O estudo avaliou a adesão ao tratamento de 252 pacientes com insuficiência cardíaca em um hospital universitário no Rio Grande do Sul, usando escalas de auto-relato e questionários. Os resultados mostraram que fatores como condições socioeconômicas, saúde, uso de medicamentos e serviços de saúde influenciam os níveis de adesão, que afetam o controle da doença e podem levar a mais hospitalizações. Melhorar a educação dos pacientes sobre a doença pode ajudar
O estudo avaliou a adesão ao tratamento de 252 pacientes com insuficiência cardíaca em um hospital universitário no Rio Grande do Sul, usando escalas de auto-relato e questionários. Os resultados mostraram que fatores como condições socioeconômicas, saúde, uso de medicamentos e serviços de saúde influenciam os níveis de adesão, que afetam o controle da doença e podem levar a mais hospitalizações. Melhorar a educação dos pacientes sobre a doença pode ajudar
O estudo avaliou a adesão ao tratamento de 252 pacientes com insuficiência cardíaca em um hospital universitário no Rio Grande do Sul, usando escalas de auto-relato e questionários. Os resultados mostraram que fatores como condições socioeconômicas, saúde, uso de medicamentos e serviços de saúde influenciam os níveis de adesão, que afetam o controle da doença e podem levar a mais hospitalizações. Melhorar a educação dos pacientes sobre a doença pode ajudar
Síntese do Artigo “Adesão ao tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca em um hospital universitário...".
O artigo relata sobre um estudo feito no hospital universitário no Rio Grande do
Sul onde foram analisados numero de internações e re-internações no período de um ano de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, com intuito de avaliar adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico. Através do método de escala de Morisky que apresenta uma escala de auto-relato, composta de quatro perguntas para identificar atitudes e comportamentos frente á tomada de medicamentos que tem se mostrado útil para identificação de pacientes aderentes ao tratamento farmacológico ou não e perguntas por meio de um questionário validado para pacientes que não tinham adesão ao tratamento farmacológico. Apesar da auto-informação estar sujeita a problemas, como omissão, falhas de memoria no processo comunicativo, este e um método bastante usado por apresentar correlações importantes com outros métodos. Foram entrevistados 252 pacientes sendo maioria homens com idade media entre 63 e 13 anos, utilizando o Teste de Morisky-Green para mensurar o grau de adesão ao tratamento farmacológico e o questionário para o não uso farmacológico sendo estudadas variáveis que possam estar relacionadas ao grau de adesão, como: Características sócio-económicas; fatores relacionados á equipe e aos serviços de saúde; fatores relacionados a terapia; nível de conhecimento sobre a doença e fatores relacionados ao paciente. Consideraram-se variáveis independentes: condições sócio-económicas (sexo, idade, situação conjugal, escolaridade, classificação económica e situação ocupacional), de saúde (autopercepção do estado de saúde), de utilização dos medicamentos (número de medicamentos utilizados, necessidade de supervisão ou ajuda para uso dos medicamentos, percepção de efeitos colaterais, restrição das atividades diárias, descontinuidade do acesso aos medicamentos e complexidade da farmacoterapia) e de utilização dos serviços de saúde (natureza do serviço que presta atendimento, receber visitas da equipe de saúde da família, do agente de saúde e ter realizado consulta). Diferenças culturais, de idade, do estado de saúde e na origem da população estudada são alguns dos elementos que também podem determinar a variação entre as taxas de não adesão observadas. Contudo, ao vislumbrar que de cada dez usuários de medicamentos contínuos, um ou dois possuem comportamento muito pouco aderente e que outros quatro eventualmente não aderem à terapia, constitui-se um desafio à integralidade e eficiência dos sistemas e serviços de saúde . UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO
Entre as consequências da não adesão, é possível pontuar a diminuição do
controle efetivo das doenças, o aumento no risco de hospitalizações e o aumento da mortalidade. A avaliação em extensão do impacto da não adesão representa um desafio, pois não há consenso sobre a forma de mensuração e há pouca disponibilidade de informações que permitam analisar fator associado a eventuais complicações, hospitalizações, mortes e custos diretos e/ou indiretos. Contudo, simplificar um regime terapêutico não consiste somente no número de fármacos e suas doses diárias ou indicar apresentações mais adequadas. É também um esforço do usuário e dos profissionais que o assistem para fornecer medidas de suporte capazes de tornar a terapia mais fácil, acessível a sua compreensão/capacidade e a seu nível económico, garantindo que o medicamento seja o instrumento terapêutico com melhor efetividade, eficiência e segurança para o indivíduo e para a coletividade. Tendo uma maior ênfase na educação dos pacientes em relação a doença, compartilhando conhecimentos modificando crenças e atitudes em relação ao tratamento, proporcionando efetiva conscientização quanto ao seu estado de saúde.
Referência Bibliográfica
Artigo - “Adesão ao tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca em um