Assembleia de Deus
Escola Bíblica Dominical
Pastor: Riter José
Coordenador: Paulinho
Professor: Paulinho
PLANO DE ENSINO
Título da aula: Jesus é superior a Josué –
O meio de entrar no Repouso de Deus.
Objetivos.
Geral: Demonstrar que Jesus é superior a
Josué na mensagem e no provimento de
repouso para o povo de Deus.
Específico: Superioridade de Jesus em
relação a Josué, mostrada em tópicos;
Tópicos
I. Mostrar que a mensagem de Jesus
é superior a de Josué;
II. Menciona a provisão de um
descanso superior ao de Jesus;
III. Apontar a superioridade da
orientação de Jesus em relação à de
Josué.
1. A MENSAGEM JESUS É SUPERIOR
A DE JOSUÉ
Hebreus 4.1-5
1. O evangelho acompanhado pela
fé resulta em salvação (vv. 1-2)
“temamos”(φοβηθωμεν/phobethomen) –
“ficar alarmados”, com “medo”, assim
como os israelitas que tiveram diversas
experiências com Deus, não desfrutaram
da promessa. O alerta precisava ser dado
aos hebreus que podiam cair no erro de
serem apenas cristãos nominais, não
sendo na verdade participantes da
promessa de Deus. O autor pede que
tomem esse cuidado, para que não sejam
achados negligentes da obra de Deus,
sendo murmuradores, assim como era o
povo no deserto. Caso fossem, assim a
Aula 2
22 de janeiro de 2018
caminhada daquelas pessoas seria vã. Tal
pessoa teria “falhado” na caminhada e
receberia juízo divino (10.27, 31; 12.21).
Não devemos temer a homens, mas a
Deus (13.6; Mt 10.28). O crente possui
inteira segurança quando resgatado por
Cristo, pois sua salvação é resultado da fé
implantada pelo Senhor
(12.2; Ef. 2.8).
Aquele que falha não entra no descanso de
Deus.A expressão
“descanso”(καταπαυσιν /katapausin)–(vv.
1, 3-6, 8, 10-11) aparece nove vezes e
outras duas vezes no versículo 6 ela está
implícita, ou seja, numa leitura de onze
versículos encontramos a expressão
“descanso” onze vezes.
Como pode uma pessoa falhar na
caminhada cristã? A expressão
“falhado”(υστερηκεναι/husterekenai)
significa “chegar atrasado por sua própria
culpa”. O texto no versículo 2 mostra como
os hebreus deveriam evitar que isto
acontecesse.
O autor faz novamente a comparação
entre os hebreus da época com aqueles
que peregrinaram pelo deserto. A intenção
aqui é mostrar que, assim como os leitores
da carta, o povo peregrino ouviu as
boas novas. Eles então poderiam se
identificar com seus antepassados, tendo o
discernimento que a palavra não produziu
efeito savífico nos peregrinos, pois ela não
foi acompanhada de fé.
Esta passagem trás consigo o alerta
de que não basta ouvir a Palavra de Deus
para obter salvação.
É necessário entendê-la para que
seja possível crer nas promessas de Deus
e ser resgatado por Cristo.
2. A salvação é obra de Deus (vv. 3-4)
A promessa consoladora a todos os
crentes fica evidente no versículo 3 quando
o autor usa o tempo passado (na verdade
a cristo) para dizer que “nós” (os leitores)
“que cremos, entramos (presente) no
descanso”. Sendo assim, o descanso não é
algo que receberemos quando
estivermos com Cristo, mas algo que
já se iniciou (Mt 11.28-30, que usa a
expressão αναπαυσιν/anapausin) e,
obviamente , chegará ao seu auge quando
estivermos na presença do Senhor.
Além disso, o descanso não será
dado aos incrédulos, mas somente aos
que creram para salvação.
Expe
riências aparentemente espetaculares,
milagres, sinais ou pretensas profecias não
serão levados em conta para salvação.
Isso porque crer em Cristo como resultado
de uma regeneração é parte essencial na
vida do verdadeiro cristão.
