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MUNICIPAL
DA
GUARDA
TEATRO
MUNICIPAL
DA
GUARDA
JAN/ABR • 2022
EDITORIAL
Uma oferta cultural cheia de boas propostas que deverá ainda ser
usufruída com todos os cuidados e regras de segurança impostas pelo
contexto pandémico, para que possamos regressar paulatinamente à nor-
malidade cultural e social.
Sérgio Costa
14 E 15 DE JANEIRO • SEXTA E SÁBADO/21H30
PEQUENO AUDITÓRIO
Teatro | 5€ | M12 | 60M | Org. Teatro do Calafrio
Apoio: TMG/CMG
EMMA
A PARTIR DE
O TEATRO DE EMMA SANTOS
TEATRO DO CALAFRIO
TECHNOBOSS
DE JOÃO NICOLAU
CONCHICHINA
DE SANDRA BARATA BELO
Um homem vive na dualidade do que está para além da sua porta e den-
tro da sua porta. O estrangeiro tanto o inibe, como o fascina. Até
ao dia em que uma empregada da Cochinchina vem trabalhar para sua
casa e quebra com todas as fronteiras criadas primeiramente pelo pai
e depois por ele. A partir daqui, há uma luta constante entre o amor
e a desilusão, a coragem e a cobardia, entre ir ou ficar, e estran-
hamente está tudo certo. No fim da sua vida quando não há mais para
adiar, restando-lhe apenas a morte, parte para o Oriente em busca de
uma filha que nunca o irá conhecer e escreve-lhe uma carta, revelando
a sua história, que é também a base do nosso Portugal em contrários
e com os seus antónimos.
Cochinchina é uma adaptação livre da obra de Afonso Cruz, Princípio
de Karenina. Vem encerrar uma trilogia de cartas de amor e morte que
Sandra Barata Belo iniciou com Morreste-me de José Luís Peixoto, se-
guindo-se Carta de uma Desconhecida de Stefan Zweig. Para além de
serem cartas que nos falam de amor e de morte, estas criações têm em
comum o facto de serem obras literárias que a atriz adaptou para te-
atro. Sandra Barata Belo é uma atriz de teatro, televisão e cinema,
tendo ficado sobretudo conhecida quando interpretou a lenda do Fado,
Amália Rodrigues, no filme biográfico em 2008.
TRÊS
ANDARES
DE NANNI MORETTI
A vida de três famílias a morar em três andares do mesmo prédio de
um dos bairros mais ricos da cidade de Roma. Cada uma com a sua his-
tória, as suas lutas, os seus arrependimentos e a sua necessidade de
redenção. Estreado no Festival de Cinema de Cannes, um drama reali-
zado pelo italiano Nanni Moretti (Querido Diário, Abril, O Quarto do
Filho, Habemus Papam, Minha Mãe) segundo um argumento escrito por si,
Federica Pontremoli e Valia Santella. Três Andares adapta a obra do
escritor israelita Eshkol Nevo e conta com as atuações de Moretti,
Margherita Buy, Ricardo Scamarcio, Alba Rohrwacher, Adriano Giannini,
Elena Lietti, Alessandro Sperduti e Denise Tantucci.
27 DE JANEIRO • QUINTA/21H30 • PEQUENO AUDITÓRIO
Teatro | 5€ | M6 | 60M | Org. TMG/CMG
A AVENIDA:
LIBERDADE!
ESTE – ESTAÇÃO TEATRAL
QUEBRA-
-NOZES DE
TCHAIKOVSKY
COMPANHIA DE DANÇA JOVEM
DO PORTO
Graças ao seu colorido, à singular imaginação com que são caracterizadas
as personagens e as suas aventuras e desventuras, e à fantástica música
de Tchaikovsky, o bailado clássico O Quebra-Nozes, estreado original-
mente a 17 de dezembro de 1892 no Teatro Marinsky de São Petersburgo, é
hoje um dos bailados de repertório clássico mais representados em todo
o mundo. Em 2018 a Companhia Jovem de Dança do Porto elegeu O Quebra-
-Nozes como seu espetáculo de estreia, tendo-o apresentado durante o mês
de dezembro, no Europarque (Santa Maria da Feira) e no Teatro Municipal
de Bragança.
Uma excelente oportunidade para o público embarcar nesta extraordinária
viagem pelo mundo dos sonhos, guiada pela fantástica música de Tchaiko-
vsky, num bailado imortal interpretado pela Companhia Jovem de Dança do
Porto em parceria com o Centro de Dança do Porto.
