DR-03.

01-001
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1. OBJETIVO

da
Este procedimento fixa as condições mínimas exigíveis para Abertura de
Pistas, para a construção e montagem de instalações da Rede de Distribuição de Gás
Natural da BAHIAGÁS. Esta abertura faz referência a uma faixa de terra que será
aberta na via com largura previamente determinada conforme projeto por onde se
pretende construir o gasoduto e que deve ser executado com auxílio de máquinas, de

la
maneira a deixar o local livre e limpo para poder receber os tubos, além de permitir a
passagem e movimentação de equipamentos especiais para a sua construção e
também dos trabalhadores. É importante lembrar também da necessidade de permitir

ro
o trânsito, com segurança, de veículos e transeuntes, que eventualmente estejam no
local.
Antes desta etapa, é necessário contatar as autoridades locais (prefeitura,
órgão de trânsito, órgãos ambientais) para obtenção de licenças e autorizações e

nt
todas as demais concessionárias (companhias de água e luz, empresas de telefonia)
que utilizam o solo por onde o gasoduto irá passar com a finalidade de identificar todas
as interferências.
co
2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Este documento deve ser aplicado a GEREN, GEVAR, GEOPE e ASSUL.

3. DEFINIÇÕES
o

3.1. Via – Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,

compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
nã

3.2. Via Urbana – Ruas, avenidas, vielas ou caminhos e similares abertos à

circulação pública, situada em área urbana, caracterizada principalmente por
possuir imóveis edificados ao longo de sua extensão.

3.3. Via Rural – Estradas e Rodovias em áreas sem ocupação humana.

a

3.4. Faixa de Domínio – Área de terreno de largura definida, ao longo da diretriz

de um gasoduto legalmente destinada à instalação, operação e manutenção
pi

do mesmo.

3.5. Faixa de Servidão – Área de terreno de largura definida, ao longo da diretriz

Có

de um gasoduto, de propriedade de terceiros, legalmente destinada à

instalação, operação e manutenção do mesmo.

3.6. Área de Domínio – Área de terreno, de dimensões definidas, destinadas à

instalação de linhas, complementos, leitos de anodos, estações de
bombeamento, válvula de bloqueio, e demais instalações.

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3.7. Sinalização Vertical – Subsistema de sinalização viária através de placas

onde os meios de comunicação estão na posição vertical, fixados do lado ou
suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanentes ou

da
provisórias, mediante símbolos e/ou legendas pré-reconhecidas e legalmente
instituídas. É dividida em três grupos:

3.7.1. Sinalização de Regulamentação – Tem por finalidade informar aos

usuários das condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das

la
vias. Suas mensagens são imperativas e seu desrespeito constitui
infração. Sua implantação é de competência dos órgãos oficiais,
municipais, estaduais ou federais.

ro
3.7.2. Sinalização de Advertência – Tem por finalidade alertar aos usuários
da via para as condições potencialmente perigosas, indicando sua

nt
natureza. Suas mensagens possuem caráter de recomendação.
3.7.3. Sinalização de Indicação – Tem por finalidade identificar as vias,
destinos e os locais de interesse, bem como orientar condutores de
veículos podendo também ter como função a educação do usuário. Suas
co
mensagens possuem um caráter meramente informativo ou educativo, não
constituindo imposição.

3.8. Sinalização Horizontal – Subsistema de sinalização viária em que se utilizam

linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados sobre o pavimento das vias.
o

Tem como função organizar o fluxo de veículos e pedestres e complementar a

sinalização vertical.
nã

4. EQUIPAMENTOS/SOFTWARE/SISTEMAS

4.1. Devido à grande variedade de situações pertinentes à abertura de pistas, a

atividade requer a utilização de diversos equipamentos, que devem ser
utilizados ou não dependendo das condições da atividade:
a

• Estação total e nível ótico.

