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SISTEMA NERVOSO

Neurologia
estudo do sistema nervoso
sua função e transtornos

Profª Renata Franco


FAM 2022
SISTEMA NERVOSO

• Interação com o meio ambiente


• Único e indivisível
• Didaticamente estruturado
• Funções básicas:
- Sentir
- Interpretar
- Reagir
NÍVEIS DE ANÁLISE DO SN
1) Cognitivo: comportamental

2) Sistema: interação entre varias


unidades celulares

3) Celular: propriedades de células


unitárias

4) Subcelular: biofísica de canais


iônicos

5) Molecular: mecanismos de ação


das proteínas e
neurotransmissores
DIVISÃO ANATÔMICA e FUNCIONAL DO SISTEMA
NERVOSO
FIBRAS AFERENTES E EFERENTES
• As fibras aferentes são
responsáveis por levar as
informações que o corpo
obtém do meio externo e de
seu interior até o sistema
nervoso central.
• As fibras eferentes, por sua
vez, garantem que os impulsos
do sistema nervoso central
cheguem até os órgãos
efetores.
OS NEURÔNIOS SÃO DIVIDIDOS FUNCIONALMENTE

Neurônios sensoriais Neurônios que levam informação para o Sistema Nervoso são AFERENTES
Neurônios motores Neurônios que trazem informação do Sistema Nervoso para a periferia são EFERENTES
Neurônios de associação ou interneurônios Neurônios que se conectam com outros neurônios.

NEURÔNIO SENSORIAL

SNC
Órgãos INTERNEURÔNIO
Efetuadores
Órgãos
sensoriais

Neurônio motor
NEURÔNIO SENSORIAL

EFETUACAO DE PROCESSAMENTO DETECÇÃO DE SINAIS


RESPOSTA (integração e geração de comandos)
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
CATEGORIA ORIGEM ORGANIZAÇÃO SENSIBILIDADE
Calor e Frio
Geral Corpo todo
Dor (pele, músculo, etc)
(SOMESTESIA) Tato e pressão
Exteroceptivo Visão
(fora do corpo) Especial Audição
SOMÁTICO (SENTIDOS Cabeça
Equilíbrio
SISTEMA ESPECIAIS)
Olfação
NERVOSO Gustação
SENSORIAL
Proprioceptivo Geral Músculos
Propriocepção
(própria do corpo) (CINESTESIA) Tendões
Articulação

VISCERAL Interoceptivo Órgãos


Geral Sentido visceral
(órgãos Viscerais
viscerais)
VIAS AFERENTES
AS VIAS AFERENTES SÃO AQUELAS QUE LEVAM AOS CENTROS NERVOSOS SUPRA
–SEGMENTARES OS IMPULSOS NERVOSOS ORIGINADOS NOS RECEPTORES
PERIFÉRICOS
• Estruturas que são comuns a todas as vias:
– Receptores: terminações nervosas sensíveis ao estímulo que caracteriza a via.
– Trajeto Periférico: compreende um nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo ao
nervo.
– Trajeto Central: passa no interior do sistema nervoso central formando feixes, fascículos ou
lemniscos.
– Área de Projeção Cortical: local onde os feixes no interior do sistema nervoso central terminam,
podendo estar presente no córtex cerebelar ou cerebral.
✓ neurônios tipo I (gânglios) – possui prolongamentos periféricos que interligam o receptor e
prolongamentos centrais que ligam a periferia ao sistema nervoso central.
✓ neurônios do tipo II localizam-se na coluna posterior da medula, entrando na formação dos
tratos, lemniscos e feixes.
✓ neurônios do tipo III localizam-se no tálamo originando axônios que chegam ao córtex cerebral
pela radiação talâmica e corona radiata.
VIA SENSORIAL
cadeia de neurônios relacionada a um determinado receptor
sensorial: VIA ROTULADA

Neurônio sensorial de 4ª ordem


Córtex Sensorial (área de projeção sensorial
primária)
Neurônio sensorial de 3ª ordem
Tálamo (exceto a via olfatória)

Neurônio sensorial de 2ª ordem


Coluna posterior da medula e núcleos dos
nervos cranianos (exceto as vias olfatória e
visual)
Neurônio sensorial de 1ª ordem
Conduz o impulso sensorial para o SNC

Terminação sensitiva
Local de transdução do estimulo sensorial
(detecção do estímulo)

O número de neurônios de via sensorial depende da modalidade.


