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Dilatação/vólvulo gástrica:

Raças grandes/gigantes

Consequencia da dilatação

Como ocorre: A curvatura maior move-se ventrocaudalmente e, então, desloca-se


dorsalmente para a direita. Isso força o piloro e o duodeno cranialmente para a direita, em
sentido horário, em torno do esôfago, fazendo com que fiquem à esquerda do plano médio,
comprimidos entre o estômago dilatado e o esôfago. O baço, que segue o deslocamento do
ligamento gastresplênico, fica na posição ventral direita, entre o estômago, o fígado e o
diafragma. Dobra-se em forma de V e torna-se extremamente aumentado e congesto,
podendo sofrer torção, infarto e ruptura (Figura 3.36). O esôfago fica completamente fechado
nas torções de 270 a 360°.

Necrose da mucosa, infarto venoso da parede gástrica e extravasamento do sangue para o


lúmen. Obstrução das veias pela pressão exercida pelo estomago dilatado diminui retorno
venoso causando redução do enchimento cardíaco e choque circulatório.

Glossite:

Processo inflamatório ou de infecção na língua

Actinomicose: causada por bac do gênero Actinomyces. Fazem parte da mircobiota normal da
cavidade oral.

A bovis: A introdução do agente se dá por meio de ferimentos penetrantes nos tecidos moles
da região da mucosa oral, como as gengivas e o periodonto, sendo produzidos por arames,
fragmentos grosseiros de vegetais ou de madeira. O envolvimento do tecido ósseo acontece
posteriormente. Causa aumento do volume da mandíbula e maxila.

“grânulos de enxofre”

Neoplasias da Cavidade Oral

Papiloma: neo benigna e transmissível induzida pelo papilomavírus

Aspecto de couve flor

Épulis ou Epúlides: Hiperplasia gengival, mais comum em cães braquicefálicos. há aumento de


volume tecidual ao redor de um ou mais dentes, podendo cobrir parcialmente a coroa deste

Melanoma: alta malignidade e prognóstico desfavorável. Neo mais comum na cavidade oral
dos cães. Pode atingir gengiva, mucosa oral, lábios e palato. Massas nodulares de superfície
lisa podendo ser pigmentado ou não. Rápido crescimento, áres de necrose e ulceração são
comuns.

Carcinoma de cel escamosas: neo maligna mais comum nos gatos. Produz metástases nos
linfonodos regionais e raramente em outros órgãos. Atinge tonsilas e gengiva em cães, língua
em gatos e bovinos e palato duro e gengiva em equinos. Pode interferir na deglutição quando
se localiza nas porções caudais da cavidade oral.
Acite ou hidroperitonio: se caracteriza pelo excesso de líquido peritoneal, ou seja, de um
transudato. Portanto, ascite pode ser considerada como manifestação de edema na cavidade
peritoneal. O líquido ascítico típico é amarelado e transparente, com baixo conteúdo proteico
e celular, e não coagula quando exposto ao ar (Figura 3.78). As principais causas de ascite são
comuns a outras manifestações de edema, como a diminuição da pressão coloidosmótica do
sangue devido à hipoproteinemia. Essa condição ocorre principalmente nas hepatopatias que
resultam em diminuição na concentração sérica de albumina e, consequentemente,
predisposição a edema, que, muitas vezes, manifesta-se como ascite.
A pressão sanguínea aumentada na veia porta, hipertensão portal, ocorre em doenças de
fígado (principalmente cirrose), e pode causar várias complicações (ascites, varizes
esofágicas, peritonites bacterianas espontâneas).

Hemoperitônio: é caracterizado pelo acúmulo de sangue na cavidade peritoneal. Geralmente,


o sangue se apresenta na forma de coágulos, mas isso não é uma constante. As causas mais
comuns de hemoperitônio incluem ruptura traumática de fígado, baço ou outro órgão
parenquimatoso, bem como hemangiossarcoma, que ocorre com frequência no baço e pode
causar hemorragias significativas, levando ao hemoperitônio. Cabe lembrar que hemorragias
petequiais ou sufusões nas superfícies serosas dos órgãos abdominais não representam
hemoperitônio e estão associadas a condições que resultam em diátese hemorrágica, como
nos casos de septicemia.

Esteatorreia: As sequelas da má absorção de lipídios são: esteatorreia, caracterizada pelo


excesso de gordura nas fezes; deficiência de vitaminas lipossolúveis; má absorção de cálcio,
magnésio e zinco (por formação de sabões); aumento de absorção de oxalatos; e a diarreia
originária do cólon.

Persistência do arco aórtico direito

No início da vida embrionária, os arcos aórticos são formados como estruturas pareadas, e,
enquanto o arco aórtico esquerdo se desenvolve, o direito se atrofia. Em condições normais, a
aorta se desenvolve a partir do quarto arco aórtico esquerdo, fazendo com que ela e o ducto
arterioso fiquem do mesmo lado da traqueia e do esôfago. Nesse defeito, o arco aórtico direito
é quem se desenvolve, e a aorta fica então situada à direita do esôfago e da traqueia. O ducto
arterioso, por ligar a aorta à artéria pulmonar, forma um ligamento fibroso sobre o esôfago,
comprimindo-o sobre a traqueia e ocasionando disfagia, regurgitação e dilatação da porção
cranial do esôfago (megaesôfago).

Além disso, tanto o arco aórtico direito quanto o esquerdo podem ser desenvolvidos e levar a
uma alteração congênita conhecida como duplo arco aórtico. As consequências são
semelhantes às observadas na persistência do arco aórtico direito: disfagia, regurgitação e
megaesôfago.

Estomatite vesicular

Caracteriza-se pela formação de vesículas nas camadas superficiais do epitélio ou entre o


epitélio e a lâmina própria. É estomatite típica de algumas infecções virais, como: febre aftosa,
em bovinos, suínos e ovinos; diarreia viral bovina (BVD, bovine viral diarrhea), em bovinos e
suínos; febre catarral maligna (FCM), em bovinos e ruminantes selvagens; estomatite vesicular,
em bovinos, suínos e equinos; doença vesicular dos suínos, em suínos; exantema vesicular, em
suínos; calicivirose felina e doenças autoimunes, como pênfigo vulgar e penfigoide bolhoso.

NECROPSIA

1 conjunto: (Língua, farimge, tonsilas palatinas, laringe, traquéia, pulmões, esôfago,linfonodos


traqueobrônquicos ecoração)

2 conjunto: Baço e omentos)

3 conjunto: (Íleo,ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e reto

4 conjunto: (Diafragma, fígado, vesícula biliar, estômago, duodeno e pâncreas

5 conjunto: Sistema urogenital e adrenais

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