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Estudantes:
Sandra Melina Trabalho de Estagio no Hospital
Provincial de Chimoio no Departamento
de consulta psicológica, sob orientação.
Dra. Célia Macheca
2. Objectivos ..................................................................................................................................... 6
3. Metodologia .................................................................................................................................. 6
8.3. Tratamento........................................................................................................................... 11
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1. Objectivos
1.1. Objectivo Geral
2. Metodologia
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi levantamento bibliográfico retrospectivo
de vários outros autores e que abordam de diferentes formas o tema em estudo.
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3. A demência na doença de Parkinson
A doença de Parkinson é uma doença crónica e progressiva causada principalmente pela morte de
neurónios dopaminérgicos na Substantia Nigra pars compacta (SNpc). Esta perda significativa de
neurónios é exacerbada pela fraca capacidade do cérebro se regenerar instantaneamente. A doença tem
assim uma progressão contínua e silenciosa que faz com que, quando diagnosticada, qualquer
intervenção já venha tarde para travar a morte neuronal.
A terapêutica atual consiste essencialmente na tentativa do aumento dos níveis de dopamina. Esta
terapêutica mostrou ser muito falível quando feita de modo prolongado. Numa fase avançada da
doença, verifica-se a falta de resposta à terapêutica dopaminérgica ou o desenvolvimento de
complicações como resultado do seu uso por tempo prolongado. Na tentativa de dar solução a este
problema surgem outras terapêuticas.
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A maioria das características motoras na doença de Parkinson são heterogéneas. Existem dois
subtipos empíricos da doença. Um caracterizado pelo tremor, uma vez que tem ausência de outros
sintomas motores, e outro caracterizado pela instabilidade postural e dificuldade na marcha. Há ainda
um subgrupo de doentes que tem um fenótipo misto e indeterminado.
3.2. Epidemiologia
3.4. Diagnóstico
3.4.1. Diagnóstico diferencial
A doença de Parkinson deve ser investigada em pessoas que apresentem tremor, rigidez, lentidão de
movimentos e problemas de equilíbrio ou na marcha. Pessoas com estes sinais cardeais devem ser
referenciadas a um especialista para que possa ser feito o diagnóstico diferencial de doença de
Parkinson.
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Há determinadas características clínicas no doente que levam a suspeitar de parkinsonismo não
causado por doença de Parkinson. Considerando o momento do diagnóstico do doente, de entre as
características podemos distinguir.
O Teste do Relógio (TR) tem sido largamente usado como ferramenta de avaliação neurológica,
psiquiátrica e psicológica. Na última década tornou-se mais frequente o seu uso como ferramenta de
avaliação rápida ou screening do declínio cognitivo decorrente do envelhecimento normal (Tuokko e
O’Connell, 2006).
Pan, Stern, Sano e Mateus (1989) defendem que este é um teste ideal por ser de administração
rápida, bem tolerado por pacientes com défices moderados e severos, e por avaliar um largo espectro de
capacidades cognitivas. Apesar do teste do relógio parecer uma tarefa simples, exige que múltiplos
domínios cognitivos funcionem de forma precisa. Ao pedirmos a uma pessoa que desenhe um relógio,
estamos a exigir que ela compreenda as instruções, consiga recuperar informação relacionada com o
conceito de relógio com diferentes tipos de processos de memória, que traduza este conhecimento
através de processos visuopercetivos e visuomotores, e ainda que consiga avaliar e monitorizar através
das funções executivas o resultado que vai obtendo ao desenhar (Peres & Pinto, 2008).
Os neurologistas geralmente pedem aos pacientes para acertarem os ponteiros para “20 para as 9”.
Este tipo de colocação requer que o paciente desenhe um ponteiro em cada lado do relógio,
providenciando assim uma leve avaliação do processamento de ambos os hemisférios cerebrais. Edith
Kaplan (1988) recomenda o uso do acerto para as “11horas e 10”, exigindo igualmente que cada
ponteiro esteja numa metade diferente do relógio e, desta vez, no quadrante superior do hemi-espaço.
Spreen e Strauss (1998) que usam o acerto para as “20 depois das 4”. Esta colocação difere da
colocação “20 para as 9” apenas na proporção relativa dos ponteiros.
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5. Teste de Raciocínio Lógico
Finalidade: Foi elaborado com a finalidade de investigar, avaliar e mensurar o raciocínio lógico de
motoristas. Pode ser aplicado desde sujeitos alfabetizados até sujeitos com nível superior de instrução.
