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LIÇÃO CONJUGADA

Lição 12 18 a 24 de março
Recompensas da fidelidade
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Et 3
VERSO PARA MEMORIZAR: “O Senhor disse: Muito bem, servo
bom e fiel; você foi fiel no pouco, sobre o muito o colocarei; venha
participar da alegria do seu Senhor” (Mt 25:21).
L E I T U R A S D A S E M A N A : Hb 11:6; Is 62:11; Rm 6:23; Jo 14:1-3; Ap 21;
Mt 25:20-23; Rm 8:16-18

Embora seja impossível obter a salvação por nós mesmos, a Bíblia usa a
esperança da recompensa como motivação para os fiéis que vivem como bene-
ficiários indignos da graça de Deus, pois, no fim, o que quer que recebamos
será, sempre e unicamente, pela graça de Deus.

Como escreveu Davi: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o tes-


temunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor
são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os
olhos. O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do
Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que
ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o
destilar dos favos. Além disso, por eles se admoesta o Teu servo; em os guar-
dar há grande recompensa” (Sl 19:7-11).

Em vários lugares, a Bíblia fala sobre nossas recompensas, prometidas


através de Cristo e que serão cumpridas após a Sua segunda vinda, quando o
terrível desvio devido ao pecado estiver terminado de uma vez por todas.
O que nos foi prometido e que garantia temos de que essas promessas serão
cumpridas?
INÍCIO DO ESTUDO
PENSAMENTO CRISTÃO: “A fidelidade a Deus é nossa primeira obrigação em tudo o
que somos chamados a fazer a serviço do evangelho”. Lain H. Murray
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: Mateus 25:21 = “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel.
Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.
INTRODUÇÃO: Recompensa que nos interessa
Quando falamos de fidelidade, estamos olhando para o comportamento cristão, para a fideli-
dade às promessas bíblicas, fidelidade aos mandamentos de Deus e para a fidelidade finan-
ceira como mordomos do Senhor. Deus sempre recompensará a fidelidade como motivação
daqueles que estão lutando para chegar ao céu e necessitam da graça divina a ajuda-los.
Veja esse caso de fidelidade e ajuda divina com a recompensa da aprovação divina.
Ilustração: O fato se deu na antiga "cortina de ferro" na União Soviética. Todos sabemos que
lá, as igrejas reuniam-se escondidas em subsolos, garagens, etc. Num determinado dia,
quando haveria uma dessas reuniões, uma jovem cristã, cheia do Espírito, dirigia-se para a
igreja. No caminho foi abordada por uma guarnição policial que indagou: -Para onde você
está indo? Ela estremeceu de cima a baixo. Que resposta ela daria aquele policial? Se falas-
se a verdade, ela e todos os demais irmãos seriam presos. Entretanto, se mentisse, estaria
pecando contra Deus, um cristão autêntico e fiel aos princípios não mente. Foi aí que ela se
lembrou do texto de Mateus 10:20 e, movida pelo Espírito Santo de Deus, disse em resposta
ao policial: - Vou para casa de meu Pai; meu irmão mais velho morreu e hoje vai ser lido o
Testamento dele. E eu tenho um grande interesse nele. Diante desta elucidante resposta o
policial a liberou e disse-lhe: Espero que você fique com uma boa parte deste testamento!
Como vemos, vale a pena servir ao nosso Deus com integridade de vida, crendo na fidelidade
de sua Palavra e na sustentação constante do seu Espírito Santo. A recompensa da aprova-
ção divina é muito importante para o cristão ao longo de sua carreira cristã.
Mateus 10:20 diz assim: “Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que
fala em vós”. Por isso vale a pena observar o que disse o salmista Davi a respeito de guardar
a Lei do Senhor e observar os seus princípios e ser recompensado por isto. Ele escreveu isto
no Salmos 19:7 e 11: “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor
é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Também por eles é admoestado o teu servo; e em os
guardar há grande recompensa”.
E.G.White escreveu: “Rogo-vos, irmãos e irmãs, que luteis fervorosamente por assegurar-
vos a coroa da vida eterna. A recompensa valerá o conflito, valerá o esforço. ... Na carreira
em que tomamos parte, todos podem receber a recompensa oferecida: uma coroa de vida
eterna”. – Med.mat.1968, pag.356
Na Palavra de Deus em vários lugares Deus nos fala sobre as nossas recompensas prometi-
das por Ele através de Cristo e que serão cumpridas após a segunda vinda quando o pecado
estiver erradicado do planeta e do universo.
Alguém colocou a salvação nestes termos: “Céu é vida com Deus; inferno é vida sem Deus.
Céu ou inferno não são recompensas. São a consequência das escolhas que fizermos. Re-
compensa mesmo é a vida eterna junto com Deus e os salvos para sempre”.
Vamos ver então nesta semana como podemos entender o pensamento divino a respeito do
que Ele nos prometeu como recompensa e que garantia temos dessas promessas. Vamos lá!

