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tenho convesado muito com ele, eé uma eferência pra ele, el etem que escreer isso

que eel efala, ele smepre diz qu enão tem a fonte, doqeu ele efala, mas ele é a
ciência palciada, ele é u mcoentista, não preisa deer um doutor com formação para
serreceonehdio comocientista, mas ele precisa botara isso nopapel , sempre estimulo
parceiro para
o qu eel etraz dessa ciência aplciada ciência pé no chão é o que a gnte busdca na
secretria, a gente tem um adiscussão muito forte de crédito de carbono,
a gente tme que fazer a legislação funcionmar um adas coisas é oc adastro ambiental
rural,. quando a gente uma plataforma como os elo verde, o rpiemirao achado dele,
uam coisa muaito interessante foi qde ue 80% dos produtores rurais não tem
desmtamtento pós 2008. tem sido muito dificil implementar
plataforma de rastreabildiade não é a panceia para todas as quest~eos é um
isntrumetno improtantissimo para dar transparência para a dadiad aprodutiva.
num momento em que se discute aretoamda ou não do acarodo com, união europeira,
sneo o brasil omeio repxoxrtaDORE DE CARNE NESSE CONTEXTO,, É IMRPOTANTE TEMROS
ESSA TRANSPARÊNCIA PARA TERMOS CONFIABIDLADE EM NOSSO MERCADO. ESSE É O GANHO MAIS
POIMPROATANTE DO SELO VERDE , QUE É DAR CONFIABIDLAIDE AO MERCADO,
111111111111111111111
nos antecipamos à demanda43
queremos que essas plataformas todas conversem para que a gente possa dar uma
certificação
apesar das ceretificaç~eos privadas sejam utilizadas temos wue ter uma tradição de
certificação pública, como as certificações saniátrias, temos de ddraruma
certificação pública ou uma interação deas certificações privadas, para que a força
do poder público possa estar nessa caminnahdada,
a gente já
é umelemento também impratante de atração e coordenaçãod o setor produtivo do setor
privado. o

jbs
tem trabalhar com produtores rurais não para exclior os que estão irregularres, mas
para ajduar a regularizar. temos escrtórios verdes por todo o país,
principalmentena amazônia.

produtor rual mauro Lúcio

o principal q precisamso fazer apecária dar lucro, quando tiver lucratividade vai
acabar com essaq esutão do vitinismo muito grande, temos q dar o foco pro pdoruto
nosso, que é a carne,. o produto final é a carne.não vende em forma de bezerro, em
forma de boi, a ind´sutria processa evende em form ade varejo e atnede o consumiro
com o produto final carne . o que mais o mercado quer é a origem daquele produtoque
a gente está negociando. vamos mostrar pra vocês através de núemros, vmou
apresentar ttrês cenários. uumque eu julgo que é a média da região. não são dados
de institujições,mas pelas minjha expeiência, pelo trabalho que eu faço, a
realizadade da ama^ponia, do estdo do pará, não é alta tecnologia, é só alguma
coisas eue sgtmoas trabalhando. a meta da minha fazenda emalguns pontos já está
defeasada. emt apar a2022 é 50% a mais do que está aqui, e a meta par a1023, é bem
maior. confesso pra vocês que essa ques~tao da taxa de lotação hoje tenho mais
segurança do que vai acontecer em 20022 e 2023 do0qeu tinha em 2019 que ia
acontecer em 2020. A idade do abate esses núemros

a eralidade hoje a amazônai é um ganho de pesos entre 300 e 330 gramas, umperfil
650 g par a=um trabalhno um pouco mais tecnológico. a genética, as raças tem
melhorado e quando a gente parte para um
produtores de genética brasileiros ewestãod e parabésn pelo trabakbi
e a meta daminha prorpeiedade é de 850g por dia. perfil etcnologico trabalh com
duas cabeças e meia, esse núemro é porque todas as áeras , moro aqui desde 1982,
todas as áreas em euq vi aa oncvrsão de florestas, em todas aelas couberam acima de
duas cabeças opri hectares
de duas cabeças pra mais por hectares, então se a gente está falaanso de uma
empresa da década de 80 ou 90, que tinha faturamento de doias, eu não fiz nada se
não apssar esse faturamento para 2,5%,c dcreceu 40% nos últimos40 anos, a
teclnlogfia já emelhorou, já evlouciu, a natureza me dá duas cabeças oir hectares,
a tecnlogia pode fazer esse núemro melhroar, em 2019, euy tracei minha meta para
2024, esse abo deve fefhar em 4, 4.5. para o anoa que vem já quero ...
fazenda de engroda, eu compro o bezerro, de 230kg e vende o boi gordo de 530kg, com
rendimento de carcaçã de 52% dá 18,37 arrobas. acredito que na indústria esse deve
ser o peso médio qeu aas indústrias abatem. deve ter aumetnado pela dificuildaede
de reprodução.
rtenho q colocar 300 kg nesse animal. em proriedade naa amazõnia
as péssoas gatam 900 dias pra fazer esse processo. no meu 822g esse orçamento quue
eu qeuro em
a taxa adedesfrute , quem gfasta 909 dias, a taxa de desfrute por ano é de 40% para
uma fznda que ganha mil cabeças
com 822g, vendo 100% de meu rebalho por ano, taxa de desfrute é de 100%,
na realiadade da amzônia, nóste mos um faturamento brutpo por ano de 4,41 arrobas
por hectare, com perfil tecnologocio de 36, na minha fazenda é de 76 arrobas por
hectares,
por ano vende 0,24 cabeças por hectare. no perfil tecnlogico vende 2 animais por
hectare por ano . minha meta é vende r 4 cbaeças por hectare por ano.

