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Argumentos de Loucura

Baseado no ensaio de Oswaldo Porchat Pereira

“A impressão de certeza é um testemunho certo de loucura e incerteza


extrema”1

Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Mestrado em Filosofia

Tópicos da Filosofia Contemporânea II - Professor Doutor Rui Bertrand Baldaque Romão

Janeiro 2021 – up202003971@letras.up.pt

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Porchat Pereira, citando Montaigne em: Pereira, O. P. (2003). O Argumento da Loucura. Manuscrito – Revista
Internacional de Filosofia, 26, pp. 11-43, p. 32

1
Sobre o Argumento da Loucura
Inspirei-me no Argumento da Loucura de Oswaldo Porchat Pereira para desenvolver este ensaio.
Pretendo que este seja uma reflexão sobre as principais temáticas abordadas no argumento
desenvolvido pelo filósofo, como também a partilha de uma experiência própria sobre o ceticismo,
passando pela sua vertente pirrónica2. O prazer na leitura do argumento de Porchat Pereira não me
poderia deixar indiferente e foi impulsionador na definição da temática a abordar. A metodologia
utilizada, recorrendo a uma escrita na primeira pessoa e com um discurso claro, coerente e acessível,
tornou-me próxima a sua leitura e o enredo da obra, assemelhando-se a uma prosa literária, prendeu-
me a atenção com tal entusiasmo que quase esqueci a sua filosofia continuamente presente.

Porchat Pereira apresenta um argumento que inicia com uma problemática que o assombra: a
sensação de loucura. A propósito do apercebimento da ““anomalia” da vida cotidiana”, o filósofo é
invadido por uma “dúvida terrível” (Pereira O. P., 2003, p. 17) acerca, não só da possibilidade de estar
louco, como igualmente da impossibilidade de saber como poderia não o estar. Durante o estado de
loucura, Porchat Pereira serve-se com bastante elegância, para apontar algumas críticas a “certas
metafísicas famosas” (Pereira O. P., 2003, p. 21). A recorrente ligação à dúvida hiperbólica mais não
serve que uma sustentação à sua argumentação. O confronto com o “velho Cogito”, não se mostrou
suficientemente eficaz na solução da loucura, uma vez que “[p]erante uma razão possivelmente
enlouquecida, a reflexão que culminava no Cogito e a aparente evidência deste se tinham, de fato,
tornado impotentes” (Pereira O. P., 2003, p. 22). É, apenas, na negação de valores absolutos – com
sentenças de que “nada é verdadeiro” – que as doutrinas céticas começam a ganhar presença no
argumento do filósofo. A sua experiência de loucura, à luz do ceticismo, não poderia ser mais que
uma aparição. Desta forma, o ceticismo permite a Porchat Pereira derrotar a certeza de estar louco e,
assim, alcançar a sua “salvação”.

Anomalia
Sexto Empírico empregava anomalia para se referir a “opiniões contraditórias acerca da
experiência da vida cotidiana” (Pereira O. P., 2003, p. 17). A anomalia, referida no argumento de
Porchat Pereira, apareceu-lhe desencadeada pela reflexão das próprias experiências da vida quotidiana

2
Optei por empregar sempre o termo “pirronismo” ao logo deste trabalho. O próprio filósofo Porchat Pereira
se diz pirrónico: “é verdade também que eu já era um cético pirrônico” (Pereira O. P., 2003, p. 41). Não é minha
pretensão uma exploração das variantes da doutrina, nem sequer uma distinção entre o original pirronismo, do
neopirronismo enesidemiano e do pirronismo fenomenista.

2
– numa perspetiva de interpretação mundana; bem como no confronto com as contradições filosóficas
– num nível puramente intelectual3. Então, esta anomalia que se torna ignição para o apercebimento
da loucura, de certa forma metaforiza as construções filosóficas de posturas dogmáticas e
contraditórias, para a doutrina pirrónica.