Espetáculo reposto
4 DE FEVEREIRO • SEXTA/21H30 • GRANDE AUDITÓRIO
Dança | 8€ | M6 | 75M | Org. TMG/CMG
CABRAQIMERA
DE CATARINA MIRANDA
PIAZZOLLA 100
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO
DE ASTOR PIAZZOLLA
TEKNÉ
TERCEIRA PESSOA ASSOCIAÇÃO
Um espetáculo de: Ana Gil, Nuno Leão, Óscar Silva com Ana Gil, Nuno
Leão, Óscar Silva, Pedro Fonseca, Rui M. Silva e Vera Kalantrupmann
Dramaturgia e Texto: Ricardo B. Marques
Desenho de luz: Pedro Fonseca/Colectivo, ac
Desenho de som: Miguel Garcia/Colectivo, ac
Fotografia e vídeo do processo: Maria Leonardo Cabrita e Tiago Moura
Produção executiva: Bruno Esteves
Produção: Terceira Pessoa
Residência de Criação: Fábrica da Criatividade de Castelo Branco
Apoio: DGArtes
10 DE FEVEREIRO • QUINTA/21H30 • PEQUENO AUDITÓRIO
Música | 5€ | M6 | 90M | Org. TMG/CMG
MATT
ELLIOTT
(INGLATERRA)
FILIPE
KARLSSON
Filipe Karlsson é um multi-instrumentista luso-sueco que conjuga
doces melodias de teclado com os riffs de guitarra rock. Retrata
uma relaxada correria entre as ondas do mar e o estúdio de produção,
na forma de um disco pop despretensioso, inspirador e carregado de
groove. Em 2020, o artista estreou-se nas edições em plena pandemia,
numa altura em que as suas Teorias do Bem Estar acabaram por se rev-
elar mais essenciais do que nunca. Ainda no ano passado foi revelado
um novo conjunto de canções. Modéstia à Parte tem êxitos como Razão
ou A Paragem, temas que, meses mais tarde, seriam finalmente libertados
diante de plateias esgotadas, em palcos como a Altice Arena, o Teatro
Maria Matos ou a Casa da Música. Determinado em não baixar o ritmo
e continuar a espalhar positivismo e boa onda em forma de canções,
Filipe Karlsson revela-se um cantautor pop que junta a herança estéti-
ca dos anos 80 com sofisticação contemporânea.
CHRYSTABELL
(EUA)
MIDNIGHT STAR
Chrystabell é cantora, compositora, atriz e modelo norte-americana
que incorpora elementos dinâmicos teatrais nos seus espetáculos. A
sua voz é sensual e etérea e a sua música um misto de cabaret, soul,
experimentação eletrónica e pop ‘noir’ futurista. Nos últimos anos, a
artista fez digressões em 36 países e 90 cidades e partilhou o palco
com artistas como Willie Nelson, Brian Setzer, Donovan, Moby, a ban-
da Yes, Anna Calvi, membros da banda King Crimson, Adrian Utley dos
Portishead e David J dos Bauhaus, entre outros. Chrystabell lançou,
em 2017, We Dissolve, um álbum de estúdio produzido por John Par-
ish (premiado com um Mercury Prize), colaborador e produtor de longa
data de PJ Harvey. Já em 2021, a artista juntou-se a Marc Collin (dos
Nouvelle Vague) para recriar canções clássicas dos The Cure no álbum
Strange as Angels.
Chrystabell é também conhecida por ser colaboradora de longa data do
celebrado realizador David Lynch. Desde a sua primeira aparição na
banda sonora para o filme surreal épico Inland Empire com a música que
co-escreveram intitulada de Polish Poem, o duo artístico lançou mais
dois álbuns: This Train (2011) e Somewhere in Nowhere (2016), ambos
produzidos e co-escritos por Lynch. O seu último papel como atriz foi
na série de culto Twin Peaks: The Return, nomeada para melhor série
da década pela Time Magazine. Como modelo, Chrystabell foi destaque na
Vogue Italia, The Observer, Rolling Stone, Le Figaro Magazine, Elle e
outras publicações. Neste concerto no TMG, a cantora apresenta o seu
mais recente disco, Midnight Star.
Voz: Chrystabell
Baixo: Jennifer P. Fraser
Guitarra: Jon Sanchez
Teclas/Eletrónica: Christopher Smart
18 DE FEVEREIRO • SEXTA/21H30 • PEQUENO AUDITÓRIO
Teatro/Multimédia | 5€ | M6 | 60M | Org. TMG/CMG
OBSCURIDADE
SUBLIME
ASSOCIAÇÃO CORUJA DO MATO
ESTREIA NACIONAL
O espetáculo cruza na sua construção, desenvolvimento e apresentação,
linguagens que agregam a fotografia, o filme, o som e as artes visuais.
