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Internacional
União Europeia
Alunos: Anelize Silva, Danilo de Pádua, Letícia Aguiar, Luciana Cunha e Marcel Maia
Turma: 7 A2
1. Histórico
A união europeia é um bloco econômico que surgiu na década de 50, hoje compõe 27
países, que compõe um projeto de integração política e econômica. Os membros da União
europeia são: Alemanha, Bélgica, Áustria, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia,
Espanha, Estônia, Finlândia, França, República Checa, Grécia, Hungria,, Irlanda, Itália, Letônia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, Romênia e
Suécia.
2. Características
3. Aspectos Marcantes
No século XXI assistir-se-á à afirmação da Europa como potência de paz, desde que a
União promova a estabilidade e o desenvolvimento nos grandes grupos regionais que a
envolvem. Graças ao papel que desempenha nas trocas comerciais mundiais e ao seu
peso económico, a União é já um parceiro respeitado nas grandes instâncias
internacionais, tais como a Organização Mundial de Comércio ou a ONU.
Progressivamente, a União apoia-se no seu potencial económico para desenvolver a sua
influência política e afirmar-se com uma só voz. O Tratado da União Europeia, de 1992,
fixa o objetivo e as modalidades de uma Política Externa e de Segurança Comum
(PESC), que inclui, a prazo, a definição de uma política de defesa comum. Mas os
europeus deverão ainda envidar numerosos esforços para harmonizar a sua diplomacia e
a sua política de segurança. É esse o preço, que pressupõe uma vontade política real dos
Estados-membros, para que a União possa defender os seus interesses e contribuir para
a criação de um mundo de paz e de justiça.
Em primeiro de Novembro de 1993 a União Europeia Ao entrar em vigor, em 1 de
Novembro de 1993, o Tratado da União Europeia, assinado em 7 de Fevereiro de 1992
em Maastricht, confere uma nova dimensão à construção europeia. A Comunidade
Europeia (o Tratado de Maastricht substituiu o nome Comunidade Econômica
Europeia), fundamentalmente económica nas suas aspirações e no seu teor, passa estar
integrada na União Europeia baseada, doravante em três pilares.
O pilar comunitário (a Comunidade Europeia e a Comunidade Europeia da Energia
Atómica), regido pelos procedimentos institucionais clássicos, faz intervir a Comissão,
o Parlamento, o Conselho e o Tribunal de Justiça; gere essencialmente o mercado
interno e as políticas comuns.
Os outros dois pilares envolvem os Estados-membros em domínios caracterizados até
então como sendo da competência exclusivamente nacional: a política externa e de
segurança, por um lado, e os assuntos internos, tais como a política de imigração e de
asilo, a polícia e a justiça, por outro. Trata-se de um progresso importante, na medida
em que os Estados-membros consideram que é do seu interesse cooperar mais
estreitamente nestes domínios, como forma de afirmar a identidade Europeia no mundo
e de assegurar uma melhor proteção dos seus cidadãos contra a criminalidade
organizada e o tráfico de drogas.
Mas o que os cidadãos recordarão do Tratado de Maastricht será provavelmente a
decisão que trouxe maior impacto prático à sua vida quotidiana: a realização da União
Económica e Monetária. Desde 1 de Janeiro de 1999, a UEM reúne todos os países que
cumpriram um determinado número de critérios económicos destinados a garantir a sua
boa gestão financeira e a assegurar a estabilidade futura da moeda única: o euro.
4. Economia
Muito antes de o Acto Único Europeu ter sido redigido, já os economistas indicavam que
as economias dos Estados-Membros teriam de se comportar de forma mais coesa — o processo
de convergência — caso quisessem explorar colectivamente todo o seu potencial. A União
Económica e Monetária (UEM) foi considerada a etapa seguinte, difícil mas necessária e
desejável, que permitiria continuar a avançar.
Em 1969, a UE fixou o objectivo de realizar a União Económica e Monetária até 1980. Contudo
o caminho a percorrer não era fácil. As recessões dos anos 70 atrasaram o avanço da UEM — e
da moeda única que a acompanhava — tal como travaram o progresso noutros domínios. O
processo foi reiniciado em 1978, com uma cooperação mais estreita em matéria de taxas de
câmbio, plenamente relançado em 1988 e culminou em 1990 com a conclusão da primeira das
três fases da UEM.
Nesse ano, por exemplo, a UE levantou as últimas limitações que restavam à movimentação de
dinheiro de um Estado-Membro para outro, à transferência de capitais ou ao investimento
noutro país da União. Deixou de ser necessário preencher formulários para obter as divisas
estrangeiras necessárias para passar férias ou estudar noutro país.
Durante os anos seguintes, foi traçada uma linha clara de demarcação entre os governos e os
bancos centrais em matéria de finanças. Os governos deixaram de poder recorrer às emissões de
moeda dos bancos centrais para evitarem dificuldades de equilíbrio orçamental. Em 1994, a
segunda fase da UEM foi completada com a criação do Instituto Monetário Europeu (IME), o
percursor do actual Banco Central Europeu (BCE).
