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INÍCIO DO ESTUDO

PENSAMENTO CRISTÃO: “O dízimo que devolvemos não deve ser um teto em que
paramos de contribuir, mas um piso a partir do qual começamos a ofertar a Deus”
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: SALMOS 116:12-14 = “Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefí-
cios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do SENHOR.
Pagarei os meus votos ao SENHOR, agora, na presença de todo o seu povo.”
INTRODUÇÃO: Ofertas: símbolo de nossa gratidão
Quando temos em mãos nossos recursos financeiros e separamos o dízimo, temos a satisfa-
ção de mostrar nossa gratidão a Deus através de nossas ofertas. Quando devolvemos o
dízimo, devolvemos o que é de Deus e quando ofertamos damos do que é nosso.
Ilustração: Um dos nossos pastores teve a filha internada no Hospital Adventista com um
glaucoma, que é uma doença degenerativa que atinge diretamente o nervo óptico dos olhos e
que envolve a perda de células da retina causando a perda total da visão. Ele, a família e a
igreja entraram em oração pela moça. Depois de dez dias internada, a sugestão foi fazer uma
cirurgia para tentar salvar o nervo ótico. Antes da cirurgia o médico examinou a paciente e
constatou algo maravilhoso: ela havia sido curada e não tinha mais nada nos olhos. O pastor
e pai ficou tão feliz que perguntou para sua família: O que daremos a Deus por tamanha
benção? Dois reais de oferta? Claro que não, diante de uma benção tão grande. Então ele
disse: Darei para Deus tudo que eu tiver no banco, não era muito, apenas 5.600,00, mas
Deus foi honrado com essa oferta de gratidão. Ele diz: “A visão restaurada de minha filha vale
muito mais do que isto e louvo a Deus pelo milagre que para nós, não tem preço! ”.
Ao vermos as grandiosas bênçãos que Deus nos tem dado, começamos a perceber que
nossas ofertas representam muito mais do que apenas dar ofertas para a construção da
igreja ou para reformar uma sala da igreja. Representam nossa gratidão e nossa resposta a
tudo que o grandioso Deus fez por nós, desde a salvação por meio de Cristo, até o cuidado
pessoal com cada um de nós.
E.G.White escreveu: “É Deus quem abençoa os homens dando-lhes bens. Ele envia o sol e
a chuva. Faz florescer a vegetação. Dá saúde e habilidade para se adquirirem meios. Todas
as nossas bênçãos são recebidas de Sua mão generosa. Em retribuição Ele quer que ho-
mens e mulheres demonstrem sua gratidão, devolvendo-Lhe uma parte em dízimos e ofertas
”– Atos Apóstolos pág. 75
Ilustração: Um menino muito pequeno, seguidor de Cristo num lar cristão, deu um belo tes-
temunho. No dia do seu 10° aniversário, um tio atencioso visitou-o e lhe deu 10 moedas de
um dólar, todas de prata brilhante. Os olhos do menino brilharam de gratidão. Imediatamente
sentou-se no assoalho, esparramou as moedas diante de si, e começou a fazer planos de
como os gastaria. Colocando o 1° dólar de lado, disse: "Este é para Jesus", e continuou
decidindo o que faria com o 2°, 3°, 4° dólar, e assim por diante. Quando pegou o último disse
outra vez: "Este é para Jesus.". Sua mãe, que ouvia ao lado todos os seus planos disse:
"Suponho que você já disse que o 1° dólar é para Jesus.". Ele disse: "Sim, eu disse, mas o
primeiro eu não dei, porque realmente pertencia a Ele, mas este último estou dando do que é
eu para Ele como presente."
Vamos mergulhar, portanto nesse estudo para vermos os vários tipos de ofertas e os motivos
que honram a Deus que nos confiou bens para administrar. Bom estudo a todos!