Partindo de uma problematização comum, três criadores constroem em
conjunto um elemento uno, em que cada uma das linguagens presentes
em palco não se subjuga às outras, criando um espetáculo simbiótico e
sensorial, em que o espectador é convidado a experienciar um universo
que funde diferentes dimensões artísticas. Tem como ponto de partida
o conjunto de ideias, técnicas e inovações que no limiar do séc. XIX
alteraram radicalmente a forma como encaramos e nos relacionamos com o
mundo. A ideia de luz enquanto definidora de imagens, os dispositivos,
processos e invenções que estiveram na origem tanto da Fotografia como
do Cinema, conferiram uma verdadeira revolução do ver, do interpre-
tar e do olhar. A luz, condicionada pela lente, fixada e revelada, fez
desenvolver novos processos criativos que vieram acrescentar univer-
sos de sentido, numa altura singular e de forte experimentação visual
em que as novidades técnicas floresciam incessantemente.
5ª PUNKADA
Os 5ª Punkada são uma banda que, recorrendo a instrumentos convencio-
nais e outros adaptados, compõe e interpreta temas originais e que tem
sonhos comuns a muitas outras bandas - gravar um disco ou fazer uma
digressão. Neste ponto, talvez valha a pena dizer que dois dos seus
elementos são pessoas com deficiência mental e outras duas com paral-
isia cerebral - um grupo de desordens no desenvolvimento do controlo
motor e da postura, que podem originar uma incapacidade motora grave
- e que o grupo nasceu no seio da Associação de Paralisia Cerebral
de Coimbra.
Ao abrigo de uma candidatura da APCC a editora Omnichord montou,
durante algumas semanas, um estúdio de gravação na Quinta da Con-
raria, num processo conduzido pelo produtor Rui Gaspar (dos First
Breath After Coma), mediado pelo musicoterapeuta Paulo Jacob (da APCC
e membro dos 5ª Punkada) e com as colaborações de Surma e de Victor
Torpedo. Blues da Quinta é o single de antecipação do álbum Somos
Punks ou não? Ao vivo os 5ª Punkada revelam ser uma força da natureza,
comprovando que havendo vontade, nada é impossível.
A METAMORFOSE
DOS PÁSSAROS
DE CATARINA VASCONCELOS
JONAS
São José é o segundo avanço do talentoso fadista lisboeta que, pau-
latinamente, se afirma como uma das vozes mais interessantes da músi-
ca portuguesa, com as suas composições que encontram a harmonia e o
equilíbrio entre os acordes intemporais e o sentimento contemporâneo.
Jonas é coreógrafo, bailarino, performer, cantautor e fadista, num
percurso artístico multidisciplinar e sempre a desbravar novos camin-
hos para a criatividade.
Em São Jorge revela a sua genialidade como letrista e compositor, não
deixando ninguém indiferente à sua visão do mundo. O tema Jacarandá é
o resultado de duas frases por completar que Jonas entregou a vários
companheiros de vida, Eu Nasci Para… e Eu Vou Morrer Para… Todas as
restantes canções do disco revelam acutilantes olhares sobre a Lisboa
contemporânea, cantada num estilo de fado corrido e com letras muito
espirituosas.
O disco de Jonas, São Jorge, teve a produção e mentoria a cargo de
Jorge Fernando, nome histórico da música portuguesa e, particular-
mente, incontornável do Fado.
Voz: Jonas
Viola: Tiago Valentim
Guitarra Portuguesa: Bernardo Couto
Piano: Marcos Cerejo
Guitarra portuguesa: André Dias
Baixo: Francisco Gaspar
28 DE FEVEREIRO • SEGUNDA/21H30 • GRANDE AUDITÓRIO
Teatro | 8€ | M18 | 75M | Org. TMG/CMG
MONÓLOGOS
DO PÉNIS
O espetáculo Monólogos do Pénis responde a um tema central: o que
é que os homens realmente conversam entre eles quando estão juntos
num bar? É apresentada com a premissa de revelar o que, realmente,
os homens falam sobre as mulheres, numa comédia para ambos os sexos.
As mulheres (gajas) sempre tiveram muita curiosidade em saber o
que os homens (gajos) conversam, quando se juntam à volta de uma
mesa num bar… Uma conversa entre dois amigos, que desvenda o que os
homens silenciam quando as mulheres estão presentes. Os seus desejos,
preferências e inquietações.
Confissões entre um fura-vidas vendedor de automóveis e um sofisticado
jornalista e escritor, interpretados por dois conhecidos atores do
grande público. A experiência de vida de cada um destes amigos dão o
mote para uma conversa em que falam abertamente e refletem sobre a alma
feminina e o corpo da mulher, muitas vezes até sem usarem palavras
para o definir?! Um retrato de comportamentos, através de dois discur-
sos bem distintos, interpretados por dois grandes atores do teatro e
da televisão!
