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O jogo na educação
Podemos abordar a peça didática como um jogo. Os jogos teatrais têm como
ponto de partida um problema a ser resolvido. E esse problema indica aos participantes
o objetivo e o foco. O foco é um ponto ou um aspecto externo, para o qual o jogador
deve dirigir a atenção, e ele contribui para o envolvimento de todos os participantes em
cada momento durante o processo.
As regras em um jogo desempenham papel de suma importância para o seu bom
desenvolvimento, como também as instruções, que são o elo entre instrutor ou educador
e os jogadores, encorajando-os a manter o olhar no foco, enfrentando os desafios
propostos. O jogo teatral está centrado na corporeidade, na fisicalização, na
espontaneidade e na intuição, com incorporação da platéia, sendo sua avaliação e
transformação um princípio processual.
As técnicas de teatro ensinadas através do princípio do jogo de regras geram um
acesso criativo para a atuação. A improvisação é um meio que capacita o sujeito a
atingir a expressão criativa através da experiência pessoal que gera conhecimento de si
mesmo e do teatro.
1) João Grilo fala do mau tratamento que recebe de seus patrões, exemplificando com o
fato de que não recebeu nem um copo d’água nos três dias em que ficou doente,
enquanto o cachorro tinha até “carne passada na manteiga”.
1) Andreza tenta convencer Nevinha a deixar Simão, homem pobre e preguiçoso, para
ficar com seu Aderaldo, homem rico e poderoso. Em seguida, Aderaldo procura
Nevinha e tenta conquistá-la.
Referências bibliográficas
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva,
2001.
SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. 35a ed. Rio de Janeiro: Agir, 2005.
______. Seleta em prosa e verso. 2a ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.