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depoimentos especiais
Vara Especializada promove mutirão na Semana da Justiça pela Paz em CasaTécnica especial
de entrevista é utilizada para ouvir crianças e adolescentes vítimas de violência
Começa nessta segunda-feira, sete, (7/3) e vai até o dia 18 de março de 2022, durante a
Semana Nacional da Justiça Pela Paz em Casa, o Projeto Auscultar: Mutirão de Depoimentos
Especiais na Comarca de Belo Horizonte, que pretende antecipar a oitiva (audição?) de
crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. As audiências serão realizadas durante a
Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa.
De acordo com a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, titular da Vecca, a prioridade absoluta
que à qual a criança e o adolescente detêm têm direito na tramitação dos feitos que tratam de
assuntos relativos a seus interesses, e oalém do aumento dos casos de violência sexual em
Belo Horizonte, motivaram uma ação mais célere para que essa prioridade fosse aplicada
concretamenteforam o que motivou a execução do Projeto Ascultar.
Estrutura Eespecial
Foram designadas pela Vecca 120 audiências de produção antecipada de provas, que serão
realizadas durante as duas semanas da campanha. Para a realização das audiências, foi
montada no Fórum Lafayette uma estrutura composta por duas salas, com acesso por entrada
independente, o que garantirá a proteção integral e o devido acolhimento à pessoa em
desenvolvimento,.
Além disso, as audiências estarão amparadas por equipe de técnicas doa Central de Serviço
Social e de Psicologia – (Cesop) e da Vecca e escreventes da Gecobes e da Vecca.
Atendimento Eespecial
A juíza Mariza Rodrigues explica que, durante o depoimento especial, “as crianças e os
adolescentes relatam situações adversas pelas quais passaram, muitas vezes deixando a
emoção aflorar”.
O procedimento é cercado de cuidados, o que permite que tais situações sejam abordadas de
maneira humanizada, responsável e condizente com a idade das vítimas. “Assim, a pessoa em
desenvolvimento tem a oportunidade de trazer à luz, por meio da fala, o que passa no mais
íntimo de seu coração, deixando a verdade surgir em meio às emoções e permitindo que os
técnicos responsáveis pelo acolhimento tratem do assunto com a devida responsabilidade e
cuidado”, explica a juíza.
A juíza Marixa Rodrigues observa que o magistrado atua, portanto, “auscultando o coração” da
criança e do adolescente, em total respeito e proteção à criança e ao adolescente enquanto
sujeito de direitos, e não objetos de intervenção.
As audiências serão presididas pela Jjuíza Ttitular da VECCAVecca, com a colaboração dos
magistrados Flávio Umberto Schmidt (Comarca de Muzambinho), Beatriz Auxiliadora Rezende
(Comarca de Timóteo), Leonardo Guimarães Moreira (Comarca de Pedro Leopoldo), Cibele
Mourão Barroso de Figueiredo Oliveira (Comarca de Itabira), Solange de Borba Reimberg
(Comarca de Governador Valadares), Lílian Bastos de Paula (jJuíza Aauxiliar da Comarca de
Belo Horizonte) e Fernanda Pereira Bento (jJuíza de Ddireito Ssubstituta).