CIR-K
COMPANHIA OLIVEIRA & BACHTLER
A companhia de Novo Circo, Oliveira & Bachtler, foi fundada por Sage
Bachtler Cushman e Hugo Oliveira em 2014. A dupla conheceu-se quando
foi contratada para a criação do multipremiado espetáculo do NoFit
State, Bianco, em 2012. Fizeram várias digressões juntos antes de se
dedicarem à criação própria na companhia Oliveira & Bachtler. Desen-
volveram o espetáculo Otus, de novo circo, malabarismo e teatro físi-
co, que passou por vários países sempre com sucesso de público. O seu
último espetáculo é CIR-K, que volta a surpreender com a sua linguagem
física: Abrem-se portas e erguem-se cortinas, a poesia e a natureza
audaciosa do circo toma o seu lugar num palco circular. Cenário que, a
cada revolução que realiza em torno da pista, revela as várias facetas
da vida quotidiana dos artistas de circo, que viajam de povoação em
povoação trazendo a magia do circo de Vaudeville aos seus habitantes.
Numa tonalidade irónica e vanguardista, o espetáculo coloca sobre as
luzes da ribalta o universo peculiar e insólito destas famílias nóma-
das de saltimbancos.
JOAN AS
POLICE
WOMAN
(EUA)
Joan Wasser é uma música, cantora, compositora e produtora americana
que tem feito carreira como Joan As Police Woman. Começou o seu per-
curso a tocar violino com os Dambuilders, Black Beetle, Antony and
the Johnsons, Rufus Wainwright e Bastard Souls. Desde 2004 que edita
e criou a identidade soba o nome artístico Joan As Police Woman. O seu
primeiro disco, Real Life, rendeu-lhe o título de Melhor Álbum de Rock
e Pop no Independent Music Awards e o seu segundo álbum, To Survive,
foi escolhido em 2008 como um dos Álbuns do Ano da Q Magazine.
No início de 2019, Joan recordou os seus primeiros quinze anos de
música e reuniu canções para um álbum de compilação de triplo disco,
Joanthology, que se tornou numa extensa e aclamada digressão mundial
a solo. Colaborou ainda com o músico reputado Tony Allen. Em 2021 Joan
editou o álbum The Solution is Restless, um disco que penetra na pele,
pela intensidade das canções e pela entrega emocional da artista.
9 DE MARÇO • QUARTA/10H00 E 14H30 • PEQUENO AUDITÓRIO
Música | Teatro | Entrada livre mediante levantamento
de bilhetes | M6 | 50M
Destinatários: Jardins-de-Infância e escolas do 1º CEB
MININU
DE FERNANDO MOTA
Era, era? Era certo. Esta é a história de um menino que tinha um son-
ho. É uma história de fuga e viagem, desde os campos de arroz e os
tambores mandinga de Gabu aos ritmos da Guiné Conakry, passando por
Moscovo, Bissau e Lisboa. O que tem um menino de fazer para encontrar
o seu lugar na vida e no mundo? Mininu é um espetáculo multidisci-
plinar para a infância que utiliza várias linguagens como o teatro, a
literatura, a música, as artes plásticas e o vídeo para criar um obje-
to comunicante e universal. Inspirado na cultura guineense, é criado
na sequência de Nha Mininu - projeto que envolveu a recolha de canções
tradicionais infantis em todas regiões da Guiné-Bissau e a produção de
um CD com arranjos originais e a participação de músicos guineenses
residentes em Portugal. Mininu é uma história de viagem e encontro.
Espetáculo reposto
10 DE MARÇO • QUINTA/21H30 • PEQUENO AUDITÓRIO
Teatro | Entrada livre | M6 | 75M | Apoio. TMG/CMG
LE PETIT PRINCE
(FRANÇA)
LE THEATRE DU HERON
CAIXA PARA
GUARDAR O
VAZIO
DE ALDARA BIZARRO
E FERNANDA FRAGATEIRO
Uma caixa de madeira, aço e espelho, de grandes dimensões espera os
visitantes no TMG. Está fechada como uma fortaleza. O que estará lá
dentro? Guarda o vazio ou terá surpresas?
Caixa Para Guardar o Vazio é uma escultura (da artista plástica Fer-
nanda Fragateiro) mas também é um acontecimento singular. Um lugar
para explorar com o corpo e todos os sentidos numa experiência de
descoberta, individual ou coletiva. A escultura de madeira é ativada
pelos corpos de dois bailarinos que, através da coreografia de Aldara
Bizarro, com movimento e voz, dialogam entre si e com o público, le-
vando todos a olhar, a dançar, a interpretar, a descobrir e a sentir.
