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Sobre o uso do véu e sobre a modéstia feminina e masculina

O uso do véu para a mulher católica

O piedoso uso do véu

O uso do véu na Santa Missa vem desde o início do cristianismo no


Oriente. Além de ser um preceito bíblico se preservou na Igreja de Cristo por
milênios. E ainda é seguido por grupos tradicionais e conservadores pela Igreja
Católica romana e pelas demais Igrejas do Oriente.
Antigamente o uso do véu era obrigatório em toda Santa Missa, após o
Concílio Vaticano II esqueceu-se da maravilhosa tradição do uso do véu. Depois
do referido concilio, o Código de Direito Canônico reformado não afirma se a
moça ou senhora pode ou não usar o véu na Santa Missa. Entretanto, não foi
retirado o costume, as moças e senhoras devem fazer uso deste belo costume.
Muitas pensam que o véu foi abolido, mas como mostramos agora isso não é
verdade. Muitíssimas mulheres piedosas usam em toda parte do mundo.
O uso do véu na Santa Missa além de ser um belo costume, é
extremamente importante para manter a modéstia dentro da Igreja, e o devido
respeito à presença do Senhor. Todas as moças deveriam usar ainda em toda
Santa Missa, e também na hora da confissão.
O uso do véu na Igreja tem referência bíblica:
"Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta falta ao respeito
ao seu senhor. E toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça,
falta ao respeito ao seu senhor, porque é como se estivesse rapada. Se uma mulher
não se cobre com um véu, então corte o cabelo. Ora, se é vergonhoso para a mulher
ter os cabelos cortados ou a cabeça rapada, então que se cubra com um véu.
Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é imagem e esplendor de
Deus; a mulher é o reflexo do homem. Com efeito, o homem não foi tirado da
mulher, mas a mulher do homem; nem foi o homem criado para a mulher, mas sim
a mulher para o homem. Por isso a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre
sua cabeça, por causa dos anjos. Com tudo isso, aos olhos do Senhor, nem o
homem existe sem a mulher, nem a mulher sem o homem. Pois a mulher foi tirada
do homem, porém o homem nasce da mulher, e ambos vêm de Deus. Julgai vós
mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu?" (I
Cor 11, 4-13)
Como sabemos, nenhuma mulher precisa de autorização de sacerdotes
para fazer uso do véu. O sacerdote que proíbe ou não permite o uso está em
desacordo com os ensinamentos da Igreja e a tradição Católica. Portanto, a
mulher católica deve usar o véu na missa. As meninas que passarem por este
constrangimento sugiro que procurem uma outra paróquia, procurem uma Igreja
que tenha uma verdadeira missa católica, ou seja, a Missa Tridentina e participe
somente dela.
Ainda em respeito ao véu, ele deve ser usado em toda Santa Missa, e
também na hora da confissão. Sempre na Presença de Jesus Eucarístico.
E quanto às cores dos véus?
Sempre foi tradição da Igreja no Brasil as moças solteiras usarem o véu
branco, como sinal de pureza. E as casadas podem usar o véu preto. Porém não
é regra estabelecida, nada impede que a casada por exemplo use um véu na cor
cinza, ou bege (o branco para casadas não é adequado). Até mesmo cores como
azul claro, ou rosa podem ser usados (sempre usando o bom senso e com
cautela).
Há quem diga que o uso do véu na missa é uma atitude machista, nada
mais falso e errado. Como dizem alguns padres, "tudo o que é sagrado a Igreja
cobre com um véu". Ele nos ajuda a nos manter mais centradas sem olhar para
o lado, e a assistir a Santa Missa com maior devoção.
O objetivo do véu é para nos escondermos, que nós não sejamos o centro,
mas sim apenas o Senhor, aquele que tudo pode e nem o universo inteiro pode
conter.
São Padre Pio de Pietrelcina é um santo recente e na porta da sua Igreja
ele proibia as mulheres de entrarem mal vestidas na Igreja, ou sem o seu véu.
Veja o cartaz fixado na porta da sua paróquia:
"A Igreja é a casa de Deus. É proibido para os homens entrar com os
braços nus ou usando shorts. É proibido para as mulheres entrarem usando
calças, sem um véu sobre sua cabeça, com roupas curtas, decotes baixos,
roupas sem mangas ou vestidos imodestos."
www.saiamodesta.com.br/post/o-piedoso-uso-do-veu

ESPIRITUALIDADE
A teologia por trás do uso do véu na Igreja
O véu assinala a mulher como uma pessoa de oração, que sabe por que
e por quem vai à igreja. As pessoas podem até chamá-la de carola e
ultrapassada pelas costas, mas seu coração permanece em paz: seu esforço
é feito por amor, e essa é a única coisa que importa.
Peter KwasniewskiTradução: Equipe Christo Nihil Praeponere
17 de Janeiro de 2020Tempo de leitura: 16 minutos
A nobre língua latina, que alimentou a piedade durante séculos; a
serenidade do canto gregoriano; o esplendor dos paramentos sacerdotais e a
visível ênfase na natureza sacrificial da Missa, em que o Senhor da glória torna
presente de novo sua oferenda na Cruz em benefício dos vivos e dos mortos
— em maior ou menor grau, todas essas coisas e outras mais desapareceram
rapidamente depois do Concílio Vaticano II, sob o ilusório pretexto de que o
“homem moderno” precisava de algo mais imediatamente acessível do que
solenidade, silêncio e sacralidade. Isso foi sem dúvida um grande erro, como
leigos, sacerdotes e até bispos têm afirmado de modo cada vez mais franco
nas últimas décadas. Em grande medida, o trabalho de restauração tem sido
relegado ao nível das bases.
Em debates sobre as reformas pós-conciliares, católicos tradicionais
muitas vezes insistem no banimento do latim, do canto gregoriano, da
celebração ad orientem e da recepção da Comunhão de joelhos. Isso não
surpreende, já que essas mudanças são as mais perceptíveis, e foi muito
profundo seu crescente efeito sobre a natureza do culto católico. Porém, houve
outras mudanças sutis que com o passar do tempo também afetaram
nosso modo de compreender a Fé. Um exemplo é o abandono da genuflexão
na seguinte passagem do Credo: Et incarnatus est de Spiritu Sancto, ex Maria
Virgine, et homo factus est. Da mesma forma, a maioria das pessoas já não
curva a cabeça por reverência quando é pronunciado o santíssimo nome de
Jesus.

Corte de uma pintura de José Gallegos y Arnosa.