Ao longo da cadeia, os sinais são integrados possibilitando a
analise dos diferentes atributos do estímulo.
Enquanto o SISTEMA NERVOSO SENSORIAL...
Transdução dos sinais físicos e químicos
Representação do mundo exterior e do estado interno do corpo
Percepção: detectar, analisar e estimar o significado dos estímulos ambientais

O SISTEMA NERVOSO MOTOR SOMÁTICO

Transdução dos sinais neurais em força contrátil que se manifestam na forma de movimentos e posturas do
corpo (comportamento)

MOVIMENTOS REFLEXOS (baixa complexidade)


- Evocados por estímulos específicos
- Utiliza algumas unidades de trabalho da motricidade
- Estereotipados e Inatos
- Podem ser condicionados

MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS (alta complexidade)


- Planejamento e estratégia (praxias)
- Amplamente modulado pela aprendizagem
- Utiliza todas as unidades de trabalho da motricidade
VIAS EFERENTES
As vias eferentes estabelecem uma comunicação entre os centros
supra-segmentares do sistema nervoso e os órgãos efetuadores.
Podem ser divididas

Vias Eferentes Somáticas Vias Eferentes Viscerais


Somáticas: controlam a atividade do movimento voluntário ( músculos
estriados esqueléticos ),tônus e postura
Viscerais ( SN Autônomo ): músculos liso, cardíaco ou glândula ,
regulando o funcionamento de vísceras e dos vasos.
VIAS EFERENTES
• Sitema Nervoso Somático
• Vida de relação
• Relaciona o organismo com a
variações do meio externo.

• Sistema Nervoso Visceral


• Vida vegetativa
• Relaciona o organismo com a
variações do meio interno.

• Sistema Nervoso Autônomo


• Simpático
• Parassimpático
MOTRICIDADE SOMÁTICA

SISTEMA MOTOR: todos os elementos (fibras musculares e neurônios)


envolvidos com a motricidade (somática e visceral).

As atividades motoras somáticas permitem ao organismo relacionar-se com o


ambiente :
a) Manter-se em posição, apesar da gravidade tender a aproximá-lo do chão
b) Locomover-se
c) Reagir a estímulos sensoriais específicos
d) Manipular objetos
e) Realizar comunicação (linguagem e expressão facial)

Tipos de expressões motoras somáticas


a) Reflexas (involuntárias)
b) Voluntárias
ELEMENTOS DO SISTEMA MOTOR SOMÁTICO

EFETUADORES
os músculos esqueléticos que realizam a atividade

ORDENADORES
os motoneurônios (da medula e do tronco encefálico) que comandam as fibras
musculares

CONTROLADORES
Cerebelo e núcleos da base que modulam a atividade motora

PROGRAMADORES e INICIADORES: áreas corticais motoras associativas e primária.


SISTEMA MOTOR SOMÁTICO

MOTONEURÔNIOS
Células que controlam a atividade dos
músculos esqueléticos
• Motoneurônios Superiores ( MNS )
ocorrem no córtex ou tronco encefálico
e seus axônios cursam pelas vias
descendentes para formarem sinapses
com MNI ou com interneurônios
• Motoneurônios Inferiores ( MNI )
possuem corpos celulares na medula ou
tronco encefálico e fazem sinapses com
as fibras músculo esqueléticas.
desisão

Areas de planejamento
Motor

Circuitos de controle

Vias motoras
descendentes

Interneurônios
medulares

Motoneurônios
Inferiores

Músculos
esqueléticos
Movimentos
• Resultado de complexos
processos de programação,
controle que envolvem
diversas regiões cerebrais
e terminam na contração
das fibras musculares
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
INERVAÇÃO DE ESTRUTURAS INVOLUNTÁRIAS COMO O CORAÇÃO, MÚSCULO LISO E GLÂNDULAS.

DISTRIBUÍDO POR TODA PARTE DO SNC E SNP.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO=SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO = CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DAS ENERGIAS.

ORGANIZA A HOMEOSTASE
Possui neurônios motores viscerais que estão organizados em gânglios
* Gânglios simpáticos projetam-se para diversos alvos em todo o corpo
* Gânglios parassimpáticos inervam órgãos de forma específica .
* Gânglio entérico regulam o trato gastrintestinal.
O hipotálamo integra as respostas autônomas, endócrinas e comportamentais
ÓRGÃOS
EFETUADORE
S VISCERAIS
E INERVAÇÃO
AUTONÔMICA

DIVISAO
PARASSIMPATICA
Tronco encefálico
(III, VII, IX e X)
Medula sacral

DIVISAO SIMPÁTICA
Medula toraco-lombar
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO
• FUNÇÃO SENSORIAL
• Detectam estímulos internos e externos e conduz até o SNC

• FUNÇÃO INTEGRATIVA
• O SNC processa, analisa e armazena a informação sensorial, tomando uma
decisão apropriada como resposta

• FUNÇÃO MOTORA
• Resposta motora ao estímulo dado através da ativação de músculos e
glândulas.

