Você está na página 1de 7

Cliente : Preencher

Proposta -
Transportador - TR-
Calculado
Recomendado M4
Maquinas de Manuseio de Materiais

TRAJETÓRIA DO MATERIAL A GRANEL - Alta Velocidade


Baseado parte da Tese do Dr. Dusan ILIC
DADOS
Largura da correia BW = 2000 mm
Ângulo de acomodação do material λ= 23 graus
Ângulo de inclinação dos rolos laterais β= 35 graus
Velocidade da correia de descarga vb = 5,2 m/s
Raio do tambor de descarga R= 300 mm
2
Aceleração da gravidade g= 9,81 m/s
Inclinação do transportador de descarga α= 15 graus
Comprimento da zona de transição Lt = 6,350 m
3
Massa especifica do material ρp = 880 kg/m
4
Massa especifica da particula ρp = 1350 kg/m

1 - Determinação da área de material na correia segundo critérios

Perimetro de contato da correia com material b = B + 2 x C

1.1 - MANUAL CEMA


c = 0,055 x BW + 22,86 c= 132,86 mm

b = 0,89 x BW - 45,72 b= 1734,28 mm

B = 0,371 x BW + 6,35 B= 748,35 mm

C = (b - B)/2 C= 492,97 mm

ASC = 2 x BW2 {ASC1 + [B/2 x (C) x sen(β)] + C2 x sen(β) x cos(β)/2}


ASC1 = [B/(2*sen(λ)) + cos(β) x C/sen(λ)]2 x (λ x π / 360 - sen(λ) x cos (λ) / 2)
2
ASC1 = 82.771 mm

ASC = 2 x {ASC1 + [B/2 x (C) x sen(β)] + C2 x sen(β) x cos(β)/2}


2
ASC = 491.319 mm

Elaborado: Eng. Luis A. MORGADO Baseado na TESE do Dr. Dusan ILIC 1/7
Cliente : Preencher
Proposta -
Transportador - TR-
Calculado
Recomendado M4
Maquinas de Manuseio de Materiais

1.2 - ISO 5048


b = 0,9 x BW - 50 mm para BW ≤ 2000mm 1750 mm
b = BW - 250 mm para BW > 2000mm
C= 500,83 mm

2
A = [B + (b - B) x cos(β)] x tg(λ)/6 + {B + [(b -B)/2] x cos (β)} x (b-B) x sen(β)/2
2
A= 506.948 mm

3 - DIN 22101

Im = B (vamos adotar o valora do Manual CEMA acima) Im = B = 748,35 mm


b = 0,9 x B - 50 mm para B ≤ 2000mm 1750 mm
b = B - 250 mm para B > 2000mm
C= 500,83 mm
2
A = [B + (b - B) x cos(β)] x tg(λ)/4 + {B + [(b -B)/2] x cos (β)} x (b-B) x sen(β)/2
2
A= 594.012 mm

4 - A. W. ROBERTS
Roberts, A.W., Bulk Solid and Conveyor Belt Interactions for Efficient Transportation Without
Spillage, Bulk Solids Handling, Vol. 18, No. 1, pp. 49-57, 1998
A = U x b2
U = 1/ (1 + 2 x r)2 x {r x sen(β) x sen(2xβ) + tg(λ)/6 x [(1 + 4 x cos(β) + 2 x r2 x (1 + cos(2xβ))]}
r = C/B (adotando os valores do Manual CEMA r= 0,6587
U= 0,2032223
2
A= 611.237 mm

r = C/B (adotando os valores da DIN 22101) r= 0,6692


U= 0,2040156
2
A= 624.798 mm

Resumo de áreas na secção da correia transportadora


Referências (Reference) A (mm2) % CEMA BW = 1219,2 mm
CEMA 491.319 λ= 20 graus
ISO 5048 506.948 3% β= 45 graus
DIN 22101 594.012 21%
Roberts (b da CEMA) 611.237 24%
Roberts (b da DIN) 624.798 27%

Elaborado: Eng. Luis A. MORGADO Baseado na TESE do Dr. Dusan ILIC 2/7
Cliente : Preencher
Proposta -
Transportador - TR-
Calculado
Recomendado M4
Maquinas de Manuseio de Materiais

2 - Altura total do material na correia no rolete


2.1 - Considerando material até as bordas padrão CEMA
H = C x sen β + 0,5 x (B+ 2 x C x cos(β)) / sen(λ) x (1 - cos (λ))
H= 441,04 mm

2.2 - ISO 5048 / A. W. Roberts


H = C x sen(β) + (B + 2 x C x cos(β)) x tg(λ)/4
H= 447,87 mm

2.3 - DIN 22101


H = C x sen(β) + (B + 2 x C x cos(β)) x tg(λ)/2
H= 612,99 mm

3 - Perfil do material na descarga


3.1 - CEMA

b = BW - c b= 1867,1 mm
2
Asc -Área da secção da correia na região da calha Asc = 491.319 mm
Altura do Perfil na descarga da correia - h
Asc = 2 x b x h / 3 + h3 / (2 x b) h= 382,7 mm OK
Raio da circunfereencia do material - R
R = (b2 + 4 x h2) / (8 x h) R= 1330,1 mm
Centro de Gravidade - a1
a1 = -R + b3/(12 x Asc) + h a1 = 156,5 mm