Uma dessas mudanças foi a extinção quase completa do uso do véu
pelas mulheres nas igrejas, quando estão em momento de oração. Antes
do Concílio, quando alguém entrava numa igreja para assistir à Missa, via todas
as mulheres com a cabeça coberta, fosse por boinas, gorros, véus ou toalhas
de renda. Embora ocasionalmente possamos ver hoje mulheres de véu ou
chapéu numa Missa Novus Ordo (esse número é maior em países não
ocidentais que ainda não foram tomados pelo espírito moderno), em geral, o
costume desapareceu fora de locais em que a Missa tradicional em latim
sobreviveu ou retornou. E mesmo nestes locais o costume não é de modo
algum praticado universalmente. Mulheres que adotam uma postura defensiva
podem afirmar que o direito canônico não exige o uso do véu, que o bispo não
o autoriza e que o pároco não o menciona. Na verdade, aqueles que olham
para o uso do véu como sinal de uma era em que (creem eles) as mulheres
eram consideradas cidadãs de segunda classe alegram-se com o fato de o véu
ter sido marginalizado.
Porém, antes de descartarmos a mudança como exemplo de algo
ultrapassado que foi deixado de lado por não ser mais relevante, temos de
analisar o que significava o costume em si e se ele simboliza uma verdade
importante, tão válida para nós como para nossos predecessores. Os
costumes de piedade popular muitas vezes carregam consigo raízes
religiosas e humanas mais profundas do que podemos pensar
inicialmente. Neste mundo agitado, coisas boas do passado são muitas vezes
abandonadas porque as pessoas se esqueceram de uma verdade
fundamental que precisa, mais do que nunca, ser escutada e seguida.
O ensinamento do Apóstolo
A tradição do uso do véu pelas mulheres nas igrejas tem como
fundamento as palavras de São Paulo:
Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é imagem e
esplendor de Deus; a mulher é o reflexo do homem. Com efeito, o homem não
foi tirado da mulher, mas a mulher do homem; nem foi o homem criado para a
mulher, mas sim a mulher para o homem. Por isso, a mulher deve trazer o sinal
da submissão sobre sua cabeça, por causa dos anjos (1Cor 11, 7-10).
A palavra costumeiramente traduzida por “véu” é exousia, que significa
“poder” ou “autoridade” [1]. Uma tradução bem literal da passagem ficaria
assim: “a mulher deve ter um poder [ou autoridade] sobre sua cabeça”.
Ocasionalmente, vemos o texto transformado numa paráfrase: “um poder
sobre sua cabeça, simbolizado por um véu”. Isso está mais claro, mas ainda
podemos nos perguntar: por que um véu? Temos de voltar à tradição da Igreja
para encontrar a resposta.
De acordo com alguns Padres e Doutores da Igreja, essa passagem se
refere aos anjos que encobrem seu rosto quando estão na presença de Deus
adorando-o diante de seu trono [2]:
Eu vi o Senhor sentado num trono muito elevado; as franjas de seu
manto enchiam o templo. Os serafins se mantinham junto dele. Cada um deles
tinha seis asas; com um par de asas velavam a face; com outro cobriam os
pés; e, com o terceiro, voavam. Suas vozes se revezavam e diziam: “Santo,
santo, santo é o Senhor Deus do universo! A terra inteira proclama a sua glória!”
(Is 6, 1-3).
Os anjos cobrem ou vendam seu rosto como sinal de reverência perante
o poder e a majestade gloriosos de Deus; estão sob sua autoridade. São Paulo
estaria dizendo, então, que assim como os anjos cobrem seu rosto diante
do trono de Deus, também as mulheres deveriam cobrir sua cabeça para
adorar. Mas por que apenas as mulheres? Os homens não estão também na
presença de Deus? A resposta pode ser encontrada numa série de analogias
que São Paulo realiza numa passagem anterior do mesmo capítulo. “Mas quero
que saibais que senhor de todo homem é Cristo, senhor da mulher é o homem,
senhor de Cristo é Deus” (1Cor 11, 3). Isto é, Cristo está para o Pai como o
marido está para Cristo, e o marido está para Cristo assim como a mulher está
para o marido — numa sequência de autoridade decrescente. Observemos
como é notável a última parte dessa analogia: em seu relacionamento com o
marido, a mulher cristã é comparada à Segunda Pessoa da Santíssima
Trindade em sua relação com o Pai. Portanto, o sentido último da vocação
de uma mulher como esposa e mãe é participar, imitar e manifestar o mistério
da missão de Cristo: sua entrega é um reflexo do sacrifício de Cristo.
Uma imitação específica de Cristo e da Igreja
Para esclarecer ainda mais o sentido dessa passagem, temos de levar
em conta o que São Paulo diz aos Efésios ao acrescentar outra dimensão ao
simbolismo. “As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor,
pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo,
da qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim
também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos” (Ef 5, 22-24). O marido
está para a mulher assim como Cristo está para a Igreja. A partir disso, vemos
que do mesmo modo uma esposa é chamada a imitar e participar do trabalho
da Igreja, que segue Cristo e este segue o Pai. Um grande mistério sobrenatural
é prefigurado nas coisas terrenas: a obediência das esposas está enraizada
na obediência de Cristo ao Pai e na submissão da Igreja ao Senhor, e brota
delas.
A obediência das esposas está enraizada na obediência de Cristo ao
Pai e na submissão da Igreja ao Senhor.
A obediência a que uma mulher se submete no matrimônio é
uma escolha, uma resposta do seu coração a um dom do Senhor; assim como
uma religiosa promete obediência a seus superiores como parte da vocação de
servir a um só Senhor. A obediência da esposa está inserida no contexto de
um sacramento; não é uma questão de dependência natural ou de
inferioridade. Uma esposa se submete ao seu marido principalmente por
amor a Deus e em obediência ao chamado dele. O sacrifício de si, mantido
pela graça de Deus e corretamente entendido pela esposa, não ameaça sua
condição de igualdade em relação ao marido [3].
O Filho é igual ao Pai (como afirmou Orígenes e foi posteriormente
definido); no entanto, o Filho é obediente ao Pai. Uma coisa tão suavemente
conhecida em muitas relações de amor humano está, além da
imaginação, presente nos segredos centrais do céu. Pois o Filho em seu
eterno agora deseja a subordinação, e ela lhe pertence. Ele quer que sejam
assim; com obediência e de modo filial Ele é inseparável do Pai, assim como o
Pai é, com autoridade e modo paternal, inseparável dele. E todas as três
Pessoas são eternamente inseparáveis — e iguais [4].
No interior da Santíssima Trindade, a distinção de Pessoas não põe em
perigo a unidade da Divindade, compartilhada igual e essencialmente por Pai,
Filho e Espírito Santo. Na Trindade, essa hierarquia-na-igualdade é refletida na
ordem da salvação ocasionada pelo envio de Cristo pelo Pai, na relação
esponsal entre Cristo e a Igreja e, novamente, na ordem do matrimônio.

“A Virgem da Anunciação”, por Antonello de Saliba.