O sistema nervoso humano tem características específicas adquiridas


em cada estágio do desenvolvimento evolutivo.
Três principais níveis do sistema nervoso central
(1) NÍVEL MEDULAR,
(2) NÍVEL CEREBRAL INFERIOR,
(3) NÍVEL CEREBRAL SUPERIOR OU NÍVEL CORTICAL.
DIVISÃO MORFOLÓGICA DO SISTEMA NERVOSO
Sistema Nervoso Central

Encéfalo

Medula Espinal
TELENCÉFALO

Telencéfalo
• Superfície bastante
pregueada (aumento da
superfície)
• Dois hemisférios
• Dividido em duas partes:
• Córtex (externo) – substância
cinzenta (corpos neuronais)
• Região interna – substância
branca (axônios e dendritos)
Os dois hemisférios cerebrais são funcionalmente assimétricos

ESQUERDO: “ 2+2 = 4 " ESQUERDO: responsável pelo pensamento lógico


DIREITO : “2+2 = Dois patos na lagoa " "A chuva é a água evaporada dos mares e rios que se
condensa nas nuvens e cai na terra.“

DIREITO: responsável pela criatividade. “Ah, ah, as


nuvens estão espirrando!"
Oh! Como é lindo! Trata-se da vista
Engenhoso!!! É o superior de um cérebro
mais puro estado de humano. Lá está os
arte da natureza... hemisférios direito e
esquerdo.

Individuo destro

Hemisfério Direito Hemisfério esquerdo


O Esquerdo controla os movimentos do
lado direito do corpo e o Direito, o lado
esquerdo.
Cérebro esquerdo: lê as palavras
Cérebro direito: vê as cores Ambos os hemisférios estão interligados
por conexões inter-hemisfericas e operam
de maneira coordenada]
DIENCÉFALO
TÁLAMO
Núcleos funcionalmente distintos
Principal relê de retransmissão cerebral –reorganização dos
estímulos nervosos
Percepção sensorial ( consciência )
- Sensorial
- Motora
- Sistema Límbico

HIPOTÁLAMO
Muitos núcleos funcionalmente distintos
Coordenação das funções autonômicas e neuroendócrinas
Expressões das emoções
Regulador da homeostase corporal
Temperatura
Apetite
Balanço Hídrico
Controle da Hipófise e outras glândulas

EPITÁLAMO
Integra funções olfativas
DIENCÉFALO- HIPOTÁLAMO
Hipotálamo manutenção da HOMEOSTASE do organismo.
Organiza comportamentos - sobrevivência e manutenção da espécie

defesa alimentação sexual

Influência o sistema neuro-endócrino para ajustes a longo prazo


Age através do sistema nervoso autônomo para ajustes rápidos

É o componente central do Sistema Límbico – Emoções


CONEXÕES DO HIPOTÁLAMO

FUNÇÕES INTEGRATIVAS DO HIPOTÁLAMO

Regulação do SNA
Regulação do sistema endócrino
Regulação da Ingestão de alimentos
Regulação da Ingestão de água
Regulação da diurese
Termorregulação
Regulação do comportamento emocional
Controle do sono e vigília
TRONCO ENCEFÁLICO

• Mesencéfalo
• Coordenação da contração muscular
• Postura Corporal

• Ponte
• Manutenção da postura e equilíbrio corporal
• Tônus muscular

• Bulbo
• Controle dos batimentos cardíacos
• Controle dos movimentos respiratórios
• Controle da deglutição
TRONCO ENCEFÁLICO
Do tronco originam-se, dos seus
respectivos núcleos, os tratos que
descem em direção à medula espinhal
onde influenciam os núcleos de
neurônios motores e os circuitos
medulares locais.

-T. rubro espinhal


-T. teto-espinhal
-T. reticulo espinhal
-T. vestíbulo espinhal

+ - - +

Neurônios motores medulares


FORMAÇAO RETICULAR
Formação reticular
É um agregado de núcleos que se dispõem em
forma de rede, no interior do tronco
encefálico.
A formação reticular apresenta conexões com
o cérebro, cerebelo, medula espinal e o núcleo
dos nervos cranianos.

