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Patologia Especial

Respiratório:

1. Hipóstase cadavérica- Manchas, inicialmente de cor rósea ou violeta pálida,


atingindo posteriormente a tonalidade roxa, encontradas na pele e órgãos
internos, ocasionadas pelo acúmulo de sangue nas regiões mais baixas por ação
da força da gravidade. Diferenciar de congestão hipostática, onde ambos os lados
estarão aumentados de volume avermelhados.

2. Fenda palatina ou palatosquise


São anomalias do desenvolvimento em rebanhos endogâmicos. A queilosquise afeta o lábio
superior e é decorrente da não fusão do processo maxilar e do processo nasal medial, podendo
ser uni ou bilateral. Essa lesão pode ocorrer isoladamente ou em associação à palatosquise,
que tem comprimento variável e afeta o osso e a mucosa da linha média do palato duro. É um
defeito da fusão longitudinal das prateleiras palatinas laterais, a partir dos processos maxilares,
formando uma abertura e comunicação entre as cavidades oral e nasal.
Plantas tóxicas: Contum macularum e sementes de Crotalaria Retusa

3. Lábio leporino e queilosquise


4. Epistaxe - hemorragia nasal. A origem do sangue não necessariamente é a cavidade
nasal; por exemplo, a hemorragia pela narina pode ter origem na nasofaringe ou no
sistema respiratório inferior. Nos casos em que a hemorragia é proveniente da
própria cavidade nasal, a condição é designada como rinorragia. A hemorragia
nasal originada no trato respiratório inferior, como nos casos de hemorragia
pulmonar ou brônquica intensa, é chamada de hemoptise.
Exercício físico :cavalo
Traumas
Inflamação com ulceração
Neoplasias
Diáteses hemorrágicas(trombocitopênicas, def. de vit K, warfarina, samambaia )
Micoseda bolsa gutural em cavalos
Micose em ovinos
Agentes infecciosos

5. Rinite - serosa, catarral, catarral-purulenta, purulenta, hemorrágica,


fibrinonecrótica e granulomatosa.
rinite purulenta: A rinite purulenta está
associada ao acúmulo de grande quantidade de neutrófilos e células epiteliais de descamação,
o que confere aspecto de pus ao exsudato (Figura 1.6). Essa condição geralmente está
associada a infecção bacteriana. Podem ocorrer erosão e hiperplasia regenerativa do epitélio
ou mesmo extensas áreas de ulceração da mucosa. Um exemplo dessa condição seria o
garrotilho em equídeos (infecção por Streptococcus equi).

rinite fibrinosa:A rinite fibrinosa, também classificada como pseudodiftérica ou


pseudomembranosa, corresponde a um processo inflamatório caracterizado pelo acúmulo de
uma camada ou placa de fibrina, que também contém células inflamatórias e restos celulares,
aderida à mucosa ainda íntegra (Figura 1.7). Esse tipo de lesão é observado com frequência
nos casos de infecção pelo vírus da rinotraqueíte infecciosa bovina (herpes­vírus bovino tipo
1) e rinite viral por corpúsculo de inclusão em leitões lactentes, causada pelo
citomegalovírus.
6. Rinite atrófica

7. Neoplasias da cavidade nasal - O carcinoma de células escamosas é a neoplasia mais


comum na cavidade nasal de gatos

Carcinoma nasal

8. Colapso traqueal
9. Hipoplasia traqueal

10. Edema

Edema + hemorragia - petéquias e


sufusões.

Presença de material brancacento (ou rosado) na traquéia/pulmão, caracterizando edema


pulmonar. Pode ter aumento de volume
11. Parasitismo

12. Traqueíte fibrinosa

13. Melanose pulmonar

14. Hemorragia pulmonar


hemorragia petequial
15. Antracose- áreas enegrecidas ou acinzentadas, de forma difusa.

16. Atelectasia

áreas deprimidas e de coloração vermelho-escura


17. Enfisema

18. Mineralização pleural- se houver estruturas parecidas com mineralização nos


orgaos, a gnt confere nos musculos intercostais.

