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Coletamos abaixo alguns exercı́cios simples, que são úteis para relembrar vários fatos
básicos de Álgebra Linear, Análise e Topologia do Rn que utilizaremos frequentemente du-
rante o curso, e também para fixar certas notações e a linguagem que utilizaremos. Uma
leitura dos enunciados dará aos leitores uma indicação se é necessário ou não consolidar o
seu conhecimento prévio a fim de acompanhar o curso.
Atenção: não se trata de resolver todos os exercı́cios abaixo antes de assitir à primeira
aula! Trata-se de ler e usar esta lista conforme a necessidade.
Exercı́cio 11. Mostre que existe uma coleção enumerável de abertos de Rn com a seguinte
propriedade: todo aberto de Rn é uma união de abertos desta coleção.
Exercı́cio 12. Seja f : K ⊂ Rm → Rn uma aplicação contı́nua e injetiva definida em um
compacto. Mostre que a inversa f −1 : f (K) → K está bem definida e é também contı́nua.
Exercı́cio 13. Seja F : U ⊂ Rm → Rn uma função suave definida no aberto U . Explique o que
é a derivada de F no ponto p ∈ U , vista como uma transformação linear DF (p) : Rm → Rn .
Escreva a regra da cadeia para a composição G ◦ F de funções suaves F : U ⊂ Rm → Rn e
G : V ⊂ Rn → Rp com F (U ) ⊂ V .
Exercı́cio 14. (Um exercı́cio em Álgebra Linear e Diferenciação).
i) Uma aplicação linear L : R → Rn é identicamente nula ou injetiva.
ii) Seja F : I ⊂ R → Rn uma função suave definida no intervalo aberto I, t um ponto
de I, e DF (t) : R → Rn a derivada F no ponto t (vista como aplicação linear). Se
F (t) = (F 1 (t), . . . , F n (t)), t ∈ R, é a expressão de F em coordenadas, mostre que
DF (t) · 1 = ((F 1 )0 (t), . . . , (F n )0 (t)).
(Observação: trata-se apenas de ser cuidadoso com o significado de ambos os lados
da igualdade! Observe que 1 é um vetor que gera R, visto como espaço vetorial real
de dimensão um).
iii) Uma aplicação linear L : Rm → R é identicamente zero ou sobrejetiva.
iv) Seja F : U ⊂ Rm → R uma aplicação suave definida em um aberto U , p =
(x1 , . . . , xm ) um ponto de U , e DF (p) : Rm → R a derivada de F no ponto p.
Mostre que o único vetor associado à aplicação linear DF (p) como no exercı́cio 7 é
precisamente o vetor
∂F ∂F
grad F (p) := (p), . . . , m (p) ∈ Rm ,
∂x1 ∂x
mais conhecido como o vetor gradiente of F no ponto p ∈ U .
Exercı́cio 15. (Funções C ∞ de suporte compacto).
i) Considere a função η : R → R que se anula em pontos t ≤ 0 e que é dada por
η(t) = e−1/t se t > 0. Mostre que esta função é de classe C ∞ . Ela é analı́tica?
ii) Seja φ : Rn → R a função que se anula fora da bola unitária centrada na origem e
2
é dada por φ(p) = e−1/(1−|p| ) se |p| < 1. Mostre que φ é uma função de classe C ∞ ,
não-negativa, e que o seu suporte (= fecho do conjunto onde ela é diferente de zero)
2
é um conjunto compacto não-vazio. (Dica: observe que e−1/(1−t ) = e−1/(1+t) e1/(1−t) )
para pontos t ∈ (−1, 1), e lembre-se que é possı́vel usar a regra da cadeia).