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Domingo, 19 de março Recompensa pela fidelidade

1. Leia Hebreus 11:6. O que esse verso deve significar para nós? Como devemos res-
ponder a esse texto? (Veja também Ap 22:12; Is 40:10 e 62:11). O que esses textos nos
ensinam?
Hebr. 11:6 = . 6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que
se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Apoc. 22:12 = . 12 E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada
um segundo a sua obra.
Isa. 40:10 = .10 Eis que o Senhor DEUS virá com poder e seu braço dominará por ele; eis
que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face.
Isa. 62:11 = .Eis que o SENHOR fez ouvir até às extremidades da terra: Dizei à filha de Sião:
Eis que vem a tua salvação; eis que com ele vem o seu galardão, e a sua obra diante dele.
Explicando= Tendo fé em Deus como nosso Criador e Salvador receberemos a recom-
pensa que está além do que imaginamos. Precisamos apenas ter fé e obedecer a Deus.
A recompensa de Deus para seus filhos fiéis é única e, como muitas coisas
espirituais, pode estar além da nossa compreensão finita. “A linguagem huma-
na não consegue descrever a recompensa dos justos. Será conhecida apenas por
aqueles que a contemplarem. Nenhuma mente finita consegue compreender a
glória do Paraíso de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 558).
Jesus concluiu as bem-aventuranças, que introduzem o Sermão da Monta-
nha, com estas palavras: “Bem-aventurados são vocês quando, por Minha cau-
sa, os insultarem e os perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vo-
cês. Alegrem-se e exultem, porque é grande a sua recompensa nos Céus; pois
assim perseguiram os profetas que viveram antes de vocês” (Mt 5:11, 12).
Depois de listar os heróis da fé em Hebreus 11, o autor começou o capítulo
seguinte explicando por que Jesus Se dispôs a morrer na cruz.
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de
testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se
apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta,
olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca
da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, sem Se importar com a
vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus” (Hb 12:1, 2).
Ser recompensado pela fidelidade, no entanto, não é o mesmo que salvação
por obras. Qual ser humano tem obras boas o suficiente para obter mérito dian-
te de Deus? Ninguém, é claro! Por isso, foi necessária a morte de Cristo na
cruz. Se pudéssemos nos salvar pelas obras, Jesus nunca teria ido para a cruz.
A salvação é pela graça. “E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário,
a graça já não é graça” (Rm 11:6). Recompensas, em vez disso, são a obra de
Deus por nós e em nós.
Como podemos entender a diferença entre a salvação pela graça e uma recompen-
sa de acordo com as obras? Comente com a classe.
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Quando se fala em recompensa, pensamos em algo palpável, algo de valor, algo que dê
satisfação a quem recebe e que possa ser útil. Deus nos prometeu uma recompensa se
aceitarmos Jesus como nosso Salvador, cumprirmos os seus mandamentos e sermos discí-
pulos anunciando ao mundo sua breve volta. É um esforço para o qual Deus prometeu uma
recompensa, porque será trabalhoso e com um inimigo no calcanhar para atrapalhar. Nossa
escolha deve então ser sábia para que mereçamos a recompensa eterna.
Ilustração: Conta-se que um rei antigo, desejando recompensar um oficial amigo que havia
prestado grandes serviços para o reino, disse: "Pede o que você quiser e eu lhe darei." O
jovem amigo ponderou: "Se eu pedir para ser general, prontamente o obterei. Se a metade do
reino, ele me dará. Vou pedir alguma coisa que traga junto todas estas coisas." Então disse
ao rei: "Dá-me sua filha por esposa." Porque os dois já tinham uma certa afeição. Por esta
sábia escolha, tornou-se herdeiro de toda a riqueza e honras do reino. Assim ocorre quando
escolhemos servir a Cristo e ajuda-lo na obra de evangelização neste mundo. NEle obtemos
tudo. Por isso é importante que façamos esta grande escolha logo.

Pergunta 1– Como a recompensa mencionada em Hebreus 11:6 pode ser entendida?


Hebr. 11:6 = . 6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que
se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Apoc. 22:12 = . 12 E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada
um segundo a sua obra.
Isa. 40:10 = .10 Eis que o Senhor DEUS virá com poder e seu braço dominará por ele; eis
que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face.
Isa. 62:11 = .Eis que o SENHOR fez ouvir até às extremidades da terra: Dizei à filha de Sião:
Eis que vem a tua salvação; eis que com ele vem o seu galardão, e a sua obra diante dele.
Explicando= Tendo fé em Deus como nosso Criador e Salvador receberemos a recom-
pensa que está além do que imaginamos. Precisamos apenas ter fé e obedecer a Deus.
Comentário:. Não podemos imaginar como será a recompensa que nosso Deus, Pai eterno
e Criador tem para seus filhos. O apóstolo Paulo até mencionou isto nestas palavras de I
Coríntios 2:9 – “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e
não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam”. Sabe-
mos o entanto que a luta é grande e Cristo até explicou isto aos discípulos nestas palavras:
“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino
dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo,
disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o
vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós”
Ilustração: Um pobre rapaz crente se dirigia à casa do tio a fim de lhe pedir auxílio para
ajudar sua mãe doente e seus irmãos pequenos. No caminho o jovem achou uma carteira
com 500 dólares. O tio recusou dar auxílio, e o jovem voltou para casa, onde contou a sua
mãe sobre o achado da carteira. Sentia que não seria direito usar aquele dinheiro, apesar da
grande necessidade que todos estavam passando. A mãe concordou com sua decisão. As-
sim, anunciaram a carteira e o dono apareceu. Era um homem rico o dono da carteira, e ao
ouvir a história da família ofereceu a eles toda a ajuda necessária. Para concluir ele ainda
empregou o rapaz a seu serviço. E este rapaz tornou-se um dos mais bem-sucedidos comer-
ciantes da cidade de Ohio. A fidelidade aos princípios divinos sempre vai honrar a Deus e vai
trazer a sua recompensa, quando não ao bolso, pelo menos ao espírito. A paz de espírito é
mais valiosa do que uma carteira recheada! No final de tudo, Deus dará uma recompensa
maior que todas, porque será a recompensa eterna.
E.G.White escreveu: “Num sentido secundário, devemos todos ter respeito para com a
recompensa do galardão. Mas conquanto apreciemos a promessa da bênção, devemos ter
perfeita confiança em Jesus Cristo, porque ele nos dará a recompensa segundo as nossas
obras.– Med.mat.1977, pag.340