Área onde ocorre uma difusa rede


de neurônios de projeção
ascendente e descendente e
circuitos locais de integração.
CEREBELO

• Responsável pelo equilíbrio corporal


• Tônus muscular
• Orientação espacial
• Coordenação dos movimentos
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)

• Medula Espinhal (raque)


• Início na base do encéfalo e percorre toda a
coluna vertebral
• 31 pares nervos espinhais correspondendo
a 31 segmentos medulares
• Funções
• Receber as informações das diversas partes
do corpo e enviá-las ao encéfalo e vice-versa
• Atos reflexos (reflexos medulares)
ESTRUTURA INTERNA DA MEDULA
• substância branca = externa =
axônios condutores de
impulsos para cima e para
baixo (mielina)
• substância cinzenta = interna =
corpos celulares
(ausência quase total de
mielina)
Fibras descendentes Fibras ascendentes
(motoras) (sensitivas)
MEDULA
SUBSTANCIA BRANCA

A substancia branca é a região de


tráfego de fibras nervosas mielinizadas

1) do encéfalo para a medula


(Vias descendentes)

2) da medula para o encéfalo


(Vias ascendentes)

3) fibras próprias da medula


(Tratos proprioespinhais)
Segmentos
Medulares
• 8 pares de nervos cervicais –
7 vértebras
• 1º par C1 emerge acima 1ª
vértebra cervical – osso
occipital
• Nervo espinhal sempre
abaixo vértebra
Topografia
• Medula termina L2
• Abaixo deste nível contém as meninges e raízes
nervosas dos últimos nervos espinhais
• Cone medular e filamento terminal formam a
cauda eqüina
• 4º mês vida intra-uterina – crescimento = ME e
canal vertebral
Desenvolvimento Vertebromedular
Segmentos ME
DERMÁTOMOS

• Território cutâneo

inervado por fibras de

uma única raiz dorsal

• Recebe o nome da

raiz que o inerva


DERMÁTOMOS
C2 = Protuberância occipital
C3 = Fossa supraclavicular
C4 = Borda superior da articulação acrômio-clavicular
C5 = Borda lateral da fossa antecubital
C6 = Polegar
C7 = Dedo médio
C8 = Dedo mínimo
T1 = Borda medial (ulnar) da fossa antecubital
T2 = Ápice da axila
T3 = 3º Espaço intercostal
T4 = 4º Espaço intecostal (mamilos)
T5 = 5º Espaço intercostal
T6 = 6º Espaço intercostal (processo xifóide)
T7 = 7º Espaço intercostal
DERMÁTOMOS
T8 = 8º EIC (últimas costelas)
T9 = 9º EIC
T10 = 10º EIC (cicatriz umbilical)
T11 = 11º EIC
T12 = Ponto médio do ligamento inguinal
L1 = Entre T12 e L2
L2 = 1/3 médio anterior da coxa
L3 = Côndilo femoral interno
L4 = Maléolo interno
L5 = Dorso do pé (3ª MTF)
S1 = Bordo externo do calcâneo
S2 = Linha média da fossa poplítea
S3 = Tuberosidade isquiática
S4 / S5 = Área perianal
MIÓTOMOS
Grupo de fibras musculares inervadas pelos axônios motores dentro
de cada nervo segmentar
• C4 = Deltóide / diafragma • T1 = Adutor do 5º dedo
• C5 = Bíceps braquial
• L2 = Iliopsoas
• C6 = Extensor radial longo e curto do
carpo • L3 = Quadríceps
• C7 = Tríceps braquial
• L4 = Tibial anterior
• C8 = Flexores profundos do 3º dedo
• L5 = Extensor longo do hálux

• S1 = Tríceps sural
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
Sistema Nervoso
Periférico

• Nervos
encefálicos
espinhais

• Gânglios

• Receptores
(terminações nervosas)
COMPONENTES FUNCIONAIS DO NERVO PERIFÉRICO
Fibras sensitivas somáticas gerais Fibras motoras somáticas
Pele, músculos, tendões e articulação Músculos estriados esqueléticos
Fibras sensitivas viscerais Fibras motoras viscerais
Músculos lisos, cardíaco e glândulas
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
NEURÓGLIA
Não conduzem informação
Céls especializadas formam a Bainha de mielina
Nutrição e suporte dos neurônios

• Astrócitos
• Ligam os neurônios aos capilares sanguineos e à pia-mater
• Controle da composição iônica e molecular do ambiente externo ao
neurônio (K+)
• Influencia a atividade dos neurônio (Neurotransmissores)

• Células ependimárias
• Formação do Líquido cerebrospinal

• Oligodendrócitos
• Formação de bainha de mielina SNC

• Micróglia
• Fagocitose
GLIÓCITOS 1 neurônio para 10 a 50 gliócitos!!