19. Hérnia diafragmática


Cardiovascular:
1. Hidropericárdio - acúmulo excessivo de líquido dentro do saco pericárdico e é
considerado um transudato

2. Hemorragia
3. Hemopericárdio - acúmulo de sangue no saco pericárdico

4. Endocardite- processo inflamatório do endocárdio. A inflamação pode ser localizada


nas válvulas (endocardite valvular) ou na parede de átrios ou ventrículos (endocardite
mural). A endocardite valvular é mais frequente que a endocardite mural.
● Endocardite valvular é uma lesão que acomete principalmente a válvula
atrioventricular esquerda. Modulações de tamanho variado em coloração amarelada ou
amarelo-acizentado com presença de fibrina e aspecto rugoso e friável.
● Endocardite mural é geralmente uma extensão da inflamação valvular. Uma causa de
endocardite mural é a migração de larvas Strongylus vulgaris no equino, que também
pode ocorrer na forma de trombos parasitários nas válvulas.
● A endocardite atrial ulcerativa é observada em quadros de uremia em cães.
Endocardite é um processo inflamatório e a endocardiose é um processo degenerativo do
endocárdio. A endocardite irá possuir bolinhas brancas, que saem ao toque. Já a endocardiose
é uma superfície lisa e brilhante de cor amarelada ou bracacenta.

5. Miocardite - processo inflamatório do miocárdio e, geralmente, está associada a uma


variedade de doenças sistêmicas. Pode ser focal, multifocal ou difusa.
6. Endocardiose- Nódulos brancos , de consistência firme e superfície lisa.

7. Mineralização- pode ser devido a cicatrização de ENDOCARDITE- Area branca


de consistência arenosa, com “ranger de faca” ao corte.
8. Neoplasia

9. Hipertrofia da parede do miocárdio


CONCÊNTRICA X EXCÊNTRICA

10. Dilatação cardíaca


Digestório:
1. Estomatite - superficial, catarral, vesicular, erosiva, ulcerativa, purulenta,
necrótica, gangrenosa, granulomatose

Glossite ulcerativa urêmica

Estomatite ulcerativa
2. Carcinoma de células escamosas
3. Megaesôfago

4. Esofagite

5. Parasitas esôfago

6. Reticulopericardite
7. Acidose lática

8. Maceração post mortem

9. Hiperemia ativa

Hiperemia, ruptura e perfuração gástrica


10. Edema de parede gástrica

11. Hemorragia

hemorragias petequiais e sufusões


12. Úlceras gástricas
13. Prolapso retal

14. Fecalólitos ou enterólitos

15. Hérnias
16. Intussuscepção intestinal

17. Infarto

18. Tiflite ou cecite


19. Colite - inflamação da vesícula biliar

20. Ascite - acúmulo de líquido no abdomen

21. Peritonite - inflamação do peritônio


Fígado, vias biliares e pâncreas
1. Telangiectasia - dilatação cavernosa dos sinusoides em áreas onde hepatócitos foram
perdidos. Macroscopicamente, aparecem como áreas deprimidas, vermelhas ou
vermelho­azuladas, arredondadas, de contornos irregulares e distribuídas
aleatoriamente pelo parênquima hepático tanto na superfície capsular

2. Cistos biliares congênitos - achado incidental no fígado de todas as espécies. Podem


ser solitários ou múltiplos. Apresentam uma parede de tecido conjuntivo delgada, são
revestidos por epitélio do tipo biliar e contêm líquido claro, razão pela qual são
também referidos como cistos serosos

3. Fibrose capsular - ocorre na superfície diafragmática do fígado de equinos sob duas


formas: como placas grandes de tecido conjuntivo, ocupando 20 cm ou mais da
superfície do órgão, ou como franjas finas e longas (1 a 5 mm) de tecido conjuntivo
aderidas à cápsula. Essas lesões provavelmente resultam da cura, com cicatriz de
peritonites assépticas, e têm sido também associadas à migração de larvas de
Strongylus edentatus. Fibrose capsular hepática pode ser observada, ocasionalmente,
também em bovinos
4. Acentuação do padrão lobular