Pode ser utilizado na avaliação psicológica no trânsito, abrangendo candidatos à obtenção da C. N. H.
(Carteira Nacional de Habilitação), motoristas que estão mudando de categoria, bem como aqueles que
estão renovando os exames. Também pode ser indicada para avaliação neuropsicológica de idosos,
selecção de pessoal – principalmente vigilantes e seguranças e avaliação de potencial de funcionários.
7. Teste de Zulliger
Finalidade: Sua aplicação pode ser individual ou colectiva, para toda e qualquer finalidade
(psicodiagnóstico, avaliação da personalidade, selecção de pessoal, avaliação de desempenho, etc.). A
interpretação integrada das três pranchas propicia uma visão muito aprofundada da personalidade
humana, seja em sua estrutura ou em sua dinâmica, especialmente em relação aos seus aspectos
afectivo-emocionais, bem como em termos de intelectualidade, pensamento, objectivos de vida,
sociabilidade, relacionamento interpessoal, etc. O Teste de Zulliger constitui-se de três pranchas:
Prancha I – Aspectos primitivos da personalidade Prancha II – Afetividade / Emoções Prancha III –
Relacionamento
7.1.1. Fisiopatologia
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bradicinesia e disfunção na marcha. Quando estes sintomas são notados o paciente já perdeu 60% dos
neurónios dopaminérgicos da SNpc e o nível de dopamina no corpo estriado desceu cerca de 80%.
A Doença de Parkinson vai evoluindo de forma contínua, inicia-se com alterações no olfacto até
à perda deste sentido, seguindo-se de modificações na SNpc e noutras zonas cerebrais, levando a
sintomas psicóticos e défices neurológicos associados à doença. Este processo culmina com a afecção
do córtex pré-frontal, onde se verifica degeneração colinérgica neuronal que conduz a demência.
7.1.2. Genética
Também as várias manifestações da doença progridem a ritmos diferentes. Foi demonstrado que
doentes com início precoce da doença têm uma progressão mais lenta da doença que os doentes com
um início tardio da doença, ou seja, pacientes mais velhos têm uma progressão mais rápida e
significativa da doença. Homens tendem a ter uma progressão mais rápida da doença
comparativamente com o sexo feminino.
7.3. Tratamento
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administração de diferentes fármacos. Trata-se da primeira linha de tratamento. Esta terapêutica tem,
no entanto, a desvantagem de, a longo termo, induzir complicações como discinesias.
Nos dias que correm, os tratamentos disponíveis para a doença de Parkinson podem melhorar
significativamente os sintomas da doença, mas não curar ou abrandar a progressão da doença. A
medicação para tratamento sintomático não deve ser interrompida de forma abrupta. Uma interrupção
de forma abrupta da medicação poderia levar a acinesia aguda ou síndrome neuroléptico agudo.
A levodopa
Agonistas da dopamina
Os agonistas da dopamina são fármacos sintéticos que vão actuar directamente nos receptores pós-
sinápticos da dopamina do corpo estriado aumentando a actividade do sistema dopaminérgico e,
consequentemente, aumentam a eficácia da terapêutica com levodopa.
Anticolinérgicos
Pensa-se que o desequilíbrio entre neurotransmissores acetilcolina e dopamina no corpo estriado possa
ser uma das causas dos sintomas da doença de Parkinson. No sentido de reduzir os níveis de
acetilcolina, de modo a equilibrá-los com a dopamina, surgiram os anticolinérgicos. Os anticolinérgicos
são antagonistas não selectivos dos receptores muscarínicos da acetilcolina e foram os primeiros
fármacos a surgir para o tratamento da doença de Parkinson.
Inibidores da MAO-B
As MAOs são enzimas mitocondriais que se apresentam em duas isoformas a MAO-A e a MAO-B,
sendo que a MAO-B é a principal responsável pela metabolização da dopamina no cérebro humano.
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Inibidores da COMT
Amantadina
Fisioterapia, terapia ocupacional e terapia da fala são terapêuticas largamente prescritas para
melhoria dos sintomas motores da doença de Parkinson na tentativa de melhorar a vida diária dos
doentes.
