Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Profa. Dra. Nise H. Yamaguchi, Dra. Lucy Kerr, Dr. Antonio Cássio
Habice Prado, Profa. Dra. Rute Alves Pereira e Costa, Enfa. Fábia
Richter, Dra. Maracy Laurindo Dantas dos Santos Andrade, Dr.
Pedromar Valadares Melo, Secretário de Estado de Saúde Juan
Mendes da Silva,
Gestão Editorial: Sandra Galeotti
Dois pensamentos devem estar
sempre em suas mentes:
como você pode reconhecer melhor
uma doença e como você pode melhor
tratá-la.
Sir William Osler, M.D.
Dados Catalográficos
INDICE
Parte I - Importância do Tratamento Precoce de COVID-19 e Evidências
Científicas sobre o Coronavirus SARS-CoV-2 e os Fármacos que Salvam Vidas.
Análise Proteômica Quantitativa de Interações entre as Proteínas do Patógeno
SARS-CoV-2 e a Ivermectina.
Capítulo 1 - Características Moleculares, Patogênicas e Etiológicas do
Coronavírus SARS-CoV-2 e das Vias de Ação da Ivermectina
Capítulo 2 – Evidências Científicas da Importância do Tratamento Precoce
Parte II - Relatórios de Diversas Políticas Públicas de Saúde para Controle
Epidêmico e Tratamento Precoce de COVID-19:a experiência do Estado do Amapá
e de Municípios de outras regiões do Brasil.
Capítulo 3 - Protocolo de Profilaxia e Tratamento Precoce da Infecção por SARS-
CoV-2 no Estado do Amapá nos Municípios e População Indígena.
Capítulo 4 – Município de Cristal, RS. Protocolo Municipal de Vigilância,
Monitoramento e Tratamento de Casos Suspeitos de Covid-19
Capítulo 5 - Município de Porto Feliz, SP. Protocolo d Profilaxia, Controle
Epidêmico e Tratamento Precoce de COVID-19.
Capítulo 6 - A Nova Variante P1 de COVID Suas Características Patogênicas e o
Protocolo AndroCoV que Controlou a Epidemia em Manaus em 2021
Parte III - Diagnóstico, Prevenção e Tratamento Precoce de COVID-19 no Mundo.
Capítulo 7 – Resenhas de Estudos Internacionais:
• Pathophysiological Basis and Rationale for Early Outpatient Treatment of
SARS-CoV-2 (COVID-19) Infection.
• Nebulized Hydroxychloroquine for COVID-19 Treatment: 80x Improvement
in Breathing
• COVID-19 Outpatients – Early Risk-Stratified Treatment with Zinc Plus Low
Dose Hydroxychloroquine and Azithromycin: A Retrospective Case Series
Study.
• Early Outpatient Treatment of Symptomatic, High-Risk COVID-19 Patients
That Should Be Ramped Up Immediately as Key to the Pandemic Crisis.
• Low-dose hydroxychloroquine therapy and mortality in hospitalized
patients with COVID-19: a nationwide observational study of 8075
participants.
• Treatment with hydroxychloroquine, azithromycin, and combination in
patients hospitalized with COVID-19
• Outcomes of 3,737 COVID-19 patients treated with hydroxychloroquine/
azithromycin and other regimens in Marseille, France: A retrospective
analysis.
Capítulo 8 – Retratações de Estudos Publicados sobre Tratamento de COVID-19
em 2020.
Prefácio
Mas esses fenômenos não são novos e se repetem de forma cíclica ao longo
da História, como lembra K. Lee Lerner em seu capítulo “Lysenkoism: A Deadly
Mix of Pseudoscience and Political Ideology” em: “Science and Its Times:
Understanding the Social Significance of Scientific Discovery”, edited by Neil
Schlager and Josh Lauer. Thomson Gale (now Cengage Gale) 2001.
Importância do Tratamento
Precoce de COVID-19
e Evidências Científicas sobre
o Coronavirus SARS-CoV-2
e os Fármacos que Salvam Vidas.
Análise Proteômica Quantitativa de
Interações entre as Proteínas do
Patógeno e a Ivermectina
Capítulo 1 - Características Moleculares, Patogênicas e Etiológicas do
Coronavírus SARS-CoV-2 e das Vias de Ação da Ivermectina
A IL-10, produzida por T-helper-2 (Th2), é antiviral, com uma infecção por
coronavírus levando a uma diminuição acentuada desse agente. Curiosamente,
os pacientes com COVID-19 às vezes têm um nível significativamente elevado
de IL-10. Não se sabe se esse é um recurso da infecção por COVID-19 ou o
resultado de tratamento médico. A amplificação da resposta inflamatória
promoveria apoptose ou necrose celular das células afetadas, o que
aumentaria a inflamação, seguida pelo aumento da permeabilidade dos vasos
sanguíneos e pelo acúmulo aberrante de monócitos inflamatórios, macrófagos
e neutrófilos nos alvéolos pulmonares. Esse círculo vicioso intensificaria a
situação à medida que a regulação da resposta imune é perdida e a
tempestade de citocinas é ativada ainda mais, resultando em consequências
terríveis (Zhang et al, 2020).
1. O kit RT-PCR distribuído pelo CDC da China foi projetado para detectar
o núcleo-capsídeo (N) e o Open Reading Frame (ORF)1ab do genoma
SARS-CoV-2; a infecção é confirmada quando ambos os marcadores são
amplificados, mas os resultados podem ser inconsistentes se ocorrer a
amplificação de apenas um dos alvos.
2. Coleta e processamento incorretos das amostras permite a perda do
material coletado. Para garantir a qualidade técnica e evitar a
degradação do RNA, após a coleta dos esfregaços, estes devem ser
imersos em meio adequado (meio de transporte viral, tampão de lise
ou solução salina estéril) armazenadas a 2 a 8°C por até 72 horas após
a coleta ou -70 °C após esse tempo.
3. A etapa de extração de RNA é demorada, especialmente quando não
há plataforma automatizada para realizar este processo e pode haver
contaminação cruzada entre amostras. Se utilizada técnica que não
requer extração do RNA esse erro é minimizado segundo Grant e col.
4. Requer conhecimentos específicos e treinamento técnico especializado
para a realização dessas amplificações, além dos altos custos com
reagentes e termo-cicladores.
Um estudo italiano realizado por Carfì A e col, 2020 descobriu que 87,4%
dos pacientes hospitalizados ainda apresentavam pelo menos um sintoma
persistente 60 dias após o primeiro sintoma e, no momento da avaliação, apenas
18 (12,6%) estavam completamente livres de qualquer sintoma relacionado ao
COVID-19, enquanto 32% tinham 1 ou 2 sintomas e 55% tinham 3 ou mais. E
sintomas persistentes podem existir mesmo com formas mais leves de Covid-19.
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu uma carta “Study
May Proceed” para o investigador clínico e a organização de pesquisa do local do
ensaio liderado pela médica e pesquisadora Sabine Hazan, e sua organização
chamada ProgenaBiome, LLC para realizar um ensaio clínico de Fase 2
investigando a eficácia da ivermectina em combinação com a doxiciclina, bem
como a combinação bem-sucedida testado por Tarek Alam do Bangladesh Medical
College, em combinação com suplementos dietéticos incluindo Zinco, Vitamina
D3 e Vitamina C. O estudo de ivermectina de Fase 2 NCT04482686 envolveu o
tratamento de 300 pacientes COVID-19 com uma combinação de terapias ou um
placebo e tratamento padrão. A duração do tratamento do estudo é de 10 dias
com acompanhamento por 6 meses.
O estudo de Li e col 2020, até onde sabemos, foi o primeiro a fornecer vias
relacionadas ao vírus regulado por ivermectina pela análise proteômica
quantitativa do SILAC e revelou uma propriedade antiviral de amplo espectro da
ivermectina. O mais empolgante foi que as proteínas reguladas por ivermectina
identificadas incluíram algumas proteínas relatadas de SARS-CoV-2 e poderiam
auxiliar na exploração de potenciais biomarcadores relacionados à ivermectina e
os novos mecanismos no tratamento da infecção por SARS-CoV-2. Os resultados
de Li e col 2020 forneceram as bases moleculares que reforçam a inclusão da
ivermectina como uma opção para o tratamento de COVID ‐ 19 no contexto da
pesquisa e na prática.
Os autores concluíram que obtiveram muita robustez dos dados com os 397
pacientes hospitalizados para declarar estes resultados, pois o estudo foi feito
com todo rigor científico. A amostragem foi considerada quase perfeita, embora
tenha sido constituída casualmente no hospital, na medida em que ocorreram as
internações.
Num Den
Efeito/Variável DF DF F Value Pr > F
Ivermectina 1 380 6.88 0.0091
Idade 1 380 42.80 <.0001
Diabetes 1 380 1.07 0.3015
Asma 1 380 0.00 0.9872
Enfisema 1 380 0.00 0.9777
Outra_doença_respiratória 1 380 3.65 0.0567
Cardiaco 1 380 1.01 0.3159
Hipertensao 1 380 0.79 0.3745
Cancer 1 380 1.19 0.2758
Type III Tests of Fixed Effects
Num Den
Efeito/Variável DF DF F Value Pr > F
Fumante 1 380 0.29 0.5911
Avc_derrame 1 380 0.78 0.3785
Infarto 1 380 0.51 0.4755
Sexo 1 380 0.80 0.3714
Cor 3 380 0.28 0.8427
Gráfico 1 – mostra a acentuada redução da mortalidade pelo Covid-19 após a 4ª semana da administração
da Ivermectina à população peruana acima de 60 anos. Fonte: dados abertos do Governo do Peru.
Gráfico 2. COVID-19 no Peru em pessoas com mais de 60 anos. Total de mortes e casos de Covid
detectados antes e depois dos dias de pico de morte Lima vs. Oito estados peruanos (dados combinados).
Conclusão
Esta não é uma situação do tipo “isso ou aquilo”: a maioria dos habitantes
da Terra são de baixa renda e o combate eficaz desta pandemia requer
vacinas e terapias avançadas, bem como opções genéricas de baixo custo
que sejam eficazes.
ANEXO
Referências bibliográficas
1. Hodcroft EB, Zuber M, Nadeau S e col. Surgimento e disseminação de uma variante do SARS-CoV-2 pela
Europa no verão de 2020. doi:https://doi.org/10.1101/2020.10.25.20219063
2. Garvin MR, Alvarez C,Miller JI. Um modelo mecanístico e intervenções terapêuticas para COVID-19
envolvendo uma tempestade de bradicinina mediada por RAS. eLife 2020; 9: e59177 DOI: 10.7554
/ eLife.59177
3. Zhang H , Penninger JP , Li Y. Enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) como um receptor SARS-
CoV-2: mecanismos moleculares e potencial alvo terapêutico. Intensive Care Med , volume 46 , edição
4 , p. 586 – 590, 2020
4. Zhang X., Song Y., Ci X., An N., Ju Y., Li H., Wang X., Han C., Cui J., Deng X. A ivermectina inibe a
produção induzida por LPS de citocinas inflamatórias e melhora Sobrevivência induzida por LPS em
camundongos. Res. 2008; 57: 524–529. doi: 10.1007 / s00011-008-8007
5. Almeida, JO, de Oliveira VR T, Avelar J L S e col. COVID-19: Fisiopatologia e Alvos para Intervenção
Terapêutica. Rev. Virtual Quim., 2020, 12 (6), 0000-0000. Data de publicação na Web: 17 de Setembro
de 2020. http://rvq.sbq.org.br
6. Oliveira BA, Oliveira LC, Sabino EC. SARS-CoV-2 e a doença COVID-19: uma mini revisão sobre métodos
de diagnóstico. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo vol.62 São Paulo 2020 Epub 29
de junho de 2020. Versão on-line ISSN 1678-9946. https://doi.org/10.1590/s1678-9946202062044
7. Grant PR, Turner MA, Shin GY, Nastouli E, Levett LJ. Diagnóstico de COVID-19 sem extração (SARS-CoV-
2) por RT-PCR para aumentar a capacidade dos programas nacionais de teste durante uma pandemia.
bioRxiv. 2020 na imprensa
8. Carfì A; Bernabei R, Landi F. Sintomas persistentes em pacientes após COVID-19 agudo. JAMA. 2020;
324 (6): 603-605. doi: 10.1001 / jama.2020.12603.