5. Hiperplasia nodular benigna do fígado

6. Hiperplasia nodular no pâncreas

7. Congestão - Congestão aguda ou crônica do fígado está quase invariavelmente ligada


à insuficiência cardíaca direita. Adicionalmente, congestão aguda ocorre em cães em
casos de choque por diversas causas. Nesses casos, o fígado está tumefeito e escuro e
deixa fluir grande quantidade de sangue na superfície de corte. Microscopicamente, os
sinusoides aparecem ingurgitados de sangue e dilatados. A uma insuficiência cardíaca
direita aguda corresponderá uma lesão congestiva aguda no fígado. Em casos em que
a insuficiência cardíaca direita permanece por longo tempo, alterações morfológicas
características vão se sucedendo no fígado. O sangue acumula-se no centro do lóbulo,
devido ao impedimento do efluxo venoso por estase do sangue na circulação geral. A
estase centrolobular causa anoxia, lipidose e atrofia hepatocelulares e subsequente
perda dos hepatócitos do centro do lóbulo. Eritrócitos ocupam os espaços deixados
pela perda de hepatócitos, formando um lago de sangue. Essas alterações são
observadas macroscopicamente como acentuação do padrão lobular por áreas
vermelhas (estase sanguínea centrolobular) intercaladas com áreas mais claras de
hepatócitos periportais mais ou menos íntegros. Na congestão crônica, a quantidade
de tecido conjuntivo fibroso aumenta, preenchendo os espaços deixados pelos
hepatócitos perdidos. O fígado assume um padrão reticular bem marcado, devido ao
contraste das zonas centrolobulares de congestão, com perda de hepatócitos e fibrose
que se alternam com zonas de parênquima periportal tumefeito composto de
hepatócitos com lipidose. As zonas centrolobulares estão também frequentemente
deprimidas, em razão da perda de hepatócitos e da fibrose. Com o passar do tempo, a
fibrose centrolobular liga as veias centrolobulares umas às outras e às tríades portais
(fibrose cardíaca ou cirrose cardíaca). Esse padrão reticular hepático é comparado à
superfície de corte de uma noz moscada e conhecido como fígado de noz moscada. O
fígado parece aumentado de volume, azulado e com cápsula espessa. O padrão
clássico de congestão crônica é particularmente marcado em ruminantes e equinos e é,
em geral, acompanhado de ascite e derivações portossistêmicas em todas as espécies.
Em cães, gatos e suínos, as bordas dos lobos centrais do fígado tornam­se
arredondadas, e há filtração de líquido por meio da cápsula do fígado; como esse
líquido é rico em fatores da coagulação, tende a coagular, formando aderências de
fibrina entre os lobos hepáticos; com o tempo, há proliferação de tecido fibrovascular
sobre essa película de fibrina, formando placas fibrosas espessas. Esse aspecto do
fígado de insuficiência crônica do coração direito é bem característico para as três
espécies. Em cães, o líquido ascítico na insuficiência cardíaca crônica é vermelho
diluído (transudato modificado), ao contrário do líquido claro que ocorre na ascite
resultante de lesão hepática primária crônica. O aspecto do líquido ascítico é valioso
para diferenciar lesões cardíacas primárias de lesões hepáticas primárias em casos de
ascite em cães. Em bovinos, o líquido ascítico é claro, tanto na insuficiência cardíaca
como na insuficiência hepática.
8. Degeneração lipídica

9. Icterícia

10. Fibrose pós-necrótica


11. Cirrose - processo difuso caracterizado por fibrose e conversão da arquitetura normal
do fígado em lóbulos estruturalmente anormais. A cirrose é uma lesão crônica e
irreversível e constitui o desenlace de várias afecções hepáticas
12. Abscesso hepático

Sistema Urinário:
1. Hipoplasia renal - desenvolvimento incompleto do rim

2. Cistos - formado quando há interrupção do fluxo da urina. Pode ser por conta de uma
compressão externa ou uma atresia (falta de lúmen);
3. Hemorragia

4. Infarto - comprometimento da perfusão sanguínea tecidual.


Infarto agudo (vermelho) - aumento de volume, quando é subagudo possui
hemorragia delimitando
Infarto crônico (branco) - área de necrose isquêmica é substituida por tecido
conjuntivo fibroso, área deprimida