Anomalia vem de discordância – diafonia: “[s]obre coisa nenhuma se põem os filósofos de


acordo” (Pereira O. P., 1991, p. 196). Esta discordância é extremamente importante na perturbação.
Acaba ela por validar a inacessibilidade filosófica na conceção de respostas verdadeiras e será, ela
mesma, responsável pela motivação na busca de uma solução pirrónica como proposta de resolução
da problemática em causa.

À anomalia, poderá estar também associada a própria razão. A razão que “avança sempre, torta,
coxa e desengonçada, seja acompanhada pela mentira, seja pela verdade” (Romão, 2007, p. 509),
numa citação de Michel de Montaigne pelo filósofo Rui Romão, é reduzida à faculdade de
instrumento. Montaigne chega a atribuir à razão os devaneios e os sonhos. Parece-me por isso a razão,
tão instrumental como algum outro dos sentidos que acedem à experiência. A experiência pirrónica
mostra-se, dessa forma, ser uma experiência ausente de pretensão, que em nada assenta
“positivamente acerca da real natureza das coisas” (Pereira O. P., 2003, p. 30). Desta postura
“desengonçada”, seria expectável uma afetação direta à própria faculdade de juízo, juízo este que
perde a sua estabilidade e adquire mutações. Uma tal fragmentação, uma “descontinuidade” (Romão,
2007, p. 511) interior torna-se, nesta ótica, aniquiladora do sujeito. Esta aniquilação, não é destrutiva,
é uma aniquilação redutora, que reduz ao “nada”.

O “nada” pirrónico, não é um “nada” puro, desprovido de qualquer coisa e instaurado num vazio.
Não é também um não-ser, no sentido de anulação do ser, pelo facto de não se articular com o mesmo
ser. Este “nada” é, segundo Marcel Conche, a “aparência absoluta” pura e universal, que remete
somente para si própria (Romão, 2007, p. 341)4.

Louco
Por louco, ou loucura, interessa-me uma abordagem relativamente à de Porchat Pereira. Ele parte
de uma problemática estrutural: uma disfunção perturbadora na vida quotidiana. A vida comum, tida

3
Embora eu estabeleça aqui dois níveis de interpretação possíveis referentes à anomalia, ambos me parecem
relacionar-se com a interioridade do filósofo. Não me parece que Porchat Pereira faça uma distinção entre
“mundo exterior” e “mundo interior”, chegando a referir que “o cético moderno privilegia o sujeito, a mente, o
“mundo interior” e se interroga sobre a existência ou não-existência de um mundo exterior à mente” (Pereira O.
P., 1991, p. 221).
4
O “nada” pirrónico – a aparência – será inteiramente relacionado com o conceito de epokhé que
desenvolverei um pouco mais abaixo em Dimensão terapêutica.

3
pelos homens comuns, é extremamente relevante aqui, “é, em verdade, central na filosofia pirrónica”
(Pereira O. P., 1991, p. 218). O filosofo pirrónico age e relaciona-se com o mundo nesta dimensão
comum, ela é fundamental para a ocorrência do fenómeno5. Assim, o filósofo constrói-se no mundo
que “é expressão e reflexo” (Pereira O. P., 1991, p. 220) e é dessa construção que ele recebe o “dado”
– aquilo imposto à sua experiência e que será matéria da sua doutrina.

Porchat Pereira, sendo louco ou estando entre loucos, ele distingue-se dos demais. Ele sente-se
invadido pela dúvida da sua possível loucura, pela sua impossibilidade de demonstrar-se que não
estaria louco e pela sua loucura, antes filosófica, começar a afetar também a própria vivência comum.
Noto aqui uma relação com pirronismo na mesma medida em que este faz exatamente essa ponte da
filosofia para a vida, “procurando no seu comportamento quotidiano ascender à conformidade com a
sua visão” (Romão, 2007, p. 358).