a necessidade da instútruia figorifica, capacidade deabete 15.000 bovinos por mês.


180.000 animais/ano.
se vc tiver, ma realidade da amzônia hoje, vc precisa de uma extensão territorial
de 750 mil hectares parap produzir . perfil tec. 90 mil. minha fazenda 45 mil
desmatar praque? o discuro de que precisa demstar para gerar emprego, precisa
demsmatar para gerar renda é fakernews, não é fato. o que a gente precisa é colocar
tecnlogia nas fazenda para aumentar produtividade e não desmatar. podemos
trabalharuindustria para temros preços mais competitivos.
parte do pecuarista. quem tem faturamento de .
se a agnte pegra 1323 e plantar soja de
esse faturamento

a gente vê toda hora aas péssoas revclamando é por causa disso faturamento muito
baixo, culpa industria, a ONG, o governo , a culpa é minha eu transfiro para quem
eu quiser, mas isso não resolve nada,.
custo por animal 3 reais
91 reais por cabea dia trabalheir esse custo, é uma média.
nesse custo, quando fico 909 diascom esse animal vou ter um custo de 2727,
quyando eu compro um animal de 230kg, me custa 2760, vou vender por 5012, sobra 25
reais por cabeça, numoutro cenáriojá me sobra 1357, no meu sobra 1657 por cabeça
quando vc passa isso por hjectare, sobra 25 reais por cabeça, sobra 20, no perfil
rtecnlogocio sobra 3.392,50 e no m eu sobra 6628 reais por ehectare,
no meu custo é de 3 reais por cabeça, todo mundo fala que é alto, que euuso muito
adubo. mas quem tem umcusto de 3 reais de custo por dias, pode gastar por hectare
687 reais, por isso para esse produtor tudo é caro. quando lucro épo bvreo
proeutario fic apobre, mas ele nçao empobrece por que tem outros
está em cima da valorização do animais e da terra. mas o eresto é tudo pobre, os
funcion aprios são pobres a terra é pobre, .ele não tem dinheiro para gastar. só
pode gastar 600 por ano. quem tem o perfil tecnlogico pode gastar de 7 a 8 vezes a
mair po rnao, .
40 a 50% dos pecuaristas vão sair da ativiade nbos próximos 10 anbos, mas isso aí
vai acontecer por causa dessas baixa lucrativaidade, mas isso não tem problema.
esses núemros é da subcultura, e aqui fala em 1985, em csanta catarinha tuinha
uqase 5 mil produtores
pa gente tem uma questão de diminuir o núemro de bois, mas não dmimkinui a
produlão, porque isso tem avenr com
oque a gente precisa é de ter uma quest´~ao dos dados. quando agente tem essa
variedade de dados , porque na pecuária as pessoas são apaixonadas em alguns
indicadores, as pesssoas focam em algum indicar e esquecem dos outros. o maior
indicador é rendiemnto de carcaça, então apessoa faz tudo por causa do rendimento
de carcaçã, esse é um indicador. mas o cara que tem 54 55%, quando eu compro um boi
recebo quantidade d acarbe, o cara que ganha 350g, o rendimento d e caracaça dele
será de
quem tem 822 sganha duas vezes e meia a amis~naõa dianta focar em rednimento de
carcaça sozinho, tem que vir acompannahdo de um ótimo resultado em ganho de epsso.
a clocotiva é ganho de epso,. o rendimento á vagão. esses dados são dfundamentia
uma questão que é poêmica, que é a rasttrreabilidade dos animais. é fundamental par
ao neg´coio como ferramenta de gestão. eu saber a origem dos meus naimais, eu vou
saber quem são os melhores fornecedroes. quem são so animais que ganham mai speso.
só conssigo saber isso se eles v=forem rasatrados, se tiverem um núemro, senão fica
tudo misturado, fica só na me´dia. eu preciso ter ikkdentificaçlção par apor de
saber de cada um animal que é o que ganha. quando eu tenho um geral eu vonsigo
savber quais são sos meus melhores fornecedores. . um de 600 reais as vezes é mais
barto wdo qeuum de 300 , porque o mais caro é a permanência desses naimais por dia
na minha fazenda isso que é caro.