Retro-escavadeira
pi

•
• Cortadora de asfalto (maquita)
• Placas de sinalização
• Cerquite
Có

• Pontaletes
• Caminhão caçamba
• Martelete
• Ferramentas manuais

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5. DESCRIÇÃO

5.1. A faixa de domínio e a pista devem ser demarcadas a partir da diretriz estabelecida

da
nos documentos de projeto e de acordo com o item 5.7 (Abertura e Preparação da
Vala) da NBR 15280-2 da ABNT, bem como nos critérios estabelecidos nos
documentos de projeto.
5.2. Deve ser feito cadastro topográfico para a execução de cada obra. Deverá ser

la
executada a locação e instalação dos marcos de referência nas faixas de cada
obra a ser realizada. Em áreas urbanas, quando não houver a possibilidade
de serem instalados os marcos em questão, os pontos de caderneta deverão
ser locados com tinta branca em locais adequados e de fácil localização.

ro
5.3. Os aparelhos de topografia devem estar previamente calibrados/aferidos, para
efetuar a demarcação da pista.
5.4. De posse do projeto executivo, a CONTRATADA irá a campo fazer o

nt
levantamento topográfico do trecho, fazendo as marcações dos trechos e
registrando-os no Projeto Executivo.
5.5. Devem ser registrados também do Projeto Executivo, em meio magnético, a
co
localização de todas as interferências indicando o tipo, quantidade, dimensões
e direções das referidas interferências.
5.6. As interferências existentes deverão ser localizadas, tanto a sua diretriz como
a sua profundidade, com o emprego do detector de dutos (radar de superfície
ou georadar – GPR), sendo necessária, no caso de cruzamentos com as linhas
existentes, a execução de poços de inspeção escavados manualmente para a
o

visualização das mesmas. A identificação das linhas existentes deverá ser

realizada de forma contínua e com estaqueamento da linha de centro dos
nã

dutos a cada 10 metros, em trechos retos, e a cada 3 metros, em trechos

curvos, definindo uma cor para as estacas em cada linha existente. Serão
devidamente sinalizados e cercados os locais onde a cobertura for igual ou
inferior a 1 (um) metro de profundidade.
5.7. Após o registro no Projeto Executivo de tais observações, o mesmo deve ser
a

devolvido à fiscalização da BAHIAGÁS para aprovação.

5.8. Limpeza, preparação e abertura de pista em zona rural ou semi-urbana
pi

5.8.1. De um modo geral deverão ser obedecidos os procedimentos descritos

no item 5.5 da NBR 15280-2 da ABNT.
Có

5.8.2. A limpeza e terraplanagem da pista, quando necessárias, devem ser

realizadas de tal forma que atendam às necessidades dos serviços de
construção e permitam a circulação dos tubos e dos outros materiais nas
áreas envolvidas.
5.8.3. Antes de serem iniciados os serviços de terraplanagem da pista, o(s)
proprietário(s) da área onde serão realizados os serviços deverá(ão) ser
notificado(s), com uma antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas

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da entrada do pessoal e dos equipamentos para dar início à preparação

da pista.
5.8.4. Somente com a permissão do proprietário poderão ser utilizadas,

da
melhoradas ou construídas as vias de acesso à pista.
5.8.5. A limpeza e terraplanagem da pista deverão ser projetadas e executadas
de modo que não venham a alterar o equilíbrio ecológico da região e
também não altere a formação topográfica local.

la
5.8.6. Os trabalhos de limpeza e terraplanagem da pista devem ser executados
de tal maneira a evitar a destruição das instalações já existentes na pista
ou fora dela, tais como postes, linhas telefônicas e linhas de transmissão

ro
de energia elétrica. Devem-se identificar as instalações já existentes antes
da abertura da pista.
5.8.7. Devem ser executados todos os serviços provisórios para preparação da
pista, tais como pontilhões, bueiros, passagens temporárias etc.

nt
5.8.8. A terraplanagem deve ser feita de modo a não provocar interferências
com canais, valas de drenagem e de irrigação ou instalações já existentes.
5.8.9. O movimento da terra deverá ser o menor possível. O grade acabado
co
deve ter uma declividade transversal para o lado oposto da vala com o
valor máximo de 2%.
5.8.10. Nas travessias de curso d’água a preparação da pista deverá ser
feita de tal forma que evite o represamento ou diminuição da seção de
escoamento. Nos lugares que se fizerem necessários, deverão ser
o

executados serviços de drenagem e de rebaixamento do lençol d’água.