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Segunda-feira, 20 de março Vida eterna
Sendo seres humanos, quer gostemos ou não, uma eternidade nos aguarda.
De acordo com a Bíblia, essa eternidade virá em uma de duas manifestações,
ao menos para cada um de nós individualmente: ou a vida eterna ou a morte
eterna. É isso. Sem meio-termo. Nada de ficar indeciso, um pouco de um lado,
um pouco do outro. Devemos escolher um lado (vida) ou outro (morte). Esse é
de fato um caso de vida ou morte.
2. Leia Romanos 6:23 e João 3:16. Quais opções nos são apresentadas?
Rom. 6:23 =. 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
João 3:16 =. 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Explicando= Temos apenas duas opções: Vida eterna ou morte eterna, nada mais.
É difícil imaginar duas escolhas mais claras ou distintas, não é?
Possivelmente, se você está lendo esta Lição, tenha escolhido a vida eterna, ou
certamente está pensando nisso. Deus tem a habilidade ímpar de fazer tudo o
que diz que pode fazer para cumprir todas as Suas promessas. Nossa parte é
simplesmente acreditar Nele, descansar nos méritos de Jesus e, pela fé, obede-
cer à Sua Palavra.
3. Leia João 14:1-3. Qual é o conselho do Senhor para nós no verso 1, e o
que Ele nos promete nos versos 2 e 3?
João 14:1-3 = 1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou prepa-
rar-vos lugar. 3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim
mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Explicando= O conselho de Jesus é que não devemos ficar preocupados, turbados e
crer nEle porque há uma grande esperança dEle vir nos buscar porque está preparando
um lugar para todos porque deseja nos ter ao seu lado eternamente.
Nos últimos dias de Seu ministério terrestre, Jesus transmitiu essas palavras
incríveis de esperança e coragem aos Seus discípulos, que os animariam em
momentos de desânimo e provas. Elas devem ter o mesmo efeito em nós. Jesus
veio do Céu, voltou para o Céu e nos prometeu: “Voltarei e os receberei para
Mim mesmo, para que, onde Eu estou, vocês estejam também”.
E, talvez mais do que qualquer outra coisa, a morte de Cristo na cruz em
Sua primeira vinda é a nossa maior garantia de Sua segunda vinda, pois, sem a
segunda vinda, que proveito teria a primeira? A mesma certeza que temos de
que Jesus morreu por nós na cruz podemos ter de que Ele virá outra vez, como
o Senhor prometeu: “E, quando Eu for e preparar um lugar, voltarei e os rece-
berei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, vocês estejam também” (Jo
14:3).
Reflita mais acerca da ideia de que a primeira vinda de Cristo é a garantia de Sua segunda vinda. O
que aconteceu na primeira vinda que faz da segunda uma promessa na qual podemos confiar?
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Se olharmos para o plano da redenção centralizado em Cristo Jesus, veremos que a fé no
sacrifício de Jesus conduzirá o crente para uma vida de serviços a favor do Mestre e como
recompensa, a vida eterna. Nós só temos dois caminhos: Ou a vida eterna ou a perdição
eterna. Não existe meio termo, por isso a preocupação divina em nossa escolha.
E.G.White escreveu: “Cristo deu a vida por homens e mulheres pecadores. Desejava salvar
a raça de uma vida de transgressão para a vida de obediência e justiça; e aos que O aceitam
como seu Redentor Ele oferece a mais preciosa recompensa que o Céu pode outorgar - isto
é, a herança da vida eterna.”. Mens.Esc.vol.1, pag.100
Ilustração= Certo fazendeiro convidou dois estudantes para passarem as férias na sua fa-
zenda. Os dois jovens, aceitando o convite e foram. O fazendeiro disse aos jovens que tudo
o que encontrassem, nos vales ou nos campos, se fosse do agrado deles, poderiam levar
como lembrança. O primeiro, depois de verificar a paisagem exclamou: "Estou desiludido!"
Estas campinas não tem valor algum, nem possuem nada que se possa gostar. O segundo,
sendo estudante de geologia, percorrendo a margem do rio, examinou a areia e as pedras, e
descobriu ricos filões de ouro. O fazendeiro conforme o prometido, deu-lhe pepitas que o
deixaram rico. Cada um deles achou o que procurava, conforme suas escolhas. Um se de-
cepcionou e o outro enriqueceu. Deus deseja que nossa escolha seja Jesus como salvador
porque assim a recompensa no final nos enriquecerá para sempre, pois será a vida eterna.

Pergunta 2– Que opções Deus nos apresenta no cenário do plano da salvação?