Tratamento Cirúrgico
O tratamento cirúrgico ECP é, principalmente, usado em pacientes que desenvolvem sintomas que
podem provir da doença ou ser refractários à terapêutica. É, portanto, um tratamento adequado para
pacientes que cumprem os critérios de aceitação para esta terapêutica, sofrem diariamente com os
sintomas de parkinsonismo (tremor, flutuações motoras e discinésias) e estão a ser sujeitos ao melhor
tratamento farmacológico disponível para o caso.
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terapêutica tem no seu caso particular, os efeitos secundários expectáveis e a necessidade de prevenção
de complicações motoras.
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Reversão de hábitos para aumentar a percepção do paciente sobre cada episódio que traz
desconforto. Gerar a capacidade de interromper isso com uma resposta mais adequada.
Aumentar a consciência para identificar os factores desencadeantes e as sequências de
acontecimentos associados com determinado sintoma ou comportamento.
Monitoramento e registro de cada ocorrência. Anota-se informações como dia e hora,
localização, pensamentos, sentimentos e emoções que podem ser úteis ao tratamento.
Utilização de uma resposta adequada para controlar a reacção.
Controle de stress, ensinando maneiras eficientes de respiração, relaxamento muscular e
técnicas cognitivas para ajudar o controle da angústia.
Prevenção de recaídas, ensinando o paciente a lidar com os factores que desencadeiam situações
negativas.
A terapia familiar ajuda famílias que estão passando por momentos de conflitos ou de estresse a
encontrarem a harmonia novamente. Às vezes, o relacionamento entre familiares não vai bem. Por
familiares entende-se não somente a família nuclear (pai, mãe e filhos), mas também os avós, tios,
primos, cunhados e todas as pessoas que compõem a árvore genealógica.
A sessão pode ser feita tanto em cadeiras arranjadas em círculo quanto em um sofá confortável. A
família vai escolher a maneira como se sente mais confortável para interagir. No primeiro encontro, o
terapeuta apenas explicará o funcionamento da terapia e questionará a motivação de cada familiar para
estar presente.
As sessões grupais são uma modalidade de atendimento psicológico com objetivos e estratégias
clínicas diferentes dos da psicoterapia individual. É um tipo de psicoterapia que envolve mais de três
pessoas sendo atendidas ao mesmo tempo. Nesse caso, além de ter contato com o psicólogo, o paciente
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conta também com a escuta e a colaboração dos outros participantes. Em geral, essas sessões têm
duração de uma hora e meia a duas horas.
Outra característica da terapia em grupo é que normalmente ela é mediada por dois profissionais.
Ainda que um psicólogo seja a referência de intervenção no grupo, o ideal é que ele tenha um colega
auxiliando (o coterapeuta). Assim, fica mais fácil anotar informações, acompanhar os diálogos, mediar
conflitos e realizar as intervenções clínicas.
Os grupos terapêuticos podem funcionar de maneira livre ou temática. A mais frequente é esta
última, que reúne pessoas com vivências semelhantes. Podem existir grupos, por exemplo, para pais
que estejam enfrentando a síndrome do ninho vazio, pessoas com determinado transtorno emocional,
crianças tímidas etc.
A terapia individual, portanto, é uma forma de tratamento que permite ao paciente compreender as suas
emoções, os desejos, os sentimentos e as suas próprias condutas.
8.5. Prevenção
8.5.1. Neuroprotecção e modificação da doença
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8.5.2. Terapia celular
A terapia celular tem como objectivo restaurar por completo a função cerebral. Torna-se, portanto,
numa opção bastante tentadora uma vez que nos oferece a possibilidade de, apenas com uma
administração do tratamento, solucionar o problema. O princípio desta terapêutica baseia-se, portanto,
na recolha de células precursoras, que potencialmente se tornam em neurónios dopaminérgicos e que
são transplantados para a área cerebral afectada do doente.
A função mental das pessoas com demência deteriora-se num prazo de 2 a 10 anos. No entanto, a
demência progride a um ritmo diferente, dependendo da sua causa:
Nas pessoas com demência vascular (as quais geralmente são causadas por acidente vascular
cerebral), os sintomas tendem a se agravar em fases súbitas com cada novo acidente vascular
cerebral, e melhoram um pouco nos intervalos.
Naqueles que sofrem da doença de Alzheimer ou de demência por corpos de Lewy, os sintomas
tendem a se agravar de forma contínua.
Na doença de Creutzfeldt-Jakob, a demência progride de forma rápida e contínua.