No TMG serão 30 sessões para públicos diversos: jardins-de-infância,
escolas de vários níveis de ensino, IPSS, portadores de deficiência,
séniores e famílias /mediante marcação prévia). Todos se irão deslum-
brar perante esta obra que guarda o vazio, ou talvez não!
MÁRCIA
Márcia é seguramente um dos talentos maiores da composição em lín-
gua portuguesa. Os seus discos atestam isso mesmo. Início com o EP
A Pele que Há em Mim, seguiu-se Dá, Casulo, Quarto Crescente e Vai e
Vem, editado em 2018. Este último registo é precisamente o mais re-
cente trabalho da viagem da compositora de excelência, que inclusive
já escreveu para outros artistas como Ana Moura, António Zambujo e
Sérgio Godinho, entre outros. Foi precisamente com o último disco que
conquistou o Prémio José da Ponte da Sociedade Portuguesa de Autores
bem como nomeação para Globos de Ouro da SIC / Caras para a música
Tempestade.
KDEIRAZ
COMPANHIA CHAPITÔ
KDEIRAZ entra no universo infantil onde brinca com a coreografia da
desprogramação do que este objeto quotidiano nos propõe. A cadeira é
protagonista nesta viagem e a grande propulsora de encontros e exper-
imentações que abrem outras realidades sem fim! Desde miúdos, acabamos
por passar a vida sentados, a comer, estudar, trabalhar e olhar para
os omnipresentes ecrãs eletrónicos. Na história dos seres humanos,
estamos a alterar drasticamente a forma como (não) nos mexemos e quem
perde com isso é o nosso corpo.
DOUCE
FRANCE
DE GEOFFREY COUANON
GRANDE PRÉMIO AMBIENTE
OS TRÊS
IRMÃOS
VICTOR HUGO PONTES
A PARTIR DE GONÇALO M. TAVARES
JP COIMBRA
& QUARTETO
DE CORDAS
João Pedro Coimbra, mais conhecido apenas por JP Coimbra, é um músi-
co e compositor que conta já com mais de 25 anos de carreira, tendo
produzido também música para cinema, teatro e dança. Elemento dos
Mesa e de várias bandas como os Três Tristes Tigres, Goldfinger e os
Bandemónio de Pedro Abrunhosa, apresenta-nos agora, Vibra, o álbum
de estreia do seu primeiro projeto a solo. Lançado em novembro de
2020, é um álbum de música instrumental que parte de gravações em al-
guns espaços característicos do Porto, como os corredores da Casa da
Música ou as escadas rolantes da estação de metro do Marquês. Estes
espaços foram tratados como instrumentos musicais, contribuindo com
a sua volumetria para a composição, onde entra um piano, um quarteto
de cordas e um grupo coral.
Trata-se de uma obra singular, combinando elementos da música clássi-
ca e das eletrónicas, integrando a plasticidade de espaços públicos
e as suas características acústicas na própria composição, daí na-
scendo, segundo o crítico Vítor Belanciano, uma sonoridade com pontos
de contacto com outros nomes que têm aberto as portas da música in-
strumental ao grande público, de Nils Frahm a Max Richter ou Ryuichi
Sakamoto, mas com personalidade.
XIX
OPPIDANA
FESTIVAL DE TUNAS CIDADE DA GUARDA
Espetáculo reposto
22 DE MARÇO • TERÇA/21H30 • PEQUENO AUDITÓRIO
Cinema | ENTRADA LIVRE | M12 | Org. Cineclube da Guarda
Parceria: CineEco/CMSeia | Apoio: TMG/CMG/IPDJ/QUERCUS
OSTROV –
LOST ISLAND
DE SVETLANA RODINA
MENÇÃO HONROSA LONGA-METRAGEM
INTERNACIONAL
H30H
PRESENTS
LX30
PROGRAMA INCENTIVART
PERFEITOS
DESCONHECIDOS
Comédia negra que explora os limites de uma máxima popular: todos
temos uma vida secreta. A história começa com um grupo de amigos de
longa data que organiza um jantar. A dado momento, a anfitriã propõe
um jogo: cada um deixa o telemóvel sobre a mesa e cada mensagem ou
chamada que chega é lida e ouvida por todos, afinal entre amigos não há
segredos! Alguém tem algo a esconder? Jogamos? A partir deste momento
as surpresas e reviravoltas sucedem-se em espiral com consequências
imprevisíveis, criando constrangimentos pela total dependência dos
telemóveis e do que estes podem condicionar a nossa vida e as nossas
relações pessoais. Alternando entre o drama e a comédia, os segredos
de cada um serão revelados, e no final da noite nada será como dantes
e os amigos descobrem que são, afinal, Perfeitos Desconhecidos.
