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306
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Título: CONTROLE DE POLUICAO DAS ÁGUAS

Sistema: GESTÃO DE MEIO AMBIENTE

Tipo de Documento: PROCEDIMENTO DE MEIO AMBIENTE

CONTROLE DE EMISSÃO

Rev. Descrição Data

0 Emissão Inicial 21/05/2018

Nome completo / Departamento

(original assinado por)

Elaborado por: Alfredo Moura / GESMQ
(original assinado por)
Verificado por: Rodrigo Scussel / DIOPE

(original assinado por)

Aprovado por: Nielsen Prieto / Diretor Presidente

□ ORIGINAL

□ CÓPIA CONTROLADA N˚.: PROIBIDA REPRODUÇÃO

□ CÓPIA NÃO-CONTROLADA
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Título: CONTROLE DE POLUICAO DAS ÁGUAS

1 OBJETIVO

O objetivo deste procedimento é estabelecer formas de monitoramento da água

para consumo, minimizando os riscos de contaminação física, química e
biológica, assim como monitoramento dos efluentes líquidos gerados a partir das
atividades operacionais da PSV, que podem impactar o Meio Ambiente por meio
de suas emissões.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Decreto Estadual 8468 CETESB/SP Artigo 18 CONAMA 20 Artigo 5

• ABNT - Normas Brasileiras ISO 14001
• RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA RDC- 275 de 21/10/2002 da
ANVISA
• Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo-Portaria CVS nº06, de
10/03/99.

3 PESSOAL ENVOLVIDO

• Área de SMS Matriz e Empreendimentos.

• Gestores dos Empreendimentos, Processos e Áreas de apoio (conforme
Organograma PSV).
• Terceiros e Subcontratados
• Demais Colaboradores

4 METODOLOGIA

4.1 Considerações Gerais

A água utilizada em todos os processos de higienização deve ser: potável,

límpida, transparente, insípida e inodora. O reservatório de água é de inteira
responsabilidade da PSV, sendo isento de rachaduras e devendo estar sempre
tampado.

4.2 Definições

4.2.1 Efluente Líquido:

Todo líquido que sai da empresa após o uso em processos ou operações

industriais e que passa ou não por tratamento antes de sua emissão.

4.3 Responsabilidades

4.3.1 Gestão de Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho (GESMS)

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Coordenar o monitoramento da água para consumo e dos efluentes líquidos,

conforme descrito neste procedimento e tomar as ações corretivas ou
preventivas, quando necessário.

4.4 Elementos do Procedimento

4.4.1 Controle da água para consumo

Na Matriz a PSV possui reservatório, de água para consumo – tanto para
prédios administrativos quanto para a manutenção. A água para consumo é
límpida, transparente, insípida e inodora.

Nos empreendimentos o reservatório poderá ou não ser de responsabilidade do

Cliente, em qualquer das condições a análise da água deve ser verificada,
conforme este procedimento.

A análise física química e microbiológica da água é realizada por fornecedor

devidamente qualificado, onde se coletam amostras de alguns pontos. O
fornecedor gera o certificado de análise de água.

4.4.2 Padrões para análise microbiológica da água

A PSV atende a Portaria GM/36, de 19/01/90, do Ministério da Saúde, que
aprova normas e padrões de potabilidade da água destinada ao consumo
humano, a qual define que em 20% das amostras a CPP (contagem padrão em
placa) não deve exceder 500 UFC/ml e, além disso:

• ausência de coliformes fecais em 100 ml das “águas de nascente, de poço

coletada na saída da bomba e de rede coletada no cavalete, ou seja, água
coletada na entrada do estabelecimento antes da caixa d’agua;

• ausência de coliformes fecais em 100 ml da “água coletada após a caixa

d’água, ou seja, nas torneiras, bebedouros, etc.

4.4.3 Padrão de Potabilidade (referência)

A qualidade da água é garantida também pelo seu padrão de potabilidade,
segundo o qual a água potável deve estar em conformidade com o padrão
microbiológico:

PARÂMETRO VPM (1)

Água para consumo humano (2)
Escherichia coli ou coliformes termotolerantes Ausência em 100 ml
Água na saída do tratamento
Coliformes totais Ausência em 100 ml

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Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede)

Escherichia coli ou coliformes termotolerantes (3) Ausência em 100 ml

Coliformes totais

Sistemas que analisam até 40 amostras por mês: ausência em 100 ml em 95%
das amostras examinadas no mês: apenas uma amostra poderá apresentar
mensalmente resultado positivo em 100 ml.

(1): Valor Máximo Permitido.

(2): Água para consumo humano em toda e qualquer situação, incluindo fontes
individuais, como poços, minas, nascentes, etc.