Ivens Domingos
Durlicouros

espero pode desmifificar setor do couro. os desafois são os mesmos


160 exportadores, 32 mil empregos diretos, sertor super represnetavtivo 1.5 bilh
´~ao de dólares, contribuiui 32
8m de toneladas por ano, temos um a aprticipação signitaica no mercado global de
cjouro, sendo hoje o terceiro mairo exportadore d couro bobvino. grandes mercos são
china e hong kong.
os etor de couro vem, nos últlimos anos trabalhando nessa desmitificação, sobre
sustatbildiaede do couro. o couro é um subvproduto natural da cadeia do gado, o
couro verde é um resíduso super com=ntamikn ante para o meio ambiente, e transofrma
esse material paraa um produto retutilizavel , contribui para a economia circular.
aleém de datotla derreduçãod e desperdício em toda a sua getão de desperdício, nos
´pultmosnaos, a indústri do couro às vezes fala muito pocuo eo que fz, mas vem
evoluindo em sua ques~toa de sustentabildaide. avanços tecnloogicos, srttor do
couro entende
é parte da soluçlão, está estruturado para ser parte da solução,
em sua grande maior segue os padrões internacionas da getão ambiental, tem
constante evolulão no uso de água e anergia e atnede os mais ríkgudos padrões de
meissões de carbono, tratmaento de qualdiade efluentes, geração e getstão e manejo
de resú=iduso sólidos, trabakhadno há muitos naos rastreabildaide.
tem diversas ertificalõçes, tem o CICB, CSCB
couro é susntertável, é reutilizavw, contrbui para a economia cicurlar, smpre
comaprtilhadno ods desafios da orginação de su amate´ria prima econtribuir para a
cosntrução e desenvolviemtno cada vez mais rápiudo de uma cadeia produtiva livre e
com os resultados cosnciga contribuir com as metas brasileiras e globais com as
metas de redução de emissão de carbino,. temos algumas cerificalç~eos muito
imporatnes. , como leagher working group. cerificaç~eos de susntetabilaide.
algumas intercionais, como mIOR PARTE DESTAS EMPRESAS ATENDEM CERTIFIAÇCÕES SO ZERO
GLOABAL
CAMINHO PARA ELIMIAR DESCARGA DE QUÍMOC S PERIGOSOS NA NATUREZA. 1
Avanço n monitoramento e rastreabildiaede. essess avanços tecnologicos e o ocuro
tem bebido enssa fonte e tem avançado
a gente trabalh anesses sdesafios de rastrerabilidaede e monitoramento de cadeia há
mais de 10 anos desde que assinamos o PAC
nossa estratgégias de aboradgens e intervenções em termos de controll e
emonitoramento de rastreabidlaide desses forncedreos, s=deses parceiros de
frigorificos. para isso a gentem tetambém no sistema uso integrado o
po gado que gerou esse couro tem esses cinco crtérios do pacto do pará.
como oa indsútria do couro tem trabalhadbno e desenvolvido seu monitoramento e
rastreabildaide de seus forncedores. tem a produção pecuária, tem a realaão entre o
firogirfico e as fazendas. no pará e na amzônai que sjá são signat[arios do pacto,
tem suas pol´tica de n=montioramento decomrpra tem ses p-rouprop sistmea de
monitoramento. e fafaem ese controle ,s egundiko essas normas todas de não vcomrpar
produtor oruijhndos do desmatamento. os curtumes evoluírem em seu geonmonitramnteo.
e analise de frigorificos para trablaher em uma dupla checagem de informações para
chegar no curtume . a partir da dhegda no curtume inicia a reastreabidlaide interna
, que vai acompanhar o ocuro semi acabdo e acabdo em seu trabnsporte até chegar em
seu cliente final. o grande desafio é como se consegue uma integração de
informaç~eos entre os frigorificos e as grnade empresas que já tem dfgrigorifico e
os curtumes dentro de sua propriora empresas eess ainegraçãod etnre forncedores,
fica mais fa´cil essa integração fica mais fácil. para a mario ria das outras
empresas depende de adquir materia prima de forigorificos médios e qpequemnos,
muitas vezes tem sismtea d emonitoramento mas não tem uma boa grestão de
monitoramento, as vezes tem monitoramento mas não é o mesmoque o ddurteum utiliza,
para nentrar no nosso sistmea em nosso coredore dde serviçoes estmaos discutinsdo
soluç~eos tecnlogicas para faciltiar essa gestão de rastreabilidade,.
unirrastreabhildade de mate´ria prima com rastreabildade de propdutos. clientes
sempre recebem informa~eos de qual a semana, e dia do abate e qual a fazenda que
orifinou esse lote de couro que o client eerecbee, isso ja´e feito há muito e gora
a gente ra zess aintegração. *
a identificação segue o prduto até o cliente final. essa estratégias está se
movendo alé da integraçãdo e ddsistmea, robusteza, garantira de qualdiade, com
menos risco de sumir as informações até o cliente final. 2
desafois para o setor de couro não é diferente de outros setreores, é como a gnte
chega com essa tecnlogia que garabte certifaicaçãod e rogimegem, desfiosa de
rastreabildiade. toddo esse esforço é alcanaçr cadeias livres de desmatamento
grabnde desafio e´ter transparÊNCIA E CREEDBILIADAED e aavançar
blockhcaisn é improtante para chear até o clinete final.
desafios de base, é um país continentla a amazonia ´continental, temos prblemas
gnades de regulazairçaõ fuindiária, sem regularização fundiária, .vc não parte para
regularização ambienta. como é que avançar na regularização car, que é auto
rgulatprio, os grandes frgorificos não avançaram no sistem ade monitoramento, não
entendem como chega rlá, o tipo de notícia as acusaç~eos, em vez de ajudar num
processo deocnsturção, muitas vezes vem trazendo desinsfora=mação isso e´uacaba
atraplahndo os frigorificos par aque eles entendam o quenato é improatnete eles
t=entrarem nessa balatalha de mnonitoramento para judar o país a alcanar essas
metas de redução de emissãod ec arbono. 1
processo de audotira nçao está customizado
a gente precisa de umaagenda positiva para qUE A GENTE ENTENDA OS DIVRSSO PRBOLEMAS
de diálogos. precisamos de dados fornecidos pela ciência e com parceria vamos al1-
qual seria amaior oportunidade proporcionmada pelo aumento da reastreabilidade da
carne bovina.