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Na hora de ofertarmos ao Senhor, precisamos examinar o nosso coração e pela gratidão das
bênçãos recebidas, dar ao Senhor a melhor oferta. Isso não muda o conceito divino a nosso
respeito, mas muda a nossa natureza humana que é naturalmente egoísta e implanta em nós
um espírito de abnegação e apreciação da misericórdia divina em nosso favor. Quem não se
deixa inundar da graça divina, não consegue ser liberal com suas ofertas e não prospera.
Ilustração: Dois crentes conversavam no pátio da igreja sobre dar ofertas. E a conversa se
seguiu animada. Um deles era dizimista e ofertante fiel. Esse perguntou ao outro, que não era
muito lá favorável nem de dízimo e nem de dar ofertas. A pergunta foi a seguinte: “Irmão, se
você tivesse dez casas, não daria uma delas ao Senhor?” O homem, entusiasmado com a
insinuação de ser rico, respondeu: “Oh! Claro que daria!”. Então, tornou a perguntar o ofertan-
te feliz: “E se você tivesse dez fazendas, não daria uma delas ao Senhor” “Ora, mas é claro
que daria! Afinal, isto é que é ser ofertante agradecido!” “Mas”, continuou o outro: “E se você
tivesse dez ovelhas?” ...aí, o outro se zangou um pouco. É que ele não tinha as dez casas.
Não tinha as dez fazendas. Mas tinha as dez ovelhas. Era egoísta e avarento com Deus.

Pergunta 1– Se obedecermos a Deus, o que Ele prometeu fazer em nossa vida? Pode-
mos pedir-lhe as bênçãos sem demonstrar egoísmo?
Mat. 6:31-34 = . 31 Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que bebere-
mos, ou com que nos vestiremos? 32 (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De
certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; 33 Mas, buscai
primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. 34
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Basta a cada dia o seu mal.
Deut. 28:1-14 = 1 E será que, se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guar-
dar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre
todas as nações da terra. Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo. 4 Bendito o
fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais; e as crias das tuas vacas
e das tuas ovelhas. 5 Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. 6 Bendito serás ao entrares,
e bendito serás ao saíres. 7 O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos, que se
levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão da tua
presença. 8 O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros, e em tudo o
que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o Senhor teu Deus. 9 O Senhor te
confirmará para si como povo santo, como te tem jurado, 10 E todos os povos da terra verão
que é invocado sobre ti o nome do Senhor, e terão temor de ti. 12 O Senhor te abrirá o seu
bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra
das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. 13 E o
Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, se obede-
ceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir.
14 E não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para
a esquerda, andando após outros deuses, para os servires.
Explicando= Deus prometeu nos dar o melhor, suprindo nossas necessidades e até
podemos reivindicar suas bênçãos e promessas sem mostrar egoísmo nesse pedido.
Comentário:. Quando ofertamos queremos dizer com isto duas coisas: Primeiro: somos
gratos e reconhecemos as bênçãos divinas. Segundo: Estamos dispostos a fazer sacrifícios
por nosso Deus que se sacrificou por nós. Inclusive ofertas pelos aniversários são bem vistas
e bem recebidas por Deus. Esse é uma boa motivação para dar uma boa oferta a Deus.
E.G.White escreveu: “Por ocasião de aniversários, os filhos devem ser ensinados que têm
motivos de gratidão para com Deus por Sua terna benignidade em lhes conservar a vida por
mais um ano. Podem assim ser dadas preciosas lições. Somos devedores ao Doador de
todas as bênçãos; devemos a Deus o reconhecimento de Seus dons e devemos apresentar
nossas ofertas de gratidão a nosso maior Benfeitor. Essas ofertas natalícias são reconheci-
das no Céu" – Cons.Esc.Sabat., 143.