A ferida da rebelião pecaminosa foi curada pela morte de Cristo e a


salvação da homem foi obtida precisamente por meio da obediência à vontade
de Deus, que teve início com o fiat da Virgem Maria (“Faça-se em mim segundo
a vossa palavra”). De modo semelhante, visto como uma participação no
mistério de Cristo e de sua Igreja, o relacionamento da esposa com seu marido
é salvífico; para ser mais preciso, é um sacrifício livremente consagrado ao
único sacrifício de Cristo e inserido nele. Todos os cristãos são chamados a
imitar a Virgem, a se unirem a Cristo e mutuamente nele, mas essa vocação
tem naturezas distintas para homens e mulheres. Embora Maria seja o
arquétipo para todos os cristãos, a vida dela como modelo da verdadeira
feminilidade apresenta certas verdades aplicáveis particularmente às
mulheres. O véu e qualquer outro símbolo associado às mulheres deve ser
considerado à luz do fiat da Virgem, seu abandono à vontade de Deus, o ato
por meio do qual ela esmagou a cabeça da serpente — assim como a
submissão de Cristo à vontade do Pai “até a morte” significou a derrota de
Satanás. “Eis aqui a escrava do Senhor.” “Não a minha, mas a vossa vontade
seja feita.” Ao se oferecer, a Virgem se tornou a “ajudante” necessária para
que o novo Adão, o grande Sumo Sacerdote, oferecesse o único sacrifício
por todos: seu Corpo e Sangue.
A corresponsabilidade do marido
Para obtermos um quadro completo, temos de nos lembrar do referido
ensinamento que São Paulo transmite aos maridos no capítulo 5 da Carta aos
Efésios. O Apóstolo diz que os maridos devem representar Cristo; devem servir
como cabeça da igreja doméstica. O que isso significa? A verdadeira
autoridade vinda dos sacramentos vivificantes tem pouco a ver com a
compreensão que o homem caído tem do poder e do governo sobre outros em
benefício próprio.
Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as
governam com autoridade. Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser
tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo. E o que quiser tornar-se
entre vós o primeiro, se faça vosso escravo. Assim como o Filho do Homem
veio, não para ser servido, mas para servir (Mt 20, 25-28).
Os maridos devem agir como Cristo Rei — o Rei entronizado na Cruz:
“Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou
por ela” (Ef 5, 25). A autoridade do marido é legítima quando exercida segundo
a imitação de Cristo. Santo Tomás de Aquino apreende bem esse ponto: “A
esposa sujeita-se a Deus submetendo-se ao seu marido sob Deus”
[subiicitur viro sub Deo], ou seja, ela é submissa ao marido na medida em
que ele mesmo está “sob Deus”, isto é, governando de acordo com os
mandamentos de Deus [5].
A esposa é submissa ao marido na medida em que ele mesmo está
“sob Deus”.
Portanto, em todo matrimônio marido e mulher são chamados a imitar e
manifestar um ao outro e ao mundo o amor de Cristo e da Igreja, ele mesmo
moldado pelo mistério de amor que existe no interior da Santíssima Trindade.
Essa imitação e manifestação só pode ocorrer pela graça de Deus, o Deus que
é Amor; ela requer oração constante, além de discernimento, paciência e
perseverança. O equilíbrio entre hierarquia-na-igualdade e igualdade-na-
hierarquia só pode ser mantido pela consciência permanente de nossa vocação
para amar — governar e servir mediante o amor e pelo amor. O
relacionamento adequado entre marido e mulher e o precioso dom da
procriação foram afetados pela Queda (cf. Gn 3, 16), como podemos ver nos
homens que abusam de sua autoridade como maridos e em homens que
são muito tímidos ou efeminados para assumir suas responsabilidades.
Podemos ver todo tipo de problema: homens que governam para satisfazer seu
egoísmo; homens que se recusam a governar pelo bem de qualquer pessoa;
mulheres que se recusam taxativamente a ser governadas; mulheres que agem
como capachas e não questionam abusos de autoridade. Creio que esse é o
motivo pelo qual achamos tão estimulante e encorajador o exemplo de um bom
casamento no qual os cônjuges vivem em paz e alegria. Ele mostra que isso
pode realmente ser feito por meio do esforço humano determinado e a
graça de Deus resultante de nossas súplicas.
Deste modo, na teologia de São Paulo o véu é um símbolo de
consagração e autossacrifício. Assim como a Igreja se submete a Cristo e
Cristo Filho obedece ao Pai, uma esposa está “sob” o poder e a proteção de
seu marido. Do ponto de vista litúrgico, faz sentido que a mulher porte um
sinal exterior dessa verdade interior, um símbolo público e visível de sua
vocação como esposa, especialmente quando está perante o Senhor em
adoração. O véu dá testemunho silencioso da dignidade e poder dela em sua
submissão ao marido. Em sentido lato, ele é sacramental: um simples objeto
que simboliza uma profunda realidade espiritual. Assim como as religiosas dão
testemunho ao mundo por meio de seu hábito (incluindo o véu), da mesma
forma as esposas dão testemunho da natureza especial do matrimônio
cristão ao cobrirem sua própria cabeça na Missa. Esse belo símbolo dá à
esposa uma oportunidade de viver sua vocação de modo mais pleno por fazer
com que ela e outras pessoas, inclusive suas filhas, recordem seu traço de
humildade mariana. Podemos ir mais longe: esse delicado símbolo daquilo que
é exemplo perfeito da “pequenez” teresiana pode ser um meio poderoso de
reparação para aqueles que se rebelam contra sua identidade ou são
infiéis ao seu chamado.
Tradição codificada em símbolos
Considerando o que vimos, é possível explicar outro detalhe de 1Cor 11
que pode passar despercebido. No início do capítulo, o Apóstolo insiste em que
os cristãos de Corinto devem preservar as instruções que ele lhes transmitira.
“Eu vos felicito, porque em tudo vos lembrais de mim, e guardais as minhas
instruções, tais como eu vo-las transmiti. Mas quero que saibais que senhor de
todo homem é Cristo, senhor da mulher é o homem, e o senhor de Cristo é
Deus.”
As esposas dão testemunho da natureza especial do matrimônio
cristão ao cobrirem sua própria cabeça na Missa.
Parte da sagrada tradição que ele transmitiu a eles é o ensino sobre as
esposas e a submissão delas aos maridos, e é nesse contexto que o “poder”
simbolizado pelo véu entra em sua exortação. Em outras palavras, São Paulo
exorta todos a se esforçarem para “imitar Cristo” (1Cor 11, 1) a fim de preservar
as tradições que contêm e confirmam a boa doutrina e uma vida santa. “Assim,
pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes,
seja por palavras, seja por carta nossa” (2Ts 2, 15). Esse é com certeza um
ensinamento ao qual devemos nos aferrar no mundo moderno. A atual
desintegração da vida familiar ocorre, até certo ponto, porque a tradição
apostólica da hierarquia familiar não tem sido preservada nem pela família
nem pela própria hierarquia eclesiástica.
O ensinamento de São Paulo parece deixar claro que o uso de algo que
sirva para cobrir a cabeça só possui sentido “sacramental” pleno para mulheres
casadas ou comprometidas (incluindo religiosas que são casadas com Cristo
e noviças que estão se preparando para esse casamento místico). Quando a
estudamos de modo contextualizado, vemos que a recomendação segundo a
qual “a mulher deve ter um véu sobre sua cabeça”, entendida como símbolo
do poder do homem (exousia), refere-se não ao homem e à mulher enquanto
tais, mas às mulheres casadas relativamente aos seus maridos. (Também
notamos, porém, que o mesmo capítulo dá instruções aplicáveis a todas as
mulheres; São Paulo alterna entre as mulheres em geral e as casadas, dizendo
coisas diferentes apropriadas a cada grupo.) Por essa razão, o costume
tradicional de todas as mulheres usarem véu na igreja parece se justificar no
chamado natural e sobrenatural de cada mulher a ser esposa — seja de Cristo,
na vida religiosa, seja de um marido em um casamento cristão. Mesmo antes
de esse chamado ser atualizado, e ainda que isso jamais ocorra, trata-se
de uma realidade ontológica e espiritual que precisa ser reconhecida,
honrada e inserida no grande mysterium fidei celebrado na Santa Missa.
Razões práticas
Também há razões práticas para o uso do véu, e como elas se aplicam
tanto às mulheres casadas como às solteiras, corroboram a antiga convenção
que prescrevia o uso do véu por todas as mulheres na igreja.
Antes de mais nada, o uso do véu pode evitar a distração tanto para
quem o usa como para outras pessoas. Quantas vezes não nos pegamos
olhando para outras pessoas na igreja, em vez de nos concentrarmos na
oração? O véu pode ser útil às mulheres. Aquelas que estão protegidas e
cobertas por ele podem se concentrar melhor [6], recordando-se qual é a
principal razão pela qual estão na igreja: trata-se de um momento sagrado,
e estou aqui para adorar a Deus.
Outra razão para o uso do véu na igreja é certa “privacidade”, uma
necessidade de estar a sós com Deus, em vez de manter uma postura de
intimidade e sociabilidade com outras pessoas. Na Missa, o divino Esposo
visita a alma cristã esponsal; deveríamos estar preparados para a visita dele.
A moderna ênfase desmedida na dimensão social do culto frequentemente leva
a uma perda de contato com a única realidade que torna todo o resto real: Jesus
Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que deveria ser recebido com
plena e absoluta atenção da alma. O véu assinala a mulher como uma
pessoa de oração, que sabe por que e por quem vai à igreja. As pessoas
podem até chamá-la de carola e ultrapassada pelas costas, mas seu coração
permanece em paz: seu esforço é feito por amor, e essa é a única coisa que
importa.
O véu assinala a mulher como uma pessoa de oração, que sabe por
que e por quem vai à igreja.
Uma mulher que usa véu diz ao seu próximo: estamos aqui reunidos
para adorar a Deus. Assim, ela presta um serviço aos outros, ajudando-os a se
lembrarem o que é realmente a Missa. No final das contas, outras mulheres
podem seguir-lhe o exemplo.
Portanto, há muitas razões que mostram a conveniência do uso do véu.
Para as esposas, sobretudo, tem a mesma natureza que o hábito tem para as
religiosas: é um sinal de seu chamado à consagração ao Senhor, com e por
meio de seu marido. Em vez de ser um sinal de opressão das mulheres, é
sinal de um amor genuíno e comprometido, assim como a Cruz é o maior
sinal de amor já dado à humanidade.
Até esse modesto costume de nossos ancestrais é, então, parte de
uma renovação litúrgica mais ampla e bem-sucedida que incorpora o passado
adequadamente, compreende as verdadeiras necessidades do presente e
preserva a beleza e o simbolismo do culto católico para os séculos vindouros.
Notas
i. Segundo Ronald Knox, alguns comentadores afirmam que Paulo
está tentando, por meio dessa palavra grega, cunhar uma palavra hebraica que
signifique o véu usado tradicionalmente por uma mulher judia.
ii. Esses anjos, usualmente identificados como querubins, são
descritos dessa forma por Isaías, Ezequiel e o Apocalipse de São João, e
sistematicamente em toda a tradição rabínica judaica. Para referências
bíblicas, ver Cornélio a Lápide, Commentaria in Scripturam Sacram (Paris:
Vives, 1868), 18: 355-56.
iii. A doutrina segundo a qual as mulheres não são iguais aos
homens é herética e análoga à heresia do subordinacionismo, que nega a
igualdade entre o Filho e o Pai. Isso está claro na encíclica Casti Connubii, do
Papa Pio XI, que ensina que homens e mulheres possuem “igualdade na
diferença” e “igualdade em chefia e subordinação”.
iv. Charles Williams, citado em Mary McDermott Shideler, The
Theology of Romantic Love, Grand Rapids: William B. Erdmans Publishing Co.,
1962, 81-82.
v. Cf. Lectura super primam epistolam ad Corinthios, c. XI, l. 3, n.
612.
vi. Obviamente, estou falando de um véu mais longo, e não da versão
estilo “toalhinha” que vemos às vezes. Não precisa ser feito de renda (embora
esse tecido tenha a conveniência de poder ser afixado ao cabelo), mas pode
ter o comprimento de um lenço comum de um material leve. Há também a
questão dos chapéus. Embora seja verdade que chapéus possam cumprir a
função de cobrir a cabeça (e de fato já cumpriram), pertencem mais ao mundo
da moda do que à esfera da vida sacramental e litúrgica. Eles não possuem o
peso simbólico pleno do véu.
padrepauloricardo.org/blog/a-teologia-por-tras-do-uso-do-veu-na-igreja