Neste processo, os governos comprometeram-se a não viver acima das suas possibilidades,
tendo sido estabelecidos limites ao endividamento público e aos défices orçamentais. Os países
da UE acordaram num sistema de «supervisão multilateral», que permite controlar as situações
em que as decisões de política orçamental de um Estado-Membro pudessem ter efeitos adversos
nas economias dos restantes.
Os critérios de Maastricht
Em 1992 chegou-se a um acordo quanto a cinco critérios que determinariam se um Estado-
Membro estava preparado para adoptar a moeda única. São conhecidos como «critérios de
Maastricht», nome da cidade em que foi assinado o Tratado que os definiu.
estabilidade dos preços: a taxa de inflação não deve ultrapassar em mais de 1,5% a taxa de
inflação dos três Estados-Membros com melhores resultados no ano precedente;
défice orçamental (diferença entre receita e despesa pública): o défice deve, em princípio,
ser inferior a 3% do PIB;
dívida: o limite foi fixado em 60% do PIB, contudo, um país com um rácio
endividamento/PIB mais elevado pode adoptar o euro, caso o nível da dívida esteja a
diminuir de forma regular;
taxas de juro a longo prazo: não devem ultrapassar em mais de 2% as taxas dos três
Estados-Membros com as melhores taxas de inflação no ano precedente;
estabilidade das taxas de câmbio: as taxas de câmbio devem permanecer, durante dois anos,
entre as margens de flutuação predefinidas. Estas margens são as previstas pelo mecanismo
europeu de taxas de câmbio, um sistema opcional para os Estados-Membros que quiserem
ligar a sua moeda ao euro.
O tiro de partida para a União Económica e Monetária foi dado em 1 de Janeiro de 1999, com
o lançamento do euro em 11 Estados-Membros: Áustria, Bélgica, Finlândia, França,
Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal e Espanha. Em 2001
seguiu-se-lhes a Grécia, que inicialmente não cumpria os critérios de Maastricht.
Três países — Dinamarca, Suécia e Reino Unido — decidiram não integrar a primeira vaga de
países que adoptaram o euro. Caso venham a decidir adoptar o euro, tanto estes como os novos
Estados-Membros deverão respeitar os critérios de Maastricht. Os novos aderentes estão
empenhados na adopção do euro, mas não o poderão fazer antes de 2006 devido ao critério das
taxas de câmbio.
O euro tornou-se a moeda oficial dos países participantes desde a data em que o adoptaram.
Contudo, as notas e moedas só foram introduzidas em 1 de Janeiro de 2002. Durante este
período transitório, quem fizesse pagamentos em euros tinha de utilizar um cartão de crédito ou
débito ou pagar por transferência bancária. Inicialmente, o euro era, na prática, uma moeda
“virtual” utilizada sobretudo no mundo dos negócios e não nas transacções diárias.
Os benefícios da moeda única
O benefício mais óbvio do euro é facilitar a vida aos viajantes. Desapareceram os incómodos e
os custos de cambiar dinheiro. O euro facilita igualmente a comparação dos preços, o que é
saudável para a concorrência e bom para os consumidores.
Contudo, os motivos que levaram à introdução do euro são bem mais essenciais. A integração
adicional trará benefícios a longo prazo para a concorrência, o crescimento e a prosperidade,
assegurando um ambiente de baixas taxas de inflação e permitindo que as empresas sejam mais
eficientes.
Os custos das transferências de dinheiro para desenvolver actividades comerciais noutros países
diminuíram e as empresas não têm necessidade de fazer seguros ou de aumentar a sua margem
de lucro para se protegerem contra os riscos das flutuações cambiais. Estes custos, que
equivaliam a um autêntico imposto sobre a actividade comercial, tendo chegado a representar
1% do PIB, desapareceram quase por completo porque agora mais de 80% do comércio dos
países da zona euro se processa entre si.
As empresas da zona euro que realizam trocas comerciais com o resto do mundo têm,
automaticamente, a vantagem de utilizar uma moeda internacional. Podem proteger-se contra as
variações das taxas de câmbio facturando simplesmente aos seus clientes em euros. É agora
muito mais fácil convencer um cliente a pagar em euros do que antes em dracmas gregos ou
marcas finlandesas.
O papel do BCE
O impacto do euro
Verificou-se uma evidente mudança nos mercados financeiros assim que o euro foi
introduzido sob forma «virtual» em 1999. Na maioria dos casos, os governos da zona euro
passaram imediatamente a pagar menos juros pelos empréstimos que contraíam. Por um lado,
estavam a operar num contexto de estabilidade e de taxas de inflação baixas, o que mantém as
taxas de juro a um nível reduzido. Por outro lado, passaram a contrair os seus empréstimos
numa moeda com muita liquidez, ou seja, numa moeda com muitos compradores e vendedores.
A pressão da procura mantém as taxas de juro competitivas. As baixas taxas de juro reduzem os
custos de reembolso da dívida, proporcionando aos governos margem de manobra para diminuir
os impostos ou aumentar as despesas com a saúde, as pensões, o bem-estar social ou as infra-
estruturas. As empresas e os consumidores também beneficiam. A redução das taxas de juro
estimula o investimento das empresas e torna o crédito mais barato para quem compra casa.
