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Ética

Resumo da primeira aula

Com foco nos problemas éticos de liberdade, bem como a dificuldade de definição do termo, a
parte central da aula proposta consistia em uma pergunta: “Somos livres?”. Quando pensamos nesse
assunto, a resposta mais comum seria uma “afirmação contundente positiva acompanhada de um talvez”.
Diante disso, perguntas sobre a razão do pensamento humano ser inclinado a uma noção de que a
liberdade existe logo ocorrem.
Contudo, no que consistiria a propriedade de ser livre? O que é a liberdade? Bom, normalmente,
quando diante dessa pergunta, o conceito de liberdade mais utilizado é o de Liberdade Política, ou seja,
poder agir sem coerção de outras pessoas ou instituições. Porém, a essência dessa questão seja outro
significado de liberdade, Liberdade Metafísica, ou seja, capacidade de agir sem haver determinação.
Assim, sabemos que é uma questão de conceituo, mas seria correto dizer que possuímos essas liberdades?
Será que possuímos se quer alguma delas? Atualmente penso que não.
Além disso, nos é apresentada a visão de que a liberdade possa ser um fardo, posição essa
defendida por Sartre, por exemplo. Entretanto, creio que as pessoas não pesem verdadeiramente que ela o
seja e, só digam coisas como essa, por temerem as consequências de suas ações. Ora, é óbvio que escolher
é um privilégio e algo gratificante, exceto quando sabemos, ou tememos, que nossas escolhas acabem
trazendo resultados indesejáveis. Como defendido por Aristóteles, a felicidade é aquilo que almejamos por
isso, efetua sentido evitar tudo que vá contra esse sentimento, mesmo que tenhamos que renunciar a nosso
direito de escolha.
Diante disso, acredito que os liberais respeitem mais a ideia de que “não se pode permitir que os
medos de uma derrota sejam maiores que a vontade de vencer” por isso, têm minha simpatia nesse
assunto. Se acreditarmos que a liberdade é ruim por nos permitir errar, não faz sentido desejar também
uma melhora em qualquer aspecto, pois, sem a liberdade de tentar, sofremos a imposição da mesmice.
Contudo, seria o homem dono de suas escolhas? Essa foi a pergunta levantada logo em seguida.
Com uma ideia de destino, o Determinismo, ou seja, a opinião de que não somos livres nem
responsáveis por nossas ações, argumenta através da visão de que todo o evento tem uma causa
responsável pela sua origem. Se cada escolha humana é um evento, logo ela tem uma causa. Assim, não
poderíamos condenar ninguém e nem parabenizar, pois, suas escolhas estão além de seu poder.
Particularmente, não sei se até o que determinamos como “causas” podem ser definidas dessa forma. O
princípio da incerteza de Haisenberg prova que não sabemos muito sobre o aspecto micro das coisas, e se
toda ação é um evento, e não sabemos como eles se iniciam, como poderíamos dizer que tal coisa
aconteceu por razão de algo? Parece-me impossível. É importante dizer que ainda não avaliei muito as
demais teorias a respeito do carácter da liberdade, por isso não tenho muito a acrescentar.
- Outros conceitos chaves:
Interteminismo: Alguns eventos são livres, as decisões humanas por exemplo.
Compatibilismo: O determinismo existe, mas somos livres e responsáveis.
Libertarianismo: As escolhas humanas são livres, não determinadas totalmente por causas.

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