Esse “descanso” todo crente
encontra em Cristo "Vinde a mim, todos os
que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei." (Mateus 11:28), contrastando
com o fardo que é carregado quando o
ser humano é escravo do pecado e do
diabo. O descanso inicia-se com a
verdadeira paz que temos somente em
Jesus Cristo, o contentamento em
qualquer circunstância como
reconhecimento que Deus está no controle
de todos os acontecimentos da nossa vida
e da história da humanidade.
Esses sentimentos e essa
verdadeira paz, esperança e sofreria grandes derrotas. Aqui então o
contentamento já foram decretados por
Deus “desde a fundação do mundo”. A
salvação na Palavra de Deus é vista como
uma obra, que já está feita, juntamente
com toda a obra da criação. Sendo assim,
não há alterações nesta, pois ela já está
completa e Deus já determinou o que vai
acontecer? Quem vai crer? e quem não
vai?.
O versículo 4 explica que Deus, o
autor de todas as coisas, concluiu todas as
obras e descansou no sétimo dia da
criação (Gn 2.2). A obra já está completa,
portanto, todos os eleitos têm a segurança
que já começaram a desfrutar do descanso
e certamente estarão com Cristo por toda
a eternidade.
Conclusão (v. 5): A certeza existe tanto
para os eleitos quanto para os réprobos,
pois a justiça de Deus não permite que
incrédulos participem do descanso em
Cristo.
Hebreus 4.6-13
Introdução (vv. 6-7):
A palavra foi falada aos peregrinos no
deserto como também foi para os leitores
da carta e igualmente a todos aqueles que
ouviram a mensagem de salvação (v.2).
Os versículos 6 e 7 insistem com esta
afirmativa, alertando que a entrada no
descanso não depende apenas de ouvir,
mas de crer na palavra de salvação. O
versículo 6 fala que restam “alguns” para
entrarem no descanso, visto que Cristo
tem preparado lugar para os eleitos no
descanso celestial, assim como apenas a
geração que cresceu no deserto, ou seja,
aqueles que tinham até vinte anos quando
a incredulidade ficou evidente na entrada
de Canaã.
Moisés não entrou na Terra Prometida
devido a sua desobediência. Coube a
Josué, seu sucessor, a incumbência de
liderar o povo nessa conquista. Entretanto,
mesmo a entrada do povo na Terra
Prometida não era sinônima de um
descanso perfeito. Mesmo ali, o povo
passaria por lutas, teria de conquistar
parte da terra, desobedeceria a Deus e
descanso estava em possuir uma terra e
não mais precisar ser peregrino pelo
deserto.
O autor de hebreus mostra a
superioridade do descanso celestial ante
ao descanso pela entrada em Canaã, pois
o próprio Josué, depois da entrada na
Terra Prometida, refere-se a um
descanso superior, esse é o descanso
celestial (Js 22.3-4).
A palavra “repouso” no versículo 9
(σαββατισμος/sabbatismos) é diferenciada
das outras vezes em que é feita referência
a “descanso” (καταπαυσιν / katapausin).
O repouso é dado somente para o
povo de Deus, ou seja, os incrédulos não
fazem parte dessa promessa (1Pe2.10).
O descanso perfeito e permanente é
uma dádiva de Deus, que levará Seus
filhos, ou seja, todos aqueles que se
mostraram perseverantes na fé em Cristo.
 Descanso de Deus ilustrado no Seu
povo (vv.10-11)
O versículo 10 vai comparar o
descanso dos eleitos com o descanso de
Deus no sétimo dia da criação.
Evidentemente que o texto não está
afirmando que Deus, a partir do sétimo
dia, ficou inativo e deixou o mundo decidir
seu próprio curso. A ênfase aqui está na
obra da criação e no descanso de Deus,
descanso este ilustrativo ao ser humano,
tendo seu progresso de revelação na lei
que imporia o descanso sabático, aliás
uma lei existente antes mesmo da entrega
da lei (Êx 16.23). Pois quem há que afirme
precisar Deus de descanso por ter exaurido
suas energias (Is 40.28)? Portanto, o
homem redimido irá descansar das
obras terrenas que lhe causam
cansaço e fadiga, mas que fazem parte
da vida cristã (Ef 2.10), tendo completa a
promessa de uma vida em plena
comunhão com Deus.
O versículo 11 contém o alerta de
que se faz necessário certa diligência de
todo cristão para manter-se firme na fé. A
vida cristã não é algo passivo, onde
esperamos que Deus faça tudo por nós.