5.8.11. Todas as raízes encontradas ao longo da pista devem ser
nã

removidas ou cortadas parcialmente de modo que permita a livre

circulação do pessoal, dos equipamentos e das viaturas.
5.8.12. Quando a tubulação atravessar solos rochosos, zonas agrícolas,
jardins, matas, reservas florestais, canais ou propriedades de alto valor, a
pista deverá ser aberta na largura necessária para o lançamento da
a

tubulação.
5.8.13. Sempre que uma pista atravessar uma cerca, antes da mesma
pi

ser desmontada, o proprietário deverá ser notificado com antecedência e

quando a cerca for atravessada pela pista, deve ser reconstruída
provisoriamente e mantida fechada quando não estiver sendo utilizada.
Có

5.8.14. Os piquetes e marcos provisório removidos durante a

terraplanagem deverão ser recolocados.
5.8.15. Os bota-foras devem ser dispostos em locais adequados e com
inclinações compatíveis com a natureza do material constituinte, inclusive
com a execução de bermas, visando proporcionar estabilidade aos
mesmos e evitando-se deslizamento e obstrução de mananciais e
benfeitorias de terceiros. O local dos bota-foras será definido pelo
proprietário e CONTRATADA.

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5.8.16. Quando na faixa onde os serviços serão executados houver dutos

enterrados deverá ser observado o procedimento descrito no item 5.3.3 da
NBR 15280-2 da ABNT.

da
5.8.17. Se for necessário o uso de material explosivo para remoção de
rochas, raízes e outros obstáculos existentes na pista, a CONTRATADA
deve elaborar procedimento específico atendendo as diretrizes e
disposições do Ministério do Exército e Ministério do Trabalho.

la
5.8.18. Quando a faixa atravessar áreas ocupadas por vegetações
arbóreas, onde se fizer necessário o desmatamento, devem ser tomados
os cuidados descritos abaixo:

ro
a) Todo desmatamento deve ser autorizado pelas autoridades e órgãos
competentes;
b) O tombamento das árvores deve ser sobre a faixa;

nt
c) Árvores de grande porte devem ser desgalhadas previamente de modo
a não atingir a vegetação fora da faixa;
d) Os tocos e raízes devem ser removidos ao longo do eixo da vala
permitindo o livre trânsito de equipamento;
co
5.8.19. É terminantemente proibido o uso de germicidas, herbicidas,
bactericidas bem como a prática de queimada para limpeza da faixa.

5.9. Limpeza, preparação e abertura de pista em zona urbana

o

5.9.1. Em áreas urbanas, quando não houver a possibilidade de instalar os

marcos de sinalização da pista, os pontos de caderneta deverão ser
locados com tinta branca em locais adequados e de fácil localização.
nã

5.9.2. Os marcos citados no item anterior deverão ser mantidos em bom

estado de conservação, sem ônus para a BAHIAGÁS, até o término das
obras.
5.9.3. Após a implantação do sistema de coordenadas, a CONTRATADA
informará a conclusão desta atividade por escrito à BAHIAGÁS, solicitando
a

a aprovação da mesma. Nenhum serviço programado será iniciado antes

desta aprovação.
5.9.4. Deverão ser feitas sondagens de prospecção ao longo das faixas para
pi

localização de eventuais instalações subterrâneas de terceiros nas faixas

de construção dos ramais.
5.9.5. Deverá ser apresentado relatório fotográfico registrando o estado
Có

original e atual de cada trecho ao longo das faixas onde serão executados
os serviços, principalmente os urbanizados.
5.9.6. Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar
compatíveis com o método previsto para mudança de direção do duto,
procurando-se, sempre que possível, respeitar os limites para curvamento
a frio dos dutos revestidos.
5.9.7. Nas travessias de curso d’água a preparação da pista deverá ser feita
de tal forma que evite o represamento ou diminuição da seção de

