Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
comentários (18)
http://baixa.k
compartilhe este link
Afinal, de nada adianta ter poder de processamento se você não possui um local
onde armazenar o sistema operacional ou gravar os diversos softwares e
documentos com que deseja trabalhar. Para isso, a cada dia surgem no mercado
novos modelos com mais espaço disponível, grande velocidade e precisão de
leitura e gravação.
Provavelmente já devem ter passado pela sua cabeça perguntas como a origem
do nome disco rígido, e como é possível surgirem HDs com cada vez mais
capacidade, sem que para isso seja preciso aumentar as dimensões do
componente.
Para esclarecer essas e mais uma série de dúvidas que você possa ter, neste
artigo o Baixaki vai desvendar os segredos por trás do funcionamento de um disco
rígido.
Como o eletroplating não permite obter uma superfície muito uniforme, o que
limitava o espaço de armazenamento disponível, foi desenvolvido o PLA,
tecnologia semelhante à usada para soldar transistores em processadores. Como
a camada magnética possui espessura de somente alguns microns, acima dela há
uma fina camada protetora que evita que pequenos impactos danifiquem o disco
rígido.
A necessidade de utilizar discos totalmente planos vem do fato de a gravação e a
leitura serem feitas a velocidades muito grandes, o que faz com que qualquer
variação na superfície seja fatal para o funcionamento do componente. Os HDs
mais comuns são capazes de alcançar entre 5600 a 7200 rotações por minuto,
embora existam modelos que chegam até os 10000 RPM.
Vale mencionar que todo esse processo ocorre sem nenhuma espécie de contato
entre as cabeças de leitura e a superfície do disco. Isso porque, devido às altas
velocidades com os que os discos rodam, forma-se um colchão de ar que repele
as cabeças de leitura e impede qualquer espécie de contato.
Caso houvesse contato entre os componentes, dificilmente um disco rígido
funcionaria durante muito tempo devido aos danos físicos ocorridos. Para evitar
acidentes, a maioria dos HDs conta com um ímã ao lado do actuador, responsável
por atrair as cabeças a uma posição segura toda vez em que o computador é
desligado ou não há gravação ou leitura de dados.
Existem três maneiras diferentes para que isso seja possível: aumentar a
dimensão dos discos rígidos, multiplicar o número de platters disponíveis ou
investir em um melhor aproveitamento da densidade do disco rígido.
Os dois primeiros métodos apresentam problemas por serem mais caros para o
consumidor final e representarem somente um ganho de capacidade, mas não de
desempenho.
Apesar desses problemas, a cada ano surgem novas tecnologias que permitem
obter HDs com capacidade cada vez maior. Enquanto há alguns anos era um
absurdo pensar em discos rígidos com mais de 200GB, já é possível encontrar
dispositivos com mais de 1TB de espaço a preços acessíveis.
A tendência é uma queda cada vez maior no preço pago por cada Megabyte, o
que permitirá que mesmo usuários casuais possam contar com HDs gigantescos
sem pagar muito por isso. Tudo indica que logo será coisa do passado ter que
desinstalar programas ou apagar arquivos para abrir espaço para novos
documentos.