Você está na página 1de 36

Baixa Estatura

Debora Fernandes Ferreira Baeta Neves


Pediatra e Médica do Adolescente

dra.debora.baeta@gmail.com
debora.neves@cienciasmedicasmg.edu.br
@dra.debora.baeta
BAIXA ESTATURA
O que é normal e anormal?
O que é baixa estatura?
Como realizar a medida adequadamente?
Fatores necessários para o crescimento
Baixa estatura no consultório do pediatra
Baixa estatura idiopática
Baixa estatura desproporcional
Baixa estatura de origem pré-natal
Baixa estatura de origem genética
BAIXA ESTATURA
Baixa estatura de origem cromossômica

Baixa estatura por doença crônica

Baixa estatura por endocrinopatias

Investigação

Velocidade de crescimento

Diagnóstico

Tratamento

Referências
O QUE É “NORMAL” E “ANORMAL”?
O QUE É “NORMAL” E “ANORMAL”?
O QUE É BAIXA ESTATURA?

▪ Baixa estatura será considerada aquela que estiver abaixo do P3


ou -2DP para aquele sexo e idade.
COMO REALIZAR A MEDIDA ADEQUADAMENTE?

▪ COMPRIMENTO
✓ < 3 anos - é necessária ajuda para essa
medição.
✓ Régua sobre superfície firme.
✓ Parte fixa da régua na cabeça.
✓ Parte móvel na região plantar.
✓ Região occipital na mesa e parietal na
parte fixa da régua.
✓ Joelhos unidos e alinhados.
✓ Cursor na planta dos pés em ângulo
reto.
✓ Comprimento: indivíduo decúbito
COMO REALIZAR A MEDIDA ADEQUADAMENTE?

▪ ALTURA
✓ Criança maior e adolescente devem ficar
de pé com braços junto ao corpo
estendidos e cabeça erguida.
✓ Calcanhares, ombros e nádegas tocando
a parede.
✓ Pés juntos.
✓ Parte móvel tocando a cabeça, solicitar
que criança se afaste e realizar a leitura.
✓ Altura: indivíduo de pé
FATORES NECESSÁRIOS PARA O CRESCIMENTO

IGF-1 pós Regulação Epífise de Expansão e


natal direta do GH crescimento hipertrofia

Placa de Diferenciação
GH
crescimento celular

Hormônios tireoidianos, glicocorticoides e esteroides sexuais


também atuam no processo de crescimento
BAIXA ESTATURA NO CONSULTÓRIO DO
PEDIATRA

▪ Maioria dos diagnósticos de baixa estatura durante o crescimento


é devido componente familiar ou constitucional.
▪ Descartar outras causas.
BAIXA ESTATURA IDIOPÁTICA

▪ Baixa estatura idiopática é aquela sem presença de condição


clinica ou alterações associadas e teste de estimulo com GH
adequado.

Causas de baixa estatura idiopática

Baixa estatura familiar

Atraso constitucional do crescimento puberdade


BAIXA ESTATURA IDIOPÁTICA

▪ Baixa estatura familiar


✓ A estatura alvo é abaixo da média.
✓ Criança apresenta um crescimento dentro do esperado para aquele alvo.

▪ Atraso constitucional do crescimento puberdade


✓ Iniciam a puberdade mais tardiamente em função de um atraso na idade
óssea.
✓ Previsão de estatura final dentro do alvo genético.
BAIXA ESTATURA IDIOPÁTICA
BAIXA ESTATURA DESPROPRORCIONAL

OSSOS LONGOS NÃO CRESCEM MAS O CRESCIMENTO VERTEBRAL ESTÁ MANTIDO


BAIXA ESTATURA DE ORIGEM PRÉ NATAL
▪ PIG
✓ Pequeno para idade gestacional
✓ Abaixo do P10
✓ Risco maior: adrenarca precoce, síndrome metabólica, hipertensão
BAIXA ESTATURA DE ORIGEM GENÉTICA
▪ Síndromes diversas
✓ síndrome de Russel-Silver,
✓ síndrome de Noonan,
✓ síndrome de Seckel,
✓ síndrome de Bloom
✓ outras

Russel-Silver: CIUR, clinodactilia,


Noonan assimetria de membros
BAIXA ESTATURA DE ORIGEM CROMOSSÔMICA
▪ Síndromes diversas
✓ Turner
✓ Down
BAIXA ESTATURA POR DOENÇA CRÔNICA

doença
cardíaca
doença doença
respiratória gastrointestinal

doença doença
hematológica reumatológica

Aumento do
consumo
desnutrição
doença renal energético,
alteração do
metabolismo
BAIXA ESTATURA POR ENDOCRINOPATIAS
▪ Doenças endocrinológicas
✓ Hipotireoidismo
✓ Cushing
✓ DM
✓ Hipogonandismo
✓ Deficiência de GH
BAIXA ESTATURA POR ENDOCRINOPATIAS
▪ Deficiência do GH
✓ 1:4.000 crianças
✓ O quadro clínico depende de três fatores

Congênito x
adquirido

Deficiência
total ou
parcial

Isolado ou
associado a
outras
deficiências

FORMA GRAVE DE DGH


BAIXA ESTATURA POR ENDOCRINOPATIAS
▪ Deficiência de GH formas leves
✓ Diminuição na velocidade de crescimento
✓ Atraso na idade óssea.
✓ Os níveis séricos de IGF-I e IGFBP-3 estão diminuídos
✓ RM de crânio frequentemente é normal.
INVESTIGAÇÃO
▪ Anamnese completa
INVESTIGAÇÃO
▪ Anamnese completa
INVESTIGAÇÃO
▪ Exame fisico completo:
✓ Dados antropométricos – lançamento nos gráficos
▪ Cálculo da VC
▪ Correlacionar VC com estágio puberal
▪ Consultas de acompanhamento periódicas
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
▪ Concluído que é necessário solicitar exames:
TRATAMENTO
Deficiência de
GH clássica
(até 25cm)

Quando
Idiopática (?? Turner
– 2 a 6cm) usar (5 a 10 cm)
GH?

PIG
(1DP – alvo)
REFERÊNCIAS
▪ VITALLE, Maria Sylvia de Souza et al. Medicina do Adolescente:
Fundamentos e Prática. São Paulo: Atheneu, 2019.
▪ SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de Pediatria. 4. ed.
Barueri: Manole, 2017.
OBRIGADA
Alameda Ezequiel Dias, 275 Centro
CEP 30130-110 - Belo Horizonte/MG - Brasil
Telefone: +55 (31) 3248-7100
www.cmmg.edu.br

Você também pode gostar