Conta com um elenco de atores de luxo, como Ana Guiomar, Jorge Moura-
to, Sara Barradas ou Cláudia Semedo.
Texto: Paolo Genovese
Encenação, tradução e adaptação: Pedro Penim
Interpretação: Ana Guiomar, Cláudia Semedo, Filipe Vargas, Jorge
Mourato, Martinho Silva, Samuel Alves e Sara Barradas
Cenário: Joana Sousa
Figurinos: Joana Barrios
Desenho de Luz: Luís Duarte
Vídeo: Joana Linda
Sonoplastia: Sandro Esperança
Assistente Encenação: Bernardo de Lacerda
Produção: Força de Produção
29 DE MARÇO • TERÇA/21H30 • PEQUENO AUDITÓRIO
Cinema | 3€ | M12 | Org. TMG/CMG
O FILME DO
BRUNO ALEIXO
DE JOÃO MOREIRA E PEDRO SANTO
Bruno Aleixo, a personagem cómica que parece uma mistura entre um cão
e um ewok (criatura do universo Star Wars), tem 62 anos, é natural de
Coimbra, tem ascendência brasileira, e apareceu pela primeira vez em
2008, em vários vídeos espalhados pela internet. Mais de dez anos e
muito sucesso depois, foi convidado pela produtora O Som e a Fúria a
escrever um filme sobre a própria vida. Sem grandes laivos de inspira-
ção, foi pedir ajuda aos amigos mais próximos. Reunidos à volta de uma
mesa, cada um sugeriu uma ideia diferente, mais ou menos biográfica.
AUTO DA BARCA
DO INFERNO
UMA FARSA
DE INÊS PEREIRA
TEATRO ACTUS
O Teatro Actus surgiu em 2002, pela mão de profissionais com vasta
experiência em teatro didático. Aliando tradição e modernidade, a
companhia propõe uma conceção inovadora das peças didáticas ancora-
da no texto original, especialmente pensadas para formar um público
jovem. Num só ato, o Teatro Actus oferece o palco para um espetáculo
repleto de vida, movimento, imaginação, e para uma aprendizagem lúdi-
ca dos textos de grandes autores portugueses. Assim, estas duas peças
de teatro a partir de dois textos clássicos de Gil Vicente integrados
nos programas escolares, vão ser apresentadas duas sessões no mesmo
dia para escolas que receberem o convite por parte do Teatro Actus.
Texto: Gil Vicente
Adaptação do texto: Tomé Vieira
Encenação: Tomé Vieira
Interpretação: Ana Dionísio, Ana Rita Santos, Carolina Bettencourt,
Filipe Fonseca, Jorge Sequeira, Miguel Pereira e Tomé Vieira
1 DE ABRIL • SEXTA/21H30 • GRANDE AUDITÓRIO
Dança | Entrada livre mediante levantamento de bilhete | M6
90M | Org. Desporto Escolar | Apoio TMG/CMG
ATIVIDADES
RÍTMICAS E
EXPRESSIVAS
No âmbito do Desporto Escolar, o Grande Auditório do Teatro Municipal
da Guarda recebe a 10ª Edição do Encontro de Atividades Rítmicas Ex-
pressivas do Desporto Escolar da Guarda. Um espetáculo caraterizado
por um elevado sentido estético e criativo que nesta edição apresenta
os trabalhos desenvolvidos por vários agrupamentos de escolas do dis-
trito da Guarda. Jovens empenhados em provar a dedicação à disciplina
expressiva e artística de dança e movimento. Esta é uma atividade
organizada pela Coordenação Local do Desporto Escolar da Guarda. A
entrada é livre mediante o levantamento prévio do ingresso na bil-
heteira do TMG.
2 DE ABRIL • SÁBADO/21H00 • GRANDE AUDITÓRIO
Música | M6 | 90M | Org. Egitúnica - Tuna Feminina do IPG
Apoio TMG/CMG
RIBEIRINHA
XII FESTIVAL DE TUNAS FEMININAS
DA GUARDA
E após 2 edições adiadas, o Ribeirinha – Festival de Tunas Femininas
da Cidade da Guarda vai voltar finalmente aos palcos da cidade mais
alta! No Grande Auditório do TMG, abrimos portas à 12ª edição do fes-
tival mais sexy da Guarda. À semelhança das edições anteriores acol-
hemos na mais alta quatro tunas femininas oriundas de outras cidades
do país. Este espírito académico apodera-se da Guarda no dia 1 com
a receção das tunas e a realização das serenatas, às 22h, na Sede da
Associação Académica da Guarda, seguindo-se a festa convívio no mesmo
local.