Astrócitos: nutrição, sustentação e regulação de Kextral


Microgliócitos: defesa
Oligodendrócitos: síntese de mielina

Células ependimárias (Plexos corioides)


Neurônio

• Célula nervosa
• Sinais elétricos
• Unidade funcional do SN
• Funções:
recepção,
integração,
transmissão e
transporte de
informação.
Neurônios

Metabolismo aeróbico

O encéfalo recebe 15% do


debito cardíaco.
Consome :
20% de O2
25% de glicose total usada
pelo corpo.

.
Tipos de Neurônios
POLARES

Invertebrado Retina Gânglio sensitivo

MULTIPOLARES

Medula Cortex cerebral Cerebelo


Neurônio de Nissil

Neurônio de Ramon y Cajal

Ao microscópio eletrônico

Neurônio de Golgi
CORPO CELULAR - Produz e armazena energia

Núcleo da célula
cromossomos
Organelas
Reticulo endoplasmático
Aparelho de Golgi
Mitocôndrias
r respiração celular
(ciclo de Krebs)
DENDRITOS
• Unidade de entrada
• Prolongamentos
especializados em
receber estímulos
• Recoberto por
milhares de sinapses
AXÔNIOS
• Unidade de saída
• Comprimento variável
TERMINAÇÕES
PRÉ SINÁPTICAS

• Botão pré sinaptico


• Localizado na
extremidade distal
dos axônios.
• transmissores
SINAPSE NERVOSA
• Sinapse: região de
transmissão química
entre neurônios ou entre
neurônios e célula
muscular.

• Fenda Sináptica: espaço


entre as duas
terminações
Um neurônio faz sinapse com muitos neurônios Tipos de Sinapse Nervosas

1 e 1’ axo-dendritica
2 axo-axonica
3 dendro-dendrítica
4 axo-somática
Os IMPULSO ELÉTRICOS são gerados no corpo celular e dendritos e depois
propagados para o axônio.

4 5 6 7
TIPOS DE SINAPSE
a) Sinapse Elétrica b) Sinapse Química

Sem mediadores químicos Presença de mediadores químicos


Nenhuma modulação Controle e modulação da transmissão
Rápida Lenta
SINAPSE ELÉTRICA
MECANISMO DA NEUROTRANSMISSÃO QUÍMICA

1. Chegada do impulso nervoso ao


terminal

2. Abertura de Canais de Ca
Voltagem dependentes

3. Influxo de Ca (2o mensageiro)

4. Exocitose dos NT

5. Interação NT- receptor pós-


sinaptico causando abertura de
canais iônicos NT dependentes

6. Os NT são degradados por


enzimas (6)

http://www.blackwellpublishing.com/matthews/nmj.html
http://www.blackwellpublishing.com/matthews/neurotrans.html
A maquinaria neuronal realiza
suas funções metabólicas e
sintetiza substâncias químicas
especificas =
neurotransmissores, que são
armazenadas em vesículas. As
vesículas são transportadas e
armazenadas nos terminais
nervosos de onde são
secretadas.
Os NT causam excitação (estimulação) ou inibição (desestimulação) nas
membranas pós-sinápticas.

NEURÔNIOS EXCITATÓRIOS: NT excitatórios


NEURÔNIOS INIBITÓRIOS: NT inibitórios
CIRCUITOS NEURAIS
Um neurônio sozinho de nada vale.

As células nervosas são capazes de interpretar


estímulos sensoriais ou produzir comandos
motores porque vários neurônios funcionalmente
relacionados estabelecem circuitos neurais.

CIRCUITOS NEURAIS: redes de neurônios


funcionalmente relacionados.

Rede monossinaptica
Rede polissinaptica
OBRIGADA
• Profª Renata Franco

• Bibliografia
• BEAR, Mark F; CONNORS, Barry W; PARADISO, Michael A.
Neurociências – Desvendando o Sistema Nervoso. Artmed,
2002.
• EKMAN, Laurie, Neurociências –Fundamentos para a
reabilitação. Elsevier,2008.
• MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Atheneu,
2014

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