5. Nefrose isquêmica
6. Necrose da região medular

7. Nefrocalcinose

8. Hidronefrose:é quando tem acúmulo excessivo de urina na pelve comprometendo por


hipotrofia o parênquima renal. pode ser discreta ou intensa.Pode estar associada a um
hidroureter e a uma dilatação excessiva de vesícula urinária caso a causa seja
obstrução da uretra. A urina vai ser formada e a medida que vai sendo formada ela só
passa pela pelve e vai constantemente chegando até a vesícula, caso o animal tenha
neoplasia em região de trígono vesical que é onde a vesícula desemboca e começa a
uretra, em caso de cistite, uretrite, obstrução, neoplasia, então nesse exemplo, tinha
neoplasia em região de trígono que impedia a passagem de urina da vesícula p/ uretra
com consequente eliminação, essa neoplasia vai crescendo e causando diminuição do
fluxo urinário ent vai tampando cada vez mais, diminuindo mais o fluxo e a pelve
começa a reter essa urina e com o passar do tempo a vesícula começa a distender e a
urina começa a ficar retida cada vez mais no ureter e com o passar do tempo vai ter
cada vez mais acúmulo de urina na pelve e a presença física comprime o parênquima
ent vai ter hipotrofia tanto de medular quanto de cortical. ent pode ser discreta
moderada associada a dilatação vesical e intensa com hidroureter e intensa dilatação
vesical. Quando pega o rim e vê que tá extremamente distendido e se palpa e é
flutuante, quando corta vê que há ampliação da pelve, quando consegue vê tec
conjuntivo que forma as papilas já sabe que tem algo errado, pois ele deve tá todo
tampado pelo parênquima.
7. Pielonefrite supurada
A pielonefrite é uma infecção bacteriana que afeta os rins. Ela é uma forma mais grave de
infecção do trato urinário e geralmente ocorre quando bactérias da bexiga ou da uretra se
movem em direção aos rins. Essa condição pode ser dolorosa e pode levar a complicações
sérias se não for tratada adequadamente.

8. Urolitíase:A urolitíase, também conhecida como cálculos renais ou pedras nos rins, é uma
condição em que se formam depósitos sólidos nos rins, trato urinário ou bexiga. Esses
depósitos, conhecidos como cálculos ou pedras, podem variar em tamanho e composição.
Eles se formam quando certas substâncias, como cálcio, oxalato, ácido úrico ou outros
compostos, se acumulam e cristalizam nos rins.

9. Cistite:
A cistite é uma infecção bacteriana que afeta a bexiga, geralmente causada pela entrada de
bactérias na uretra e sua subsequente ascensão até a bexiga.
10. Insuficiência renal crônica

Alteração mais importante em animal com insuficiência renal: anemia ( causada por
diminuição na produção ou por perda tanto por hemólise quanto por hemorragia). O rim
insuficiente não vai produzir eritropoietina, impedindo a medula óssea de produzir por
estímulo hormonal. Como o rim está insuficiente, as substâncias tóxicas que deveriam ser
eliminadas acabam não sendo, onde o animal entra em um quadro de uremia. Esse excesso de
substâncias causam morte de células hematopoiéticas, hemólise, úlcera gástrica e hemorragia.

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA:

EMBEBIÇÃO PELA HEMOGLOBINA-: são manchas avermelhadas nos endotélios


vasculares, no endocárdio, e nas vizinhanças dos vasos (mais evidenciadas em tecidos
claros como o omento, mesentério e subcutâneo
EMBEBIÇÃO PELA BILE- Coloração amarelo-esverdeada nos tecidos circunvizinhos
à vesícula biliar. (Figado, TGI)
ICTERÍCIA X EMBEBIÇÃO PELA BILE
A icterícia normalmente é difusa enquanto a embebição pela bile sempre ocorre em
órgãos circunvizinhos da bile

PSEUDOMELANOSE- Manchas de putrefação, cinza-esverdeadas


ENFISEMA- acúmulo de ar. Crepitação no tecido subcutâneo, muscular ou órgãos.

TIMPANISMO- Distensão abdominal por gases formados no sistema


gastrointestinal. Tem estádio de separação, de deslocamento, de transferência,
esofágico e faringo-pulmonar. O primário é nutricional e resultante de falha no
primeiro estádio da eructação. O secundário tem alterações que afetam os outros
estádios da eructação- 2, 3 e 4 e tem presença de gás livres.