Rom. 6:23 =. 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
João 3:16 =. 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Explicando= Temos apenas duas opções: Vida eterna ou morte eterna, nada mais.
Comentário: Vida eterna, segundo o cristianismo, é vida para sempre com Deus ou na
presença de Deus. Nela, o beneficiário estará desfrutando da maravilhosa graça de Deus,
que inclui, também, a ausência de todas as limitações existentes nesta vida.
Morte eterna: Para a prática cristã é renegar Deus com todas as forças, sem nenhuma possi-
bilidade de conversão. Essa condição é a mais triste de todas. A escolha tem que ser feita
pela fé de que Deus irá cumprir todas as suas promessas.
.
Pergunta 3– Na promessa de Jesus de ir preparar lugar para os salvos, que conselho
há na promessa e qual a grande esperança nessa promessa?
João 14:1-3 = 1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou prepa-
rar-vos lugar. 3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim
mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Explicando= O conselho de Jesus é que não devemos ficar preocupados, turbados e
crer nEle porque há uma grande esperança dEle vir nos buscar porque está preparando
um lugar para todos porque deseja nos ter ao seu lado eternamente.
Comentário: Jesus foi tão verdadeiro nesta promessa de ir preparar lugar e voltar para
buscar os seus que animou profundamente os discípulos, a ponto de eles enfrentarem todas
as situações possíveis e alguns até creram que Jesus viria logo por aqueles dias. A promessa
nos alcançou hoje também e nos motiva a aguardarmos e apressarmos a segunda vinda de
Cristo para o resgate final de seus filhos queridos. Para tanto precisamos nos envolver na
obra de preparar pessoas para o céu, sem nos esquecermos do nosso próprio preparo.
E.G.White escreveu: “Homens e mulheres podem alcançar a salvação, se tão-somente
reconhecerem Cristo como seu Salvador pessoal. Vigiai e orai, fazendo a entrega de tudo a
Deus. A certeza de que estais lutando pela vida eterna fortalecerá e confortará a ambos.". Lar
Adventista, pág. 96

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Terça-feira, 21 de março A nova Jerusalém
A nova Jerusalém, descrita por João, foi vista por Abraão, que “aguardava a
cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e construtor” (Hb
11:10). A nova Jerusalém é a obra-prima de Deus, construída para aqueles que
O amam e guardam Seus mandamentos. Essa cidade será o lar dos filhos fiéis
de Deus no Céu durante o milênio e, depois, na nova Terra pela eternidade. Há
boas-novas para aqueles que não gostam de empacotar coisas, nem de se mu-
dar. Deus cuidará de tudo. João disse que viu a cidade. “Vi também a cidade
santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da parte de Deus, preparada como
uma noiva enfeitada para o seu noivo” (Ap 21:2).
4. Leia Apocalipse 21. Quais são algumas das promessas que temos?
Apoc. 21:1-27= 1 E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira
terra passaram, e o mar já não existe. 2 E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que
de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi
uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com
eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem
clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. 5 E o que estava assentado
sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. 10 E levou-me em espírito a um
grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia
do céu. 22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o
Cordeiro. 23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam,
porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 27 E não entrará
nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão
inscritos no livro da vida do Cordeiro.
Explicando= Algumas promessas renovadas são: Não haverá mais morte, nem triste-
za, nem dor, pois tudo já terá passado e Deus fará tudo novo e o veremos face a face.
Há tanta coisa nessa passagem que nossa mente mal pode compreender,
por ter sido danificada pelo pecado e ter conhecido apenas um mundo caído.
Mas o que podemos entender é cheio de esperança.
Primeiro, assim como Jesus habitou conosco neste mundo caído quando veio
em carne e osso, Ele vai morar conosco no novo mundo. Que privilégio deve
ter sido para aqueles que viram Jesus de perto! Teremos também essa oportu-
nidade, porém sem o véu do pecado distorcendo nossa visão.
Como nós, que conhecemos somente lágrimas, tristeza e dor, podemos
entender uma das maiores promessas da Bíblia: “E lhes enxugará dos olhos
toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem
dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:4)? As “primeiras coisas”
terão passado, coisas que nunca deveriam ter existido.
Além disso, fluindo do trono de Deus está o puro rio da vida, e, em ambos os
lados do rio, está a árvore da vida. O trono de Deus estará lá, e os remidos
“contemplarão a Sua face” (Ap 22:4). Eles viverão numa proximidade com
Deus que, na maior parte do tempo, não desfrutamos agora.

Apocalipse 21:8 mostra o destino dos que enfrentarão a segunda morte. Qual pecado deles não foi
perdoado, considerando que algumas pessoas fizeram as mesmas coisas e estarão salvas? Qual é a
diferença crucial entre esses dois grupos?
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Quando o apóstolo João teve a visão da Nova Jerusalém ele a comparou a uma noiva cujo
resplendor causava admiração a todos. A Nova Jerusalém é a Cidade Santa. Ela é revestida
da glória de Deus, e seu esplendor se assemelha a uma pedra muito preciosa. Isso significa
que a Nova Jerusalém reflete a glória de Deus, que a Noiva reflete a glória do Noivo. Ela é
santa, ela é a Noiva honrada e esperada, ao contrário da Babilônia, a grande prostituta. A
nova Jerusalém foi vista por João e por Abraão como está descrito em Hebreus 11:10 que diz
assim: “Porque ele esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é
Deus”.
Ilustração: Um pastor disse: Estive na pequena Ilha de Patmos, aquela jóia marrom no mar
Mediterrâneo. Mas via somente a montanha escura com o mar azulado ao redor; ouvia so-
mente a sussurro manso das ondas e a música suave dos sinos do Mosteiro de São João.
Não vi o que João viu naquele mesmo lugar: a estrela absinto caindo do céu; os quatro cava-
leiros saindo; a mulher vestida de sol; Satanás preso por mil anos, e finalmente a surpresa
maior “a Nova Jerusalém”. O pastor em exultação disse: Como que queria ver a cidade
santa descendo do céu da parte de Deus, tal qual uma noiva adornada para o seu noivo. Mas
Cristo disse: "Bem-aventurados os que não viram e creram". Por isso aquietei o meu coração
e renovei minha fé na esperança de um dia contemplar toda essa visão de João ao vivo.