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2768351 doi: 10.1001 / jama.2020.12603
9. Frontera JA, Sabadia S,Lalchan R e col. A Prospective Study of Neurologic Disorders in Hospitalized
COVID-19 Patients in New York City. Neurology, 5 de outubro de 2020, DOI:
https://doi.org/10.1212/WNL.0000000000010979
10. Woodruff MC, Ramonell RP, Sanz I. As respostas de células B extrafoliculares se correlacionam com
anticorpos neutralizantes e morbidade em COVID-19. DOI https://doi.org/10.1038/s41590-020-00814-z
11. Sanders SJ, Kovar DG, Back BB. DOI: 10.1103 / PhysRevLett.61.2154
12. Chowdhury ATMM e col. A comparative study on Ivermectin- Doxycycline and
HydroxychloroquineAzithromycin therapy on COVID19 patients.Junho de 2020 DOI: 10.13140 /
RG.2.2.22193.81767 / 3
13. A. Gonzalez Canga et al. The pharmacokinetics and metabolism of ivermectin in domestic animal
species. The Veterinary Journal 179 (2009) 25–37:1090-0233, 2007 Elsevier Ltd.
doi:10.1016/j.tvjl.2007.07.011
https://parasitology.cvm.ncsu.edu/vmp930/supplement/ivermectin_pharmocology_rev2009.pdf
14. Rajter JC, Sherman M, Fatteh N. O uso de ivermectina está associado a uma mortalidade mais baixa em
pacientes hospitalizados com COVID19. doi:https://doi.org/10.1101/2020.06.06.20124461
15. Chowdhury ATMM e col. A comparative study on Ivermectin- Doxycycline and
HydroxychloroquineAzithromycin therapy on COVID19 patients.Junho de 2020 DOI: 10.13140 /
RG.2.2.22193.81767 / 3
16. Gorial FI e col. Effectiveness of Ivermectin as add-on Therapy in COVID-19 Management (Pilot Trial).
medRxiv preprint doi: https://doi.org/10.1101/2020.07.07.20145979.t
17. Heidary, F., Gharebaghi, R. Ivermectin: a systematic review from antiviral effects to COVID-19
complementary regimen Review Article. COVID-19. J Antibiot 73, 593–602
(2020). https://doi.org/10.1038/s41429-020-0336-z
18. Dayer M. Coronavirus (2019-nCoV) Deactivation via Spike Glycoprotein Shielding by Old Drugs,
Bioinformatic Study. https://www.preprints.org/manuscript/202005.0020/v1. Published 2020.
Accessdo Maio 13, 2020.
19. Garvin MR e col . A mechanistic model and therapeutic interventions for COVID-19 involving a RAS-
mediated bradykinin storm. eLife 2020; 9: e59177 DOI: 10.7554 / eLife.59177.
20. Francés-Monerris, Antonio; Garcia-Iriepa, Cristina; Iriepa, Isabel; Hognon, Cecilia; Miclot, Tom; Barone,
Giampaolo; et al. (2020): Has Ivermectin Virus-Directed Effects against SARS-CoV-2? Rationalizing the
Action of a Potential Multitarget Antiviral Agent. ChemRxiv. Preprint.
https://doi.org/10.26434/chemrxiv.12782258.v1
https://chemrxiv.org/articles/preprint/Has_Ivermectin_Virus-Directed_Effects_against_SARS-CoV-2_
21. Li N, Zhao L, Zhan X. Quantitative proteomics reveals a broad‐spectrum antiviral property of
ivermectin, benefiting for COVID‐19 treatment. Journal of Cellular Physiology. First published: 22
September 2020 https://doi.org/10.1002/jcp.30055
22. Scheim, David, Ivermectin for COVID-19 Treatment: Clinical Response at Quasi-Threshold Doses Via
Hypothesized Alleviation of CD147-Mediated Vascular Occlusion (June 26, 2020). Available at SSRN:
https://ssrn.com/abstract=3636557. https://chemrxiv.org/articles/preprint/Has_Ivermectin_Virus-
Directed_Effects_against_SARS-CoV-2_
23. Guzzo CA, Furtek CI, Porras AG, et al. Safety, tolerability, and pharmacokinetics of escalating high
doses of ivermectin in healthy adult subjects. J Clin Pharmacol. 2002;42(10):1122-1133.
24. Lankas GR, Gordon LR. Toxicology. In: Campbell WC, ed. Ivermectin and Abamectin. New York, NY:
Springer New York; 1989:89-112.
25. Gieschke R, Fotteler B, Buss N, et al. Relationships Between Exposure to Saquinavir Monotherapy and
Antiviral Response in HIV-Positive Patients. Clinical Pharmacokinetics. 1999;37(1):75-86. Table VI
26. Shen L, Rabi SA, Sedaghat AR, et al. A Critical Subset Model Provides a Conceptual Basis for the High
Antiviral Activity of Major HIV Drugs. Science Translational Medicine. 2011;3(91):91ra63
27. Badhan R, Zakaria Z, Olafuyi O. The Repurposing of Ivermectin for Malaria: A Prospective
Pharmacokinetics-Based Virtual Clinical Trials Assessment of Dosing Regimen Options. Journal of
Pharmaceutical Sciences. 2018;107(8):2236-2250.
28. Lawrence J, Sodahlon YK, Ogoussan KT, et al. Growth, Challenges, and Solutions over 25 Years of
Mectizan and the Impact on Onchocerciasis Control. PLoS Negl Trop Dis. 2015;9(5): e0003507.
29. C Chaccour , F Hammann , NR Rabinovich. Ivermectina para reduzir a transmissão da malária I.
Considerações farmacocinéticas e farmacodinâmicas em relação à eficácia e segurança
30. Boussinesq M. Initial clinical trials in 1980 showed that ivermectin was remarkably effective against
Onchocerca volvulus. Some 25 years after more than 50 million people are treated annually with
Mectizan mainly within the framework of the African Programme for Onchocerciasis Control. Med Trop
(Mars). 2005;65(1):69-79. PMID: 15903082 Review. French.
31. M Levy, L Martin, A-C Bursztejn, Groupe de Recherche de la Société Française de Dermatologie
Pédiatrique. Ivermectin safety in infants and children under 15 kg treated for scabies: a multicentric
observational study. Br J Dermatol, 2020 Apr;182(4):1003-1006. doi: 10.1111/bjd.18369. Epub 2019
Sep 29.
32. Patricia Nicolas 1, Marta F Maia 2, Quique Bassat Safety of oral ivermectin during pregnancy: a
systematic review and meta-analysis. Lancet Glob Health 2020; 8: e92–100. DOI: 10.1016/S2214-
109X(19)30453-X
33. Varghese FS, Kaukinen P, Gläsker S e col. Discovery of berberine, abamectin and ivermectin as antivirals
against chikungunya and other alphaviruses. Antiviral Res. 2016 Feb;126:117-24. doi:
10.1016/j.antiviral.2015.12.012. Epub 2016 Jan 2.
34. Wagstaff KM, Sivakumaran H, Heaton SM, et al. Ivermectin is a specific inhibitor of importin
alpha/betamediated nuclear import able to inhibit replication of HIV-1 and dengue virus. Biochem J.
2012;443(3):851-856.
35. Dou Q, Chen HN, Wang K e col. Ivermectin induces cytostatic autophagy by blocking the PAK1/Akt axis
in breast cancer. Cancer Research 2016, 76(15), 4457–4469.
36. Patrì A., & Fabbrocini, G. Hydroxychloroquine and ivermectin. A synergistic combination for COVID‐19
chemoprophylaxis and treatment? Journal of the American Academy of Dermatology 2020, 82(6), e221
37. Juarez M, Schcolnik‐Cabrera A, & Dueñas‐Gonzalez A. The multitargeted drug ivermectin: From an
antiparasitic agent to a repositioned cancer drug. American Journal of Cancer Research 2018, 8(2), 317–
331.
38. Aguirre-Chang G, Trujillo Figueredo A. COVID-19: IVERMECTIN PROPHYLAXIS IN ADULT CONTACTS Report
on First Cases of Prophylaxis for Healthcare Personnel and Post Exposure Prophylaxis Research Gate.
July 21, 2020 doi: http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.11985.35680/3
39. Shouman W e col. Use of Ivermectin as a Prophylactic Option in Asymptomatic Family Close Contacts
with Patients of COVID-19. https://mail.google.com/mail/u/0/?tab=rm&ogbl#inbox?projector=1
40. Behera P, Patro BK, Singh AK e col. Role of ivermectin in the prevention of COVID-19 infection among
healthcare workers in India: A matched case-control study. medRxiv preprint this version posted
November 3, 2020 doi: https://doi.org/10.1101/2020.10.29.20222661;
41. Carvallo HE. ÚTILIDADE da ivermectina tópica e carragenina para prevenir o contágio da Covid 19
(IVERCAR). Hospital Público Eurnekian. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT04425850
42. Chamie J. Projects: Real World Evidence (RWE). Ivermectin and COVID-19Real World Evidence (RWE).
Ivermectin and COVID-19. https://www.researchgate.net/publication/344469305_Real-
World_Evidence_The_Case_of_Peru_Causality_between_Ivermectin_and_COVID-
19_Infection_Fatality_Rate. Acessado em 19/11/2020, 17:48h
43. Elgazzar A, Hany B, Youssef SA e col. Efficacy and Safety of Ivermectin for Treatment and prophylaxis
of COVID-19 Pandemic. DOI: 10.21203/rs.3.rs-100956/v1
44. Yan S., Ci X., Chen N., Chen C., Li X., Chu X., Li J., Deng X. Efeitos anti-inflamatórios de ivermectina
em modelo de camundongo de asma alérgica. Res. 2011; 60: 589–596. doi: 10.1007 / s00011-011-
0307-8
45. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(20)34898-4/fulltext
46. https://trialsitenews.com/has-the-u-s-medical-establishment-become-too-cautious-in-the-face-of-
covid-19-a-ucla-doc-thinks-so/
47. https://trialsitenews.com/prominent-physician-researchers-to-present-case-for-ivermectin-to-u-s-
senate-committee-on-homeland-security-governmental-affairs/
48. https://covid19criticalcare.com/wp-content/uploads/2020/10/FLCCC- IVERMECTIN-Summary.pdf
49. Worldmeter. Coronavirus Update Live. 2020; https://www.worldometers.info/coronavirus/#countries.
2. British Broadcasting Corporation. Covid: What are the lockdown rules across Europe. 2020.
50. World Health Organization. Corticosteroids for COVID-19. 2020.
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-Corticosteroids-2020.1.