Isso acontece na conversão, onde somos
regenerados por Deus e, neste caso, não
temos qualquer tipo de participação.
Entretanto, quando somos
regenerados e Cristo nos concede fé para
crermos nEle, todo cristão é chamado para
produzir frutos (Mt 7.17). A boa árvore
produz bons frutos, portanto, cristão é
sinônimo de produção (Mt 13.23).
“Aqueles que entram no descanso são
controlados pela Palavra de Deus
(vv.12)
Esse trecho é um dos mais
conhecidos na doutrina cristã e juízo de Deus. Todos estão completamente
especificamente na Bibliologia)”. Ela
mostra o papel da Escritura na vida de
todas as pessoas, demonstrando que não
há como se esquivar do julgamento da
perfeita Palavra de Deus.
“viva” (ζων / zon) – não é um manual de
leis mecânicas e mortas, como muitas
pessoas podem tentar fazer dela, assim
como tentar fazer da lei.
“eficaz” (ενεργης / energes) – ela é viva
e “ativa”, ou seja, não é dormente. Este
aspecto completa o primeiro.
“espada de dois gumes” – a comparação
feita ente a Palavra e uma espada também
se encontra em Efésios 6.17 bem como em
Apocalipse 1.16, mas com uma aplicação
distinta. Em hebreus a ênfase recai sobre o
caráter penetrante da Palavra.
A intenção do autor não é dizer que
existem três partes do ser humano e sim
que nossos desejos mais profundos e
íntimos não podem ser ocultados da
Palavra de Deus. Perceba que ela divide
“alma e espírito” e não “alma do
espírito”, “juntas e medulas”
“pensamentos e propósitos”. A questão
aqui não é o poder divisório e sim o poder
penetrante, tanto na parte material (juntas
e medulas) quanto na imaterial (alma e
espírito, pensamentos e propósitos). A
Escritura usa “alma e espírito de forma
intercambiável (Lc1.46-47). O que a
Escritura faz é usar palavras sinônimas
para enfatizar a ideia que a parte imaterial
do ser humano não escapa do controle
divino.
“todas as coisas estão descobertas”
(παντα δε γυμνα / panta de gumna) –
“nuas”.
Não há nada que não seja
contemplado por Deus. Deus não olha
apenas a aparência, mas as intenções do
coração. Portanto, ninguém pode fugir do
expostos diante dEle, e esta passagem
mostra que Sua Palavra não pode ser
despistada ou descumprida sem a Sua
percepção onisciente.
“patentes” – aqui pode se ilustrar com a
figura de um lutador derrotado que é
mantido com seu pescoço esticado pra
trás, totalmente vulnerável e exposto a
julgamento.
“aos olhos daquele a quem temos de
prestar contas” – não há como fugir do
julgamento de Deus. Ele acontecerá para
salvação (2Co 5.10) ou para condenação
(Ap 20.11-15).
Conclusão: Nada está oculto diante de
Deus. Por isso, faz-se urgente que haja
arrependimento de pecados e uma
verdadeira conversão ao evangelho de
Jesus Cristo. Sua pessoa não pode ser
ludibriada. Temamos a este Deus
maravilhoso, único, eterno e justo. A Ele
toda honra e glória.
Hebreus 4.14-16
Jesus, o Grande Sumo Sacerdote
Introdução:
Esse trecho que estudaremos
mostrará a superioridade de Cristo como
Sumo Sacerdote. A Nova Aliança,
inaugurada em Cristo, demonstra sua
superioridade ante ao sacerdócio a
arônico.
O autor da carta aos Hebreus
argumenta que não há coerência em se
voltar ao judaísmo, pois Jesus Cristo
cumpriu perfeitamente o papel de
Sumo Sacerdote.
1. Cristo é nosso único intercessor e
redentor (v. 14)
Filho de Deus – Jesus é superior a Arão
no sacerdócio, pois este não era filho de
Deus.