A loucura a que Porchat Pereira se refere não é imediatamente clara, ou melhor, sendo clara na
exposição, pode ser mais complexa na interpretação. Identifico dois tipos de loucura que deambulam
e transitam entre si: a loucura de carater pejorativo, quer seja referente ao normal sujeito, acrítico e
irrefletido (estarem todos loucos), quer seja referente ao louco que pensa erradamente (como certos
filósofos); e, por outro lado, a loucura que serve para apelar à sanidade (mais próxima dos lúcidos que
dos obscurecidos). Esta última é uma loucura que rasga com os convencionalismos e, por ser
disruptiva, instala desequilíbrios. Temos variados exemplos onde este tipo de loucura foi apresentado:

Na obra de Gil Vicente, O Auto da Barca do Inferno, Joane, a figura do Parvo, é das raras
personagens que consegue entrar no “batel do Anjo”. A insanidade aparente desta personagem, que a
torna à margem das demais personagens da sociedade, confere-lhe um privilégio divino: “porque em
todos teus fazeres / per malícia nom erraste. / Tua simpreza t’abaste / pera gozar dos prazeres”
(Vicente, s.d., p. 15). Gil Vicente, considerando a sua obra como uma sátira à sociedade lisboeta do
século XVI, está a tomar claramente o partido da loucura que não se contagia com a malícia plural, e
como um elogio à moralidade, ela torna-se o escape para um estado salvífico.

Um outro elogio me interessou abordar, neste caso o Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdão,
prende-se exatamente pelo outro aspeto. Aqui não é uma loucura que salva, mas uma loucura
obscurecida que impede a salvação. Erasmo tem necessidade de servir-se do humor para poder
quebrar as barreiras da censura e assim conseguir apontar duras críticas e expor o seu pensamento
humanista. Na sua obra, ele encontra uma argumentação para inverter os papeis entre sabedoria e
loucura, reconciliando-os. Deste modo, ele constata a relatividade que há na postura sábia, apenas
assente em frágeis premissas e suscetível de se converter em loucura numa inversão de perspetiva: “if
we change the tables, all things are found placed in a quite diferente posture from what just before

5
A interpretação pirrónica de fenómeno - tò phainómenon - será aprofundada mais à frente em Dimensão
terapêutica.

4
they appeared to stand in” (de Roterdão, 1887, p. 58). Um dos pontos apontados por Erasmo que me
suscitou particular interesse foi, na sua sátira transversal, incidir também nos filósofos (algo que
Porchat Pereira não deixa de fazer com alguma semelhança): “Next to these come the Philosophers
(…) who esteem them-selves the only favourites of wisdom (…). Yet these men’s happiness is only a
frantic craziness of brain; they build castles in the air, and Infinite words in a vacuum” (de Roterdão,
1887, p. 128). Parece-me aqui não estar em questão o ato filosófico, mas a arrogância numa postura
altiva sobre os demais, consequência nefasta do elevado grau de erudição.

Ambos os autores, Gil Vicente e Erasmo, recorrem à loucura e ambos apelam a uma urgência em
quebrar errados estereótipos, apenas colocam a loucura em planos diferentes. Parece-me, no
Argumento da Loucura, estaremos presentes dois tipos de loucura: o próprio filósofo que, por estar
louco se salva – destino semelhante ao de Joane; e os “outros filósofos”, cuja loucura lhes ofusca a
salvação: “Lembrei-me, aliás, de haver loucos que pensam, discursam e “filosofam” (deveria pôr estas
aspas?) (Pereira O. P., 2003, p. 19) tal como na crítica de Erasmo.

Concluo assim que, a loucura de Porchat Pereira, mais não foi que a “louca” certeza. “O saber
absoluto”, a “razão louca que exige uma demonstração de sua não loucura” (Pereira O. P., 2003, p.
32). O desvio da vida comum no sentido filosófico de ir mais além sobre a verdade é tão ambicioso,
que acaba igualmente encerrando-se na loucura. A única forma que o filósofo encontrou para
arrebatar esta loucura, foi precisamente no ceticismo – em formulações que, pela sua auto-destruição,
igualmente destruíram o argumento, alcançando a plenitude intelectual na sua dimensão terapêutica.