51. Atkinson SC, Audsley MD, Lieu KG, et al. Recognition by host nuclear transport proteins drives disorder-
to-order transition in Hendra virus V. Scientific Reports. 2018;8(1):358.
52. Yang SNY, Atkinson SC, Wang C, et al. The broad spectrum antiviral ivermectin targets the host nuclear
transport importin α/β1 heterodimer. Antiviral Research. 2020;177:104760.
53. Götz V, Magar L, Dornfeld D, et al. Influenza A viruses escape from MxA restriction at the expense of
efficient nuclear vRNP import. Scientific Reports. 2016;6(1):23138.
54. Lv C, Liu W, Wang B, et al. Ivermectin inhibits DNA polymerase UL42 of pseudorabies virus entrance
into the nucleus and proliferation of the virus in vitro and vivo. Antiviral Research. 2018;159:55-62.
55. Mastrangelo E, Pezzullo M, De Burghgraeve T, et al. Ivermectin is a potent inhibitor of flavivirus
replication specifically targeting NS3 helicase activity: new prospects for an old drug. Journal of
Antimicrobial Chemotherapy. 2012;67(8):1884-1894.
56. Tay MYF, Fraser JE, Chan WKK, et al. Nuclear localization of dengue virus (DENV) 1–4 non-structural
protein 5; protection against all 4 DENV serotypes by the inhibitor Ivermectin. Antiviral Research.
2013;99(3):301-306.
57. Varghese FS, Kaukinen P, Gläsker S, et al. Discovery of berberine, abamectin and ivermectin as
antivirals against chikungunya and other alphaviruses. Antiviral Research. 2016;126:117-124.
58. Wagstaff Kylie M, Sivakumaran H, Heaton Steven M, Harrich D, Jans David A. Ivermectin is a specific
inhibitor of importin α/β-mediated nuclear import able to inhibit replication of HIV-1 and dengue virus.
Biochemical Journal. 2012;443(3):851-856.
59. King CR, Tessier TM, Dodge MJ, Weinberg JB, Mymryk JS. Inhibition of Human Adenovirus Replication
by the Importin α/β1 Nuclear Import Inhibitor Ivermectin. Journal of Virology. 2020;94.
60. Caly L, Druce JD, Catton MG, Jans DA, Wagstaff KM. The FDA-approved drug ivermectin inhibits the
replication of SARS-CoV-2 in vitro. Antiviral Res. 2020;178:104787.
61. Zhang X, Song Y, Xiong H, et al. Inhibitory effects of ivermectin on nitric oxide and prostaglandin E2
production in LPS-stimulated RAW 264.7 macrophages. Int Immunopharmacol. 2009;9(3):354-359.
62. Ci X, Li H, Yu Q, et al. Avermectin exerts anti-inflammatory effect by downregulating the nuclear
transcription factor kappa-B and mitogen-activated protein kinase activation pathway. Fundam Clin
Pharmacol. 2009;23(4):449-455.
63. Zhang X, Song Y, Ci X, et al. Ivermectin inhibits LPS-induced production of inflammatory cytokines and
improves LPS-induced survival in mice. Inflamm Res. 2008;57(11):524-529.
64. Arévalo AP, Pagotto R, Pórfido J, et al. Ivermectin reduces coronavirus infection in vivo: a mouse
experimental model, medRxiv. 2020. https://doi.org/10.1101/2020.11.02.363242
65. Carvallo H. Usefulness of Topical Ivermectin adn Carrageenan to Prevent Contagion of COVID-19
(IVERCAR). Clinical Trials.gov 2020; https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT04425850
66. Shouman W. Use of Ivermectin as a Prophylactic Option in Asymptomatic Family Close Contact for
Patient with COVID-19. Clinical Trials.gov. 2020. NCT0442256
67. Behera P, Patro BK, Singh AK, et al. Role of Ivermectin in the prevention of COVID-19 infection among
health care workers in India. medRxiv 2020. https://doi.org/10.1101/2020.10.29.20222661
68. Robin RC, Alam RF, Saber S, Bhiuyan E, Murshed R, Alam MT. A Case Series of 100 COVID-19 Positive
Patients Treated with Combination of Ivermectin and Doxycycline. Journal of Bangladesh College of
Physicians and Surgeons. 2020:10-15.
69. Carvallo HE, Hirsch RR, Farinella ME. Safety and Efficacy of the Combined Use of Ivermectin,
Dexamethasone, Enoxaparin, and Aspirin. medRxiv 2020.
https://doi.org/10.1101/2020.09.10.20191619.
70. Mahmud R. Clinical Trial of Ivermectin Plus doxycycline for the treatment of COVId-19 Infection.
ClinicalTrials.Gov. 2020. NCT04523831. Condensed Summary of the Emerging Evidence Supporting the
Use of Ivermectin in the Prophylaxis and Treatment of COVID-19 [FLCCC Alliance; Version 4; Nov. 28,
2020] 14 / 15
71. Khan MSI, Khan MSI, Debnath CR, et al. Ivermectin Treatment May Improve the Prognosis of Patients
With COVID-19. Archivos de Bronconeumología. 2020.
72. Gorial FI, Mashhadani S, Sayaly HM, et al. Effectiveness of Ivermectin as add-on Therapy in COVID-19
Management (Pilot Trial). medRxiv. 2020.
73. Morgenstern J, Redondo JN, De León A, et al. The use of compassionate ivermectin in the managemet
of symptomatic outpatients and hospitalized patients with clinical diagnosis of COVID-19 at the medical
center Bournigal and Punta Cana, Dominican Republic. medRxiv 2020.
https://doi.org/10.1101/2020.10.29.20222505.
74. Rajter JC, Sherman MS, Fatteh N, Vogel F, Sacks J, Rajter JJ. Use of Ivermectin is Associated with
Lower Mortality in Hospitalized Patients with COVID-19 (ICON study). Chest. 2020.
75. Hashim HA, Maulood MF, Rasheed AM, Fatak DF, Kabah KK, Abdulamir AS. Controlled randomized clinical
trial on using Ivermectin with Doxycycline for treating COVID-19 patients in Baghdad, Iraq. medRxiv.
2020.
76. Chamie J. Real-World Evidence: The Case of Peru. Causality between Ivermectin and COVID-19 Infection
Fatality Rate. 2020.
77. https://www.researchgate.net/publication/344469305_RealWorld_Evidence_The_Case_of_Peru_Caus
ality_between_Ivermectin_and_COVID19_Infection_Fatality_Rate?enrichId=rgreq422746a3bfa992b81a9
5648b3221f81eXXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0NDQ2OTMwNTtBUzo5NTE3NzYwOTgzOTQxMTJA
MTYwMzkzMjUxMzA yMw%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf.
78. Connel A. An Old Drug Tackles New Tricks: Ivermectin Treatment in Three Brazilain Towns. 2020;
https://www.trialsitenews.com/an-old-drug-tackles-new-tricks-ivermectin-treatment-in-three-
brazilian-towns/
79. Chamie JJ. COVID-19 En Paraguay - Departamentos Mas Afectados. 2020;
https://twitter.com/jjchamie/status/1322014560551841794/photo/1.
80. Kiircik LH, Del Rosso JQ, Layton AM, Schauber J. Over 25 Years of Clinical Experience With Ivermectin:
An Overview of Safety for an Increasing Number of Indications. J Drugs Dermatol. 2016;15(3):325-332.
81. World Health Organization. Model List of essential medicines - 21st list, 2019.
https://www.who.int/publications/i/item/WHOMVPEMPIAU2019.06
82. Lehrer S, Rheinstein PH. Ivermectin Docks to the SARS-CoV-2 Spike Receptor-binding Domain Attached
to ACE2. In Vivo. 2020;34(5):3023-3026.
83. Sen Gupta PS, Biswal S, Panda SK, Ray AK, Rana MK. Binding mechanism and structural insights into the
identified protein target of COVID-19 and importin-alpha with in-vitro effective drug ivermectin. J
Biomol Struct Dyn. 2020:1-10.
84. Swargiary A. Ivermectin as a promising RNA-dependent RNA polymerase inhibitor and a therapeutic
drug aginast SARS-CoV2: evidence from in silico studies. Research Square 2020.
https://doi.org/10.21203/rs.3.rs73308/v1
85. Ahmed E, Basma H, Shaimaa Abo Y, Basma H, Mohy H, Hany M. Efficacy and Safety of Ivermectin for
Treatment and Prophylaxis of COVID-19 Pandemic. Research Square. 2020. doi.org/10.21203/rs.3.rs-
100956/v1
86. Podder CS, Chowdhury N, Sina MI, Haque W. Outcome of ivermetin treated mild to moderate COVID-19
cases: a single centre, open label, randomized controlled study. IMC J Med Sci 2020; 14(2)
87. Chowdhury ATMM, Shahbaz M, Karim MR, Islam J, Guo D, He S. A randomized trial of Ivermectin-
Doxycycline and Hydroxychloroquine-Azithromycin therapy on COVID-19 patients. Research Square
2020. https://doi.org/10.21203/rs.3.rs-38896/v1
88. Carvallo H. Usefulness of Topic Ivermectin and Carrageenan to Prevent Contagion of COVID-19
(IVERCAR). www.clinicaltrials.gov NCT04425850.
89. Perera RAPM, Tso E, Tsang OTY, et al. SARS-CoV-2 virus culture from the upper respiratory tract:
Correlation with viral load, subgenomic viral RNA and duration of illness. medRxiv 2020.
https://doi.org/10.1101/2020.07.08.20148783.
90. Young BE, Ong SWX, Ng LFP, et al. Viral dynamics and immune correlates of COVID-19 disease severity.
Clin Infect Dis. 2020.
91. Polak SB, Van Gool IC, Cohen D, von der Thusen JH, van Paassen J. A systematic review of pathological
findings in COVID-19: a pathophysiological timeline and possible mechanisms of disease progression.
Mod Pathol. 2020;33(11):2128-2138.
92. Li Y, Chen M, Cao H, Zhu Y, Zheng J, Zhou H. Extraordinary GU-rich single-strand RNA identified from
SARS coronavirus contributes an excessive innate immune response. Microbes Infect. 2013;15(2):88-95.
Condensed Summary of the Emerging Evidence Supporting the Use of Ivermectin in the Prophylaxis and
Treatment of COVID-19 [FLCCC Alliance; Version 4; Nov. 28, 2020] 15 / 15.
93. TrialSiteNews. How Peru Uses Ivermectin. 2020; https://www.trialsitenews.com/trialsite-news-
originaldocumentary-in-peru-about-ivermectin-and-covid-19/.
94. Nacion L. Masiva concurrencia a campana de ivermectina. 2020.
https://www.lanacion.com.py/pais/2020/09/11/masiva-concurrencia-a-campana-de-ivermectina-en-
altoparana/
95. Nacion L. Governor of Alto Parana: “There is no more COVID-19 here”. 2020;
https://www.lanacion.com.py/politica/2020/10/15/gobernador-de-alto-parana-aca-ya-no-hay-mas-
covid-19/.
96. Ministerio de Salud Pública Y Bienestar Social, Reports - COVID19. 2020;
https://www.mspbs.gov.py/reportecovid19.html.
97. Tambo E, Khater EI, Chen JH, Bergquist R, Zhou XN. Nobel prize for the artemisinin and ivermectin
discoveries: a great boost towards elimination of the global infectious diseases of poverty. (2095-5162
(Print)).