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Quando pensamos em uma oferta para levarmos diante do Senhor, qual o critério que utili-
zamos para dar? Planejamos a oferta ou simplesmente abrimos a carteira e pegamos a nota
menor ou a primeira que aparecer? Um bom plano de ofertar pode honrar a Deus.
Ilustração: João, um moço nascido na Colônia Kenya, ia pregar. Levantando-se, encarou a
igreja e "antes de pregar", disse ele, "desejo contar alguma coisa que tenho no coração.
Olhem estas 2 moedas que tenho na mão! Elas não são suficientes para oferecer a Deus por
tudo o que nos tem dado. Porque", disse ele, "é como se uma pessoa, tendo grandes reba-
nhos de gado, colhesse em sua horta um repolho e o levasse para apresentar a Deus como
sua oferta! Um repolho em lugar de uma vaca! Sua Santa Palavra condena tal ato. Seremos
julgados por oferecermos uma oferta mesquinha. Em Malaquias lemos que o homem que não
leva a Deus uma oferta decente O está roubando. Isto nos deve envergonhar! Estamos sendo
mesquinhos quando chegamos até aqui e colocamos sobre nas salvas 2 pequenas moedas.
Gastamos muito mais que isto em nossa alimentação. Por que não darmos então uma oferta
maior ao Senhor?" Então ele continuou falando em tom amável: "Agora irmão, se realmente
você não tem alguma coisa para dar, dê-se a si mesmo! Trabalhe para Deus! Conte a história
de Jesus a alguém que está no caminho tortuoso e nunca a ouviu!" Dizendo isto, João pre-
gou seu sermão, simples, bom, e abençoado por Deus. No apelo final, duas moças, quatro
rapazes, um homem e uma senhora idosa vieram à frente receber a Cristo como Salvador.
Pensemos bem: Uma moeda ou um repolho não é difícil de se dar, mas uma vaca é diferente.
Davi disse certa vez: "Não oferecerei ao Senhor meu Deus, sacrifícios que me não custem
nada." (II Sam. 24:24). Pensemos também nessas palavras: "Uma vaca ou um repolho".
O que estou eu dando ao Senhor quando penso em dar minhas ofertas?

Pergunta 2– Qual é a base estipulada por Deus para darmos nossas ofertas?
Deut. 16:16,17 = 16 Cada ano nas festas dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na
festa dos tabernáculos; todo homem virá, porém não aparecerá de mãos vazias perante o
Senhor; 17 Cada um, dará uma oferta conforme ao dom da sua mão, conforme a bênção do
Senhor teu Deus, que lhe tiver dado.
Explicando= Cada pessoa deve dar de acordo com a proporção com que foi abençoa-
do e sempre de coração agradecido, nunca por imposição.
Comentário: Quando recebemos algo grandioso das mãos divinas, nosso coração fica
exultante de alegria e reconhecemos o milagre divino em nossa vida. Com a gratidão do
nosso coração faremos nosso planejamento de ofertas ao Senhor.
E.G.White escreveu: “Tudo que fazemos deve ser feito de boa vontade. Devemos levar
nossas ofertas com alegria e gratidão, dizendo ao apresentá-las: Das Tuas mãos voluntaria-
mente Te damos.”. Cons. Mordomia, 198

Pergunta 3–De que forma podemos responder à pergunta divina feita no Salmo 116:12?
Sal. 116:12-14 = 12 Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito? 13
Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do SENHOR. 14 Pagarei os meus votos ao
SENHOR, agora, na presença de todo o seu povo.
Explicando= A resposta seria a nossa gratidão a Deus pelas bênçãos , fazendo um
voto de dar uma oferta a Deus e cumprindo esse voto.
Ilustração: Quando o diácono passava com a salva para recolher as ofertas na igreja, uma
criança fazia sinal para que ele abaixasse ainda mais a salva. Mesmo não sabendo, o diáco-
no tentou atender ao desejo da criança, que queria entrar na salva como forma de ofertar-se
totalmente a Deus. Esse menino fora salvo de morte certa em um acidente e seus pais agra-
deciam a Deus pelo livramento. A criança entendeu isso e por isso queria se dar para Deus
como forma de gratidão. Essa criança era Robert Moffat que se tornou missionário e foi para
a África e depois para a Índia levar o evangelho de Cristo a milhares de corações. Ele se
doou para Deus. Quer oferta maior que essa?