Pergunta 4– Como o Apocalipse 21 renova as promessas que temos de uma nova terra
e que promessas são essas?
Apoc. 21:1-27= 1 E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira
terra passaram, e o mar já não existe. 2 E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que
de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi
uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com
eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem
clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. 5 E o que estava assentado
sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. 10 E levou-me em espírito a um
grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia
do céu. 22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o
Cordeiro. 23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam,
porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 27 E não entrará
nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão
inscritos no livro da vida do Cordeiro.
Explicando= Algumas promessas renovadas são: Não haverá mais morte, nem triste-
za, nem dor, pois tudo já terá passado e Deus fará tudo novo e o veremos face a face.
Comentário: As informações do capítulo 21 são muito abrangentes e mostram tanta coisa
que fica até difícil captar e entender completamente as mensagens. As promessas, porém,
são inquestionáveis e aguardadas de coração pelos filhos de Deus. A Nova Jerusalém é uma
contraposição à Jerusalém antiga e representa renovação total e esperança de novos tempos
onde não haverá mais morte como Cristo prometeu. E assim como Cristo viveu com os seres
humanos na Jerusalém antiga, vai querer morar com seus filhos redimidos na Nova Jerusa-
lém. Por isso valerá a pena se preparar para essa experiência maravilhosa no céu.
Quem visita Jerusalém, encontra duas raças ocupando a Cidade Santa, separadas por cercas
arame farpado e muitas casas danificadas por bombas. Por toda parte fica evidente a amarga
animosidade existente entre esses dois povos irmãos e não cristãos. O curioso é que se
você visita um país vizinho é possível encontrar assistindo um culto pessoas dessas diferen-
tes nacionalidades. Há, na congregação, representantes de ambas as nações, de Jerusalém.
Juntos, cantam nossos hinos. Oram juntos. Unidos, estudam a Palavra de Deus. Nada de
ressentimentos. Qual a razão dessa diferença? – Jesus! O amor de Cristo derrubou "a pare-
de de separação que estava no meio". São agora um em Cristo Jesus. No céu também será
melhor que isto, pois os salvos transformados estarão unidos louvando a Deus.
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Quarta-feira, 22 de março O acerto de contas
Perto do fim do ministério de Jesus, Seus discípulos foram a Ele em particular e
pediram: “Diga-nos quando essas coisas vão acontecer e que sinal haverá da Sua
vinda e do fim dos tempos” (Mt 24:3). A resposta de Jesus aos discípulos está
registrada em dois capítulos. Mateus 24 fala sobre sinais no mundo ao nosso redor,
como guerras, fome, terremoto, desastres, etc. Mateus 25 fala sobre as condições
na igreja pouco antes de Jesus voltar. Essas condições são ilustradas por três histó-
rias que mostram as atitudes do povo de Deus no contexto da missão, uma das
quais é uma parábola sobre os talentos, que fala sobre como Seu povo usou os dons
que Deus lhe deu.
5. Leia Mateus 25:14-19. Quem viajou para um país distante? A quem Ele
confiou Seus bens? O que significa “ajuste de contas” (ver Mt 25:19)?
Mat. 25:14-19 = 14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra,
chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. 15 E a um deu cinco talentos, e a
outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para
longe. 16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou
outros cinco talentos. 17 Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
18 Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 E
muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Explicando= Jesus contou a história de um senhor, um patrão que viajou e confiou
seus bens aos seus servos. Na sua volta chamou-os para um ajuste de contas que
simboliza o juízo final quando Jesus voltar a esta terra pela segunda vez.
Às vezes pensamos em talentos como dons naturais como cantar, falar, etc., mas na histó-
ria semelhante das dez minas, em Lucas 19:12-24, o dinheiro e sua gestão são especifica-
mente declarados. Ellen G. White também declarou: “Foi-me mostrado que a parábola dos
talentos não tem sido plenamente compreendida. Essa importante lição foi dada aos discípu-
los para benefício dos cristãos que viveriam nos últimos dias. E os talentos não representam
meramente a capacidade de pregar e instruir pela Palavra de Deus. A parábola aplica-se aos
recursos temporais que Deus confiou ao Seu povo” (Test. Igreja, v. 1, p. 180).
6. Leia Mat. 25:20-23. O que Deus disse àqueles que foram fiéis gestores do dinheiro no
apoio à Sua causa? O que significa “participar da alegria do seu Senhor” (Mt 25:23)?
Mat. 25:20-23 = 20 Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros
cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos
que granjeei com eles. 21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o
pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 E, chegando tam-
bém o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que
com eles granjeei outros dois talentos. 23 Disse-lhe o seu Senhor: Bem está, bom e fiel
servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Explicando= O senhor do servos elogiou o desempenho com as palavras: “Muito bem,
servo bom e fiel”. As palavras “entra no gozo do teu senhor” significam “pode entrar e
participar do reino de Deus”. É uma recompensa pelo bom uso do que lhe foi confiado.
É bastante natural para nós pensar que a outra pessoa tenha mais talentos do
que nós e, portanto, seja mais responsável para com Deus. Nessa história, no entan-
to, foi a pessoa com apenas um talento – a menor soma de dinheiro – que se mos-