São Pio X condena o Uso de calças pelas mulheres

Quando o estilista francês Paul Poiret, por volta de 1910, criou o seu
modelo de calças compridas para as mulheres ocidentais, o primeiro a fazer
algum sucesso no mundo da moda, o Papa São Pio X repudiou o traje,
considerando que se tratava de uma vestimenta indecente, que feria a dignidade
da mulher e promovia a abolição das diferenças entre os sexos.
Comparando com as calças compridas que as mais respeitáveis damas
usam hoje em dia, a invenção de Poiret era de um pudor reconhecível; porém,
mesmo assim, o Papa São Pio X a considerou inapropriada para uso das
mulheres de seu tempo.
Que diria o Santo Papa das calças compridas que as mulheres, inclusive
a maioria das católicas, usam hoje em dia? À época, L'Osservatore Romano
expressou o pensamento do Santo Papa: publicou que as ''calças de harém'',
como ficaram conhecidas, eram vergonhosas, e representavam, no âmbito da
moda, a crescente onda de irreligião que assolava o Ocidente.
ttp://floresdamodestia.blogspot.com/2018/02/sao-pio-x-condena-o-uso-de-calcas-
pelas.html#more
Trecho sobre o uso de calças - Pe. Bernard Kunkel

''Foi em 1917, em uma reunião da Legião de Maria em Baden (Floresta


Negra), Alemanha, que Padre King, da igreja de Minster, falou para as mulheres
reunidas a respeito das previsões de Nossa Senhora de Fátima, feitas naquele
mesmo ano: 'Determinadas modas serão introduzidas que ofenderão
grandemente Nosso Senhor'. Ele havia consultado os desenhistas de moda de
Paris, França, com relação às próximas modas para mulheres a serem lançadas.
Ele relatou que seriam 'calças'.
Sendo um santo padre e preocupado com o bem espiritual das mulheres
no seu grupo da Legião de Maria, pediu-lhes que prometessem nunca usar
calças.
Sendo uma mulher que usa roupas masculinas abominável perante Deus,
o mero uso da palavra 'abominável' significando odioso, ofensivo, impuro. (...)
Se uma mulher realmente ama Nossa Abençoada Mãe e Nosso
Abençoado Senhor, por que deveria ela prejudicar o 'Triunfo do Imaculado
Coração de Nossa Senhora' e ofender grandemente Nosso Senhor por usar
'calças'?''
Pe. Bernard. A. Kunkel. ''Marylike Modesty Handbook of the Purity
Crusade of Mary Immaculate''. (This book contained in My Life in Prayer
Book, Radio Rosary: Pittsburgh, PA.)
S. Vicente Ferrer profetiza: 'Mulheres se vestirão como homens' -
Crise na Igreja e um estrondo como nunca houve antes.