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Quando nos dispomos a adorar ao Senhor em seu templo, sua igreja, qual o conceito que
temos de adoração? É só cantar, orar, ouvir um sermão? Para respondermos a esta pergunta
precisamos ir didaticamente até o antigo Israel para examinarmos como eles adoravam a
Deus e qual o formato da liturgia de adoração.
A história nos mostra que os israelitas precisavam participar de três grandes festas anuais
que era a festa da Páscoa, a festa do Pentecostes e a festa dos Tabernáculos. Então eles
iam até Jerusalém três vezes no ano. Nessas idas eles iam adorar a Deus e não poderiam ir
de mãos vazias, pois precisavam levar seus dízimos e alguma oferta de gratidão ao Senhor.
Isso quer dizer que como eles faziam, nós temos que fazer ou ter o mesmo sentimento de
adoração levando nosso louvor, nossa devoção e nossas ofertas diante do Senhor no seu
templo cada sábado. Isso perfaz todo o ciclo de adoração. Louvar, adorar, ouvir a Palavra e
ofertar. O resultado disso são pessoas mais consagradas e mais devotas ao Senhor Deus.
Ilustração: Em um sábado pela manhã numa cidade africana, um pastor pregou sobre mor-
domia e depois em sua conclusão perguntou: Quantos aqui aceitam o desafio de dar ao
Senhor o melhor de sua vida para a pregação do evangelho. Quinhentos jovens se levanta-
ram, foram à frente, depositaram suas carteiras ao lado do púlpito e à uma só voz disseram:
ao pastor: Já demos nossas ofertas financeiras, agora queremos dizer ao Senhor Deus: Eis-
nos aqui envia-nos para o seu trabalho. Quem escreveu essa história disse que a igreja toda
se emocionou e todos adoraram a Deus com uma oferta generosa. Um sitiante levantou a
mão e disse: Pastor, eu tenho dez vacas e as dou totalmente para Deus nesse momento.

Pergunta 4– Como a Bíblia nos mostra nos textos abaixo como deve ser nossa adora-
ção diante do Senhor? Leia os textos
I Cron. 16:29 = , 29 Tributai ao SENHOR a glória de seu nome; trazei presentes, e vinde
perante ele; adorai ao SENHOR na beleza da sua santidade.
Sal. 96:8,9 = , 8 Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; trazei oferenda, e entrai nos
seus átrios. 9 Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra.
Sal. 116:16-18 = , 16 Ó SENHOR, deveras sou teu servo; sou teu servo, filho da tua serva;
soltaste as minhas ataduras. 17 Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor, e invocarei o nome do
SENHOR. 18 Pagarei os meus votos ao SENHOR, na presença de todo o seu povo,
Explicando= Na adoração devemos tributar a Deus(reconhecer) sua glória, trazer nos-
sos dízimos e ofertas como um presente a Ele, reconhecendo como aquele que provi-
dencia tudo para nós. Se fizermos um voto de doar algo a Deus, devemos cumprir.
Comentário: Somos os mordomos dos bens divinos. Tudo que ganhamos e obtemos não é
por nosso próprio mérito, mas é pela providencia divina. Acordamos todos os dias pela mise-
ricórdia divina. Nossa mente funciona com equilíbrio e nosso corpo tem saúde por causa da
presença do Senhor em nossa vida. Quando reconhecemos esses fatos, nos tornamos gratos
a Ele e então nossa adoração se torna sincera e nossas ofertas espontâneas seja de forma
presencial ou até de forma mais moderna através de transferências digitais. Seja qual for a
forma da entrega a Deus de nossos dízimos e ofertas, Deus vê o coração e como disse o
apóstolo Paulo: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem
por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria”. (II Cor. 9:7).
Ilustração: Demasiadas vezes damos ao Senhor apenas o que nos sobrou depois de cui-
darmos de todas as nossas faltas e necessidades e isso tira a beleza da adoração. Nunca
façamos como um rapazinho a quem foram dadas duas moedas, uma para ele, e outra para o
Senhor. A caminho da escola, uma das moedas escapou-lhe da mão e rolou para um esgoto
de onde não lhe era possível tirá-la. "Oh, oh!", disse o menino, "lá se foi a moeda do Senhor!"
Quantos de nós somos como este rapaz! Por isso planeje adorar a Deus com sua oferta!
E.G.White escreveu: “Depois de ofertar voluntariamente tudo quanto nos seja possível a
nosso Redentor, se considerarmos nossa dívida de gratidão para com Deus tudo quanto
possamos ter oferecido se nos afigurará demasiado insuficiente e pequenino. Os anjos to-
mam no entanto essas ofertas, que nos parecem pobres, apresentam-nas como fragrantes
dádivas diante do trono, e são aceitas..”. Test.Sel.vol.1, 376

