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A SEGUNDA EXTINÇAO EM MASSA

[Extinção do Devoniano]

Ocorreu há 365 milhões de anos e foi responsável pela extinção de 75% das
espécies existentes na Terra. O período Devoniano viu a ascensão e a queda
de muitos animais marinhos, mas também foi quando a vida começou a se
desenvolver na terra. Plantas, como árvores e flores, provavelmente
causaram uma 2ª extinção em massa, conforme desenvolveram raízes,
transformando pedras e entulho em solo.
O solo rico em nutrientes desaguou nos oceanos, fazendo algas nascerem
em enorme escala. Isso causou "zonas mortas" gigantes – áreas onde as
algas retiram o oxigênio da água e sufocam a vida marinha. A teoria não é
consenso, e alguns cientistas acreditam que erupções vulcânicas foram
responsáveis pela diminuição dos níveis de oxigênio no oceano.

A QUARTA EXTINÇAO EM MASSA


[Extinção do Triássico-Jurássico]
Ocorrida há cerca de 200 milhões de anos, dizimou 80% das espécies.
Embora não esteja claro por qual razão a 4ª extinção ocorreu, os cientistas
acreditam que uma atividade vulcânica massiva aconteceu onde hoje está o
oceano Atlântico, causando o mesmo problema do período Permiano:
dióxido de carbono engatilhando mudanças climáticas.
Teorias alternativas sugerem que níveis crescentes de dióxido de carbono
liberaram metano preso no permafrost, solo congelado encontrado na
região do Ártico, o que teria causado a extinção em massa.
A QUINTA EXTINÇAO EM MASSA

[Extinção do Cretáceo-Paleogeno]

Ocorrida há apenas 66 milhões de anos, dizimou 75% das espécies. Todos


os dinossauros não aviários foram mortos. Diferente dos anteriores, esse
evento foi causado por um agente externo: um asteroide com mais de 13
quilômetros de largura mergulhou na Terra a 72 mil quilômetros por hora.
Ele fez uma cratera de 180 quilômetros de largura e 19 quilômetros de
profundidade – o lugar onde aconteceu o episódio hoje é a Península do
Iucatã, no México.
O impacto queimou a terra ao redor, em um raio de 1,45 mil quilômetros e
fez as temperaturas globais despencarem. Espécies que podiam voar, cavar
ou mergulhar fundo nos oceanos sobreviveram. Hoje, temos pássaros para
contar a história: acredita-se que aproximadamente 10 mil espécies
descendem de sobreviventes do impacto.
Atualmente, o monitoramento de espécies é a melhor forma para entender o
que está se passando no planeta, segundo um artigo publicado na Live
Science. Clonagem de animais também é uma opção. Avanços legais,
científicos e tecnológicos são a esperança atual para conservar a vida
selvagem da Terra e desacelerar a 6ª extinção em massa.

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