São Vicente Ferrer (1350-1419) , sermão em Barcelona no dia 13 de


Setembro de 1403.

Um tempo como nunca houve, crise na Igreja


Virá um tempo como nunca houve, chorará a Igreja, as viúvas se
levantarão ferindo seus peitos e não encontrarão consolo, agora está distante,
mas chegará sem falta e muito perto daquele tempo em que dois começarão a
fazer-se reis, seus dias não se prolongarão muito.
Estrondo como nunca houve, o castigo de Deus
Chorai velhos e anciões, suplicai, chorai se algum de vós sois testemunha
de um estrondo tão grande, de modo que não houve, nem haverá, nem se espera
ver outro maior senão aquele que se experimentará no juízo.
No entanto, tudo se renovará
Mas a tristeza se converterá em deleite, os Reis dos Reis, o Senhor dos
Senhor, tudo purificará e renovará, a França, com seu orgulho, será de todo
abatida, seu Príncipe, ai, ai, se as bandas de salteadores os vissem, ficariam
assustados.
Libertinagem nos costumes, mulheres se vestirão como homens
Oh migueletes, oh catalões, a casa santa, as vossas e as de toda a Espanha
previnirão e terão disponível a justiça, os dias não tardarão, estão já às portas,
vereis um sinal e não o conhecereis, mas advirto que naqueles tempos as
mulheres se vestirão como homens e se portarão segundo seu gosto e
licensiosamente; os homens se vestirão vilmente como mulheres.

Fonte:
Págs. 76-77, J. Lascoé, Historia del Porvenir sobre el Imperio del Gran Monarca y
Triunfos de la Iglesia Católica hasta el Fin del Mundo según las Profecías más célebres Antiguas
y Modernas, Lérida, 1869.; B. Sánchez, Les Derniers Temps, Prophéties Publiques et Privées,
Diffusion de la Pensée Française, Chiré en Montreuil, 1976. págs. 45-46. Grifos nossos. Visto
em: O Príncipe dos Cruzados.

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as%20mulheres

Padrões nas vestimentas femininas – O caso das regras


A Igreja definiu regras e padrões nas vestimentas?
Sim, a Igreja em várias ocasiões definiu regras e padrões nas vestimentas
que nunca foram abolidas por nenhuma autoridade da Igreja. Listamos algumas
aqui, com as devidas referências:
As directrizes essenciais dadas pela Santa Sé sobre este assunto estão
resumidas no parágrafo que aqui transcrevemos [1]:
"Um vestido não pode ser considerado decente quando é demasiado
decotado, ou seja, mais do que dois dedos abaixo da base do pescoço; quando
não cobre os braços pelo menos até ao cotovelo; e quando não vai até um pouco
abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de tecidos transparentes são
impróprios".
(Cardeal Donato Sbarretti).

Se alguém quiser conhecer as directrizes imitidas pela Santa Sé e pelas


autoridades da Igreja sobre este assunto, basta dirigir-se aos gabinetes da
Cruzada Internacional do Rosário de Fátima e pedir o folheto A modéstia no
vestir normas Marianas (LF005P).
Por instruções do Papa Pio XI, o Cardeal Donato Sbarretti, Prefeito da
Congregação do Consistório, emitiu, no dia da Festividade da Sagrada Família
(12 de Janeiro de 1930), esta regra sobre o que constitui a modéstia no vestir.
Esta declaração é a mais específica e, neste sentido, a de maior autoridade que
a Igreja alguma vez emitiu sobre o tema da modéstia . Nenhum outro Papa a
substituiu ou modificou. Esta declaração, então como agora, obriga em
consciência. Note-se ainda que apenas indica os requisitos mínimos, ao dizer:
"Um vestido não pode chamar-se decente etc..." [3]
As normas abaixo indicadas são uma versão abreviada de A Girl’s
Modesty Guide [“Guia de Modéstia para as Moças”], um sólido guia para as
senhoras e moças que querem saber o que a Igreja Católica tem a dizer sobre a
Modéstia no Vestir. É este o objectivo da Cruzada Mariana.
Durante muitos anos até à sua morte, em 1969, o Padre Bernard
Kunkel da diocese de Belleville, Illinois, E.U.A., foi Director da Cruzada pela
modéstia (Cruzada Mariana) cujo Presidente era o seu bispo. As seguidoras da
Cruzada comprometiam-se a observar as seguintes normas:
"Em resposta à súplica de Nossa Senhora de Fátima pela absoluta
modéstia no vestir e para ajudar a evitar os inúmeros pecados causados pela
imodéstia do vestuário, especialmente no Verão, esforçar-me-ei com a maior
seriedade por:
1. Abster-me inteiramente de usar calções de qualquer tipo, tanto em
público como em casa.
2. Recusar-me a usar outros tipos de traje que mal cobrem o corpo, como
vestidos de praia ou aquele tipo de trajes que deixam a descoberto os ombros,
o peito, as costas, a cintura ou o umbigo; evitar também roupas claras ou
transparentes, e vestidos e camisolas justos; não usar calças; quanto às saias,
usar somente as que cheguem bastante abaixo dos joelhos, para salvaguardar
a modéstia em qualquer posição e nos movimentos normais.
3. Ter um particular cuidado em me vestir modesta e respeitosamente
para ir à igreja e para todas as cerimônias e/ou locais sagrados, incluindo
Santuários e o adro da igreja – e encorajar as outras a vestirem-se sempre com
uma modéstia mariana sem medo de não serem "populares", e para seguir os
desígnios de Nossa Senhora, a Virgem Imaculada, em vez de obedecer à
ditadura pagã da moda". [1]
Estas normas (dentre outras) eram ensinadas pelo referido sacerdote, Pe.
Kunkel, e também recebeu autorização da Santa Sé a uma certa tolerância
para se mostrar algumas partes semi-honestas do corpo da mulher (tornozelos
e punhos). Cremos ser esta concessão da mais inteira confiança, visto que o
Papa Pio XII deu a benção papal ao apostolado do Pe. Kunkel em duas
diferentes ocasiões e seus estatutos foram aprovados pela autoridade
eclesiástica vaticana – incluindo esta concessão. Portanto, é por esse motivo
que hoje as moças não necessitam obrigatoriamente usar saias longas e blusas
com mangas longas até os punhos cotidianamente como antigamente. Quanto
às principais regras nas vestimentas, dadas pela Igreja e incentivadas por vários
santos você pode ler um resumo no referido link: Fátima.