98. Gardon J, Gardon-Wendel N, Demanga N, Kamgno J, Chippaux J-P, Boussinesq M. Serious reactions after
mass treatment of onchocerciasis with ivermectin in an area endemic for Loa loa infection. The Lancet.
1997;350(9070):18-22.
99. Khan MS, Khan MS, Debnath Cr, Nath PN, Mahtab MA. Ivermectin treatment may improve the prognosis
of patients with COVID-19. Archivos de Bronconeumologia 2020.
100. Niaee MS, Gheibl N, Namdar P, Allami A, Javadi A. Ivermectin as an adjunct treatment for
hospitalized adult COVID-19 patients: A randomized multi-center clinical trial. Research Square 2020.
101. Kory P, Meduri GU, Iglesias J et al. Review of the emerging evidencce supporting the use of
Ivermectin in the prophylaxis and treatment of COVID-19. Front Line Covid-19 Critical Care Alliance.
osf io 2020.
102. Castillo ME, Costa LM, Barrios JM et al. Effect of calcifediol treatment and best available therapy
versus best available therapy on intensive care unit admission and mortality among patients hospitalized
for COVID-19: a pilot randomized clinical study. J Steroid Biochem Mol Biol 2020.
103. Hashim HA, Maulood MF, rasheed AM, Fatak DF, Kabah KK. Controlled randomized clinical triaal on
using Ivermectin with Doxycycline for treating COVID-19 patients in Bagdad, Iraq. medRxiv 2020.
104. Alam MT, Murshed R, Bhiuyan E, Saber S, Alam RF, Robin RC. A case series of 100 COVID-19 positive
patients treated with combination of Ivermectin and Doxycycline. Bangladesh Coll Phys Surg 2020;
38:10- 5.
105. Chowdhury AT, Shahabz M, Karim MR, Islam J, Guo D, He D. A randomized trial of ivermectin-
doxycycline and hydrochloroquine-azithromycin therapy on COVID-19 patients. Research Square 2020.
106. Kircik LH, Del Rosso JQ, Layton AM, schauber J. Over 25 years of clinical experience with
Ivermectin: An overview of safety for an increasing number of indications. J Drugs Dermatol 2016;
15:325-32
107. Zhang X, Song Y, Ci X, An N, Ju Y. Ivermectin inhibits LPS-induced production of inflammatory
cytokines and improves LPS-induced survival in mice. Inflamm Res 2008; 57:524-9.
108. Ci X, Li H, Yu Q et al. Avermectin exerts anti-inflammatory effect by downregulating the nuclear
transcription factor kappa-B and mitogen activated protein kinase pathway. Fundamental & Clinical
Pharmacology 2009; 23:449-55.
109. DiNicolantonio JJ, Barroso-Arranda J, McCarty M. Ivermectin may be a clinically useful anti-
inflammatory agent for late-stage COVID-19. Open Heart 2020; 7:e001350.
110. Lehrer S, Rheinstein PH. Ivermectin docks to the SARS-CoV-2 spike receptor-binding domain
attached to ACE2. In Vivo 2020; 34:3023-6.
111. Maurya DK. A combination of Ivermectin and Doxycycline possibly blocks the viral entry and
modulate the innate immune response in COVID-19 patients. ChemRxiv 2020.
112. Yang SN, Atkinson SC, Wang C, Lee A. The broad spectrum antiviral ivermectin targets the host
nuclear transport importin alpha/beta1 heterodimer. Antiviral Res 2020; 177:104760.
113. Swargiary A. Ivermectin as a promising RNA-dependent RNA polymerase inhibitor and a therapeutic
drug against SARS-CoV2: Evidence from silico studies. Research Square 2020.
114. Murshed MR, Bhiuyan E, Saber S, Alam RF, Robin RF. A case series of 100 COVID-19 positive patients
treated with combination of Ivermectin and Doxycycline. Bangladesh Coll Phys Surg 2020; 38:10-5. Page
33 of 39 | FLCCC Alliance – COVID-19 Management Protocol 2020-12-03
115. Jans DA, Wagstaff KM. Ivermectin as a broad-spectrum host directed anti-viral: The real deal. Cells
2020; 9:2100.
116. Sharun K, Dhama K, Patel SK, Pathak M, Tiwari R. Ivermectin, a new candidate therapeutic against
SARSCoV-2/COVID-19. Ann Clin Microbiol Antimicrob 2020; 19:23.
117. Peralta EG, Fimia-Duarte R, Cardenas JW, Dominguez DV, Segura RB. Ivermectin, a drug to be
considered for the prevention and treatment of SARS-CoV-2. Brief literature review. EC Veterinary
Science 2020; 5:25-9.
118. Al-Jassim KB, Jawad AA, Al-Masoudi EA, Majeed SK. Histopathological and biochemical effects of
ivermectin on kidney functions, lung and the ameliorative effects of vitamin C in rabbits. Bas J Vet Res
2016; 14:110-24.
119. Mudatsir M, Yufika A, Nainu F, Frediansyah A, Megawati D. Antiviral activity of ivermectin against
SARSCoV-2: an old-fashioned dog with a new trick- Literature review. Sci Pharm 2020; 88:36.
120. Carvallo H, Hirsch R, Farinella ME. Safety and efficacy of the combined use of Ivermectin,
dexamethasone, enoxaparin and aspirin against COVID-19. medRxiv 2020.
121. Ivermectin Placebo Controlled Trial And COVID-19: 4 Different Dosing Strategies. - YouTube:
Ivermectin Works For COVID-19 - LATEST STUDIES - YouTube
122. S. C. Atkinson, M. D. Audsley, K. G. Lieu, G. A. Marsh, D. R. Thomas, S. M. Heaton, J. J. Paxman,
K. M. Wagstaff, A. M. Buckle, G. W. Moseley, D. A. Jans and N. A. Borg. Recognition by host nuclear
transport proteins drives disorder-to-order transition in Hendra virus V. Scientific Reports. 8, 358
(2018).
123. S. N. Y Yang, S. C. Atkinson, C. Wang, A. Lee, M. A. Bogoyevitch, N. A. Borg and D. A. Jans. The
broad spectrum antiviral ivermectin targets the host nuclear transport importin α/β1 heterodimer.
Antiviral Research. 177, 104760 (2020).
124. V. Götz, L. Magar, D. Dornfeld, S. Giese, A. Pohlmann, D. Höper, B.-W. Kong, D. A. Jans, M. Beer,
O. Haller and M. Schwemmle. Influenza A viruses escape from MxA restriction at the expense of efficient
nuclear vRNP import. Scientific Reports. 6, 23138 (2016).
125. C. Lv, W. Liu, B. Wang, R. Dang, L. Qiu, J. Ren, C. Yan, Z. Yang and X. Wang. Ivermectin inhibits
DNA polymerase UL42 of pseudorabies virus entrance into the nucleus and proliferation of the virus in
vitro and vivo. Antiviral Research. 177, 104760 (2020).
126. E. Mastrangelo, M. Pezzullo, T. De Burghgraeve, S. Kaptein, B. Pastorino, K. Dallmeier, X. de
Lamballerie, J. Neyts, A. M. Hanson, D. N. Frick, M. Bolognesi and M. Milani. Ivermectin is a potent
inhibitor of flavivirus replication specifically targeting NS3 helicase activity: new prospects for an old
drug. Journal of Antimicrobial Chemotherapy. 67, 1884-1894 (2012).
127. M. Y. F. Tay, J. E. Fraser, W. K. K. Chan, N. J. Moreland, A. P. Rathore, C. Wang, S. G. Vasudevan
and D. A. Jans. Nuclear localization of dengue virus (DENV) 1–4 non-structural protein 5; protection
against all 4 DENV serotypes by the inhibitor Ivermectin. Antiviral Research. 99, 301-306 (2013).
128. F. S. Varghese, P. Kaukinen, S. Gläsker, M. Bespalov, L. Hanski, K. Wennerberg, B. M. Kümmerer
and T. Ahola. Discovery of berberine, abamectin and ivermectin as antivirals against chikungunya and
other alphaviruses. Antiviral Research. 126, 117-124 (2016).
129. K. M. Wagstaff, H. Sivakumaran, S. M. Heaton, D. Harrich, D. A. Jans. Ivermectin is a specific
inhibitor of importin α/β-mediated nuclear import able to inhibit replication of HIV-1 and dengue virus.
Biochemical Journal. 443, 851-856 (2012). 27. C. R. King, T. M. Tessier, M. J. Dodge, J. B. Weinberg,
J. S. Mymryk, Inhibition of Human Adenovirus Replication by the Importin α/β1 Nuclear Import Inhibitor
Ivermectin. Journal of Virology. 94, e00710-20 (2020).
130. L. Caly, J. D. Druce, M. G. Catton, D. A. Jans, K. M. Wagstaff, The FDA-approved drug ivermectin
inhibits the replication of SARS-CoV-2 in vitro. Antiviral Res. 178, 104787 (2020).
131. X. Zhang et al., Inhibitory effects of ivermectin on nitric oxide and prostaglandin E2 production in
LPS-stimulated RAW 264.7 macrophages. Int Immunopharmacol. 9, 354-359 (2009).
132. X. Ci et al., Avermectin exerts anti-inflammatory effect by downregulating the nuclear
transcription factor kappa-B and mitogen-activated protein kinase activation pathway. Fundam Clin
Pharmacol. 23, 449-455 (2009).
133. X. Zhang, Y. Song, X. Ci, N. An, Y. Ju, H. Li, X. Wang, C. Han, J. Cui and X. Deng. Ivermectin
inhibits LPS-induced production of inflammatory cytokines and improves LPS-induced survival in mice.
Inflamm Res. 57, 524-529 (2008).
134. A. P. Arévalo et al.,
https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.11.02.363242v1 (2020).
135. G. D. de Melo et al.,
https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.11.21.392639v1 (2020).
136. Carvallo H. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT04425850 (2020).
https://medicalpressopenaccess.com/upload/1605709669_1007.pdf. Journal of Biochemical Research
and Investigation doi.org/10.31546/2633-8653.1007
137. P. Behera et al.,
https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.10.29.20222661v1.full (2020).
138. M. S. I. Khan, C. R. Debnath, P. N. Nath, M. A. Mahtab, H. Nabeka, S. Matsuda and S. M. F. Akbar.
Ivermectin treatment may improve the prognosis of patients with COVID-19. Archivos de
Bronconeumología. 10.1016/j.arbres.2020.08.007 (2020).
139. Hashim HA et al.,
https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.10.26.20219345v1 (2020).
140. M. S. Niaee et al., https://www.researchsquare.com/article/rs-109670/v1 (2020).
141. A. Portmann-Baracco, M. Bryce-Alberti, R. A. Accinelli. Antiviral and anti-inflammatory properties
of ivermectin and its potential use in Covid-19. Arch Broncopneumol. July 7, doi:
10.1016/j.arbres.2020.06.011 (2020)
142. J. J. Chamie. https://www.researchgate.net/publication/344469305 (2020).
143. A Connel. An old drug tackles new tricks: ivermectin treatment in three brazilain towns.
TrialSiteNews.com. https://www.trialsitenews.com/an-old-drug-tackles-new-tricks-ivermectin-
treatment-in-three-brazilian-towns/ (2020).
144. J. J. Chamie. COVID-19 en Paraguay - departamentos mas afectados. twitter.com.
145. Robin RC, Alam RF, Saber S, Bhiuyan E, Murshed R, Alam MT. A case series of 100 COVID-19 positive
patients treated with combination of ivermectin and doxycycline. Journal of Bangladesh College of
Physicians and Surgeons. 38, Supp 10-15 (2020).
