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1. A “estranha potência” que a voz lírica ressalta nas palavras decorre de uma combinação
entre
a) fluidez nos ventos do presente e conteúdo fixo no passado.
b) forma abstrata no espaço e presença concreta na história.
c) leveza impalpável na arte e vigor nos documentos antigos.
d) sonoridade ruidosa nos ares e significado estável no papel.
e) lirismo irrefletido da poesia e peso justo dos acontecimentos.
Resposta: B
a) No início da sua carreira, Cecília Meireles se filiou ao grupo Festa, vertente mais
espiritualista do modernismo.
b) Sua obra faz parte da fase mais iconoclasta do nosso modernismo, a do romance
nordestino de 1930.
c) “Canção” é um ótimo exemplo da preocupação modernista em aproximar a linguagem
poética da oralidade popular.
d) A representação do mar em “Canção” revela o traço nacionalista do modernismo: exaltar
a geografia brasileira.
e) Assim como o cubismo foi uma influência para o nosso modernismo, podemos encontrar
esta mesma influência em “Canção”.
GABARITO: A
Cântico VI
Tu tens um medo de
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
A poesia de Cecília Meireles revela concepções sobre o homem em seu aspecto existencial.
Em Cântico VI, o eu lírico exorta seu interlocutor a perceber, como inerente à condição
humana,
GABARITO: A
4. Leia:
a) A força e a resistência humanas superam os danos provocados pelo poder corrosivo das
palavras.
b) As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu equilíbrio vinculado aos
significado das palavras.
c) O significado dos nomes não expressa de forma justa e completa a grandeza da luta do
homem pela vida.
d) Renovando o significado das palavras, o tempo permite às gerações perpetuar seus
valores e suas crenças.
e) Como produto da criatividade humana, a linguagem tem seu alcance limitado pelas
intenções e gestos.
GABARITO: B
GABARITO: A
Igual-Desigual
Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são
iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todas as experiências de sexo
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
1
e todos, todos
2
os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais.
No contexto, a associação dos adjetivos estranho e ímpar sugere que cada ser humano não
se conhece completamente.
Isto acontece porque cada indivíduo pode ser caracterizado como:
a) solitário
b) singular
c) intolerante
d) indiferente
e) extrovertido
GABARITO: B
7. Leia:
Cantiga de enganar
Em Claro Enigma, a ideia de engano surge sob a perspectiva do sujeito maduro, já afastado
das ilusões, como se lê no verso‐síntese “Tu não me enganas, mundo, e não te engano a ti.”
(“Legado”). O excerto de “Cantiga de enganar” apresenta a relação do eu com o mundo
mediada
GABARITO: E
GABARITO: A
a) No primeiro quarteto, o poeta alimenta fortes dúvidas sobre a permanência de sua incerta
fama e/ou glória.
b) No segundo quarteto, a pergunta do primeiro verso é apresentada ao público e ao mundo,
que esqueceram a obra do poeta.
c) No segundo quarteto, a declaração de que o mundo não pode enganar o poeta revela o
quanto os leitores estão atentos.
d) No primeiro terceto, a ausência de canto radioso e da voz revelam que a inspiração
poética esgotou-se faz tempo.
e) No encerramento, o passo caprichoso do poeta pode revelar, apesar dos transtornos e da
pedra, uma paisagem que se esfuma.
GABARITO: A