Qual a improtância da rastreabildaide ,


tendemos que quando vc tem essa realidade posterior onde não há acesso à
informação. mercado consumidor também não consegue fazer esse alcande de
informação. meso com os avanços já alcançados pelo mercadeo de couro

a gente pode com um movimento de desenvolviemnto de sistema de fiscalização a


gnete pode vançar n
é um trabalho de que envolve as univewrsasideades, é um trabalho que tem que
envovler a ciência, no setor público com a colabvoraao do setor privado. a mensagem
´qque nós estamos trabalhando para garnatir a credbildiade
tudo o que se refere Pa iunformação é o mais improtante, quem detèm a informação
detèm, boa aparte da informação tmabém. 0.

O Brasil é o terceiro país que mais usa agrotóxicos em números absolutos, depois de
<a href="https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/china/">China</a> e <a
href="https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/estados-unidos/">EUA</a>, segundo
dados da FAO, agência da ONU para alimentação e agricultura. Em relação à área de
agropecuária, a terceira global, ocupa a 27ª posição no ranking da entidade –5,94
kg por hectare.</p>

<p>Um <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2021/10/bolsonaro-edita-


decreto-que-exige-registro-para-quem-aplica-agrotoxico-no-pais.shtml">decreto
recente que flexibiliza regras sobre o uso de químicos na produção</a> foi visto
por organizações como um <a
href="https://www1.folha.uol.com.br/comida/2021/10/entidades-criticam-decreto-que-
acelera-a-aprovacao-de-agrotoxicos.shtml ">retrocesso nas políticas ambientais e de
saúde</a> do Brasil. Segundo o governo, a mudança aumentará a concorrência,
incentivando produtos mais modernos, menos tóxicos e mais baratos.</p>

<p>Para os eurodeputados que escrevem no Le Monde, o resultado disso é deixar


agricultores europeus expostos "à concorrência desleal com produtos importados que
são mais baratos e piores em termos de saúde, meio ambiente e bem-estar
animal".</p>

