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Tipografia é uma palavra originada do idioma grego, formada por “typos” (em
português significando “forma”) e “graphein” (traduzido como “escrita”). É a arte e o
processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no
design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e
forma à comunicação impressa.
Na maioria dos casos, uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e
visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da
sua publicação. Em trabalhos de design gráfico experimental (ou de vanguarda) os
objetivos formais extrapolam a funcionalidade do texto, portanto questões como
legibilidade, nesses casos podem não ser consideradas de grande relevância.
Desde o início, a tipografia estabeleceu relações que, além dos aspectos estéticos e
econômicos, priorizaram fundamentalmente as questões técnicas. Por exemplo, no
século XVIII o design tipográfico impulsionou a evolução da técnica de impressão. Os
responsáveis pelo desenvolvimento dos tipos buscavam a melhor reprodução de seu
trabalho e os tipos com grande contraste entre as hastes dos caracteres, com traços
muito finos, só puderam ser utilizados com o aprimoramento dos sistemas de impressão
e da produção de papéis e tintas adequados.
Cada tipo é fundido a partir de uma matriz, com a imagem do caractere em baixo relevo.
Essa matriz é formada a partir de outra matriz em alto relevo, chamada punção,
esculpida manualmente.
Essa técnica se difundiu pela Europa e eram os próprios impressores que produziam
suas matrizes e fundiam os tipos. No final do século XV a técnica tipográfica já estava
caracterizada como um ofício.
Os tipos de metal são feitos a partir de matrizes específicas para cada corpo, com
variações de desenho para diferentes tamanhos.
Esse equipamento era formado por um teclado, um magazine com as matrizes do tipo a
ser utilizado e trazia uma fundidora acoplada a esse sistema de digitação. Quando o
operador pressionava uma tecla, a matriz do caractere correspondente era liberada
através de um escaninho e assim sucessivamente, até formar uma linha, na medida
estipulada previamente. Essa linha era transportada mecanicamente para a fundidora,
que fundia uma linha por vez. As matrizes eram transportadas de volta para o magazine
e eram redistribuídas no respectivo escaninho, ficando disponíveis para nova utilização.
Sistema Digital: aqui, os tipos deixaram de ser objetos com propriedades físicas.
Passaram a ser sequências digitalizadas em código binário, vistas em tela de
computador ou descrições de curvas vetoriais interpretadas por uma impressora.