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OS ESTADOS NACIONAIS FORMAÇÃO IDADE MEDIA

A Formação dos Estados Nacionais se deu na Baixa Idade Média, nos séculos XII a XV, na Europa Ocidental.

Os Estados Nacionais surgiram quando terminou o poder dos Senhores Feudais e o Rei ocupou o espaço,
centralizando o poder e criando uma nação forte. A Formação dos Estados Nacionais se deu na Baixa Idade
Média, nos séculos XII a XV, na Europa Ocidental.

A Formação dos Estados Nacionais se deu na Baixa Idade Média, nos séculos XII a XV, na Europa Ocidental.

É que a crise do Sistema Feudal, principiada principalmente pelo crescimento da população, fez surgir o Rei. Se o
Monarca era antes uma figura quase decorativa, agora tinha poderes de fato e de direito.

Assim, com o aparecimento do Absolutismo Monárquico, surgem também os Estados Nacionais. Agora as
fronteiras foram delimitadas, surgiu um exército próprio e moedas padronizadas.

Contexto Histórico

Muito antes de existirem os Estados Nacionais, as terras eram divididas entre os senhores feudais. Só que o
Sistema Feudal entrou em crise durante a chamada Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV. É que a
população cresceu e já não cabia mais nos feudos, tendo começado a migrar para as cidades, chamadas de
burgos.

Com isso o comércio se desenvolveu e houve o melhoramento das rotas comerciais com outras localidades. A
classe dos comerciantes que vendiam nas feiras foi chamada de Burguesia, tendo passado a acumular riqueza e
poder.

Ao mesmo tempo em que expandia o crescimento burguês, também definhava a influência dos senhores
feudais. Com isso foi surgindo um vácuo de poder que o Rei prontamente tratou de preencher.

A solução da crise feudal

A crise do vazio de poder deixado pelo fim do senhor feudal foi resolvida com a centralização do poder. O Rei,
que anteriormente era uma figura quase que decorativa, agora tinha poderes efetivos.

O soberano se tornou forte, pôde impor suas leis, comandar a arrecadação de impostos e criar seu exército. A
concentração desse poder todo num único governante foi denominada de Absolutismo Monárquico.

A formação dos Estados Nacionais vem então da junção da ambição política do Rei e econômica da Burguesia.
Passou-se assim a delimitar fronteiras, treinar exército próprio e cunha moedas dentro de certos padrões.

A criação dos Estados Nacionais

A Dinastia de Borgonha (ou Afonsina) foi a primeira do Reino de Portugal, principiando em 1096. Na época havia
apenas um condado, que depois de tornou reino. Já na Espanha há o destaque para a Dinastia de Habsburgo,
que surgiu da junção dos reinos de Aragão e Castela.

Tanto Espanha quanto Portugal tiveram seus Estados Nacionais formados depois que os mouros foram expulsos.

As Dinastias Capetíngia e a Dinastia Valois contribuíram para a formação do Estado Francês. Mas na Grã-
Bretanha se sobressaíram as Dinastias de Plantageneta e Tudor.

Perguntas e respostas

O que é o Estado nacional?

O conceito de Estado-nação refere-se à forma de organização dos governos dos Estados Modernos e às
organizações sociais que se estabeleceram em torno deles. ... Um Estado-nação é constituído por uma massa de
cidadãos que se considera parte de uma mesma nação.
Qual foi o modo para fortalecer os Estados nacionais?

A diminuição do poder dos senhores feudais também levaria ao fortalecimento político dos reis. Aliados com a
ascendente burguesia, os monarcas tiveram maior possibilidade de arrecadar os impostos necessários para
desenvolver e manter as instituições necessárias para a administração e segurança pública.

Como e onde se formou a monarquia nacional?

Através de conflitos, guerras e auto intitulações, reis surgiram e tomaram posse de terras maiores que feudos,
centralizando a administração delas na família real e fazendo dessas terras Estados nacionais, com uma moeda
própria, força armada, comércio independente e outros elementos que formam uma monarquia nacional.

O que foi a formação dos Estados nacionais modernos?

O Estado Nacional Moderno é a forma de organização política, econômica e social pela qual os países
majoritariamente se encontram estruturada na atualidade, concentrando grande parte dos estudos da Teoria do
Estado e da Constituição.

Quais foram os principais Estados nacionais?

O processo de centralização política nas mãos do rei foi o símbolo da formação dos Estados Modernos na
Europa, os exemplos mais clássicos desse processo foram Espanha, Portugal e França. As mudanças na forma de
governar tornaram mais claras as diferenças entre o mundo moderno e o mundo feudal.

Como ocorreu o processo de centralização e fortalecimento do poder real?

Na França, a descentralização e o localismo políticos, existentes durante grande parte da Idade Média, começam
a ceder lugar à centralização do poder real, já nos séculos XIII e XIV. ... Para que este fortalecimento se
configurasse plenamente, decorreriam cerca de três séculos.

Qual o papel e as principais características do Estado Moderno?

Entre as características do Estado Moderno estão: Soberania do Estado: o qual não permite que sua autoridade
dependa de nenhuma outra autoridade. Território: espaço geográfico que delimita a ação do Estado. Povo
(nacional): pessoas que possuem vinculo jurídico com o Estado.

Qual é a função de um Estado?

Segundo a teoria da separação de poderes, o Estado, na atuação de seu poder, exerce três funções distintas,
quais sejam, a função legislativa, a função executiva e a função jurisdicional. ... Já as funções jurisdicional e
administrativa corresponderiam à aplicação da legislação aos concretos.

Qual os poderes que os reis tinham na época do absolutismo?

Uma das principais características do absolutismo era a concentração total do poder na monarquia. Os
monarcas do Estado Absolutista tinham plenos poderes para tomar decisões e emitir ordens de acordo com sua
conveniência, sem precisar dar satisfação a nenhum órgão da soberania, muito menos, para a sociedade.

O que os reis tinham?

Nessa nova organização política, o rei era o soberano, dotado de poderes absolutos e concedidos por Deus.
Acreditava-se que aquele que reinava tinha o merecimento por ter sido assim coroado por Deus. Desse modo, o
Direito Divino dos Reis garantia a legitimidade e soberania do monarca no Estado Nacional.

O que é a teoria do direito divino dos reis?

Como um termo genérico utilizado pelas ideias que justificam a autoridade e a legitimidade de um monarca, a
doutrina sustenta que um rei deriva seu direito de governar da vontade divina, e não de qualquer autoridade
temporal, nem mesmo da vontade de seus súditos.

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