trou infiel e perdeu o reino. Em vez de pensar nas responsabilidades dos outros,
vamos nos concentrar nos talentos que Deus nos confiou e como podemos usá-los
para Sua glória.
Como nos sairemos quando Deus vier para “acertar contas” conosco?
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Ilustração :- Numa noite negra e tempestuosa durante a Segunda Guerra Mundial, seis
pilotos americanos estavam retornando de uma missão de combate no sudoeste do Pacífico
e se perderam a uns 350 quilômetros do lugar onde deveriam pousar. Durante a guerra
nenhuma base deveria usar o rádio para não serem descobertos pelo inimigo. Os pilotos
estavam perdidos e sem combustível. Como a situação era urgente, os homens de pista,
foram e acenderam as luzes e essa operação deveria ser muito rápida para que não fossem
descobertos. Os pilotos exclamaram quase que à uma só voz, num misto de alegria e espe-
rança : “Estou vendo uma luz, graças a Deus“. Minutos mais tarde, pousaram seus avi-
ões em segurança. Quando os discípulos estavam como perdidos com respeito aos aconte-
cimentos do futuro, eles se sentiram no escuro e pediram para Jesus uma luz sobre os acon-
tecimentos. Jesus falou-lhes e iluminou a visão deles com a luz profética através de uma
história que contou falando dos talentos e missão que Deus nos deu.
Pergunta 5– Na história que Jesus contou quem viajou para longe do país e a quem
confiou seus bens e como foi o ajuste de contas quando houve o retorno?
Mat. 25:14-19 = 14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra,
chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. 15 E a um deu cinco talentos, e a
outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para
longe. 16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou
outros cinco talentos. 17 Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
18 Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 E
muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Explicando= Jesus contou a história de um senhor, um patrão que viajou e confiou
seus bens aos seus servos. Na sua volta chamou-os para um ajuste de contas que
simboliza o juízo final quando Jesus voltar a esta terra pela segunda vez.
Comentário: Jesus contou uma história falando de talentos confiados aos servos dando a
entender que isso significa duas coisas: talentos (dons dados por Deus a seus filhos e mal
utilizados). Outra visão desses talentos é visto como dinheiro, valores que o dono requer dos
servos uma boa administração e nos leva à lição da mordomia quando vemos que Deus nos
confiou tanto dons a serem usados na sua obra como valores para a administração de nossas
necessidades e contribuição para o avanço da obra de Deus neste mundo, tanto financiando
a pregação do evangelho, como atendendo as necessidades dos mais necessitados.
Pergunta 6– Que palavras o senhor dos servos disse aos que foram fiéis mordomos e
o que significa entrar “no gozo do teu senhor”?
Mat. 25:20-23 = 20 Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros
cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos
que granjeei com eles. 21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o
pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 E, chegando tam-
bém o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que
com eles granjeei outros dois talentos. 23 Disse-lhe o seu Senhor: Bem está, bom e fiel
servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Explicando= O senhor do servos elogiou o desempenho com as palavras: “Muito bem,
servo bom e fiel”. As palavras “entra no gozo do teu senhor” significam “pode entrar e
participar do reino de Deus”. É uma recompensa pelo bom uso do que lhe foi confiado.
Comentário: Nós temos talentos, mas outras pessoas podem ter melhores talentos que nós
e portanto será mais responsável do que nós pelo que lhe foi confiado, cada um na sua área
e na sua capacidade. Nessa história o servo com a menor quantidade de talento (hum) foi a
que se tornou infiel de administrar um simples talento e assim foi reprovado e tirado de cena.
Por isso concentre-se no que Deus lhe deu e use-o para a gloria de Deus e salvação de
outros. Faça o melhor que pode no tempo e com os talentos que Deus lhe deu.
E.G.White escreveu: “Que possais vós aproveitar cada dia os dons que Deus vos concede,
de maneira a poderdes afinal ouvir o Mestre dizer: "Bem está, servo bom e fiel.".". Mens.Jovens
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Quinta-feira, 23 de março Olhando para a recompensa
Após a conversão de Paulo, ele mergulhou totalmente na causa de Cristo.
Devido à sua instrução e mente aguçada, poderia ter sido muito bemsucedido
de uma perspectiva mundana. No entanto, como Moisés, Paulo escolheu sofrer
com os fiéis de Deus e pela causa de Cristo. Sofreu açoites, apedrejamento,
prisão, naufrágio, fome, frio e muito mais (2Co 11:24-33). Como ele foi capaz
de suportar tudo isso?
7. Leia Romanos 8:16-18. Como o conhecimento de que ele era um filho de Deus foi um
fator em sua fidelidade?
Rom. 8:16-18 = 16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de
Deus. 17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-
herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos
glorificados. 18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não
são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Explicando= Paulo soube que como filhos de Deus somos também herdeiros e portan-
to devemos ser fiéis mesmo que isso represente padecer. A recompensa vale a pena.
O valor que Paulo atribuía à recompensa dos fiéis o deixava animado em
relação ao chamado para sofrer por Cristo. Ele escreveu da prisão: “Irmãos,
quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-
me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão diante de
mim, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em
Cristo Jesus” (Fp 3:13, 14).
8. Leia 1 Timóteo 6:6-12. Qual é a mensagem crucial nesses versos para os cristãos de
hoje?
