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Devem ser apresentados os resultados da pesquisa e, conforme o tratamento


dos dados, podem se usar gráficos, fotos, esquemas, figuras, assim como tabelas
e/ou quadros, para ilustrar. Caso o(a) discente não tenha realizado uma pesquisa
empírica, deverá trazer suas impressões acadêmicas sobre o tema, analisando o
que foi apresentado durante todo o trabalho. Portanto, em ambos os casos, deve
citar autores que tragam dados importantes, que envolvam a temática do estudo.
Na situação em que for realizada a pesquisa empírica, identificar se os dados
levantados em campo corroboram ou não acerca do que outros autores apontaram
nas literaturas consultadas. Assim, é extremamente necessária a interpretação dos
dados obtidos, discutindo e analisando-os de acordo com o aporte teórico já
existente da área.
24

- O corpo do texto com as subdivisões correspondentes deve obedecer às


orientações da ABNT - NBR 6024, ou substituta, desde que vigente no período em
que o trabalho estiver sendo realizado.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista os aspectos observados na BNCC percebe-se que é oculta o que se tem
sobre a interdisciplinaridade dos conteúdos/disciplinas, dada a importância em se trabalhar na
formação integral, os conteúdos/disciplinas devem seguir nessa linha, tornando um
aprendizado mais significativo, aumentando o campo de conhecimento, temas observados e
estudados em diferentes pontos de vista. A interdisciplinaridade é uma atitude buscada por
experiências então cabe o professor ou aluno se profissionalizar e está trabalhando de forma
aberta na obtenção e transposição desse conteúdo/disciplinas ou conhecimento.
Interdisciplinaridade é um processo que envolve a integração o trabalho em conjunto
de educadores, de interação das disciplinas entre se a realidade escolar, de modo a superar a
fragmentação do ensino, visando à formação integral, atestado a sua inserção na sociedade de
forma mais crítica e participativa, agente das mudanças do mundo. Portando acho que a
BNCC deveria utilizar reformular o documento deixando mais claro como se trabalhar com
interdisciplinaridade fazendo um passo a passo, dando exemplos para que o profissional não
fique perdido.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.


Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acessado 02/09/2022.

BRASIL. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001. Brasília:
MEC, 2001c. Disponível em:
https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-
lei-n-13-005-2014. Acessado 02/09/2022
25

CASTRO, M. H. G de. Breve histórico do processo de elaboração da Base Nacional


Comum Curricular no Brasil. Brasília, v. 33, n. 107, p. 95-112, jan./abr. 2020.
http://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/4557/3777

DARIDO, S. C. & RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a


prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

NEIRA, M.G; JUNIOR, M.S. A Educação Física na BNCC: procedimentos, concepções e


efeitos. Motrivivência v. 28, n. 48, p. 188-206, setembro/2016.
https://pdfs.semanticscholar.org/c9af/b725d7c13a7061c2ee50521923b8f4d1b257.pdf

APÊNDICE

Elemento opcional, devendo ser apresentado em conformidade com as orientações


da ABNT - NBR 14724, ou substituta, desde que vigente no período em que o
trabalho estiver sendo realizado.

ANEXO

Elemento opcional, devendo ser apresentado em conformidade com as orientações


da ABNT - NBR 14724, ou substituta, desde que vigente no período em que o
trabalho estiver sendo realizado.

Este modelo de Artigo Científico para apresentação do TCC foi aprovado por
unanimidade pelo Colegiado do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em
Educação e Interdisciplinaridade em sua Reunião Ordinária realizada em 09/09/2022 e
deverá ser apresentado perante banca examinadora de acordo com o Regimento Interno do
Curso e dos demais documentos que regem os cursos de pós-graduação lato sensu na
UFRB.

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