<p>Os produtores franceses precisam interromper até o final do ano que vem, por
exemplo, o uso do <a
href="https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/05/agrotoxico-mais-usado-
do-brasil-esta-associado-a-503-mortes-infantis-por-ano-revela-
estudo.shtml">glifosato, o agrotóxico mais usado no Brasil</a>, e que eleva a
produtividade da soja brasileira, já favorável por condições climáticas e
gerenciais.</p>

<p>Os eurodeputados que assinam o texto também criticam o acordo comercial entre
União Europeia e Mercosul e o CETA (com o Canadá), por "reduzirem barreiras
alfandegárias aos produtos agrícolas sem impor o cumprimento estrito das normas
europeias", o que, segundo eles encoraja as importações de baixo custo.</p>

<p>O acordo, que facilitaria ao Mercosul acesso ao mercado de 450 milhões de


consumidores da UE, foi congelado pelo bloco desde que suas negociações foram
concluídas, em meados de 2019. Para vigorar, o texto precisaria ser aprovado pelo
Parlamento Europeu, pelo Conselho (que reúne os 27 líderes) e pelos Legislativos
nacionais (e regionais, no caso da Bélgica, por exemplo).</p>

<p>Mas cresceu na opinião pública europeia a convicção de que <a


href="https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2021/06/credibilidade-ambiental-do-
brasil-depende-de-bolsonaro-diz-eurodeputada.shtml">o governo Jair Bolsonaro
promove um desmonte</a> das políticas ambientais brasileiras.</p>

</ul>
</div>
</div>
<div class="gallery-widget__loading">
<img src="//f.i.uol.com.br/hunting/furniture/1/common/icons/spin.gif"
alt="Loading" class="gallery-widget__loading-spin">
</div>
</div>
</div>
<!--/gallery-->
</div><p>Grandes fundos retiraram investimentos de projetos brasileiros associados
ao desmatamento e grandes varejistas passaram a se preocupar com a sustentabilidade
dos produtos que importam.</p>

<p>Em julho, dez entidades ambientais <a


href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/07/dez-entidades-pedem-a-franca-
que-corte-importacao-de-produtos-brasileiros.shtml">pediram ao governo francês</a>
que deixasse de importar alimentos brasileiros. Como o acirramento da oposição
política, a Comissão decidiu esperar momento mais favorável para iniciar a
tramitação do acordo.</p>

<p>O governo e os produtores brasileiros têm tentado desfazer a imagem negativa do


Brasil, em reuniões promovidas nas embaixadas, em <a
href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/10/ministra-da-agricultura-vai-a-
portugal-defender-o-tratado-mercosul-uniao-europeia.shtml">visitas de integrantes
de ministérios</a> à Europa e em campanhas publicitárias.</p>

<p>O Ministério da Agricultura afirma que os critérios de segurança de agrotóxicos


usados pelo Brasil <a
href="https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/perguntas-frequentes-
sobre-defensivos-agricolas-no-brasil" target="_blank">são mais rígidos</a> do que
os de outros países. Se usasse a classificação internacional, conhecida como
Sistema GHS, "o índice de pesticidas classificados como extremamente tóxicos no
Brasil passaria de 34% para cerca de 14%".</p>

<p>Segundo o órgão, os produtos brasileiros são constantemente testados para


contaminação e, "quando há resíduos, estão muito abaixo do que é permitido pelos
códigos internacionais".</p>

<p>O ministério também defende a sustentabilidade da carne brasileira: <a


href="https://www.gov.br/agricultura/pt-br" target="_blank">em seu site</a>, a foto
principal mostra mostra bois em um pasto verdejante, sobre texto que descreve
técnicas de produção sustentável.</p>

<p>Na reunião contra a crise do clima que começa neste domingo, a COP-26, o governo
tentará emplacar a imagem de <a
href="https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2021/10/brasil-vai-negociar-na-cop-26-
aumento-de-financiamento-dado-por-paises-ricos.shtml">um Brasil comprometido</a>
com o ambiente.</p>

<p>Por enquanto, ao menos, o contra-ataque da narrativa brasileira não tem sido


suficiente para mudar posições europeias contra o tratado entre os blocos.</p>

<p>"Nós nos oporemos de forma inequívoca ao acordo comercial atualmente em


discussão com os países do Mercosul, uma vez que este acordo não incluirá, em sua
condicionalidade, todas as medidas-espelho destinadas a proteger os padrões de
saúde e meio ambiente exigidos pelos países", escrevem os eurodeputados no Le
Monde.</p>

<div><div class="js-widget-spotify widget-spotify rs_skip"


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</div>
</div>

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