I Tim. 6:6-12 = 6 Mas é grande ganho a piedade com contentamento. 7 Porque nada trou-
xemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. 8 Tendo, porém,
sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. 9 Mas os que querem ser
ricos caem em tentação, e em laço, que submergem os homens na perdição e ruína. 10
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, 11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a
piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. 12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da
vida eterna, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
Explicando= Paulo aconselhou os cristãos a não se apegarem ao dinheiro e se conten-
tarem com o que Deus dá. Quando saímos dessa ordem cultivamos problemas.
Do ponto de vista bíblico, prosperidade é ter o que você precisa, quando precisa.
Não é o acúmulo de bens. Prosperidade também é reivindicar a promessa de Deus
em Filipenses 4:19: “E o meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir,
em Cristo Jesus, tudo aquilo de que vocês precisam”. Finalmente, prosperidade é
ser grato pelo que você tem no Senhor e confiar Nele em todas as coisas.
Deus não promete aos Seus filhos que todos eles serão ricos nos bens deste mun-
do. Na verdade, Ele diz que todos os que têm vida piedosa sofrerão perseguição. O
que Ele oferece é melhor do que qualquer riqueza mundana. Ele diz: “Suprirei suas
necessidades, e aonde quer que você vá, Eu estarei com você”. Então, no fim, o
Senhor dará aos Seus fiéis verdadeira riqueza, responsabilidade e vida eterna. Que
recompensa incrível!
Perto do fim de sua vida, Paulo disse as palavras que estão registradas em 2 Timóteo 4:6 a 8. Que
todos nós, pela graça de Deus, possamos dizer o mesmo, e com a mesma garantia também.
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DDE OLHO NA RECOMPEN
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"Nas lutas diárias da vida, lembre-se de que tudo tem um tempo próprio para realizar-se. A
árvore mais alta do mundo, um dia foi semente. O mar gigantesco é formado por pequenos
rios, que despejam suas águas em um encontro marcado. A hora do relógio é formada por
segundos que se juntam para formar o minuto. A casa mais bela e rica, um dia foi apenas
projeto. Assim, tudo segue um cronograma. E na lei divina nada segue aos pulos, ou com
privilégios, tudo é justiça pura." Suba a escada da vida degrau a degrau, e antes de olhar
para cima, olhe primeiro para baixo para lembrar o quanto você já subiu.
Foi assim com os grandes homens de Deus. Com Moisés, João Batista, com Paulo. Todos
aceitaram o desafio de se envolverem com a obra divina sabendo o custo da aceitação desse
desafio. Cada fase de suas vidas foi um preparo para algo maior na frente até a vitória final.
Paulo por exemplo poderia ser um grande estadista do seu tempo, mas como Moisés esco-
lheram sofrer com o povo de Deus. Como ele (Paulo) suportou sofrer tanto?
Pergunta 7– Como Paulo permaneceu fiel ao saber que Deus o amava com a um filho?
Rom. 8:16-18 = 16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de
Deus. 17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-
herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos
glorificados. 18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não
são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Explicando= Paulo soube que como filhos de Deus somos também herdeiros e portan-
to devemos ser fiéis mesmo que isso represente padecer. A recompensa vale a pena.
Comentário: Todos os sofrimentos que o apóstolo Paulo padeceu estavam vinculados à
fidelidade que ele se propôs ter por amor a Jesus. Paulo dava muito valor à recompensa que
Deus dará aos seus servos fiéis e isso o deixava animado para continuar o trabalho.
E.G.White escreveu: "Por isso", declarou Paulo, "não desfalecemos; mas ainda que o nosso
homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia." II Cor. 4:16. Re-
vestido de toda armadura de Deus, este herói da cruz prosseguia no conflito. Sua voz animo-
sa proclamava-o triunfante no combate". Atos Apóstolos pág. 332
Pergunta 8– Que mensagem o apóstolo Paulo disse a Timóteo e que serve para os
cristãos nos dias de hoje?
I Tim. 6:6-12 = 6 Mas é grande ganho a piedade com contentamento. 7 Porque nada trou-
xemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. 8 Tendo, porém,
sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. 9 Mas os que querem ser
ricos caem em tentação, e em laço, que submergem os homens na perdição e ruína. 10
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, 11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a
piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. 12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da
vida eterna, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
Explicando= Paulo aconselhou os cristãos a não se apegarem ao dinheiro e se conten-
tarem com o que Deus dá. Quando saímos dessa ordem cultivamos problemas.
Comentário: Ter o necessário gera um conforto emocional equilibrado. Assim que a pessoa
ambiciona mais do que tem e não tem controle emocional para administrar um excesso de
riqueza, cai fatalmente no círculo vicioso da ganância e do amor ao dinheiro. Seguir as orien-
tações divinas nos livra de chegarmos ao destino errado.
Ilustração: Tempos atrás um homem ao embarcar no aeroporto, entrou distraidamente no
avião errado. Ele estava certo que o avião era aquele e se ajeitou confortavelmente para
o esperado voo. Como estava demorando devido a um problema na pista, ele acabou dor-
mindo e nem ouviu as recomendações da decolagem. Quando o avião estava no ar ele ouviu
o comandante anunciar a rota do voo e foi aí que percebeu que estava no avião errado e
acabou indo para um lugar diferente do que pretendia. Para voltar foi um transtorno e tudo
porque ele não prestou atenção nas orientações. A Bíblia nos orienta sobre tudo para não
errarmos na vida espiritual e chegarmos ao destino certo, nossa pátria celestial.

