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UC8
Pesquisa
Belém – PA
2022
Pesquisa: Rescisão do Contrato de Trabalho
Rescisão de demissão sem justa causa: Este modelo de desligamento ocorre por iniciativa do
empregador e, não há a necessidade de apresentar qualquer justificativa, uma vez que o
empregador possui verba para administrar o negócio da maneira que lhe for conveniente. No
entanto, é preciso se atentar quanto aos custos elevados da demissão sem justa causa, pois, é
necessário efetuar o pagamento de todas as verbas rescisórias integralmente. Sem contar que,
este modelo de desligamento obriga o empregador a liberar a chave de acesso ao Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), bem como, as guias do seguro-desemprego.
Rescisão de demissão com justa causa: Em contrapartida da demissão sem justa causa,
a rescisão de contrato de trabalho por justa causa requer que o empregador justifique o
motivo pelo qual ocorre o rompimento do vínculo empregatício com o
colaborador. Normalmente, isso acontece quando o ex-funcionário descumpre, pelo menos,
um dos deveres previstos no Artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Este
modelo não promove tantos custos para a empresa, já que não é necessário efetuar o
pagamento integral das verbas rescisórias.
Rescisão indireta: A rescisão de contrato trabalhista indireta é similar à demissão por justa
causa, só que ao contrário, pois, neste cenário quem descumpre as regras de trabalho
previstas em lei é o empregador. Por exemplo, quando ele deixa de pagar a remuneração
mensal, não recolhe o FGTS regularmente ou age de maneira discriminatória, são
circunstâncias que dão direito à rescisão indireta.
Rescisão por culpa recíproca: Este modelo permite que a rescisão do contrato de
trabalho ocorra por ambas as partes, empregador e empregado, em situações que os dois
lados descumprem tanto os deveres legais quanto os contratuais. Normalmente quando isso
acontece, a empresa precisa liberar a chave de acesso ao FGTS, por outro lado, as guias do
seguro desemprego não devem ser fornecidas.
Rescisão por comum acordo: A rescisão do contrato de trabalho por comum acordo prevê
assegurar algumas vantagens para ambas as partes.
Aviso prévio trabalhado: Em resumo, nesse tipo de aviso, o colaborador deve continuar
prestando suas atividades profissionais à empresa, mesmo após a comunicação referente à
rescisão de contrato (independente de quem iniciou esse processo). Além disso, o colaborador
ainda tem o direito a um salário normal. Sem contar que nesse modelo, o colaborador
também tem o direito de encerrar suas atividades laborais cerca de 2 horas mais cedo em
relação ao horário normal que atuava antes do aviso prévio (no caso de ser pago de forma
semanal). Ainda assim, caso o funcionário receba salário mensal, ele tem o direito de folgar
uma quantidade de 7 dias corridos a qualquer instante. O objetivo de todas essas
possibilidades serve justamente para fazer com que esse colaborador consiga ser recolocado
no mercado de trabalho com mais facilidade, a fim de que obtenha tempo durante o dia para
procurar um novo emprego.
Aviso prévio cumprido em casa: Em suma, existem alguns casos em que a empresa (por opção
dela própria) decide que o funcionário tenha flexibilidade para cumprir os dias de aviso
exercendo sua atividade laboral em casa ou de qualquer lugar, o famoso home office .
Como já mencionado, o contrato por prazo determinado tem data definida para o seu
encerramento. Ao término do contrato de trabalho por prazo determinado, o trabalhador terá
direito às seguintes verbas rescisórias: Férias acrescidas de 1/3 proporcional ao período do
contrato de trabalho; Gratificação natalina proporcional; Liberação dos depósitos existentes
em sua conta do FGTS.
O contrato de trabalho por prazo indeterminado poderá ser rescindido por dispensa com justa
causa, no caso de cometimento de falta grave por parte do empregado. A demissão por justa
causa é a punição máxima dada ao trabalhador, que perde: Direito ao aviso prévio; Fundos do
FGTS; Multa compensatória de 40% do FGTS; Férias e 13º salário
Portanto, o trabalhador quando efetivar a assinatura da rescisão, receberá apenas o saldo do
salário e, se tiver mais de um ano de serviço, as férias vencidas.
O contrato de trabalho também poderá chegar ao fim pelo pedido de demissão por parte do
empregado, que deve comunicar ao empregador por meio do aviso prévio. O empregado, caso
não seja dispensado, deverá cumprir o aviso prévio.
O trabalhador que pedir demissão terá direito: 13º salário; férias vencidas e proporcionais
Quando ocorre a dispensa sem justa causa, o empregador deve nos termos de lei, arcar com a
indenização compensatória, dentre outros direitos, no qual se aplica o pagamento de 40% por
cento sobre o FGTS devido ao empregado, a título de reparação pela dispensa sem motivo.
O empregador também deverá pagar ao empregado: Saldo de salário; Aviso prévio; Férias
vencidas e a vencer; Décimo terceiro salário
A rescisão dos Contratos de Trabalho firmados há mais de 1 ano só eram válidos quando
homologados com a assistência do Sindicato da categoria do empregado ou do Ministério do
Trabalho. Para os contratos com menos de um ano, a homologação era desnecessária. A
reforma trabalhista revogou essa previsão legal (§ 1º, do artigo 477, da CLT), não sendo mais
necessária a homologação das rescisões contratuais, não importando mais o tempo dos
Contratos de Trabalho.