Não são só os governos da zona euro que estão a aproveitar os benefícios desta nova
moeda internacional. Outros países, tanto dentro como fora da UE, estão igualmente a contrair
empréstimos em euros, colhendo alguns dos benefícios resultantes do facto de se tratar de uma
moeda com grande liquidez e internacionalmente reconhecida. Estes países pretendem
frequentemente diversificar a sua carteira de divisas e o euro constitui uma nova moeda
internacional à sua disposição. O euro é igualmente cada vez mais utilizado pelos bancos
centrais, paralelamente ao dólar, como moeda de reserva, isto é, reservas convertíveis a utilizar
em caso de crise monetária.
Notas e moedas: o euro torna-se real
As três etapas
Reforma dos Fundos Estruturais que se podem centrar em três objetivos: regiões com
menos de 75% de rendimento médio da UE, regiões que se confrontam com necessidades
peremptórias de reestruturação económica e social, e outro tipo de regiões cobertas com os dois
tipos de problemas, onde se devem modernizar os sistemas de ensino, formação e emprego. O
primeiro tipo eleva-se a 2/3 do total pressuposto. Os Fundos de Coesão manifestam-se de forma
similar, centrando-se nos estados cujo PNB per capita é inferior a 90%. O grande problema que
se traça para o futuro é a reforma destes fundos, com o futuro ingresso os países do centro e este
da Europa, bastante menos desenvolvidos que os que atualmente beneficiam dos fundos.
Reforma da PAC que continua absorvendo uma enorme percentagem do total do
pressuposto comunitário. Esta reforma está em execução, logicamente, com a oposição dos
camponeses afectados. Um caso recente foi um caso do sector do azeite em Espanha.
Persistem diversos problemas, surgiram novos desafios, relativamente aos quais parece
não haver consenso sobre os caminhos a seguir: as assimetrias entre regiões e países-membros
persistem; as instituições previstas para seis Estados já não funcionam com a mesma eficácia
após os sucessivos alargamentos; a UE continua com dificuldade em assumir uma posição de
liderança na cena política internacional; existem problemas ao nível de segurança e no controlo
das fronteiras e da imigração; persistem elevados níveis de desemprego.
A maior dificuldade à integração do bloco (no sentido da sua maior homogeneização)
consiste, sobretudo, no “atraso estrutural” dos países recém integrados; de passado socialista, os
novos membros são “estranhos” ao “clube” dos países ditos desenvolvidos. Devemos entender
que os novos membros não possuem, de modo algum, o dinamismo encontrado, por exemplo,
na economia alemã. Apenas a título de curiosidade, para que, por exemplo, a Polônia atinja o
PIB per capita médio da União Europeia, que ronda US$ 25 mil dólares, será necessário,
segundo estimativas, aproximadamente 60 anos, o que de certa forma pode engessar os planos
de grandeza do bloco num curto prazo de tempo, pois os novos membros irão necessitar de
grandes investimentos para atingir o patamar de renda encontrado nos países que já
participavam da União Europeia.
Referente à incorporação dos 10 novos membros em 2004, temos que, além de um
número muito mais expressivo de novos países integrados ao mesmo tempo, estes possuem
problemas não só econômicos, mas também político-sociais de grande magnitude. Os novos
membros possuem, em geral, uma cultura política autoritária fruto dos anos de governos
socialistas repressivos, o que pode engessar as conversações sobre uma possível União não só
econômica, mas também política, isto é, com uma Constituição em comum, quiçá também
Forças Armadas reunindo oficiais militares de todos os países-membros.
O problema das imigrações é um dos pontos mais críticos da integração dos novos
membros à União Europeia, por serem países menos desenvolvidos, a busca de uma vida
melhor nos antigos membros seria quase que o caminho natural dos europeus do Leste, já que
não há barreiras formais que impeçam o trânsito de europeus de qualquer membro para qualquer
outro.
A disparidade entre as novas nações e os antigos membros é mais pronunciada no âmbito
rural por uma combinação de baixa renda e alto desemprego. O desafio principal nesse campo é
o aumento da prosperidade da agricultura e da sociedade rural europeia. Neste século que se
inicia, inúmeros são os desafios que apontaríamos para a consolidação do bloco: a gigantesca
disparidade econômica entre os antigos membros e os recém-chegados; a imigração dos
europeus do leste para os países mais desenvolvidos, que pode desestabilizar e sobrecarregar as
estruturas de bem-estar social das nações mais ricas; a questão dos subsídios, quase todos os
países recentemente integrados à UE são países agrícolas, dependentes das exportações e os
membros mais antigos dificilmente abrirão mão da proteção em prol dos novos membros; as
dificuldades quanto à política externa comum, evidenciadas na guerra no Oriente Médio.
Problemas que poderão ser enfrentados com investimentos diretos no Leste, onde existe mão-
de-obra qualificada e a custos bem mais reduzidos.