146. Carvallo HE et al. https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.09.10.20191619v1 (2020).
147. Mahmud R. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT04523831 (2020).
148. M. S. I. Khan, C. R. Debnath, P. N. Nath, M. A. Mahtab, H. Nabeka, S. Matsuda and S. M. F. Akbar.
Ivermectin treatment may improve the prognosis of patients with COVID-19. Archivos de
Bronconeumología. 10.1016/j.arbres.2020.08.007 (2020).
149. L.H. Kircik, J. Q. Del Rosso, A. M. Layton, J. Schauber . Over 25 years of clinical experience with
ivermectin: an overview of safety for an increasing number of indications. J Drugs Dermatol. 15, 325-
332 (2016).
150. World Health Organization. Model list of essential medicines - 21st list.
https://www.who.int/publications/i/item/WHOMVPEMPIAU2019.06 (2019).
Capítulo 2 – Evidências Científicas da Importância do Tratamento
Precoce de COVID-19
Profa. Dra. Nise H. Yamaguchi, Oncologista Clínica e Imunologista
Diretora Clínica do Instituto Avanços em Medicina.
Professora Convidada do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina - Universidade
Estadual de São Paulo – FAMUSP.
Fundadora do World Prevention Alliance – Lyon, França.
Coordenadora do Comitê de Saúde da ALAGOV – Aliança Latino-Americana de Governança
A seção 3022 do 21st Century Cures Act de 2016 define como evidência
do mundo real os "dados sobre o uso e os benefícios ou riscos potenciais de
um medicamento derivado de outras fontes que não ensaios clínicos
randomizados ... incluindo vigilância de segurança contínua, estudos
observacionais, solicitação de registros e atividades de pesquisa de resultados
centradas no paciente ...” Estabelece ainda que “Evidências do Mundo Real
devem confirmar e servir de suporte para novas indicações terapêuticas de
medicamentos genéricos já em uso para outras indicações”.
Além disso, quanto maior a carga viral, mais grave e violenta será a reação
da imunidade celular, a partir da segunda fase da infecção, o que causa a
chamada “tempestade de citocinas” que danifica e compromete a funcionalidade
de diversos órgãos e tecidos (coração, sangue, rins, pulmão, sistema nervoso).
São as tempestades de citocinas que causam os maiores danos em qualquer tipo
de infecção viral ou bacteriana (19).
Entre os estudos clínicos, três dos quatro ensaios clínicos randomizados relataram
um efeito favorável significativo. Nesses estudos clínicos, um efeito sumário
favorável significativo foi observado para a duração de tosse (OR 0,19, p
0,00003), duração da febre (OR 0,11, p 0,039), cura clínica (OR 0,21, p 0,0495),
morte (OR 0,32, p 4,1 × 10−6) e eliminação viral (OR 0,43, p 0,031). Uma
tendência para um efeito favorável foi observada para o resultado taxa de
mortalidade e/ou transferência para unidade de terapia intensiva' (OR 0,29, p
0,069) com uma estimativa pontual notavelmente semelhante à observada para
mortalidade (~ 0,3). Os autores concluíram na metanálise que os relatórios
clínicos disponíveis publicamente demonstram que os derivados da cloroquina
são eficazes para melhorar os resultados clínicos e virológicos (i.e., redução
ou eliminação da carga viral) e, mais importante, redução da mortalidade por
um fator de 3 em pacientes com COVID-19. Ressaltaram que, em contraste,
os artigos Big Data carecem de definições básicas de tratamento e estão
vinculados a conflitos de interesse. Mencionaram ainda que um estudo Big Data
que havia associado HCQ a um efeito significativamente deletério foi retirado
(retracted) da publicação no dia seguinte (5 de junho de 2020) à aceitação do
estudo que estamos citando (4 de junho de 2020) – o que confirma a relevância
do presente trabalho destes autores (Gautret P et al. New Microbes New Infect. 2020 Jun
6;38:100709. doi: 10.1016/j.nmni.2020.100709. PMID: 33088574; PMCID: PMC7558783). (Tabela
abaixo).
Fonte: Gautret P et al. New Microbes New Infect. 2020 Jun 6;38:100709. doi:
10.1016/j.nmni.2020.100709. PMID: 33088574; PMCID: PMC7558783.
b), que o tratamento precoce é o mais eficaz, com 100% dos estudos
relatando um efeito positivo e uma redução de mortalidade da ordem de 67% nos
efeitos medidos (número de mortes e hospitalização);
Quadro 1. COVID-19 Analysis Oct. 20, 2020 (Version 62, Jan 24, 2021) https://c19hcq.com/
Sobre a Autora:
Nise Hitomi Yamaguchi é Mestra em Imunologia com área de concentração em virologia
(HIV) e Doutora em Medicina, com área de concentração em aspectos moleculares dos
tumores de pulmão. Graduada em Medicina em 1982 pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, após a Residência Médica, fez vários estágios em hospitais da
Suíça e nos Estados Unidos (Sloan-Kettering Cancer Center, N. York), curso de Pesquisa
Clínica na Universidade de Harvard, além de ter atuado como pesquisadora visitante no MD
Anderson Cancer Center da Universidade no Texas, EUA, onde desenvolveu parte da pesquisa
que embasou sua Tese de Doutorado, defendida na Universidade de São Paulo, em 2000.
Fala Inglês, Alemão e Espanhol.
Referências Bibliográficas
1. Freund NT, Roitburd-Berman A, Sui J, Marasco WA, Gershoni JM (2015). Reconstitution of the
receptor-binding 567–motif of the SARS coronavirus. Protein Eng Des Sel 28: 575.
2. Li W, Moore MJ, Vasilieva N, Sui J, Wong SK, Berne MA, et al. (2003). Angiotensin-converting
enzyme 2 is a functional receptor for the SARS coronavirus. Nature 426: 450–454.;
3. Raj VS, Mou H, Smits SL, Dekkers DH, Muller MA, Dijkman R, et al. (2013). Dipeptidyl peptidase 4
is a functional receptor 251–for the emerging human coronavirus-EMC. Nature 495:254.
4. Keyaerts E, Vijgen L, Maes P, Neyts J, Van Ranst M (2004). In vitro inhibition of severe acute
respiratory syndrome coronavirus by chloroquine. Biochem Biophys Res Commun 264;323–268.
5. Vincent MJ, Bergeron E, Benjannet S, Erickson BR, Rollin PE, Ksiazek TG, et al. (2005). Chloroquine
is a potent inhibitor of SARS coronavirus infection and spread. Virol J 2: 69.
6. De Wilde AH, Jochmans D, Posthuma CC, Zevenhoven-Dobbe JC, Van Nieuwkoop S, Bestebroer TM,
et al. (2014). Screening of an FDA-approved compound library identifies
four small-molecule inhibitors of Middle East respiratory syndrome coronavirus replication in cell
culture. Antimicrob Agents Chemother 58: 4875–4884.
7. Million M, Lagier JC, Gautret P, et al. Early treatment of COVID-19 patients with
hydroxychloroquine and azithromycin: A retrospective analysis of 1061 cases in Marseille, France.
Travel Med Infect Dis. 2020;35:101738. https://doi.org/10.1016/j.tmaid.2020.101738
8. José A. Oteo, Pedro Marco, Luis Ponce de León et al. A short therapeutic regimen based on
hydroxychloroquine plus azithromycin for the treatment of covid-19 in patients with moderate
disease. A strategy associated with a reduction in hospital admissions and complications. BMJ
MedXiv Preprint: 12 June 2020. https://doi.org/10.1101/2020.06.10.20101105
9. Samia Arshad, Paul Kilgoreb, Zohra S. Chaudhry, Gordon Jacobsen et cols. Henry Ford COVID-19
Task Force. Treatment with hydroxycloroquine, azithromycin, and combination in patients
hospitalized with COVID-19. J Infect Dis. 97, June, 2020. Doi:
https://doi.org/10.1016/j.ijid.2020.06.099.
10. R. Derwand, M. Scholz, V. Zelenko. COVID-19 outpatients: early risk-stratified treatment with zinc
plus low-dose hydroxychloroquine and azithromycin: a retrospective case series study Int J
Antimicrob Agents (October) (2020), p. 106214, 10.1016/j.ijantimicag.2020.106214
11. Yao X, Ye F, Zhang M, et al. In Vitro Antiviral Activity and Projection of Optimized Dosing Design
of Hydroxychloroquine for the Treatment of Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2
(SARS-CoV-2). Clin Infect Dis. 2020.
12. Yeo LY, Friend JR, McIntosh MP, Meeusen EN, Morton DA. Ultrasonic nebulization platforms for
pulmonary drug delivery. Expert Opin Drug Deliv. 2010;7(6).663-679.
13. Dayton F. Personal Communication, Clinical Study Report: A two- part, randomised, double-blind,
placebo-controlled, ascending-dose study to evaluate the safety, tolerance and pharmacokinetics
of orally inhaled hydroxychloroquine sulfate via the AERx System in healthy adult volunteers.
Sponsor Protocol No. PYX-04-01 (2005).
14. Pauli E., Joshi H., Vasavada A., Brackett J., Towa L. Evaluation of an immediate-release
formulation of hydroxychloroquine sulfate with an interwoven pediatric taste-masking system. J
Pharm Sci. 2020;109(4):1493–1497.
15. 21st Century Cures Act, Section 3022. H.R. 34, 114th Congress. 2016.
https://www.congress.gov/114/plaws/publ255/PLAW-114publ255.pdf.
16. Million M, Lagier JC, Gautret P, et al. Early treatment of COVID-19 patients with
hydroxychloroquine and azithromycin: A retrospective analysis of 1061 cases in Marseille, France.
Travel Med Infect Dis. 2020;35:101738. https://doi.org/10.1016/j.tmaid.2020.101738
17. Christian A. Devaux, Jean-Marc Rolain, Philippe Colson, Didier Raoul. New insights on the antiviral
effects of chloroquine against coronavirus: what to expect for COVID-19? International Journal of
Antimicrobial Agents 55 (2020) 105938. www.elsevier.com/locate/ijantimicag.
https://doi.org/10.1016/j.ijantimicag.2020.105938
18. R. Derwand, M. Scholz, V. Zelenko. COVID-19 outpatients: early risk-stratified treatment with zinc
plus low-dose hydroxychloroquine and azithromycin: a retrospective case series study Int J
Antimicrob Agents (October) (2020), p. 106214, 10.1016/j.ijantimicag.2020.106214.
19. McChesney EW, Conway WD, Banks WF, Jr., et al. Studies of the metabolism of some compounds
of the 4-amino-7-chloroquinoline series. J Pharmacol Exp Ther. 1966;151(3).482-493.
20. Chen X, Wang N, Zhu Y, et al. The Antimalarial Chloroquine Suppresses LPS-Induced NLRP3
Inflammasome Activation and Confers Protection against Murine Endotoxic Shock. Mediators of
Inflammation. 2017;2017.6543237.
21. Ben-Ari J, Garty B, Rivlin Y, et al. Pulmonary Alveolar Proteinosis in a Hypogammaglobulinemic
Infant. Pediatric Asthma, Allergy & Immunology. 1998;12(2).151-156.