Grande Sumo Sacerdote – cargo
vitalício, pois era algo hereditário, onde o
sumo sacerdote também tinha poder
político, visto que faltava à nação um líder
independente, isto é, que mantivesse uma
aliança exclusiva com Deus. Deveriam
pertencer à família de Arão, da tribo de
Levi. Entretanto, à partir de 175 a.C., o
sírio Antíoco Epifânio interferiu nos cultos a
Deus, nomeando sacerdotes de acordo
com a sua preferência. O sumo sacerdote
era o representante mais importante do
povo nos tempos de Jesus (At 23.4-5).
Ele tinha o assento principal no
Sinédrio e possuia como tarefa principal
absolver o povo no Dia da Expiação (Lv
16). Além disso, eram responsáveis por
perseguições e condenações, inclusive a
morte (Mt 26.62-65; At 5.21; 27-28; 23.2-
5).
Penetrou os céus - o sumo
sacerdote entraria uma vez por ano no
Santo dos Santos para dedicar os
sacrifícios a Deus, para absolvição de
pecados (9.25). Jesus demonstra sua
superioridade por ter autoridade de
entrar nos céus e não apenas entrar
no templo para fazer sacrifícios pelo
povo. Ele intercede por Seu povo de
forma ininterrupta e não precisa fazer
mais nenhum sacrifício, pois Seu
sacrifício foi suficiente de “uma vez
por todas” (7.27; 9.12), frase essa que
ocorrerá sete vezes nesta carta,
demonstrando a suficiência do sacrifício de
Cristo para salvação.
“conservemos firmes nossa confissão”
(κρατωμεν της ομολογιας / kratomen tes
homologias) – Voltar para o judaísmo
significaria voltar para uma prática
religiosa que apontava para Cristo,
mas não revelava completamente.
Seria rejeitar o superior para abraçar
uma confissão inferior. A mensagem
aos leitores da carta e a todos aqueles que
professaram a fé em Jesus é que se
mantenham “firmes” nesse compromisso
com o Filho de Deus, mesmo em meio as
circunstâncias adversas. a expressão
“firmes” significa “agarrar”, “segurar”. A
“confissão” diz respeito a fé em Jesus
Cristo que deve ser perseverante,
contrastando com aqueles que são
vacilantes na fé (Ap 2.14-15).
Não há em nenhum outro lugar,
pessoa ou ser que possa interceder em
favor do verdadeiro cristão e perdoar seus
pecados. Também não há salvação em
nenhum outro lugar, pois somente o
“grande Sumo Sacerdote” é quem pode
conduzir à salvação.
2. Jesus é o socorro em meio à
tentação (v. 15)
“compadecer-se das nossas
fraquezas”(συμπαθησαι ταις ασθενειαις /
sumpathesai tais astheneiais)
A palavra “compadecer-se” significa
“mostrar simpatia por”, “simpatizar com”,
“sofrer juntamente com” dando a ideia que
Jesus se importa com Seus servos. Jesus
simpatiza com aqueles que humildemente
reconhecem suas fraquezas em qualquer
área de suas vidas e pedem socorro ao
grande Sumo Sacerdote. Entretanto, Jesus
providência socorro para os humildes, não
para os auto-suficientes.
“fraquezas” (ασθενειαις / astheneiais) –
diz respeito às imperfeições do ser
humano, devido à herança pecaminosa
que trazemos em nossa carne desde Adão.
O ser humano é fraco e possui a tendência
de pecar quando deseja santificar-se
através do cumprimento da lei (Rm 7.15-
25). Cristo se identifica com estas
situações, pois foi tentado em todas as
áreas.
“Ele foi tentado em todas as cousas, à
nossa semelhança”- Jesus foi tentado
não só no deserto (Lc 4.1-12), mas
também em outras ocasiões e de variadas
formas (Hb 4.15; Lc 4.13; 22.28). Jesus
foi tentado a se declarar rei (Jo 6.15), a
fazer a Sua vontade e não a vontade do
Pai (Jo 6.38), entre outras. A tentação é
externa, ou seja, a oferta de alguma
suposta vantagem que você possa ter em
alguma situação.
O pecado é interno, ou seja, ele
começa antes do ato, quando se cogita a
possibilidade de concretizar o ato (Mt
5.28). Sendo assim, testar é provar ou
convidar alguém a praticar algo
pecaminoso.