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Sexta-feira, 24 de março Estudo adicional
Aqui está uma descrição de uma família da igreja em que as pessoas são fiéis
administradoras dos negócios de Deus na Terra.
A visão de mordomia para igrejas adventistas do sétimo dia ao redor do
mundo
Estamos em algum momento no futuro. Pastores e líderes da igreja local têm
sido bem-sucedidos em criar um ambiente de mordomia na igreja. Eles ensina-
ram, treinaram, apoiaram e encorajaram a família da igreja na gestão financeira
bíblica.
As pessoas estão implementando princípios bíblicos em sua vida. Estão cres-
cendo em generosidade, economizando regularmente para o inesperado e li-
vrando-se da escravidão das dívidas.
O estilo de vida é marcado pela moderação, disciplina e contentamento. O
dinheiro deixou de ser um deus rival, e todos estão crescendo em comunhão
com o Criador.
É manhã de sábado, e as pessoas estão chegando para o culto. Há um sentimen-
to de paz, ausência de ansiedade quanto a questões financeiras, e gratidão.
O conflito conjugal por questões financeiras foi eliminado. Eles vão adorar
sentindo a presença de Deus e esperando a atuação do Senhor entre eles.
Os ministérios da igreja são totalmente custeados e têm forte divulgação. Eles
estendem o amor de Cristo de maneiras muito tangíveis aos necessitados.
A igreja utiliza seus recursos financeiros para oferecer instalações que apoiam
de maneira maravilhosa os ministérios evangelísticos e serviços sociais, os
quais são mantidas com excelência.
Afinal, o que Deus nos chama para fazer com os recursos que Ele nos confiou?
Perguntas para consideração
Como harmonizar a salvação pela fé com a recompensa segundo as obras?
Estar contente com o que temos significa que não podemos melhorar nossa
condição financeira? Ou seja, por que essas ideias não estão necessariamente
em conflito? As “pequenas” escolhas que fazemos determinam onde passare-
mos a eternidade?
Respostas e atividades da semana:
1. As recompensas que Deus tem reservado para os fiéis estão além de nossa
compreensão. 2. Morte e vida eternas. 3. Crer Nele e não ficar perturbado.
Cristo está preparando um lugar para nós e virá nos buscar para estar com Ele
eternamente. 4. Não haverá mais morte, nem pranto, nem dor. Veremos a Deus
face a face. 5. O Senhor. Aos Seus servos. O juízo, quando Cristo vol-
tar. 6. “Muito bem, servo bom e fiel”. Participar do reino de Deus. 7. Paulo
sabia que somos filhos. Portanto, somos também herdeiros e desejamos ser
fiéis celestial. 8. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Tendo sustento
e com que nos vestir, devemos estar contentes.
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Resumo: Ao encerrarmos a lição desta semana, devemos agradecer a Deus pelo estu-
do de sua Palavra, pois a Palavra de Deus é maravilhosa e descobriu diante nós gran-
des verdades que não sabíamos. Devemos entender que isto ocorre porque a Palavra do
Senhor é totalmente inspirada e direcionada para nossa salvação. Leia agora, o que Davi
escreveu sobre a Palavras do Senhor.
Salmos 12: 6 = “As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada numa
fornalha de barro, purificada sete vezes.”
A prata tem sido considerada como o metal mais precioso depois do ouro. Tem sido
usada para vários fins comerciais e medicinais. Porem o uso que melhor se aplica é na
cunhagem de moedas para as nações. A prata ao ser retirada do solo precisa passar
por um processo de refinação antes de ser usada. Dependendo de onde foi retirada a
prata tem mais ou menos impurezas. Davi assumiu que as palavras do senhor são
mais puras do que a prata refinada sete vezes.
Ilustração: A maior jazida de prata pura já encontrada no mundo como prata sólida
nativa foi na mina de Smuggler, em Aspen, no Estado do Colorado em 1894. O volume
retirado dali pesava 750 quilos por dia e era uma prata tão pura que não foi necessário
sequer passar pelo processo de refinamento. Ela foi colocada diretamente num crisol (local
apropriado) e foi derretida. As barras feitas eram mais puras do que a prata utilizada para
se fazer as moedas americanas na época. A Palavra de Deus é no entanto mais pura que
isto e merece toda a nossa aceitação e prática.
Esta semana a Palavra nos ensinou sobre a “Recompensa da Fidelidade” e nos direcionou
para o que Deus tem preparado para aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos.
Nós como filhos de Deus sabemos que a vida cristã não é um mar de rosas e tem seus per-
calços a serem administrados, por isso Jesus confortou seus discípulos ao dizer: ‘No mundo
tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (João 16:33). Mesmo que passe-
mos por sofrimento ou perseguição Jesus disse: “Bem-aventurados sois quando vos perse-
guirem”. (Mat.5:11). A recompensa para os servos fiéis que passam por esses momentos
será a vida eterna. Nossas escolhas é que fazem a diferença quando servimos a Deus.
Jesus inclusive animou muito os seus discípulos ao dizer as palavras de João 14:1-3- “Não se
turbe o vosso coração, na casa de meu pai, há muitas moradas, pois, vou preparar-vos lugar
e voltarei para vos buscar”. A promessa de Jesus sobre novas moradas, combina com as
palavras de João no Apocalipse 21 que fala da Nova Jerusalém, a morada dos santos. Nosso
anseio é de nos prepararmos para esse evento glorioso de que Jesus nos aprovará e nos
chamará de servos bons e fiéis, venham e possuam o reino. Que recompensa maravilhosa!
No final dessa lição podemos considerar que estamos em caminho para o céu e Deus nos
confiou tesouros, talentos, tempo e patrimônio. Que sejamos fiéis como Ele foi fiel à missão
que o Pai lhe confiou. Não nos arrependeremos dessa escolha pois a recompensa virá!

FELIZ SÁBADO

S
SA
S AL
ALL... 4
44
4 4::: 6
4 6
6

POR DO SOL DE 24/MARÇO - ESTUDO 12 - Fonte: www.apolo11.com


MANAUS : 18:10 P.VELHO: 18:21 BELÉM : 18:22 FORTALEZA:17:46 RECIFE :17:25
SALVADOR:17:41 VITÓRIA: 17:48 CUIABÁ : 17:52 BRASÍLIA : 18:17 C.GRDE:17:44
B.HORIZ : 18:00 R.JANEIR:18:00 S.PAULO : 18:12 CURITIBA : 18:24 P.ALEGRE:18:31

Pag.100– Estudo 12 - 1.trim.2023

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