DILATAÇÃO GASTRICA: primaria é nutricional, vai ter ingestão de alimentos


facilmente fermentáveis; secundaria vai ter impedimento físico ou funcional do
esvaziamento do estômago que pode ocorrer por neoplasia, corpo estranho.
● A torção do estômago é uma consequência da dilatação,mucosa sofre necrose
isquêmica e pode ocorrer ruptura ou perfuração do estômago

TORÇÃO DE VÍSCERAS- Modificação na posição.


Diferencia-se alterações na torção de vísceras de post mortem para ante mortem pelas
alterações circulatórias. Pois se tiver ocorrido antes mortem o animal tende a está com o órgão
avermelhado e os vasos sanguíneos com alterações circulatórias como hiperemia ou até
mesmo hemorragia dependendo da torção.

RUPTURA
DIARREIA

● secretória:cAMP para transporte de NaCl que reduz absorção de agua, secreta cloreto
e liberaa mais agua. vai ter sobrecarga de soluto e agua vai do intestino delgado pro
colon originando diarreia
● mal absortiva: vai ter atrofia nas vilosidade devido retenção de agua e eletrólitos, e se
nao tem absorção nas vilosidades a agua e o soluto vao pro colon, originando a diarreia
● efusiva: aumento de permeabilidade na mucosa, vai ter secreção por filtração sendo
esse o aumento do fluido e a força p/ secreção vem do aumento da pressão
transepitelial, com isso vai ter grande presença de liquido no rumen originando a
diarreia

OBSTRUÇÃO INTESTINAL
● simples: -porção oral do intestino: acumulo de liquido que pode ser da ingesta,
secreção gastrica, biliar, pancreatica e intrinseca. consequencia vomito, desidratação,
hipocloremia, hipopotassemia, alcalose metabolica. desequilíbrio pode levar a morte
-porção laboral do intestino: distensao, aumento da secreção e supercrescimento de
bacteria, pode ter acidose
● estrangulada: alem do impedimento do transito vai ter alteração circulatória.

ENTERITE: descamação epitelial mt grande, placas de peyer visiveis e superficie nodular e


reticulada-enterite catarral, se tiver conteudo sanguinolento- enterite hemorragica, exsudação
de fibrina tornando opaca- fibrinosa, mucosa com necrose de coagulação e ulcerada e mebrana
aderida a superficie- necrotica. Nos caes, a principal manifestação gastrintestinal é a
gastropatia urêmica

GASTRITE: animais que apresentam vomito ou lesao gastrica como erosao, ulcera,
hemorragia ou necrose, pode ser por lesao quimica, mecanica ou isquemica.
AGUDA X CRÔNICA
A gastrite aguda pode ser causada por vírus, bactérias e plantas tóxicas tem bordas irregulares
e sangue, já a crônica será uma evolução da aguda e se apresentará com bordas irregulares e
com aspecto cicatrizado

CIRROSE: regeneração nodular do parênquima, fibrose e, muito frequentemente, hiperplasia


de ductos biliares. alterações em todos os lóbulos hepáticos, representadas pela morte continua
de hepatócitos, colapso da arquitetura normal com o aumento da produção de tecido colágeno,

URÓLITO: pode ser causado por:


● pH urinário
● infecções urinárias
● fatores nutricionais
● consumo de água
● estrógeno
● defeitos hereditários

ICTERÍCIA-vista macroscopicamente
Pré-hepática: Aumento do baço, esplenomegalia de polpa vermelha (devido hemólise).

Hepática: lesões no fígado, ele se torna impossibilitado de metabolizar a billirrubina.

Pós-hepática: colestase intra hepática (obstrução de canalículos) ou extra hepática, obstrução