A Visão dos Santos a respeito das vestimentas


Alguns santos se pronunciaram muito a respeito da imodéstia das
mulheres, e sim também estipularam as mesmas regras. Estas citadas acima
eram comuns na porta das Igrejas antigamente, visto que o apostolado do Pe.
Kunkel tinha recebido autorização do Papa e suas regras foram aprovadas pela
autoridade eclesiástica vaticana. Infelizmente não vemos isso hoje em dia em
nossas Igreja porque os sacerdotes ignoram completamente as virtudes, e
deixam de instruir as moças na modéstia, que ficou completamente esquecida
depois do Concílio Vaticano II. Mas isso não anula o fato de que ainda existem
poucos, mas bons sacerdotes que se pronunciam sobre o tema, como já citamos
em várias outras ocasiões em nosso blog. Tem uma aba própria do lado direito
da tela "textos de sacerdotes" e quem tem interesse pode visitar o referido link.
Ali podemos perceber as mesmas regras descritas aqui, sendo ensinadas por
muitos deles. Quanto aos santos, também temos vários que se pronunciaram a
respeito da modéstia, o que mais citamos e mais recente é São Pe. Pio de
Pietrelcina, na porta de sua Igreja foi colocado um cartaz:

“A Igreja é a casa de Deus. É proibido para os homens entrar com os


braços nus ou usando shorts. É proibido para as mulheres entrarem usando
calças, sem um véu sobre sua cabeça, com roupas curtas, decotes baixos,
roupas sem mangas ou vestidos imodestos”. E ainda para moças que iam se
confessar:
“Por desejo explícito do Padre Pio, a mulher deve entrar no confessionário
vestindo saias PELO MENOS 20 centímetros abaixo do joelho. É proibido
emprestar um vestido longo na igreja para usá-los para a confissão.” [2]

Portanto, podemos ver a veracidade das mesmas regras citadas acima,


que são básicas: 1 - Sem decotes (2 dedos abaixo da cova da garganta no
máximo); 2 - vestidos e blusas devem ter mangas; Saias sempre abaixo dos
joelhos.
Porém há algumas pessoas que ignoram completamente estas regras e
dizem que "nem todos os sacerdotes ensinam isso", e ignoram porque? Elas
ignoram simplesmente com a intenção de usar um decote maior que esse,
querem ter a liberdade de usar saias curtas, mostrando as pernas e os joelhos,
elas querem ter a liberdade de usar o que quiserem, sem a obediência, e basta
ver alguns falsos apostolado de modéstia, que esta atitude as leva exatamente
a usar o que não convém, indicando roupas extremamente escandalosas como
"ideal de modéstia", e incentivando outras moças a fazerem o mesmo. E essas
atitudes inconvenientes são frutos de uma mentalidade que ignora regras e faz
o que quer.
As Regras e os Sacerdotes
Sabemos que hoje em dia há basicamente três tipos de pensamentos de
sacerdotes em relação à virtude da modéstia:
1 - Os que não se importam nenhum pouco e não orientam os fiéis;
2 - Os que orientam, porém dizem que "não há regras", dando plena
liberdade às moças de usar o que quiserem;
3 - Os que orientam os fiéis estipulando regras que são baseadas em
Santos da Igreja, cardeais e outros bons sacerdotes de doutrina moral séria.
Ensinam algo similar a isso:

“Para que uma veste seja chamada decente, ela deve cobrir aquelas
partes do corpo que induzem o homem de virtude média ao pecado. Essas
partes que devem ser absolutamente cobertas são aquelas que se encontram
entre os joelhos e os ombros, incluindo os dois. Portanto, a roupa deve cobrir o
joelho em todas as posições, inclusive quando se está sentado com as pernas
cruzadas. As roupas devem ter mangas também e não basta cobrir os ombros
com o véu quando se vem comungar”.(Pe. Daniel).

E ainda:

“O Cardeal Vigário de Roma na época do Papa Pio XI diz que “um vestido
não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois dedos
sob a cova da garganta, se não cobre os braços pelo menos até os cotovelos, e
se mal chega até um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de
materiais transparentes são impróprios…” A única coisa que se permite alterar
aqui, e que é admitido por todos os sacerdotes de doutrina moral séria, são as
mangas até os cotovelos, mas não se pode admitir a ausência completa de
mangas.E para que vestir-se de modo diferente do que diz o Cardeal Vigário?
Para que mostrar o nosso corpo? Para que atrair os olhares dos outros sobre
nosso corpo? Isso só é lícito entre marido e mulher, em vista da procriação. Para
que se mostrar para os outros? O que se ganha a expor o corpo aos outros? Isso
lhe fará ganhar o céu? Ao contrário”. (Pe. Daniel).

Qual será mais prudente? Certamente podemos logo de cara descartar o


primeiro, que é modernista. Analisando a atitude do segundo, vemos pelos
exemplos e também pelo raciocínio lógico, que essa atitude conduzirá às moças
à imodéstia. Para provar isso basta você visitar os falsos apostolados, tantos que
correm na internet hoje. Todos incentivam o uso de calças pelas mulheres,
leggings, shorts, alguns dizem que calça não convém, outros que é feminina, uns
dizem que posso usar blusinhas de alças, aquela diz que não é bom, esta afirma
que posso usar um shorts saia na academia já as outras discordam e assim por
diante. Ou seja, regras abstratas conduzem à imodéstia, e conduzem ao que nós
temos visto hoje em dia nas ruas: falta de bom senso. É o diz o mesmo sacerdote
referenciado acima:

"São necessárias regras concretas, sobretudo hoje em que a onipresença


de vestes imodestas impede o bom-senso de discernir o que é realmente
modesto ou não. Regras abstratas conduziram ao estado de coisas em que nos
encontramos hoje. Como já dito, o costume não pode tornar modesta uma veste
em si imodesta. Ademais, ninguém é um bom juiz da própria causa,
particularmente quando se trata de modéstia". (Pe. Daniel).
Elas seguem regras! Mas as delas!
Sim as moças que nos criticam por ouvir São Pe. Pio de Pietrelcina e
orientações vindas de autoridades eclesiásticas, seguem regras nas
vestimentas, mas seguem as delas. Podemos exemplificar dois tipos de modos
de pensar, quanto às regras:
Verdadeira Modéstia
- Os vestidos / saias devem sempre ser abaixo dos joelhos. São Pe. Pio
de Pietrelcina aconselhava 20 cm pelo menos, e como foi descrito acima, o
Cardeal Vigário de Roma disse que deveriam ser abaixo dos joelhos;
- Vestidos devem ser sem decotes, ou ao menos 2 cm abaixo da cova da
garganta; (como foi citado acima, o Cardeal Vigário de Roma);
- Devem ter mangas (idem);
- Não devem ser transparentes ou cor de pele (idem);
(...)
Logo chegamos a conclusão de que todas seguem regras, a diferença é
quem é obediente aos sacerdotes e santos e quem não é, e prefere seguir seu
próprio parecer. Elas poderiam facilmente argumentar: "nós não seguimos
regras, mas baseamo-nos em nossa prudência". Ora, mas é justamente por isso
que São Pe. Pio aconselhou as saias serem abaixo dos joelhos: pela prudência,
para que nada fique descoberto. O mesmo digo do Cardeal Vigário de Roma.
Veja que estas pessoas que seguem e ensinam a falsa modéstia dizem o
seguinte: "A Igreja não tem regras", e baseiam-se nesta frase solta para usarem
todo tipo de roupas indecentes. E eu agora pergunto: e estas citações acima são
o que então? Não são regras? Como assim não existem?
Se é errado estipular regras, então estaria errado o Cardeal Donato em impo-
las? Estaria juntamente errado São Pe. Pio de Pietrelcina por obedecê-las e
aconselhá-las? Sabem porque elas ignoram regras? Porque elas pensam que
"estão ultrapassadas" e é radical demais não mostrar os joelhos e o colo, ou
seja, elas acham que a moral muda com o tempo e que precisamos de outras
regras hoje em dia em que liberem o uso da legging, calças justas, saias curtas,
blusas sem mangas, etc. Elas pensam que tudo isso está "inculturado por nossa
sociedade" e portanto as regras dos sacerdotes do passado estão
ultrapassadas. Acho que não precisamos desmascarar a falsidade destas
afirmações.
Reparem também que todas que tem regras abstratas / ou criam suas próprias
regras, caem na imodéstia e na igualdade de sexos. No entanto nas pessoas
que seguem as regras impostas por sacerdotes e santos dificilmente caem na
imodéstia, porque estas regras são baseadas na prudência, mas não na nossa
prudência distorcida, mas na dos santos e sacerdotes que conhecem a moral
mais do que nós. Todas estas regras tem razão de ser, isso já foi explicado em
outro artigo mas, veja abaixo novamente:
- Vestidos abaixo dos joelhos: Para não mostrar as coxas e não revelar
as formas do corpo da mulher que são atraentes para os homens. Um vestido
pode até ser tolerado pelos joelhos, contanto que não mostre os joelhos ao
sentar, cruzar as pernas, abaixar etc. Não é necessário “medir com a fita métrica”
se tem exatamente 20 cm como recomendava Pe. Pio, mas ver se ele cobre de
fato os joelhos em todas estas posições, é o que deu a entender também o
cardeal vigário do Papa ao dizer que o vestido deve ser abaixo dos joelhos. Essa
regra é para todas, independente se tem pernas grossas ou finas, se é magra ou
gordinha. Independente do biotipo da mulher, as formas de seu corpo ficariam
evidenciadas da mesma maneira se utilizar uma minissaia por exemplo e por
decência deve ser coberto. Se não desperta paixões então posso usar, então
seria justificável, por exemplo, que minha avó saísse na rua com minissaias ou
mostrando tudo somente porque não é bonita como foi na sua juventude?
Obviamente não. As vestes também tem a finalidade da decência (despertando
ou não paixões).
- Decotes não devem ultrapassar 2 dedos abaixo do pescoço: Se
você colocar um decote um pouco maior (4 dedos por exemplo) e ficar parada
para uma foto ou ficar em pé imóvel, certamente ficará decente, e não irá
mostrar os seios. Entretanto o mesmo não ocorre se você se movimentar: 1 –
Abaixar para assinar um documento; 2 – Pegar um objeto no chão; etc. E
isso pode ser facilmente constatado na prática. Entretanto se você usar esse tipo
de regra, você pode ficar até de ponta cabeça que nada vai aparecer. Isso é uma
regra baseada na PRUDÊNCIA. É necessário às vezes testar vários decotes
para entender que somente com essa medida a moça vai ficar tranquila sabendo
que nada vai aparecer. É possível usar blusas nessa medida de 2 dedos abaixo
do pescoço? Sim é. E porque discordar dessa regra? Gostaria de entender que
modéstia é essa que briga para descer o decote. Não encontro nenhum motivo
justo, baseado na moral, ou que me traga algum benefício para que eu
coloque um decote maior que esse.
- Mangas ao menos na metade do braço: As mangas servem pelo
mesmo motivo do decote, para nos prevenir de mostrar o corpo ou as roupas
íntimas. Se usarmos uma regata, por exemplo, mostra as alças do sutiã, se usar
sem sutiã nem preciso dizer o que fica a mostra. As mangas servem para isso,
para que não corramos o risco de aparecer nada, levando em conta os
movimentos no dia a dia. Essa regra é baseada na PRUDENCIA do cardeal,
santos e dos sacerdotes, visto que até São Pe. Pio não tolerava blusas sem
mangas. Certo dia um homem entrou de regata na Igreja e ele o expulsou
dizendo: “ou cobre os braços ou arranca-os fora, porque as carnes desnudas
vão queimar no inferno”. Não vou comentar porque tecidos transparentes e
colantes são indecentes porque é algo muito óbvio.

Aqui é uma questão de quem é obediente aos sacerdotes, às autoridades


que estão acima de nós, e quem faz o que quer. Ou será que São Pe. Pio de
Pietrelcina iria dizer para a saia ser ao menos 20 cm abaixo dos joelhos sem
ser pela prudência? Estas regras existem pela prudência e são regras claras e
fazem sentido. Já as regras que algumas criam não fazem sentido, e são
opiniões pessoais que nem estão de acordo com muitos sacerdotes que as
orientam, visto que depende do "olhômetro' de cada uma. Simplesmente nunca
existiu em nenhum documento sério sobre moral que magrinhas podem mostrar
o corpo. E nenhum sacerdote bom ensinou isso. São coisas vagas, vãs, que são
inventadas por elas= regras.
Também temos conhecimento de que não somos nós que devemos
instruir os fiéis a respeito de modéstia, e sim os sacerdotes. É dever apenas
deles de orientar os fiéis a respeito da modéstia, e, explicar aos fiéis os
documentos que falam sobre o tema. Nós fazemos esse apostolado hoje por
falta de bons sacerdotes que se pronunciem, ou seja, por falta de opção apenas.
Para maiores informações a respeito dos padrões nas vestimentas visitem
o link: "Não devemos seguir regrinhas estabelecidas?"
Fontes:
[1] http://www.fatima.org/port/essentials/requests/pt_modesty_in_dress.pdf

[2] https://rosamulher.wordpress.com/2010/02/25/padre-pio-e-a-modestia/

[3] (Richard J. Lloyd, "On Christian Modesty: The Natural Guardian of Chastity", reproduzido de
The Remnant, pp. 2-3, Cf. Rita Davidson, Immodesty – Satan's Virtue, Little Flowers Family
Apostolates, 2001, Lanark, Ontario, Canadá, p. 121).

Sobre a Modéstia Masculina


Que é modéstia?

R. Modéstia é uma virtude moral, e uma parte da virtude da temperança,


pelo qual uma pessoa traz moderação para suas ações externas e para dentro
(na medida em que pode ser refletida por certos sinais exteriores), a fim de
mantê-las sob o controle da razão correta (Summa Theologica, Part. II-II Quest.
160, Art. 2). São Tomás de Aquino enumera quatro tipos de modéstia em matéria
comum, que são obrigatórias para todos:

A primeira é o movimento da mente em direção a alguma excelência, e


este é moderado pela humildade.
A segunda é o desejo de coisas relativas ao conhecimento, e esta é
moderada pelo estudo cauteloso que se opõe à curiosidade.
A terceira refere-se a movimentos corporais e ações (incluindo palavras),
que se requer que sejam feitas de forma conveniente e honestamente, se
agirmos a sério ou numa brincadeira [em jogos].
A quarta se refere aparência exterior, por exemplo, vestir e coisas do
gênero (Ibid.).