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escoamento. Nos lugares que se fizerem necessários, deverão ser

executados serviços de drenagem e de rebaixamento do lençol d’água.
5.9.8. Quando a tubulação atravessar solos rochosos, jardins, matas,

da
reservas florestais, canais ou propriedades de alto valor, a pista deverá
ser aberta à largura necessária para o lançamento da tubulação.
5.9.9. Os piquetes e marcos provisórios removidos durante a terraplanagem
deverão ser recolocados. Os bota-foras devem ser dispostos em locais
adequados e com inclinações compatíveis com a natureza do material

la
constituinte, inclusive com a execução de bermas, visando proporcionar
estabilidade aos mesmos e evitando-se deslizamento e obstrução de
benfeitorias de terceiros. O local dos bota-foras será definido pelo

ro
proprietário e CONTRATADA.
5.9.10. Quando na faixa onde os serviços serão executados houver dutos
enterrados deverá ser observado o procedimento descrito no item 5.3.3 da
NBR 15280-2 da ABNT.

nt
5.9.11. Se for necessário o uso de material explosivo para remoção de rochas,
raízes e outros obstáculos existentes na pista, a CONTRATADA deve
elaborar procedimento específico atendendo as diretrizes e disposições do
Ministério do Exército e Ministério do Trabalho.
co
5.10. Registros

O Controle de Qualidade da CONTRATADA, através de equipe técnica

qualificada, deve emitir um relatório por Km (quilômetro) com pelo menos os itens
abaixo descritos.
o

• Supressão vegetal
nã

• Acessos
• Remoção de cercas e instalação de colchetes e cercas
• Interferências (adutoras, redes de esgoto, fiação elétrica, fibra ótica)
• Terraplanagem
• Largura da pista
Preservação da drenagem existente
a

•
• Preservação dos corpos d’água
• Atendimento ao Procedimento Ambiental
pi

• Sinalização de pista
• Uso de áreas adicionais
• Proteção ambiental
Có

• Limpeza e disposição de resíduos

• Marcação das laterais da pista

6. RESPONSABILIDADES

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Nº ETAPA RESPONSÁVEL
1. Equipe de Topografia da Contratada
Levantamento Topográfico

da
Equipe de Topografia
2. Demarcação da Pista
Equipe de Civil da Contratada
3. Mapeamento de Interferências

Aprovação do Projeto Executivo acrescido do Fiscalização BAHIAGÁS

4.

la
Mapeamento de Interferências
5. Limpeza, preparação e abertura de Pista Contratada
6. Registros de Qualidade Contratada

ro
7. REFERÊNCIA
7.1. Para a execução das atividades descritas neste procedimento deverão ser
adotadas as instruções contidas nas normas abaixo:
7.1.1. PETROBRÁS

nt
• N-47.d – Levantamento topográfico.
• N-464 – Construção e montagem e condicionamento de dutos terrestres.
co
• N-2200 – Sinalização de faixas de domínios de dutos.

7.1.2. ABNT

• NBR-14461 – Sistema para distribuição de gás combustível para redes

enterradas – Tubos e conexões de polietileno PE80 e PE100 – Instalação
o

em obra por método destrutivo

• NBR 15280-2 – Dutos Terrestres - Parte 2 – Construção e Montagem
nã

7.1.3. BAHIAGÁS

• DR-OBR-031
a

7.2. As instruções descritas neste procedimento complementam as determinações

contidas nas normas relacionadas neste item e em particular na norma NBR
15280-2 da ABNT. No caso da ocorrência de conflitos entre as informações
pi

contidas neste procedimento e nas normas citadas, devem prevalecer as

instruções registradas nas mesmas.
Có

8. ANEXOS

Não se aplica.

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