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Se vamos à igreja e damos nossas ofertas, isso para algumas pessoas, parece automático
naquele momento após o “Provai e Vede”. Assistimos as histórias e simplesmente tiramos
uma nota da carteira ou alguma nota que já está separada dentro da bíblia e colocamos nas
salvas quando o diácono passa diante de nós. Alguns vão até a frente e colocam em algum
local específico sua oferta e assim pensamos que nossa adoração está completa com este
ato. Devemos, no entanto, nos lembrar que Deus observa nosso coração de doador e nossas
ofertas colocadas diante do Senhor. A atitude de adoração deve existir nesse momento.

Pergunta 5– Como a história da oferta da viúva pobre ensina uma lição de adoração?
Mar.12:41-44 = 41 E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a
maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam
muito. 42 Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio
centavo. 43 E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta
pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; 44 Porque todos
ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o
seu sustento.
Explicando= A oferta da viúva pobre representava uma adoração verdadeira através do
amor a Deus porque ela deu tudo, sem reservas para si. Ao darmos nossas ofertas
devemos ter essa motivação.
Comentário: A motivação para trazer as ofertas diante do Senhor é muito importante. Jesus
observou isto ali dentro do templo olhando as pessoas colocando suas ofertas no gazofilácio
e avaliando a forma e as atitudes dos doadores concluiu que só uma pessoa adorou a Deus
de verdade com sua oferta repleta de pura adoração e reconhecimento da bondade divina.
E.G.White escreveu: “Para dar a sua oferta a viúva se havia privado mesmo dos gêneros de
primeira necessidade, confiando em Deus para o suprimento de suas necessidades para o
dia de amanhã. Jesus a elogiou e assim ensinou Ele que o valor da oferta é estimado, não
pela quantidade, mas pela proporção em que é dada e pelos motivos que animaram o doa-
dor”– Atos Apóstolos pág. 342

Pergunta 6– Que ações motivaram Cornélio a receber a visita de um anjo do céu?


Ato 10:1-4 = 1 E havia em Cesaréia um homem por nome Cornélio, centurião da coorte
chamada italiana, 2 Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas
esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus. 3 Este, quase à hora nona do dia, viu clara-
mente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio. 4 O qual, fixan-
do os olhos nele, e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E disse-lhe: As tuas orações e
as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus;
Explicando= Ele temia a Deus, adorando-o com sinceridade de coração e ajudando as
pessoas pobres. O resultado foi a visita de um anjo trazendo uma mensagem divina.
Comentário: Cornélio foi um bom exemplo de adorador que dava suas ofertas pelos motivos
corretos, além de atender o próximo e buscar a Deus em oração. Isso nos mostra como Deus
observa a motivação de nossas ofertas, nossa devoção e o cuidado com os necessitados.
Deus ouviu as orações de Cornélio e pode ouvir nossas preces se formos fiéis na adoração.
Ilustração: Certa vez pediram a um famoso pintor que pintasse um quadro de uma igreja
decadente. Ele demorou alguns meses, frequentando algumas igrejas, até que finalmente
retratou na tela uma bela igreja com bancos bonitos e belos vitrais, mas pintou no púlpito da
igreja dois locais com o titulo: “ofertas”. Sobre esses dois locais o pintor desenhou teias de
aranha bem no bocal onde as ofertas seriam colocadas. Ali estava o retrato de uma igreja
decaída porque as pessoas não traziam suas ofertas para a adoração a Deus. Não achavam
nenhuma motivação de alegria ou de gratidão para trazer perante o Senhor o reflexo de sua
religião. Assim toda igreja que for bonita, aconchegante, mas que os adoradores não tem
nenhuma preocupação com o evangelismo ou com os menos favorecidos, estará estagnada e
a falta de ofertas demonstra isso. Deus nos livre desse resultado funesto em nossa igreja.
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O estudo de hoje tem como objetivo nos alertar a respeito de como podemos ofertar do que
temos sem drama de consciência. Isso porque as pessoas dão ofertas daquilo que tem em
mãos e não daquilo que poderiam ter. Exemplo: a pessoa tem um carro que vale 200 mil reais
e tem na conta corrente 5 mil reais e na carteira 180,00. Na hora de dar uma oferta, a pessoa
pega da carteira por exemplo, uma nota de 20 reais e dá como oferta. Se ela pensasse um
pouco mais com calma, daria 50 reais como oferta. Se ela considerasse tudo que Deus lhe
deu como saúde, livramento de uma doença incurável, paz na família, ela com gratidão pode-
ria pensar em dar como oferta uns 200 reais. Veja que a tendência imediata é de dar aquilo
que a pessoa tem disponível na mão no momento de dar para Deus. Por isso nossas ofertas
precisam ser planejadas.
O exemplo do estudo de hoje nos dá a visão de pessoas que tem além do dinheiro vivo,
investimentos, fazendas, animais como gado e outros e ainda dinheiro na conta corrente. É
como se uma pessoa tivesse um pote pequeno de moedas e um pote grande. Geralmente a
pessoa daria uma oferta tirando do pote pequeno. Raramente alguém dará uma oferta tirando
do pote grande. Por que é assim? Porque a cultura ensinou a pessoa a pensar mais em si do
que na obra do Senhor. Lembre-se que na igreja primitiva, após o Pentecostes, as pessoas
doavam tudo para Deus e sua causa e por isso o evangelho foi tão longe.

