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PLANO DE ENSINO
Objetivos.
Geral: Explicar que a adoração na Nova Aliança está fundamentada no sangue de Cristo.
Tópicos
A adoração e o louvor a Deus não é algo visto somente na Nova Aliança, já no Antigo
Testamento o desejo de Deus era que os israelitas o adorassem e tivessem um
relacionamento mais profundo com Ele. Por isso, o Criador ordenou que Moisés construísse
uma tenda móvel de adoração, o Tabernáculo, que acompanharia o povo durante a longa
travessia pelo deserto. Este seria o único lugar onde o povo poderia encontrar-se com Ele e
adorá-lo. Cada detalhe, cada peça, o desenho, ou seja, tudo no Tabernáculo tinha um
significado, simbolizando uma realidade espiritual.
Na carta aos Hebreus o autor detalha alguns principais utensílios do Tabernáculo afim
de mostrar o sentido da adoração e do serviço sagrado na Antiga Aliança, comparando com
a obra de Cristo no Tabernáculo eterno da Nova Aliança.
Ao falar do tabernáculo como o local de culto na Antiga Aliança, o autor sagrado
detalha alguns dos seus principais utensílios. Ele mostra que tem em mente o culto quando
usa a palavra grega latreia. Essa palavra é usada em outros trechos (Hb9.1,6,9,14) com o
sentido de adoração ou serviço sagrado. É perceptível que a doutrina do sacerdócio de
Cristo domina boa parte da epístola e muita coisa que foi dita sobre o assunto é enfatizado
novamente aqui. A intenção é contrastar a antiga adoração prestada pelo sistema sacerdotal
da Antiga Aliança e o serviço prestado por Cristo no tabernáculo eterno da Nova Aliança.
PONTO CENTRAL
A adoração na Nova Aliança está fundamentada na obra de Cristo no Calvário.
1. O culto e seus utensílios.
O autor demonstra profundo conhecimento sobre o culto na Antiga Aliança quando
fala do tabernáculo e dos seus utensílios. Ele tem em mente as duas principais
divisões do antigo santuário: o santo lugar e o santo dos santos. Na descrição
que
ele faz do primeiro compartimento, o santo lugar, estavam o candelabro e a
mesa
dos pães da proposição. No segundo compartimento, o santo dos santos, que
era
separado do primeiro por uma cortina, o autor cita a arca da aliança e o
incensário
de ouro.
2. O culto: seus oficiantes e liturgia.
Há toda uma simbologia nesses utensílios do antigo culto como demonstra a
tipologia bíblica. O candelabro representaria o testemunho do povo de Deus; a
mesa dos pães da proposição, a comunhão com Deus; o altar do incenso, a
oração
e a Arca do Concerto a presença de Deus. Todavia, o autor não se detém nos
detalhes dessa tipologia. A sua intenção é mostrar o culto como um todo,
conforme
ele era prestado no antigo tabernáculo e, dessa forma, contrastar com o
tabernáculo celeste no qual Cristo oficiava como sumo sacerdote. No santo
lugar,
os sacerdotes entravam diariamente para prestar culto, enquanto somente uma
vez
no ano o sumo sacerdote adentrava no santo dos santos para oficiar. O serviço
sagrado prestado por eles era apenas uma sombra e não resolvia o problema
da
culpa. Por intermédio do sacrifício de si mesmo, Cristo entrou no santo dos
santos
celestial para resolver de uma vez por todas o problema do pecado.
Caráter íntegro – Absoluta inteireza moral, sua postura diante das pessoas o
qualificava como alguém diferente (A luz do mundo) da sociedade daquela época.
Pilatos declarou não ter encontrado nenhuma culpa.
3. A SINGULARIDADE DO CULTO
Jesus Se apresentou em primeiro lugar como Mestre, e sendo único (Mt 23.8). Não
praticava retórica, nem se distinguiu como líder, mas como mestre.
Segundo Price (Autor da Pedagogia de Jesus), no NT(Novo Testamento) existem
quarenta e cinco referências a Jesus ensinando, e quando pregava, Ele ensinava, o sermão
da montanha é um exemplo disso.
Conhecimento da matéria – “A lei do Ensino diz que o professor deve conhecer muito
bem o assunto que está sendo ensinado”. Jesus tinha uma soma de conhecimentos
que eram provindos do próprio Deus (Lc 2.52)” “ E crescia Jesus em sabedoria, e em
estatura,em graça para com Deus e os homens”.
Para Jesus a tarefa de ensinar as pessoas era bastante simples, porque ele era e
é o criador de todas as coisas, era e é a verdade e mais toda ciência está sobre o
domínio Dele.(Jesus é onisciente).
Jesus tendo o conhecimento profundo, nunca mudou de opinião do que ensinara,
nunca precisou se retratar, pelo contrário tentavam o difamá-lo(Mt 26.59-60).
Conhecimento da natureza humana – “Outra lei do ensino diz que precisa conhecer
seus alunos” O mestre em nenhum momento se afastou da realidade do contexto,
porque mesmo sendo Deus, se fez homem e sabia as limitações humanas, sua
práxis(teoria e prática se relacionam) refletidas em sua postura perante ao povo.
O mestre oportunizara aos seus discípulos a serem reflexivo. Pedro foi um
exemplo deles (Jo 21.15), quando Jesus perguntou a Pedro se o amava.
Conhecimento dos métodos de ensino – “Ainda, leis do ensino diz que se deve
partir do conhecido para o desconhecido, do próximo para o remoto, do concreto para o
abstrato”. “O professor deve ser maleável (flexivo), deve variar seus métodos de
aula”
“Jesus, mestre do mestre(“Rabi”, Jo 3.2), não enunciou nenhum princípio pedagógico,
nenhuma lei do ensino, nenhuma teria da educação, mas nos mostrou o profundo
conhecimento metodológico e aplicou com a maior eficiência”.
Procedimentos do mestre
Conclusões da aula
Que o Mestre:
Sempre teve mensagem de refrigério.
Método e vida nos seus ensinamentos.
Além de:
Questões discursivas.
Atividades em grupo
Exercícios individuais.
Elaboração de Ensaio.
BIBLIOGRAFIA
SILVA, Antônio Francisco, Sermão do Monte ”um ensino desafiador”(Série Vida Cristo),
Campos- São Paulo, Editora Cristã Evangélica,2001.
VENTURA, Magda, Práticas de Ensino 2 para Licenciatura, Rio de Janeiro: Fundação
CEDERJ, 2005.