Durante a tarde de dia 2, antes da hora do grande espetáculo tunante,
poderão encontrar as tunas a concurso pelas ruas da Guarda, animando
os pesantes e a conhecer a nossa cidade. Mais uma vez, espera-se que
com este festival se dê a conhecer a cidade da Guarda, o Instituto
Politécnico da Guarda e todo o trabalho da Egitúnica, não só a quem
nos visita, mas também aos que vão acompanhando e conhecendo. Os
bilhetes têm o custo simbólico. Os interessados podem adquiri-los na
bilheteira do TMG, sendo que podem fazer reservas ou comprar on-line,
conforme as condições da bilheteira.
6 DE ABRIL • QUARTA/22H00 • CAFÉ CONCERTO
Música | ENTRADA LIVRE | M6 | 60M | Org. TMG/CMG
2 CHAMADAS
NÃO
ATENDIDAS
2 Chamadas Não Atendidas é o curioso lema deste projeto em trio de
nova música instrumental portuguesa. O agrupamento, constituído por
Gonçalo Marques no bombardino, Artur Rouquina no oboé e pelo pianista
André Louro, que assume a composição dos temas originais e a direção
musical, dá-nos a ouvir o labor criativo de músicos experimentados
no mapeamento de novos territórios da música instrumental para um
público alargado.
Curiosas e risíveis, pela sua simplicidade quotidiana, são ainda as
imagens que inspiram e nomeiam alguns dos temas ou a coloquialidade
cúmplice e amistosa de OH ZÉ, AI BONITINHA e PORREIRO PÁ. São estas
algumas das vias francas de acesso ao imaginário rítmico e melódico
que 2 Chamadas Não Atendidas nos dá a escutar numa bem urdida trama
de linhas sonoras cativantes e de múltiplas proveniências.
EMILY JANE
WHITE
(EUA)
QUEM SE CHAMA
JOSÉ SARAMAGO
KARLIK DANZA-TEATRO (ESPANHA)
E TEATRO DAS BEIRAS (PORTUGAL)
Espetáculo de tributo ao escritor, pensador, ativista, mas também
criança, adolescente, José Saramago, o homem como um personagem em si,
no espaço de ficção que é o teatro. O narrador como um eu mais próximo
de um teatro testemunhal do que argumentativo. Renovação formal é o
que esta peça pretende compartilhar nesta ocasião com a vida e obra
de José Saramago. Quem se Chama José Saramago aborda a relação com o
espetador através de uma complexa dramaturgia cénica, não em termos
dogmáticos, mas sim de maneira expressiva, sugestiva e poética.
Espetáculo que junta linguagens distintas que se unem em torno de um
legado cultural de um escritor Nobel da Literatura: dança, música,
teatro e audiovisual em conexão com a memória, permitindo simulta-
neamente o crescimento emocional e intelectual do público jovem.
Referência a várias obras do autor, nomeadamente Levantado do Chão, O
Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Ensaio
Sobre a Cegueira, entre outras. Esta produção conjunta entre o Teatro
das Beiras e a companhia espanhola Karlik Danza-Teatro resulta num
espetáculo bilingue (português e espanhol), composto por momentos de
diálogo e por outros em que as duas línguas surgem em uníssono.
I AM GRETA
UMA FORÇA DA NATUREZA
DE NATHAN GROSSMAN
O HOMEM
DOS SONHOS
ÓPERA DO CASTELO
ÓPERA DE ANTÓNIO CHAGAS ROSA
A PARTIR DA NOVELA HOMÓNIMA
DE MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO
A Ópera do Castelo, com direção artística de Catarina Molder, a ópera
de câmara O Homem dos Sonhos, com música e libreto do compositor Antó-
nio Chagas Rosa, um dos mais relevantes compositores portugueses da
atualidade. Um projeto inspirado na matéria dramática e visionária da
obra de Mário de Sá-Carneiro, a partir do seu conto homónimo. Esta
ópera, em sete cenas, reflete sobre a condição humana, sobre o ténue
fio entre a loucura e a sanidade, entre o sonho e realidade, resumindo
a eterna insatisfação humana e a sua continua obsessão em transcend-
er limites de tempo, de espaço e de género. E ainda sobre o fascínio
premonitório e estruturante do próprio sonho, já que é ele afinal que
modela e guia o ser humano na sua marcha existencial, enquanto socie-
dade global e enquanto indivíduo. Tudo o que somos já foi porventura
sonhado e transformado em matéria visível.