22. Nikolaidou P, Charocopos E, Anagnostopoulos G, et al. Cellular Interstitial Pneumonitis in Children:
Response to Hydroxychloroquine Treatment in Two Cases. Pediatric Asthma, Allergy & Immunology.
2003;16(1).45-51. Zhang L, Chen Y, Wang L, et al. Chloroquine relieves acute lung injury in rats
with acute hemorrhagic necrotizing pancreatitis. J Huazhong Univ Sci Technolog Med Sci.
2013;33(3).357-360.)
23. Hepping, N., Griese, M., Lohse, P. et al. Successful treatment of neonatal respiratory failure caused
by a novel surfactant protein C p.Cys121Gly mutation with hydroxychloroquine. J Perinatol 33, 492–
494 (2013).
24. Charles-Edouard Luyt, Nicolas Bréchot, Alain Combes, Jean-Louis Trouillet & Jean Chastre (2013)
Delivering antibiotics to the lungs of patients with ventilator-associated pneumonia: an update,
Expert Review of Anti-infective Therapy, 11:5, 511-521, DOI: 10.1586/eri.13.36
25. Polyxeni Nikolaidou, Eustache Charocopos, George Anagnostopoulos, Despina Lazopoulou, Michalis
Kairis, Athanasia Lourida, Kostas Tzoumakas, and Theofanis Tsiligiannis. Cellular Interstitial
Pneumonitis in Children: Response to Hydroxychloroquine Treatment in Two Cases. Pediatric
Asthma, Allergy & Immunology. Mar 2003.45-51. http://doi.org/10.1089/088318703320910106
26. Vladimir Nikolaidou P, Charocopos E, Anagnostopoulos G, et al. Cellular Interstitial Pneumonitis in
Children: Response to Hydroxychloroquine Treatment in Two Cases. Pediatric Asthma, Allergy &
Immunology. 2003;16(1).45-51.
27. Al-Bari Maa. Chloroquine analogues in drug discovery: new directions of uses, mechanisms of
actions and toxic manifestations from malaria to multifarious diseases. J Antimicrob Chemother.
2015;70:1608–21.
28. Larissa A.C.Carvalho, João P.P.B.Lopes, Gilberto H. Kaihami, Railmara P. Silva, Alexandre Bruni-
Cardoso, Regina L. Baldini, Flavia C. Meotti. Uric acid disrupts hypochlorous acid production and
the bactericidal activity of HL-60 cells. Redox Biology Vol. 16, June 2018, Pages 179-188. DOI
https://doi.org/10.1016/j.redox.2018.02.020
29. Matthew Chico & Daniel Chandramohan Azithromycin plus chloroquine: combination therapy for
protection against malaria and sexually transmitted infections in pregnancy. Expert Opin. Drug
Metab. Toxicol. (2011) 7(9): pp. 1153-1167;(07 Jul 2011). Doi:
https://doi.org/10.1517/17425255.2011.598506);
30. Lu G, Wang Q, Gao GF (2015) Bat-to-human: spike features determining “host jump” of
coronaviruses SARS-CoV, MERS-CoV, and beyond. Trends Microbiol 23(8):468–478.
https://doi.org/10.1016/j.tim.2015.06.003.
31. Lopes, L.R., de Mattos Cardillo, G. & Paiva, P.B. Molecular evolution and phylogenetic analysis of
SARS-CoV-2 and hosts ACE2 protein suggest Malayan pangolin as intermediary host. Braz J Microbiol
(2020). https://doi.org/10.1007/s42770-020-00321-1.
32. Leroux-Roels G, Bourguignon P,Willekens J, Janssens M, Clement F, Didierlaurent AM, et al. (2014).
Immunogenicity and safety of a booster dose of an investigational adjuvanted polyprotein HIV-1
vaccine in healthy adults and effect of administration of
chloroquine. Clin Vaccine Immunol 21: 302–311.Martinson et al. 2014;
33. Mizuguchi T, Ohashi N, Nomura W, Komoriya M, Hashimoto C, Yamamoto N, et al. (2015). Anti-HIV
screening for cell penetrating peptides using chloroquine and identification of anti-HIV peptides
derived from matrix proteins. Bioorg Med 4423– Chem 23: 4427.
34. Savarino A, Shytaj IL (2015). Chloroquine and beyond: exploring anti-rheumatic drugs to reduce
immune hyperactivation in HIV/AIDS. Retrovirology 12: 51.Farias KJ, Machado PR, Da Fonseca BA
(2013). Chloroquine inhibits dengue virus type 2 replication in Vero cells but not in C6/36 cells.
Scientific World J 2013: 282734.Boonyasuppayakorn et al. 2014
35. Gandini M, Gras C, Azeredo EL, Pinto LM, Smith N, Despres P, et al. (2013). Dengue virus activates
membrane TRAIL relocalization and IFN-alpha production by human plasmacytoid dendritic cells in
vitro and in vivo. PLoS Negl Trop Dis 7: e2257
36. Farias KJ, Machado PR, Da Fonseca BA (2013). Chloroquine inhibits dengue virus type 2 replication
in Vero cells but not in C6/36 cells. Scientific World J 2013: 282734.Md.
37. Farias KJ, Machado PR, Muniz JA, Imbeloni AA, Da Fonseca BA (2015). Antiviral activity of
chloroquine against denguevirus type 2 replication in Aotus monkeys. Viral Immunol 28:161–169.
38. Boonyasuppayakorn S, Reichert ED, Manzano M, Nagarajan K, Padmanabhan R (2014). Amodiaquine,
an antimalarial drug, inhibits dengue virus type 2 replication and infectivity. Antiviral Res 106: 125–
134.
39. Abdul Alim Al-Bari. Endosomal pH Targeting by Chloroquine Analogs. Pharma Res Per, 5(1), 2017,
e00293, doi:10.1002/prp2.293.
40. Yang Z, Delgado R, Xu L, Todd RF, Nabel EG, Sanchez A, et al. (1998). Distinct cellular interactions
of secreted and 1034–transmembrane Ebola virus glycoproteins. Science 279:1037.
41. Baize S, Leroy EM, Georges AJ, Georges-Courbot MC, Capron M, Bedjabaga I, et al. (2002).
Inflammatory responses in Ebola 163 virus-infected patients. Clin Exp Immunol 128:–168.
42. Marzi A, Reinheckel T, Feldmann H (2012). Cathepsin B & Lare not required for ebola virus
replication. PLoS Negl Trop Dis 6: e1923. PLoS Negl Trop Dis 6: e1923.
43. Geisbert TW, Strong JE, Feldmann H (2015). Considerations in the use of nonhuman primate models
of ebola virus and marburg virus infection. J Infect Dis 212(Suppl 2) S91–S97.
44. Tracey KJ, Cerami A (1994). Tumor necrosis factor: a pleiotropic cytokine and therapeutic target.
Annu Rev Med 45:491–503.
45. Schroder K, Hertzog PJ, Ravasi T, Hume DA (2004). Interferon-gamma: an overview of signals,
mechanisms and 163 functions. J Leukoc Biol 75:–189.
46. Murr C, Widner B, Wirleitner B, Fuchs D (2002). Neopterinas a marker for immune system
activation. Curr Drug Metab 1753:–187.
47. Million M, Gautret P, Colson P, Roussel Y, Dubourg G, Chabriere E, Honore S, Rolain JM, Fenollar
F, Fournier PE, Lagier JC, Parola P, Brouqui P, Raoult D. Clinical efficacy of chloroquine derivatives
in COVID-19 infection: comparative meta-analysis between the big data and the real world. New
Microbes New Infect. 2020 Jun 6;38:100709. doi: 10.1016/j.nmni.2020.100709. PMID: 33088574;
PMCID: PMC7558783.
48. Elavarasi, A., Prasad, M., Seth, T. et al. Chloroquine and Hydroxychloroquine for the Treatment of
COVID-19: a Systematic Review and Meta-analysis. J GEN INTERN MED 35, 3308–3314 (2020).
https://doi.org/10.1007/s11606-020-06146-w.
49. Perez, J. C., Montagnier, L. (2020). COVID-19, SARS and bats coronaviruses genomes peculiar
homologous RNA sequences. International Journal of Research- GRANTHAALAYAH, 8(7), 217-263.
https://doi.org/10.29121/granthaalayah.v8.i7.2020.678
50. HCQ is effective for COVID-19 when used early: real-time meta-analysis of 195 studies. Accessed
on Jan 14, 2021 at shttps://hcqmeta.com
51. LiverTox: Clinical and Research Information on Drug-Induced Liver Injury [Internet]. Bethesda (MD):
National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases; 2012-. Available from:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK547852/);
52. W Haverkamp, G Breithardt, A.J Camm, M.J Janse, M.R Rosen, C Antzelevitch, D Escande, M Franz,
M Malik, A Moss, R Shah, The potential for QT prolongation and proarrhythmia by non-
antiarrhythmic drugs: clinical and regulatory implications. Report on a Policy Conference of the
European Society of Cardiology, European Heart Journal, Volume 21, Issue 15, 1 August 2000, Pages
1216–1231, https://doi.org/10.1053/euhj.2000.2249;
53. Delgado LF, Pferferman A, Solé D, Naspitz CK. Evaluation of the potential cardiotoxicity of the
antihistamines terfenadine, astemizole, loratadine, and cetirizine in atopic children. Ann Allergy
Asthma Immunol. 1998 Apr;80(4):333-7. doi: 10.1016/S1081-1206(10)62979-1. PMID: 9564984.;
54. Tisdale JE. Drug-induced QT interval prolongation and torsades de pointes: Role of the pharmacist
in risk assessment, prevention and management. Canadian Pharmacists Journal / Revue des
Pharmaciens du Canada. 2016;149(3):139-152. doi:10.1177/1715163516641136;
55. Mark A. Perazella. Renal Vulnerability to Drug Toxicity. Clin J Am Soc Nephrol 4: 1275–1283, 2009.
doi: 10.2215/CJN.02050309.
56. Cynthia A. Naughton. Drug-Induced Nephrotoxicity. Am Fam Physician. 2008 Sep 15;78(6):743-750.
https://www.aafp.org/afp/2008/0915/afp20080915p743.pdf
57. Ivermectin is effective for COVID-19: real-time meta-analysis of 35 studies. Covid Analysis, Nov 26,
2020 (Version 24, Jan 26, 2021) https://ivmmeta.com/
Parte II
Após vislumbrar que não haveria tempo nem condições para uma resposta
adequada, criaram também um Protocolo de Tratamento para a fase inicial da
doença, baseado na avaliação clínica e utilização de medicamentos:
Hidroxicloroquina ou Cloroquina com Azitromicina, além de Nitazoxanida e
Ivermectina.
Apresentação:
É de importância essencial ao controle epidêmico a assistência ao portador de
síndrome gripal na atenção primária de saúde (UBS, UPAs, programa saúde da
família, hospitais de emergências e unidades mistas).
Objetivos:
1) Atendimento precoce da síndrome gripal na atenção primária.
2) Identificar já na porta das unidades portadores de síndrome gripal com
sintomas respiratórios.
Fluxo de Atendimento:
1) Equipes de saúde deverão fazer a triagem desses pacientes já na porta das
unidades de saúde.
2) Separar sintomáticos dos não sintomáticos.
3) Classificar (se possível) os pacientes sintomáticos, em: ▪ Pacientes com
síndrome gripal sem sinais de alerta. ▪ Pacientes síndrome gripal com
sinais de alerta. ▪ Pacientes portadores de comorbidades, maiores de 60
anos com ou sem sinais de alerta.