O autor de hebreus descreve que as
tentações são reais para todos os cristãos
e que Cristo tem poder para socorrer todos
aqueles que são tentados. Os destinatários
seriam encorajados por estas palavras,
visto que estavam passando por diversas
tribulações e tentações (10.32-34; 12.4).
Tentação de recuperar o que já teve –
a obra salvadora de Cristo privou aquelas
pessoas de muitos bens e da sua própria
liberdade. Todavia isso era algo
temporário, pois a obra de Cristo visa
a eternidade.
Infelizmente muitos supostos cristãos
têm buscado uma igreja para satisfazer
seus interesses financeiros.
O cristianismo prega a eternidade em
Cristo e, em muitas ocasiões, precisaremos
abrir mão de coisas que podem parecer
vantajosas.
 Tentação de negar a Cristo;
 Voltando ao judaísmo (voltar a velha
vida);
 Vivendo sem perseguições, em
concordância com o império (com os
valores do mundo);
 Recuperar os amigos;
 Tentação de conseguir maiores
oportunidades financeiras,
conformando-se com o mundo;
 Tentação de ser influente, mesmo que
precise rever seus padrões doutrinários
e morais.
“mas sem pecado”- aqui se encontra a
diferença entre os crentes e Jesus Cristo.
Os crentes são tentados e não poucas
vezes caem em pecado. Jesus Cristo,
apesar de todas as tentações não cometeu
pecado algum.
Isso somente é possível porque Ele,
apesar de assumir a natureza humana (Fp
2.7) não assumiu a natureza pecaminosa.
Sendo assim, Jesus Cristo não podia nem
pode pecar, pois a natureza pecaminosa
pertence aos descendentes de Adão e
Jesus é o segundo Adão, que veio para
vivificar Seus servos (1Co 15.45-49).
3. A confiança colocada no perfeito
Sumo Sacerdote (v. 16)
“Acheguemo-nos (...) confiadamente
junto ao trono da graça”- depois de dar
o retrato maravilhoso de Cristo como o
“grande Sumo Sacerdote” “sem pecado”,
o autor convoca seus leitores para
achegarem-se com toda confiança diante
do Pai. Isso somente é possível porque A confiança dos verdadeiros cristãos deve
Jesus Cristo está a direita de Deus Pai, estar apenas em Cristo.
intercedendo por Seus irmãos. Os
verdadeiros filhos de Deus não precisam
chegar diante de Deus temendo um
julgamento condenatório, visto que Jesus,
nosso Sumo Sacerdote, entregou-se como
sacrifício perfeito e definitivo pelos eleitos.

“a fim de recebermos misericórdia e

acharmos graça”- somos pecadores e
necessitamos da misericórdia e da graça
de Deus. O crente tem acesso a Deus
nesta vida e tem acesso na vida eterna,
pois Jesus é o perfeito e definitivo
sacerdote e sacrifício.
O texto diz que Jesus é o sumo
sacerdote de infinita misericórdia, pois Ele
tornou-se sacrifício por todos os pecados
do Seu povo, dando à igreja a eterna
confiança de aproximar-se de Deus para
experimentar da Sua graça salvadora e
misericórdia para perdoar os pecados do
Seu povo.

“para socorro em ocasião oportuna”

(ευκαιρον / eukairon)

A ajuda divina vem em tempo oportuno,

ou seja, no momento conveniente Deus
suprirá livramento para Seus filhos (1Co
10.13). Além disso, os verdadeiros filhos
de Deus receberam livramento da
condenação eterna, devido obra graciosa
de Deus. Os filhos de Deus reconhecem
sua filiação e buscam socorro no Senhor.
Deus conhece cada um dos Seus filhos.
Acheguemo-nos confiantemente diante
dEle.

Conclusão: Jesus é o perfeito Sumo

Sacerdote. Ele intercede pelo Seu povo
diante de Deus no céu, não havendo mais
necessidade de um intercessor terreno. Ele
foi o sacrifício perfeito pelos pecados dos
Seus servos, tornando qualquer tipo de
sacrifício como inútil, pois Seu sacrifício foi
definitivo. Ele é o perfeito Sumo Sacerdote
porque não pode ser substituído. Sendo
assim, qualquer um que se coloque como
intercessor dos homens diante de Deus é
blasfemo e quem reconhece tal pessoa é
idólatra.