Se todos os quatro aspectos da modéstia são igualmente importantes,


não resta nenhuma dúvida de que os dois últimos, que não têm nome especial,
são mais comumente entendidos pelo termo modéstia. Além disso, é mais
especialmente o último que é referido por modéstia, por causa da desordem da
natureza humana caída, que é mais facilmente derrotada pela atração
desordenada para o mais baixo tipo de imodéstia.

São João Batista de La Salle diz-nos que:


“a cortesia e o pudor exigem que se cubram todas as partes do corpo,
exceto a cabeça e as mãos e pés. É indecente ter o peito descoberto, os braços
nus, as pernas sem meias. Até mesmo é contra a Lei de Deus descobrir algumas
partes do corpo que o pudor bem como a natureza obrigam a manter escondidas”
[1].
Já que devemos considerar nossos corpos como templos vivos em que
Deus quer ser adorado em espírito e em verdade, e tabernáculos que Jesus
Cristo se escolheu para sua morada, devemos também ter-lhes muito respeito,
em vista de tão belas qualidades que possuem. E esta consideração é que nos
deve levar especialmente a não tocá-los e mesmo a não os olhar sem
necessidade indispensável. É bom acostumar-se a sofrer vários pequenos
incômodos, sem se voltar, esfregar, nem arranhar, sem se remexer e sem manter
outra atitude que seja indecente, pois todas essas ações e posturas
inconvenientes são completamente contrárias ao pudor e à modéstia. Ainda mais
contrário à cortesia e a honestidade é tocar ou ver outra pessoa, especialmente
se é do sexo diferente, o que Deus proíbe ver em si mesmo. Daí resulta que é
muito indecente olhar o seio de uma mulher, e mais ainda tocá-lo, e nem sequer
é permitido olhar fixamente no rosto dela.
Claramente os homens têm um direito igual ao das mulheres de evitar
palavras ou ações provocativas e evitar qualquer tipo de vestuário que possa
mostrar a sua pessoa ou seu corpo, levando à vaidade. Como as mulheres, eles
são proibidos, portanto, de mostrar seus corpos em público de uma forma
indecorosa, ou de uma forma que pode produzir uma atração desordenada no
sexo oposto. Os homens devem sempre estar vestidos praticar exercícios, nunca
sem camisa.
O uso de bermudas é permitido até os 12 anos de idade.
(...)

O QUE DEVE SER FEITO COM AS ROUPAS IMODESTAS?


É necessário desfazer-se imediatamente de tudo o que for imodesto
e não pode ser adaptado de nenhuma maneira. Quando trata-se de mulheres:
vestidos curtos e justos demais, blusas de alças, calças (jeans, principalmente),
shorts, bermudas, blusas com abertura nas costas (frente única), etc. Estas são
algumas peças totalmente imodestas e para elas não há adaptação possível.
Quando trata-se de homens: calças rasgadas, vestimentas efeminadas, etc.
HOMENS E MULHERES NÃO PODEM VESTIR ROUPAS TRANSPARENTES,
APERTADAS E/OU COM MUITOS ENFEITES E EXAGEROS. É PROIBIDO
VESTIR ROUPAS COM ESTAMPAS IMPURAS E/OU DE PERSONAGENS DE
DESENHOS, JOGOS, FILMES, BANDAS SECULARES ETC. NÃO-
CATÓLICOS. TUDO O QUE É IMORAL E CAUSA ESCÂNDALO É PROIBIDO.
É NECESSÁRIO JOGAR TUDO FORA. Lembrando que se desfazer de uma
peça não significa dar de presente a alguém ou vender, pois assim outra pessoa
usaria a roupa imodesta. É NECESSÁRIO JOGAR TUDO FORA. Obs: Você
pode antes de jogá-las fora, tirar os botões ou partes do tecido para serem
reutilizados de alguma outra forma. Nós devemos vestirmos com modéstia,
simplicidade e pobreza. Não vos digo que deveis usar roupas rasgadas e com
remendos, mas que deves vestir-se sem vaidade. Diz São Cipriano de Cartago:
“Se te enfeitares com vaidade e exagero para atrair os olhares dos outros,
não digas que és interiormente casta e pudica.”
Santo Efrém, segundo o testemunho de São Gregório de Nissa, era tão
modesto, que já a sua vista estimulava à devoção, e não se podia vê-lo sem se
sentir levado a se tornar melhor. Imitemos este grandioso exemplo. O homem,
assim como a mulher, devem seguir as regras do pudor, da castidade e da
higiene e, além disso, devem ter sempre presente qual é o seu papel e missão
na Criação: a santificação!
(...)
Deuteronômio 22:5: “Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá
o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao
Senhor teu Deus”.
As mulheres que usam a calça estão despertando a sensualidade; se for
muito apertada cavada ou transparente tornando-a assim extremamente sensual
chamando a atenção em demasia para si. Isto é fruto da carne, donde vem o
pecado da lascívia, impureza etc. (Gálatas 5:19) que é gerado. A modéstia é o
décimo fruto do Espírito Santo, e certamente deve ser observado, pois “toda
árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo” (Mateus 7,19).

MODÉSTIA MASCULINA

Segue-se algumas dicas simples para que você não caia em erros:
1. Nunca use roupas transparentes (e se vestir, deve-se usar forro, por
exemplo uma camisa por baixo ).
2. Não use camisetas (regatas) e golas muito cavadas. O limite é dois
dedos abaixo do pescoço.
3. Os homens não podem vestir roupas apertadas, principalmente calças.
4. Use sempre camisas de mangas cumpridas ou blusas. Se em sua
cidade faz muito calor, tu podes tapar os braços até os cotovelos.
5. Nunca usar roupas de mulheres ou afeminadas, por mais que seja só
uma brincadeira.
6. Observe bem as estampas: Nunca use estampas de pele de animal
(onça. cobra, etc.) ou estampas de jogos (desenhos animados, etc.) ou satânicas
(caveiras, etc.). O ideal seria roupas de tecido liso ou com estampas boas e
conforme a moral católica.
7. Quando fores comprar roupas, não compre roupas modernas, isto é, o
que está na moda (quando vai contra a modéstia e é imoral), mas dê sempre
preferência a roupas sociais, como por exemplo: camisa social, calça social,
suéter, blazer, terno, etc. Não seria bom também usar correntes de prata e boné
etc.
8. Não fique sem camisa, muito menos com apenas a roupa íntima diante
dos outros, mesmo que ainda homens.

A tradicional masculina é o terno e gravata.

Referências:
[1]. São João Batista de La Salle, Regras de Cortesia e de Civilidade
Cristã, cap. 13.
[2]. Anne McGinn Cillis, Arrivederci, Padre Pio, A Spiritual Daughter
Remembers.
[3]. Io… testimone del padre, Modestino da Pietrelcina, p. 54.
[4]. The Padre “saint” Pio of Pietrelcina. His mission to save souls.
Testimonies. San Giovanni Rotondo: Edizioni Padre Pio - Iasenzeniro, F. M.
(2006), p. 152.
[5]. Dorothy Gaudiose, Prophet of the People, pp. 191-192.
*Algumas informações sobre a modéstia feminina fora retirado do blog
apostolichrist.com
Adaptado de: https://www.sacratraditio.org/post/mod%C3%A9stia-
masculina-e-feminina

Obra Missionária
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

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