Pergunta 4– No banquete dado por Simão, o ex-leproso a Jesus, quem eram os convi-
dados e qual o valor do presente de Maria ao ungir Jesus e porque ela o ungiu?
Mar. 14:3-9 = 3 E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o lepro-
so, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito
preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça. 4 E alguns houve que em si mes-
mos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento? 5 Porque
podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.
6 Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. 7 Porque sem-
pre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem
sempre me tendes. 8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultu-
ra. 9 Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pre-
gado, também o que ela fez será contado para sua memória.
João 12:2-8 = 2 Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que
estavam à mesa com ele. 3 Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de
muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se
a casa do cheiro do unguento. 4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de
Simão, o que havia de traí-lo, disse: 5 Por que não se vendeu este ungüento por trezentos
dinheiros e não se deu aos pobres? 6 Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos
pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava. 7 Disse, pois,
Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto; 8 Porque os pobres sempre os
tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.
Explicando= Naquele banquete estavam Simão, Jesus, Lázaro, Maria, Marta, Judas e
outros e Maria deu a Jesus um presente de 300 denários, o valor de um ano inteiro de
trabalho e ela ungiu Jesus porque tinha muita gratidão no coração.
Comentário: A atitude de Maria de ungir Jesus com um perfume caríssimo, mostrava sua
gratidão pela libertação que Cristo fizera em sua vida. Era ao mesmo tempo um símbolismo
de que Jesus morreria e seria ungido com bálsamos para a sepultura. Ela deu uma oferta
acima de tudo que possuía, um verdadeiro sacrifício, uma oferta do pote grande.
Ilustração: Na missão evangelística do Congo, um dos adoradores era um rico fazendeiro e
que numa manhã de sábado deu uma oferta grandiosa para Deus e o avanço do evangelho.
Durante alguns dias, a filha do homem tinha estado seriamente enferma. Ele tinha pedido as
orações dos missionários por ela, e agora, visto que ela se curara, se sentia impelido a dar
aquela oferta de gratidão. Era uma importância muito grande que até espantou os missioná-
rios. A oferta chegava a quase 150 mil reais. O homem vendera um rebanho e como prome-
teu, trouxe o dinheiro para Deus. Foi uma oferta do pote grande. Uma oferta do coração.