CAPUCHINHO
TEATRO PLAGE
TRANSVERSALIDADES
2021
FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS
RODRIGO LEÃO
– O MUNDO
COMEMORAÇÃO DO 17º ANIVERSÁRIO
DO TMG E DO 25 DE ABRIL
CINEMA EM
MOVIMENTO
DE ANTÓNIO LOPES
DOCUMENTÁRIO
ESTREIA NACIONAL
Atividade reposta
27 DE ABRIL • QUARTA/22H00 • CAFÉ CONCERTO
Música | ENTRADA LIVRE | M6 | 70M | Org. TMG/CMG
MARIA MONDA
Trio de cantoras que se juntou em 2015 com o lançamento esse ano do
seu primeiro disco: Sofia Adriana Portugal, Susana Quaresma e Tânia
Cardoso são Maria Monda, três vozes a mondar sons em homenagem à Ter-
ra-Mãe. Partilham o gosto pela pesquisa vocal, sonora e cénica. Estas
são as três mulheres que mondam canções e saberes antigos de forma
contemporânea, através do canto polifónico e dos ritmos da percussão.
Cantam repertório do cancioneiro lusófono ou ibérico, mas também
composições originais que acentuam a força da palavra e da poesia de
língua portuguesa. Mondar significa limpar e afastar o supérfluo e para
as Maria Monda o essencial é o tecer das vozes ora em sedas suaves,
ora em mantas rudes, cantando em homenagem à Terra-Mãe, de nome Maria.
YOSUNE
(VENEZUELA)
30%
PORTADORES DE CARTÃO DE ESTUDANTE
OU CARTÃO JOVEM
MAIORES DE 65 ANOS
[Inclusive. Mediante apresentação de comprovativo de idade,
se requerido]
FAMÍLIAS
[Mínimo de 3 pessoas, pais e filhos]
FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DA GUARDA
DESCONTOS NÃO ACUMULÁVEIS
BILHETEIRA ONLINE
Mais fácil, rápido e cómodo comprar os seus bilhetes!
> www.tmg.com.pt
SERVIÇO DE BAR
DO CAFÉ CONCERTO
DO TMG
O serviço de bar do Café Concerto do Teatro Municipal
da Guarda tem nova gerência e funciona no seguinte ho-
rário ao público:
GRANDE AUDITÓRIO
O local privilegiado das grandes produções Teatro, Dança, Música, Ópera.
PEQUENO AUDITÓRIO
Recebe o Cinema e espetáculos de Teatro e Música.
GALERIA DE ARTE
TERÇA A SEXTA – 9H00/12H30 – 14H00/17H30
EM DIAS DE ESPETÁCULOS DE GRANDE AUDITÓRIO E CAFÉ CONCERTO – 21H00/23H00
CAFÉ CONCERTO
- SEGUNDA A SÁBADO: 11H – 24H
- ENCERRA AOS DOMINGOS, SEGUNDAS E FERIADOS
- ABERTO ÀS HORAS DAS REFEIÇÕES
BILHETEIRA
Tel. 271 205 241 | bilheteira@tmg.com.pt
TERÇA A SEXTA: DAS 10H ÀS 12H E DAS 14H30 ÀS 17H30 | SÁBADOS: DAS 14H30 ÀS 18H00
EM NOITES DE ESPETÁCULO: DAS 20H30 ÀS 21H30
ENCERRA AOS FERIADOS, DOMINGOS E SEGUNDAS
O bilhete deverá ser conservado até ao final do
espetáculo. A programação poderá sofrer alterações por motivos imprevistos, sendo
esta situação, quando possível, objeto de aviso antecipado.
BILHETES E RESERVAS
Limite máximo de venda por pessoa: 4 bilhetes (online e balcão).
Limite de 50% de vendas na plataforma online e 50% na bilheteira de balcão.
Reservas efetuadas por telefone ou por e-mail, quando aplicável.
Os bilhetes reservados deverão ser obrigatoriamente levantados num período máxi-
mo de cinco dias úteis, a contar a partir do dia da reserva, caso contrário serão
automaticamente canceladas.
No caso de serem efetuadas reservas nos cinco dias anteriores à iniciativa, estas
manter-se-ão até 72 horas antes da iniciativa.
Não se efetuam reservas nos três dias (72 horas) que antecedem o espetáculo.
Não há lista de espera para eventuais desistências.
WEBSITE e BILHETEIRA ONLINE
www.tmg.com.pt
ESTACIONAMENTO
175 lugares num parque de estacionamento público,
no centro da cidade. Avenças mensais.
CONDIÇÕES DE ACESSO
Não é permitida a entrada nas salas após o início das sessões ou durante a repre-
sentação ou execução de espetáculos de ópera, de dança, de música erudita, teatro
e outras declamações ou recitações clássica (de acordo com o disposto no Decre-
to-Lei n.º 90/2019 de 5 de julho, Artigo 10.º).
AGENDA TMG
PRODUÇÃO Victor Afonso, Carla Morgado
DESIGN GRÁFICO Tiago Rodrigues
organização
parcerias / colaboração
entidades associadas
apoios
apoios à divulgação