Dimensão terapêutica
O confronto com anomalia que conduziu à loucura, é o mesmo que dizer: a dissonância de
opiniões divergentes naquilo que é experienciado conduz a uma instabilidade interior de tal ordem
destrutiva ao sujeito, que a solução possível está na redução a “nada”. É no pirronismo que esta
profunda problemática ganha um novo sentido. O “nada” pirrónico é aparência e aparência é o que é
recebido pela experiência. Descendo da “eficácia do exercício da razão especulativa que tantos
filósofos tinham proclamado, eu não podia senão suspender meu juízo sobre seus alegados resultados.
O cético apareceu-me como o único filósofo que, consistentemente, não tem por que ter medo da
loucura” (Pereira O. P., 2003, p. 33). É na epokhé que Porchat Pereira se liberta das amarras
absolutistas, consciencializando-se que a própria conceção de loucura tornava-se numa acessão
dogmática.

A suspensão do juízo foi resolução para o apresentado estado de loucura, mas a forma como pode
ela ser também caminho para a dita “salvação”, fundamentarei de seguida.

5
O estado de ajuizar, numa análise profunda, é necessariamente conducente à frustração. Embora
um impulso mais superficial, geralmente tido quanto mais complexa for a argumentação desse juízo,
possa ser glorioso, quando esse juízo é partilhado com outros saberes e confrontado com uma
intricada realidade, o sentimento de frustração será o resultado mais recorrente. Contudo, a suspensão
do juízo perante os fenómenos6 que aparecem, tem o poder apaziguador ao quebrar esse mesmo
conflito interior. Da quebra conflituosa, resultará um estado de equilíbrio e, por isso, a sua “dimensão
terapêutica” (Romão, 2007, p. 356) conduzirá à salvação.

A relação da intelectualidade do pirronismo em consonância com a vivência quotidiana estabelece


uma importante ponte entre um conceito teórico com uma prática experienciada. Desde as suas
origens, aparentemente religiosas (Romão, 2007, p. 351), que o pirronismo tem se mostrado
“contribuir para o bem-estar e o progresso espiritual dos homens” (Pereira O. P., 1991, p. 227).
Assim, pela sua “natureza do divino e do bem” (Romão, 2007, p. 358) ele retorna à vivencia prática e
estabelece-se como um modo de estar conducente à salvação.

Constato, desta forma, que há um acontecimento cíclico em todo este processo: partindo da vida
comum, surgem experiências, aparecem fenómenos que, por não serem objeto de dúvida, também não
o serão de investigação, restando-se a suspensão do juízo. Esse estado de epokhé, profundamente
teórico, mostrar-se-á tranquilizador e, por tanto, refletir-se-á na prática e na vida comum. Também
esta interpretação cíclica de todo o processo, eterniza-o, mantendo-o permanentemente em atuação,
conduzindo uma vez mais à salvação.

Uma experiência de estágio em epokhé


Permito-me agora a partilha de uma experiência pessoal recentemente vivida. Partilho-a, antes de
mais por ser verdadeira. Partilho-a também por julgar pertinente e adequada a este ensaio. Partilho-a
ainda, porque a mesma me fez aperceber, verdadeiramente, do sentido espiritual do pirronismo, uma
vez que este poderá estar presente no indivíduo, ainda que o mesmo desconheça completamente a sua
doutrina.

Aconteceu-me numa fase boa, tranquila e equilibrada do meu quotidiano. Sentia-me bem, sentia-
me perfeitamente comum nas minhas vivências, e sentia-me sobretudo convicto de variadíssimas
“verdades” quase que absolutas.

6
Fenómeno – phainómenon – refere-se a toda a experiência quotidiana e aos respetivos conteúdos da
mesma, configurados no que é dado, tanto à sensibilidade, como ao entendimento. É fenómeno, porque não é
absoluto nem se pode dogmatizar. Parece ser sobre as faculdades linguísticas que a permeabilização da
experiência é tida (Pereira O. P., 1991, p. 202).