3.2 - A. W. Roberts
Altura média - ha

Elaborado: Eng. Luis A. MORGADO Baseado na TESE do Dr. Dusan ILIC 3/7
Cliente : Preencher
Proposta -
Transportador - TR-
Calculado
Recomendado M4
Maquinas de Manuseio de Materiais
ha = C x sen(β) + (B + 2 x C x cos(β)) x tg(λ)/6 ha = 392,8 mm

Altura do perfil na descarga da correia - h


2
Area da secção da correia na região da calha A= 611.237 mm
B = comprimento horzontal da correia B= 748,35 mm
C = comprimento inclinado da correia C= 492,97 mm
h = A / (B+C) h= 492,4 mm

NOTA IMPORTANTE:
A equação acima normalmente superestima a altura da cabeça, uma vez que geralmente é aceito
que o material sólido a granel está se movendo rápido o suficiente para que ocorra apenas um
tempo de sedimentação limitado, desde o último rolete configurado até a descarga. Como
conseqüência, para descarga em alta velocidade, a altura da cabeça do fluxo de material sólido a
granel pode ser considerada igual à altura da cabeça da profundidade do leito de carga de material,
H, conforme calculado no último conjunto de roletes com calha completa antes da descarga, como
mostrado no item 2.

4 - Trajetória de descarga (alta velocidade)


4.1 - Verificação de alta velocidade
vb2 / (R + H/2) x g ≥ 1 5,295 ≥ 1 Alta velocidade

4.2 - Trajetoria da curva, segundo A. W. Roberts

y = g /[2 . Vo2 . cos2(α + ε)] . x2 - tg(α + ε) . x


ε - inclinação da zona de transição

Curva paralela à parábola, conforme Max Stein


X = x - k1 . y'/(1+y'2)0,5
Y = - y - k1 . 1/(1+y'2)0,5
k1 = variação da altura do material
y´= A* + 2 . B* . X
A* = -tg(α + ε)
B* =g / {2 . [Vo . cos(α + ε)]2}

Elaborado: Eng. Luis A. MORGADO Baseado na TESE do Dr. Dusan ILIC 4/7
Cliente : Preencher
Proposta -
Transportador - TR-
Calculado
Recomendado M4
Maquinas de Manuseio de Materiais

4.3 - Inclinação da zona de Transição - ε


Plano Lateral - ε1

α+ε

Considerando a posição do rolete de transição em 1/2 da profundidade da calha da correia - hb


Na região do centro da correia (rolo central)
hb = (C + c) x cos(β) /2 179,5 mm
α + ε = α + artg[hb / (Lt x 1000)] 16,6 graus

Na extremidade do material no rolo inclinado


h = C x cos(β) - hb 224,3 mm
ε1 = α - artg[h / Lt x 1000)] 13,0 graus

PlanoSuperior - ε2

ε2 = artg (C - C*cos(b))/(Lt x 1000)) 0,8 graus

Elaborado: Eng. Luis A. MORGADO Baseado na TESE do Dr. Dusan ILIC 5/7
Cliente : Preencher
Proposta -
Transportador - TR-
Calculado
Recomendado M4
Maquinas de Manuseio de Materiais

Trajetótia do material a granel - Vista Lateral do material central

-500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500


800,00
600,00
400,00
200,00
-
-200,00
-400,00 Trajetória inferior do
material no centro da
-600,00
correia
-800,00
-1.000,00

Trajetótia do material a granel - Vista Lateral do material na borda para o centro

-500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500


800,0
600,0
400,0
200,0
0,0
-200,0
-400,0
Trajetória inferior
-600,0 nas extremidades
-800,0 (laterais - ASA)
-1000,0
-1200,0

Foto abaixo a formação da ASA que ocorre nas laterais do fluxo de material a granel

Foto do artigo: D.B. Hastie; and P.W. Wypych - bulk solids handling· Vol. 30 . 2010 . NO.8

Elaborado: Eng. Luis A. MORGADO Baseado na TESE do Dr. Dusan ILIC 6/7
Cliente : Preencher
Proposta -
Transportador - TR-
Calculado
Recomendado M4
Maquinas de Manuseio de Materiais

Trajetótia do material a granel - Vista Superior


A figura abaixo mostra o ângulo de trajetória da massa a granel que fica nas laterais da correia
ε2.Para representar esse fenomeno no desenho em 3D no no AutoCAD,é necessário girar o sistema
de coordenadas em torno do eixo verticalno angulo ε2 para as seções das cargas de material a
granel que ficam nas laterais da correia.
A carga de material a granel que fica na seção da correia do rolo central (horizontal) descarregará na
mesma direção do transportador de correia, isto é, ε2 = 0.
ε2 = artg (C - C*cos(b))/(Lt x 1000)) 0,8 graus

Cisalhamento / quebra observada da seção transversal do material sólido a granel na descarga


(carvão) - Foto tirada da Tese do Dr. Dusan ILIC

NOTA: Agradeço pela generosidade do Dr. Dusan ILIC, que auxiliou em vários pontos desse
trabalho baseado no conceito de uma pequena parte da sua TESE de Doutorado: "Bulk Solid
Interactions in Belt Conveying Systems" de 2013. Todas as figuras fazem parte da Tese.

Elaborado: Eng. Luis A. MORGADO Baseado na TESE do Dr. Dusan ILIC 7/7

Você também pode gostar