de ductos biliares.
A icterícia é uma alteração sistêmica, onde se tem um excesso de bilirrubina circulante no
sangue (bilirrubinemia). E por causa da bilirrubinemia, a bilirrubina, que é um pigmento vai
sair tingindo os tecidos.
Essa icterícia pode ser discreta, onde se tem pouca bilirrubina e está pouco amarelado. Ou, ela
pode ser intensa, e nesse caso, o animal vai ter muita bilirrubina e a coloração amarela será
forte.
Quando o animal está amarelo, deve-se pensar, no porquê desse excesso de bilirrubina, pois,
uma pequena quantidade da no organismo é normal por conta da hemacoterese. Normalmente
vai ter uma hemólise, uma hemacoterese feita pelo macrofago no baço que vai ocasionar na
presença de um pouco de bilirrubina que será excretada pelo fígado.
Mecanismo de formação da icterícia > deve-se pensar em três mecanismos patogenéticos:
1. Icterícia PRÉ-HEPÁTICA: acontece quando existe um excesso de hemólise, que é o
processo de lise da hemácia. Essa hemólise pode ocorrer dentro do macrófago do baço,
e nesse caso, leva a uma esplenomegalia por hiperplasia de polpa vermelha. Ou pode
acontecer no sangue, por hemólise intravascular. Então, quando a hemólise é
intracelular, ou intravascular, vai ter alterações diferentes na necropsia. Quando ela é
INTRACELULAR (processo normal, mas que quando está aumentado, leva a
icterícia), será visto na necropsia esplenomegalia por hiperplasia de polpa vermelha
(pois é na polpa vermelha que se encontra o macrófago). Agora, se a hemólise é
INTRAVASCULAR, na hora que a hemácia rompe, ela vai liberar no sangue
hemoglobina, fazendo o animal entrar em um quadro de hemoglobinemia e
consequentemente, hemoglobinúria, inclusive, podendo dá necrose hemoglobinúrica.
Na necropsia, ao abrir a cavidade, o sangue vai está na cor de coca cola; muitas vezes,
até o rim vai está em uma coloração mais escura, por conta da nefrose
hemoglobinúrica.

OBS > A hemólise intracelular pode acontecer por presença de parasitas como a babesiose. Já
a intravascular, também pode ocorrer por parasitas, como anaplasma, Erlichia (hemólise
imunomediada), Leptospira (produz uma enzima chamada hemolisina que causa a ruptura das
hemácias).

2. Icterícia HEPÁTICA: acontece quando o animal tem insuficiência hepática. Uma das
causas de insuficiência hepática é a cirrose. Na necropsia ao olhar para o fígado vai ser
visto uma lesão difusa e intensa (uma lesão onde é visto que é impossível o fígado está
funcionando). O animal com essa insuficiência tem icterícia pois a bilirrubina, apesar
de ter a sua produção normal, o hepatócito não consegue conjugar. Existe uma
insuficiência do hepatócito que não está funcionando adequadamente. No animal, além
da insuficiência hepática, se tem outros achados causados por essa insuficiência, como:
edema, principalmente por hipoproteinemia, hemorragia. Esse fígado pode estar com
cirrose, com hepatite difusa intensa, com neoplasia; ou seja, com qualquer coisa que
comprometa o funcionamento dos hepatócitos. Diz-se que o rim está insuficiente
quando várias funções desse fígado está comprometida > é necessário ver um conjunto
de alterações.

3. Icterícia PÓS-HEPÁTICA: quando se tem colestase, ou seja, quando se tem a parada


do fluxo da bile. Essa parada do fluxo da bile pode ser:
● Intra-hepática > colestase de ductos bos intra-hepáticos; um exemplo seria os
platynossomos nos ductos biliares dos gatos, o fluxo está impedido pela presença do
parasita; ou fasciola hepática. A presença desses parasitas vão causar uma colangite,
que é a inflamação dos ductos biliares, e como consequência têm-se a colestase
intra-hepática. Na necropsia, ao cortar o fígado, na superfície de corte é visto que os
ductos estão distendidos, mais nítidos. No caso da cirrose, o animal vai ter uma
colestase intra-hepática, uma icterícia hepática (pela insuficiência dos hepatócitos; mas
ele também pode ter uma icterícia pós-hepática também, pois o tecido conjuntivo que
está proliferando, vai comprimir externamente os ductos. Ou seja, essa colestase pode
ocorrer de forma intra ou extra-hepática.
● Ou quando tem estase por ductos extra-hepáticos, como o cálculos por exemplo.
Necropsia: Quando se faz o teste do colédoco da bile, ela não flui.

UREMIA-vista macroscopicamente
pré- renal: animal desidratado
renal: insuficiência renal, com lesão renal intensa difusa bilateral.
pós renal: acúmulo de urina; ex: na obstrução de ureter

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