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Resumo: Finalizando o estudo dessa semana podemos dizer que aprendemos um pouco
mais sobre como dar nossas ofertas para Jesus mostrando nossa gratidão pelas dádivas
divinas. Dar ofertas é mais do que contribuir para arrumar a igreja, pintar salas ou comprar
móveis e alimentos para pessoas carentes. A entrega das nossas ofertas tem que ter uma
motivação espiritual que envolva o amor pelo nosso Deus, porque Ele nos amou primeiro.
Ilustração: Pediram a um negociante próspero e avarento uma contribuição para o avanço do
evangelho. – Sim, eu darei a minha oferta, disse ele. E vou dar a oferta da viúva pobre, disse
o homem – Como assim, a oferta da viúva pobre?, perguntou o solicitador.
– Aquela mulher que Cristo viu colocando uma ofertinha pequena na caixa do tesouro.
– Bem, eu ficarei satisfeito com a metade do que a viúva deu, sugeriu o solicitador. Quanto o
senhor tem hoje em dinheiro? O homem com orgulho disse: – Tenho setenta mil dólares! –
Então faça-me um cheque de trinta e cinco mil. Isso será metade do que a viúva deu, porque
ela deu, você deve lembrar, tudo o que tinha. O homem arregalou os olhos e saiu correndo.
Era muito avarento para dar para Deus alguma coisa.
Aprendemos nesta semana que a proporção de nossas ofertas, está vinculada ao reconheci-
mento das bênçãos divinas sobre nós e nunca poderemos pagar integralmente tudo que
Deus nos dá como vida, saúde, paz no coração, família abençoada, nosso emprego e muito
mais. Devemos nos lembrar que Deus deu tudo para nos salvar, deu a vida do seu Filho.
Quando trazemos nossas ofertas, devemos ter o sentimento de adoração a Deus ao entregar-
lhe o que trouxemos. Para o antigo Israel trazer uma oferta ao Senhor fazia parte integrante
de sua adoração a Deus, por isso o rei Davi disse: “Não quero me apresentar diante do Se-
nhor sem uma oferta que me tenha custado alguma coisa”. (I Cron. 21:24). Ele conhecia a
ordem divina de Deuteronômio 16:16 - “Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá
perante o SENHOR, teu Deus..., porém não aparecerá de mãos vazias perante o SENHOR”.
Isso quer dizer que Deus observa nossas ofertas, porque a forma como damos e o que da-
mos ao Senhor importa muito. Jesus não quer ofertas frias, com devoção superficial. Por isso
ao olhar os adoradores no templo ele elogiou a viúva porque ela dera tudo de coração.
E.G.White escreveu: “A lição que Cristo deu com relação às duas moedas da viúva mostra
que as menores ofertas voluntárias dos seus adoradores, se dadas de coração amorável, são
tão bem aceitas como os maiores donativos dos ricos.”– Benef.Social. 203
Ilustração: oferta dupla - Estava um senhor rico no cais do porto esperando a partida de um
grande navio. Aproximou-se dele um conhecido, que lhe disse: – Meu amigo, o senhor pare-
ce estar muito alegre hoje, posso perguntar, por quê?. – Sim, disse o homem, sinto-me extra-
ordinariamente alegre hoje. Tenho dentro desse navio cerca de um milhão de reais em equi-
pamentos para um hospital na China, e vim para apreciar a sua partida. – Isto é muito inte-
ressante, e me alegra que o senhor haja feito essa oferta, disse o amigo. – E, sabe? Também
tenho uma outra oferta a bordo. Minha filha única vai para a China, para dedicar ali a vida
como missionária. O amigo olhou, enternecido, aquele pai, e exclamou: – Meu prezado ami-
go, ao pensar eu no que essa oferta dupla representa para você, eu me sinto como se nunca
houvesse dado coisa nenhuma para Deus. Parabéns pelo seu amor a Deus.
Que possamos nesse estudo ter aprendido o valor de nossas ofertas para Jesus. Feliz sába-
do e que nosso Pai celestial continue abençoando a todos os seus filhos fiéis.

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4 6
6

POR DO SOL DE 27/JANEIRO - ESTUDO 4- Fonte: www.apolo11.com


MANAUS : 18:20 P.VELHO: 18:39 BELÉM : 18:29 FORTALEZA:17:52 RECIFE :17:43
SALVADOR:18:05 VITÓRIA: 18:25 CUIABÁ : 18:24 BRASÍLIA : 18:45 C.GRDE:18:21
B.HORIZ : 18:35 R.JANEIR:18:40 S.PAULO : 18:55 CURITIBA : 19:09 P.ALEGRE:19:26

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