(3): A detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada.

A produção de gelo é realizada no próprio local, utilizando água potável e

filtrada.

4.4.4 Limpeza da caixa d’água

Conferir se não existem rachaduras e/ou infiltrações nas caixas d’água ou
reservatórios. Seguir os passos abaixo:

1) Solicitar ao GESMS a liberação da entrada na caixa d’água, por se tratar de

espaço confinado.
2)
3) O colaborador que realizará a tarefa deverá estar usando todos os EPIs
necessários para tal.

4) Fechar o registro de entrada da caixa d’água

5) Abrir as torneiras internas do prédio/construção para esvaziar as caixas;

6) Antes que a caixa esvazie totalmente, fechar as torneiras para que fiquem
retidos aproximadamente 15 cm de água no fundo da caixa. Esta água será
usada na limpeza;

7) Em seguida, colocar uma bucha de pano (ou algo similar) na saída de água
da caixa, para evitar a entrada de sujeira na tubulação;

8) Iniciar a limpeza, utilizar uma esponja ou escova de nylon macia, esfregar as

paredes da caixa. Não utilizar sabão, detergente ou outros produtos. Retirar a
água e toda a sujeira removidas do fundo e das paredes, utilizar baldes e panos
limpos;

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9) Abrir novamente o registro de entrada. Deixar o nível de água alcançar 15

cm e fechar o registro novamente. Repetir os passos 4 e 5;

10) Remover a bucha de pano e abra o registro de entrada para o enchimento

da caixa. Acrescente um litro de água sanitária ou um copo (250-300 ml)
contendo hipoclorito de sódio para uma caixa d’água de 1000 litros;

11) Após o enchimento e a colocação de água sanitária ou de hipoclorito, fechar

o registro de entrada. Deixar esta água em repouso por, no mínimo, duas horas;

12) Após este período, esvaziar completamente a caixa e abra todas as

torneiras, para que esta água desinfete todas as tubulações do
prédio/construção;

13) Fechar as torneiras e tampar a caixa.

A caixa d’água deve ser limpa a cada seis meses, e deverão ser gerados
registros destas limpezas (ordens de serviço).

Onde a caixa d’água for de responsabilidade do Cliente, este deverá ser

informado quanto os registros desta limpeza.

4.4.5 Efluentes
Os efluentes líquidos gerados pelas atividades da PSV são monitorados quanto
as suas características físico-químicas, a fim de garantir o controle quanto a
poluição das águas, assim como assegurar o atendimento à legislação
pertinente.

Exceto para efluentes líquidos inerentes das atividades da PSV, de

responsabilidade do Cliente, as suas características físico-químicas, devem ser
monitoradas pelo mesmo, assim como assegurar o atendimento à legislação
pertinente.

4.4.6 Pontos de Controle:

Na matriz os pontos de coleta estão nos seguintes pontos
▪ Canaleta pluvial coletora do pátio de equipamentos

4.4.7 Amostragem e Análise.

A amostragem deverá ser feita por fornecedor devidamente qualificado, caso
seja feita a coleta por colaboradores da PSV, esta deverá ser feita com base na
NBR 9898 Preservação e Técnicas de Amostragem de Efluentes Líquidos e
Corpos Receptores.

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4.4.7.1 Os tipos de efluentes a referência utilizada para análise, estão estabelecidas na

tabela à seguir:

Tipo de Efluente Análise (referência)

Canaleta pluvial coletora do pátio de Dec.8468/76 art.18
equipamentos

Obs.: Os parâmetros estabelecidos, assim como a sua frequência para análise,

são definidos pela área de SMS.

4.4.8 De posse dos certificados de análise de efluentes, o Responsável pela Área de

SMS, realiza uma análise levando em consideração os limites estabelecidos pela
legislação e/ou quaisquer outros resultados que mesmo sem limites
estabelecidos são analisados quanto ao seu histórico.

Caso sejam identificados resultados acima do limites estabelecidos ou que

possam sinalizar que de alguma forma existe um potencial de risco ao Meio
Ambiente, o Responsável pela Área de SMS toma as ações necessárias
podendo ser:
• através da abertura de RNC, conforme estabelecido no Procedimento de
Tratamento de Não- Conformidades ou;

• Informa a direção da empresa.

5 INFORMAÇÃO DOCUMENTADA

5.1 CONTROLE DE INFORMAÇÃO DOCUMENTADA

Não Aplicável

5.2 CONTROLE DE INFORMAÇÃO DOCUMENTADA RETIDA

Não Aplicável

6 MODELOS DE DOCUMENTOS QUE DEVEM RETER

INFORMAÇÕES/FORMULÁRIOS/REGISTROS

Não Aplicável

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