Triagem:
Proteção Individual dos Profissionais:
1) As equipes devem estar paramentadas com máscara cirúrgica, avental,
luvas e óculos.
2) Máscaras tipo N95 devem ser usadas somente em procedimentos que
gerem aerossóis.
3) Devem lavar as mãos após cada atendimento e dispor de álcool em gel.
4) Necessita-se para triagem oxímetro portátil, termômetro,
esfigmomanômetro e estetoscópio.
1 - Hidroxicloroquina e Cloroquina
A hidroxicloroquina (HCQ) e a cloroquina (CQ), são conhecidas como
antimaláricos. Sao drogas utilizadas no tratamento da malária, doenças
imunomediadas como eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, doenças
dermatológicas e muitas outras. O uso em doenças virais não é novidade, é
utilizada na artrite da febre chikungunya e da hepatite C.
Mecanismos de ação:
O mecanismo de ação dos antimaláricos não é completamente conhecido.
Sabemos que promove a alcalinização dos lisossomos e de outros compartimentos
ácidos intracelulares. Promove o bloqueio da resposta de células T e redução de
produção de citocinas pró- inflamatórias, incluindo INF, TNF, IL-1 e IL-6; inibição
da produção do INF que inibição da atividade de fosfolipases A2. Promove o efeito
antitrombótico por meio da inibição da agregação plaquetária e diminuição da
produção de ácido aracdônico pelas plaquetas ativadas e da atuação sobre
anticorpos antifosfolípidios. Possui efeitos positivos sobre a glicemia e sobre o
perfil lipídico.
Segurança:
Por serem medicamentos utilizados há muito tempo, o seu perfil de
segurança é conhecido. Não há aumento do risco de infecções ou mesmo
neoplasias com o uso a longo prazo. Os eventos adversos gerais mais
frequentemente são os relacionados ao trato gastrointestinal, como desconforto
abdominal, náuseas ou diarreia. Pacientes com psoríase ou porfiria podem ser
mais suscetíveis a eventos adversos cutâneo.
Pode ocorrer interação com outras drogas que também podem levar a
alargamento do intervalo QT, como macrolídeos, quinolonas, alguns anti-virais e
antipsicóticos, nāo contra indicando porem exigindo maior atencao do medico
prescritor. Recomendamos redução da dose do fosfato de cloroquina em 50%
quando a taxa de filtração glomerular é inferior a 10 mL / minuto.
Toxicidade ocular: Tanto a CQ como a HCQ se ligam fortemente à
melanina e podem depositar nos olhos, efeito este mais associado com a CQ. O
risco de toxicidade em até 5 anos é abaixo de 1%, até 10 anos abaixo de 2%.
Apresentações e posologia:
Hidroxicloroquina 400mg - comprimidos (Reuquinol®, Plaquinol®):
Administrar 1cp 2 x ao dia no primeiro dia, seguidos de 1cp de 400mg no segundo,
terceiro, quarto e quinto dia.
Difosfato de cloroquina 250mg - comprimidos (Quinacrisis) equivalente a
cloroquina base 150mg. Administrar 2cps 2x ao dia no primeiro dia, seguidos de
2cps 1x ao dia no segundo, terceiro, quarto e quinto dia.
2- Ivermectina
A ivermectina é um medicamento antiparasitário de amplo espectro, com
ação em vários vermes e parasitas como os nematódeos, em especial o
Strongyloides stercolaris, além de combater ácaros como o Sarcoptes scabiei,
entre outros; e que possui registro aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária
(ANVISA). Nos últimos anos, estudos tem demonstrado que esta droga tem
atividade antiviral contra uma ampla gama de vírus in vitro.
Mecanismos de ação:
Embora a eficácia da Ivermectina no tratamento de um amplo espectro de
infecções parasitárias esteja bem estabelecida, seu modo de ação é menos claro.
Em concentrações nanomolares, a ivermectina afeta a motilidade, a alimentação
e a reprodução dos nematóides e atua por meio de canais de cloreto dependentes
de ligantes. Em concentrações micromolares, a ivermectina pode interagir com
uma ampla gama de canais dependentes de ligantes encontrados em
invertebrados e vertebrados, incluindo GABA (gamma butiric acid), glicina,
histamina e receptores nicotínicos de acetilcolina.
3 - Nitazoxanida
A Nitazoxanida é um antiparasitário sintético, de amplo espectro, derivado
da nitrotiazolil-salicilamida, para administração oral. É um pó cristalino amarelo
brilhante, pouco solúvel em etanol e praticamente insolúvel em água.
Quimicamente é a 2-acetiloxi-N-(5-nitro-2-tiazolil) benzamida. Além de sua
atividade antiparasitária, a nitazoxanida possui uma ampla gama de atividades
contra bactérias gram-positivas e gram-negativas anaeróbias obrigatórias e
facultativas. Nos últimos anos, verificou-se que a nitazoxanida possui ampla
atividade antiviral e é ativa contra etiologias da gastroenterite viral, como
rotavírus, norovirus e coronavírus. É um agente antiviral de amplo espectro em
desenvolvimento clínico para tratamento da gripe e outras infecções
respiratórias virais.
Mecanismos de ação:
O mecanismo de ação da nitazoxanida contra vírus, em geral, envolve a
ativação de proteínas cinases, que fosforilam o fator de iniciação eucariótico 2
alfa e modulam a resposta antiviral do hospedeiro. Em relação ao rotavírus
especificamente, a nitazoxanida inibe as glicoproteínas estruturais envolvidas na
replicação e impede a maturação do rotavírus impedindo a síntese da proteína
7, que constitui a porção externa do virion. Os mecanismos específicos de ação
contra norovírus ou adenovírus ainda não são bem conhecidos.
Apresentações e posologia:
Nitaxozanida 500mg comprimidos - (Annita®, Azox®): administrar 1cp VO
8/8horas por 3 a 5 dias dias.
Nitaxozanida 20mg/ml suspenção: administrar 7,5mg/kg VO 8/8h por 3 a
5 dias.
4 – Corticosteróides
Principais Indicaçōes:
• Indicação no Choque Séptico Refratário - Preferir hidrocortisona 50-
100 mg EV 6/6h ou 8/8h
• Broncoespasmo /Asma/DPOC - Hidrocortisona 100 A 300 mg EV 8/8h.
Metilprednisolona 30 mg a 100 mg EV 12/12h ou 8/8h.
• Como Antinflamatório - Prednisona ou prednisolona VO 5 a 40 mg / dia.
Dexametasona VO / EV / IM 0,5 a 6 mg / dia.
• Como Terapia Imunossupressora - Prednisona ou prednisolona VO > 60
mg /dia ou 1-2 mg/Kg/dia. Dexametasona VO /EV /IM > 10 mg / dia.
Metilprednisolona EV > 50 mg / dia.
• Terapia Imunossupressora na Fase II COVID-19 - (após 05 dias de
sintomas) em pacientes moderados ou graves:
• Paciente Previamente Hígido - Metilprednisolona 80 a 250mg EV
primeiro dia, 80mg segundo dia, 80mg terceiro dia.
• Idosos - Metilprednisolona 80mg EV primeiro dia, 80mg segundo dia, 80
mg no terceiro dia.
•Diabéticos ou Cardiopatas – (avaliar risco benefício)
Metilprednisolona 80 mg EV primeiro dia , 80 mg segundo dia, 80 mg
terceiro dia.
6- N-Acetilcisteína:
A acetilcisteina possui efeitos mucolitico, antioxidante e anti-inflamatório.
É um fármaco mucolítico direto, que atua sobre características reológicas do
muco, destruindo as pontes de dissulfeto das macromoléculas mucoproteicas,
presentes na secreção brônquica, e contribui para maior fluidez do muco.
Possui efeito antioxidante e anti-Inflamatório conhecido, demostrado no DPOC,
bronquites agudas, fibrose cística e pneumomias intersticiais difusas tanto
primárias como as secundárias às colagenoses. Atua reduzindo o PCR, inibe
produção de citocinas induzidas por lipopolissacarídeos, inibe quimiotaxia de
neutrófilos, inibe expressão de moléculas coestimuladoras que liberam sinais
necessários para a ativação dos linfócitos T. É um medicamento seguro e bem
tolerado e com poucas interações medicamentosas.
• Apresentação:
• Acetilcisteína 20mg/ml (xarope) – Administrar por via oral (VO) 15 a 30ml
2 ou 3 vezes ao dia por 7 a14 dias.
• Acetilcisteína Adulto 40mg/ml (xarope) - Administrar VO 15ml 2 ou 3
vezes ao dia por 7 a 14 dias.
• Acetilcisteína Granulado 100mg /200mg /600mg (sachê) - Diluir sache
200mg a 600mg em 100ml de água VO 2 ou 3 vezes ao dia por 7 a 14 dias.
7- Antibióticos Na COVID-19:
Os antibióticos não possuem ação direta no coronavírus. Porém, sabe-se que
algumas classes de antibióticos (macrolídeos) têm ação de bloqueio da capsula
proteica de alguns vírus. São indicados classicamente para evitar infecção
bacteriana secundária, devido à quebra da barreira de proteção, à disfunção
ciliar, acúmulo de exsudados e hemorragia alveolar. No paciente grave também
ocorre translocação bacteriana de outros sítios devido à resposta inflamatória
sistêmica.
7.1 - Macrolídeos
São derivados da Eritromicina, possuem ação bacteriostática e bactericida em
especial contra patógenos intracelulares, inibem a síntese proteica e
crescimento bacteriano. Possuem também ação antinflamatória, inibem a
produção de algumas citocinas pro-inflamatórias reduzindo a inflamação
neutrofílica pulmonar. Existem estudos na bronquiolite aguda, asma e fibrose
cística há de mais três décadas, demostrando benefícios na redução da
inflamação pulmonar, independe da ação antibacteriana.
• Apresentação:
• Azitromicina 500mg compr. (AZI®, ASTRO®) - Administrar 500mg VO
diário por 3, 5 ou 7 dias. - Em adultos pode-se fazer dose de ataque de
1000mg primeiro dia e 500mg nos demais dias.
• Azitromicina 600mg (suspensão) - Administrar VO 10-20mg/kg por 3 a 5
dias.
• Claritromicina 500mg compr. (KLARICID®) - Administrar VO 500mg
12/12h por 5 a 7 dias.
7.3 – Quinolonas:
Atuam na inibição da síntese do DNA bacteriano, possuem boa absorção por via
oral e boa biodisponibilidade nos tecidos. Apresentam boa cobertura para gran-
positivos e gran-negativo, em especial enterobacterias. Evita-se associar à
azitromicina. São contraindicadas em gestantes e crianças.
• Apresentação:
• Levofloxacino 500mg (compr.) - Administrar 1cp diário por 5 a 14 dias
• Ciprofloxacino 500mg (compr.) - Administrar 1cp 12/12horas por 5 a 14
dias.
8-Colchicina:
Colchicina é um alcaloide derivado do Colchicum autumnale que interfere nas
funções do citoesqueleto celular pela inibição da polimerização da β-tubulina em
microtúbulos, inibindo a ativação, a degranulação e a migração dos neutrófilos
associados com a mediação dos sintomas da gota. Na Febre Familial do
Mediterrâneo, a Colchicina pode interferir com a montagem do inflamassomo
presente nos neutrófilos e monócitos que medeia a ativação da interleucina (IL)-
1β. É usada na reumatologia de maneira off-label para ulceras orais e genitais
do lúpus e doença de Bechet, na pericardite, pleurite da artrite reumatoide,
lúpus e outras colagenoses.