6
Por volta de meados do mês de março de 2020, foi decretado a nível nacional o estado de
emergência, restritivo à circulação na via pública, que implicou o chamado “confinamento
obrigatório”. Essa anomalia de impacto global, ao contrário da loucura de Porchat Pereira, terá sido
sensível também ao homem comum e veio perturbar drasticamente o equilíbrio e estabilidade de que
eu, aparentemente, gozava. Numa fase inicial veio-se revelar desesperante. Recordo-me da sensação
de bloqueio e da progressão desestabilizadora até ao estado de completo desnorte.

Era já uma prática minha escrever num blogue pessoal, onde expunha de uma forma simples e
acessível opiniões pessoais e certas inquietações. A razão de o fazer seria que a própria escrita se
vinha a revelar e esclarecedora dessas inquietações. Dados os constrangimentos laborais e o “fique em
casa”, libertaram-me para mais um capítulo de escrita que ambicionava ser sobre a pandemia. Quando
abro o computador para escrever, nada me ocorria. Aqui deparei-me com algo completamente
inesperado – o vazio. Não tenho ideia de qualquer outro fenómeno que me tenha deixado de tal forma
ausente que me tivesse impossibilitado de escrever (ajuizar) fosse o que fosse. Agora, com uma leitura
mais profunda da situação, parece-me que esse primeiro estado foi de dúvida – suspensão da mente
(Bueno & Smith, s.d., p. 135), contudo ele não permaneceu e evoluiu. Posteriormente ao efeito
surpresa desta anomalia, veio um período de conformidade geral: quando começaram a surgir músicas
alusivas, eventos performativos (como as palmas à varanda), adaptações dos modelos de negócios,
atividades escolares via televisão, etc. Nessa fase, eu mesmo constatava diversas opiniões – as
medidas pecam por atraso, os miúdos andam sem máscara, o povo do Norte é menos obediente, os
transportes públicos não têm segurança, os idosos não sabem colocar a máscara.... Havia algo em
comum em todas elas, a culpa era, obviamente, sempre dos outros. Face a isto, desta vez de forma
consciente, não fiz mais do que suspender a minha opinião. Nesta altura, já não era eu que não
conseguia escrever nada sobre o tema, mas era uma decisão própria de declinar qualquer juízo sobre o
tema – é nesta fase que alcanço algo semelhante a epokhé. Só assim consegui minimizar a angústia, só
assim superei a sensação de tremenda injustiça nos discursos dos outros, só assim encontrei alguma
paz interior. Mas essa paz rapidamente se esvanecia… ainda não tinha conseguido enraizar o total
equilíbrio que procurava. Só quando me apareceu a filosofia é que consegui finalmente colmatar o
vazio que se tinha instaurado. Foi a frequência de aulas e o mergulhar nos mais diversos ensaios e
livros que me permitiram sanar definitivamente a minha “loucura”. Curiosamente este confronto com
a filosofia, que numa primeira fase passou por ser distrativo à minha perturbação, veio agora revelar-
se também revitalizador e terapêutico na solução dessa desordem.

Foi assim que me apareceu.

7
Bibliografia

Bueno, O., & Smith, P. J. (s.d.). O Ceticismo na América Latina. Sképsis, 13. Obtido em 24
de Janeiro de 2021, de http://philosophicalskepticism.org/skepsis/numero-13/

de Roterdão, E. (1887). The Praise of Folly. Londres: Hamilton, Adams & Co.

Ledo, J. (2015). Erasmo - O Humanismo na Encruzilhada. Atlântico Press.

Pereira, O. P. (1991). Sobre o que Aparece. Revista Latinoamericana de Filosofia, XVII(2),


pp. 196-229.

Pereira, O. P. (2003). O Argumento da Loucura. Manuscrito – Revista Internacional de


Filosofia, 26, pp. 11-43.

Romão, R. B. (2007). A «Apologia» na Balança - A Reinvenção do Pirronismo na Apologia


de Raimundo Sabunde de Michel de Montaigne. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da
Moeda.

Vicente, G. (s.d.). Auto da Barca do Inferno (Biblioteca Digital - Colecção Clássicos da


Literatura Portuguesa ed.). s.l.: Porto Editora. Obtido em 24 de Janeiro de 2021, de
http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes/literatura-1/1055-
1055/file.html

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