A taxa de progressão varia de um indivíduo para outro. Analisar a forma como a doença se agravou
no ano anterior pode dar um indicativo do curso que seguirá no ano seguinte. Os sintomas pioram
quando as pessoas com demência são levadas para clínicas de repouso ou outro tipo de instituição, uma
vez que têm dificuldade em aprender e recordar as regras e as rotinas que devem seguir.
Problemas como dor, falta de oxigénio, retenção urinária e constipação podem causar delirium que
piora com rapidez nas pessoas com demência. Uma vez corrigidos esses problemas, os pacientes
geralmente regressam ao nível de funcionamento mental anterior.
Os sintomas da maioria das formas de demência são semelhantes. Geralmente a demência provoca
o seguinte:
Perda de memória
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Mudanças na personalidade
Desorientação
Problemas ao fazer tarefas diárias habituais
Comportamento perturbador ou inapropriado
Embora exista uma variação de quando os sintomas ocorrem, categorizá-los como sintomas
precoces, intermediários ou tardios ajuda as pessoas afectadas, os familiares e outros cuidadores a
terem uma ideia do que esperar.
Os primeiros sintomas de demência tendem a ser leves. Como a demência se inicia de forma lenta e
piora com o tempo, nem sempre se consegue identificar a perturbação desde o início. Uma das
primeiras funções mentais cuja deterioração é evidente
Além disso, as pessoas com demência normalmente têm cada vez mais dificuldade em fazer o seguinte:
Comummente, a demência ocorre como uma doença do cérebro sem qualquer outra causa (o que é
chamado de doença cerebral primária), mas pode ser provocada por diversos problemas.
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8.7.1. Causas comuns de demência
Cerca de 60 a 80% dos idosos com demência têm a doença de Alzheimer. Outros tipos comuns de
demência incluem
Demência vascular
Demência por corpos de Lewy
Demência frontotemporal (como doença de Pick)
Demência relacionada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Muitas pessoas sofrem de mais do que uma dessas demências (um transtorno denominado demência
mista). Outras doenças que podem causar demência As doenças que podem provocar a demência
incluem as seguintes:
Doença de Parkinson (uma causa comum, mas a demência ocorre tardiamente na evolução da
doença)
A lesão cerebral devido a um ferimento na cabeça ou certos tumores
Doença de Huntington
Doenças causadas por príons, como doença de Creutzfeldt-Jakob (que causa uma demência
rapidamente progressiva)
Paralisia supranuclear progressiva
Sífilis que afecta o cérebro (neurossífilis)
A maior parte dos quadros clínicos que causam demência não pode ser revertida, mas alguns podem
ser tratados e podem ser chamados de demência reversível. (Alguns especialistas utilizam o termo
demência apenas para os quadros clínicos que progridem e que não podem ser revertidos e utilizam
termos como encefalopatia ou perda cognitiva quando a demência pode ser parcialmente reversível.) O
tratamento muitas vezes pode curar essas demências se o cérebro não foi muito danificado. Se o dano
cerebral for muito extenso, muitas vezes o tratamento não reverte a lesão, mas pode evitar novas lesões.
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Os quadros clínicos que podem provocar a demência incluem os seguintes:
Um hematoma subdural (acúmulo de sangue entre as camadas externa e média do tecido que
cobrem o cérebro) ocorre quando um ou mais vasos sanguíneos se rompem, geralmente por causa de
um ferimento na cabeça. Essas lesões podem ser leves e não podem ser reconhecidas. Os hematomas
subdurais podem causar um declínio lento na função mental que pode ser revertido com tratamento.
Muitas doenças podem piorar os sintomas de demência. Elas incluem doenças autoimunes,
diabetes, bronquite crónica, enfisema, infecções, uma doença renal crónica, doenças do fígado e
insuficiência cardíaca.
8.8. Medicamentos
Beber álcool, mesmo em quantidades moderadas, também pode piorar a demência, e a maioria dos
especialistas recomenda que as pessoas que sofrem de demência interrompam o consumo de álcool.
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9. Conclusão
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10. Referências bibliográficas
Maria S, Helle B, Tristan L, Gaynor S, Arnar A, Michele M, et al. Improved cell therapy protocol for
Parkinson’s disease based on differentiation efficiency and safety of hESC-, hiPSC and non- human
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Scientific and clinical challenges. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2016;
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