• Apresentação: Colchicina 0,5mg comp (Colchis®) administrar 1cp
8/8horas por 5 a 7 dias.
Anexo 3
Sugestão de Medicamentos Estratégicos da Atenção Primária para
Enfrentamento à Covid - 19 no Amapá.
Anexo 4
Contra-Indicações:
• Não usar em pacientes com porfiria, miastenia gravis e arritmia não controlada
• Não usar em paciente com prolongamento Q-T em uso de digoxina, metoprolol,
amildarona e verapamil.
• Pacientes com cardiopatia conhecida devem realizar ECG prévio.
• Pacientes com insuficiência hepática ou renal reduzir dose em 50%.
• Não utilizar em pacientes com alergia conhecida a componentes da fórmula.
• A cloroquina e a hidroxicloroquina são medicações amplamente utilizadas nos
pacientes com artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, outras doenças
autoimunes e malária há mais de 70 anos com conhecido perfil de segurança.
• Efeitos colaterais em períodos curtos de utilização estão relacionados a
alterações do trato gastrointestinal e erupções cutâneas.
• Deve ser ingerida logo após a principal refeição do dia.
• Uso crônico maior que 3 meses requer avaliação oftalmológica.
Anexo 5
Referências Bibliográficas
Comitê Científico:
• Maracy Laurindo Dantas dos Santos Andrade – Médica Pneumologista e Medicina Interna,
Secretaria Especial para COVID-19
• Pedromar Valadares Melo – Médico e Assessor Técnico do CEDEC/AP
• Margarete do Socorro Mendonça Gomes – Farmacêutica Industrial, Doutora em Biologia
de Agentes Infecciosos e Parasitários – Superintendência de Vigilante em Saúde.
• Juan Mendes da Silva - Enfermeiro - Secretário de Estado de Saúde do Amapá
• Dorinaldo Barbosa Malafaia – Enfermeiro – Mestre em Desenvolvimento Regional,
Superintendência de Vigilância em Saúde.
• Iracilda Costa da Silva Pinto – Enfermeira Especialista em Epidemiologia, Mestre em
Vigilância da Saúde na Amazônia, Superintendência de Vigilância em Saúde.
• Luzilene de Sousa Prudêncio – Enfermeira, Mestre em Saúde Pública pela UFSC e Doutora
em Saúde Coletiva/UFSC - Superintendência de Vigilância em Saúde.
• Wagner Coelho Pereira – Comandante Geral do CBMAP e Coordenador Estadual de Defesa
Civil.
• Roberto Carlos Malcher – Tecnólogo Ambiental – Núcleo de Vigilância Sanitária,
Superintendência de Vigilância em Saúde.
Fonte: http://painel.corona.ap.gov.br/leitos/,
Secretaria de Estado da Saúde do Amapá, 2020.
Quadro 2. Descrição dos eixos, indicadores, cálculo de dados, forma de agregação dos dados, pontos de
cortes e pontos relacionados.
Referências:
Apresentação:
Fábia Richter
Enfermeira e Gestora de Saúde Pública
Prefeita do Município de Cristal
Gestão 2017-2020.
Elaboração e Coordenação:
Enfª Viviane Vieira - Coordenação Técnica da Atenção Básica
Med. Vet. Cláudia Meirelles – Coordenação Atenção Básica
Méd. Danilo Evangelista - Médico da Atenção Básica
1. Definições de Caso:
Caso suspeito que realizou teste RT-PCR conforme o protocolo e teve resultado
positivo.
i. Enviar os laudos.
3. Testagem e Isolamento:
3.1. Monitoramento:
4. Tratamento:
Os casos suspeitos terão avaliação médica agendada para início de tratamento
precoce. O agendamento será realizado pela Central de Vigilância.
5.1. Justificativa
5.2. Metodologia
5.2.1. Local: Cristal é um município da região sul do Rio Grande do Sul, situado
às margens da BR 116, aproximadamente 150 km de Porto Alegre, e possui uma
população de aproximadamente 7 mil pessoas. Conta com uma estrutura de
serviços de saúde de 04 ESF, com 100% de cobertura, e 01 Policlínica 24h.
5.2.6. Etapa 2:
4.2.7. Etapa 3:
Cronograma:
JORGE, Antonio José Lagoeiro; CORDEIRO, Jamerson Reis; ROSA, Maria Luiza
Garcia and BIANCHI, Diego Braga Campos. Deficiência da Vitamina D e Doenças
Cardiovasculares. Int. J. Cardiovasc. Sci. [online]. 2018, vol.31, n.4 [cited 2020-
05-21], pp.422-432. Available at:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-
56472018000400422&lng=en&nrm=iso>. Epub May 21, 2018. ISSN 2359-5647.
https://doi.org/10.5935/2359-4802.20180025.
Introdução
1. Aquisição de Tomógrafo
No início do ano ocorreu a instalação de um Tomógrafo Canon Toshiba
Multislice de 16 canais na Santa Casa de Misericórdia de Porto Feliz, que de
março a agosto realizou 4610 exames, sendo fundamental para o diagnóstico por
imagem, contribuindo tanto para o enfrentamento em tempo oportuno, quanto
na precisão da fase instalada da doença garantindo o melhor tratamento para
cada momento. (Foto 1)
Foto 1. Tomógrafo
2. Criação do Grupo de Trabalho
Em 06 de fevereiro de 2020, ou seja, 40 dias antes da Declaração da
Pandemia pela OMS, foi criado um grupo de discussão em um aplicativo de
mensagens para iniciar as discussões para o enfrentamento a Covid-19, grupo que
existe até a presente data e conta com médicos, enfermeiros, tanto da rede
municipal, quanto da Santa Casa de Misericórdia, além de integrantes da
Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde e o Prefeito.
3. Decreto 8045/2020
Esse foi o primeiro de uma série de decretos para estimular o
distanciamento social, que tem como seu artigo de destaque a suspensão das
atividades escolares a partir de 16 de março, com encerramento de 100% em 23
de março.
4. Reestruturação da rede
Realizamos uma reorganização dos serviços de saúde, no dia 20 de março
de 2020. O principal objetivo era evitar a disseminação da doença dentro do
ambiente do hospital, para tanto fizemos a seguinte organização:
Separamos duas unidades para atendimento de sintomáticos respiratórios
leves e as outras para as demais doenças.
Para o hospital ficaram exclusivamente urgências e emergências. Ao longo
dos meses ajustamos a organização ao fluxo de pacientes, atualmente há apenas
uma unidade para sintomáticos respiratórios, a Unidade Sentinela da Popular, e
a Santa Casa de Misericórdia está retomando suas atividades de rotina. (Foto 3)
Foto 2. Medidas de Prevenção
5. Decreto 8052/2020
Considerando o índice de internação de outros países que iniciaram a
transmissão antes do nosso, verificou-se que poderia haver uma sobrecarga na
estrutura da saúde, em seu art. 9º o presente decreto determina que todos os
leitos de UTI, leitos semi-intensivo e leitos hospitalares existentes no Município
de Porto Feliz ficam requisitados/ reservados para atendimento aos munícipes,
gerenciado pela Secretaria Municipal de Saúde. E houve a aquisição e
recebimento de doações de equipamentos para estruturá-los. (Foto 4)
Foto 3. Equipamentos Hospitalares Doados e Adquiridos
7. Montagem de tendas
Nas unidades onde o espaço da recepção é diminuto, o que não favorece
o distanciamento, bem como em nosso hospital foram montadas tendas na área
externa para receber os pacientes para garantir o conforto, o distanciamento e
a circulação de ar para minimizar os riscos de contágio quando há procura por
nossos serviços. (Foto 4)
Retrospectiva
O estudo foi desenhado e executado por Carlos G. Wambier, Andy Goren, Daniel
Fonseca Ricardo A. Zimerman no SAMEL Hospital em Manausestudo clínico
randomizado e duplo cego (AM) e multicêntrico, com as características
metodológicas abaixo descritas.
Resultados.
DIAGNÓSTICO, PREVENÇÃO
E TRATAMENTO PRECOCE
DE COVID-19 NO MUNDO
Capítulo 7 – Resenhas de Estudos Internacionais
@2020 The Authors. Published by Elsevier Inc. This is an open access article under the CC BY-NC-ND
license. (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/) The American Journal of Medicine (2021)134:16−22
https://www.amjmed.com/article/S0002-9343(20)30673-2/fulltext
The protocol used is as follows: 6 ml (25 mg HCQ per ml) per nebulizer session (15
minutes). Two sessions (12 ml total) in the first hour for patients with mild to
moderate pulmonary symptoms from COVID-19.
Since March 2020, my team has successfully treated over 3,000 patients with Covid-19
with the Zelenko Protocol. Our high-risk patient survival rate was >99.3% (0.7% mortality)
which represents a radical improvement when compared to national data of high-risk
patients with a survival rate of 92.5% (7.5% mortality). I have provided counsel to
governments, physicians and hospital networks regarding prophylaxis and prehospital care
of Covid-19 and I am fully familiar with their results. Based on this real-world experience
and data, nebulized hydroxychloroquine significantly improves patient outcomes and
should be considered as part of the armamentaria against Covid-19.
(Resumo):
Desde março de 2020 minha equipe tratou com sucesso mais de 3.000 pacientes
com COVID-19 usando o Protocolo Zelenko. A taxa de sobrevida de nossos
pacientes de alto risco foi de >90,3% (0,7% de mortalidade), o que representou
uma melhora radical, quando comparada aos dados nacionais para pacientes de
alto risco que apresentaram uma taxa de sobrevida de 92,5% (7,5% de
mortalidade). Prestei consultoria a governos, médicos e redes hospitalares sobre
profilaxia e tratamento ambulatorial de COVID-19 e estou completamente
familiarizado com seus resultados. Com base nos dados e na experiência de
mundo real, a nebulização com hidroxicloroquina melhorou significativamente a
resposta dos pacientes e deveria ser considerada como parte do armamento
contra COVID-19.
Mostra uma melhora da função pulmonar dentro de uma hora de uso que equivale
a aproximadamente 80 horas de administração oral de HCQ.”
Tabela 2. Taxa de mortalidade por COVID-19 com uso de HCQ e sem HCQ
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0924857920304258
Conclusão: Embora esta seja uma análise retrospectiva, os resultados sugerem que
o diagnóstico precoce, o isolamento precoce e precoce o tratamento de pacientes
com COVID-19, com pelo menos 3 dias de HCQ-AZ, levou a um resultado clínico
significativamente melhor e uma redução mais rápida da carga viral do que outros
tratamentos. https://doi.org/10.1016/j.tmaid.2020.101791. Received 27 May 2020; Received in revised form 12 June
2020; Accepted 14 June 2020
Afiliations
1 St. Luke’s Aurora Medical Center, Milwaukee, WI. 2 Univ. of Tennessee Health Science Center, Memphis, TN.
3 Hackensack School of Medicine, Seton Hall, NJ. 4 University of Texas Health Science Center, Houston, TX.
5 Center for Balanced Health, New York 6 Recovery Without Walls. 7 Volda Hospital, Volda, Norway. 8 Princess Elizabeth
Hospital, Guernsey, UK. 9 Lung Center of America, Dayton, Ohio. 10 Eastern Virginia Medical School
*Correspondence to: pierrekory@icloud.com
Avanços
Referências: