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CONTEMPORÂNEO
Juliana Gama*1
Jorge Lyra**
Ana Paula Pimentel***
RESUMO
1
** Graduada em Psicologia pela UEPB. Atualmente é mestranda em Psicologia pela UFPE,
em pesquisa que conta com financiamento da CAPES. E-mail: julianafgama@gmail.com
** Doutor em Saúde Pública pela FIOCRUZ e professor na graduação e pós-graduação em
Psicologia da UFPE. E-mail:jorglyra@gmail.com
*** Especialista em Psicologia e Direitos Humanos. Atualmente é mestranda em Psicologia
pela UFPE.E-mail: anapaula.pimentel82@gmail.com
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1. INTRODUÇÃO
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Pensamos, então, que este ponto poderá trazer à tona elementos quepoderão
incrementar a discussão e a reflexão que vem sendo desenvolvida no campo
das teorias e relações de gênero, sobretudo, por partirmos da concepção de
gênero como uma “construção social e cultural do que é ser homem e do que
é ser mulher que afeta a vida de ambos” (PROMUNDO, 2009).
Neste caminho, e tocando a questão central da pesquisa, adentramos,
pois, nas bases teóricas. Acreditamos que “masculinidade e feminilidade não
são sobreponíveis, respectivamente, a homens e mulheres: são metáforas de
poder e de capacidade de ação, como tal acessíveis a homens e mulheres”
(ALMEIDA, 2008, p.2). Sendo assim, se pode e assim pretendemos,falar de
várias masculinidades e de transformações nas relações de gênero.
Pensando em consonância com essa colocação e juntoao contexto
contemporâneo e suas demandas imediatistas, chega-se ao entendimento de
que a proposta da pesquisa aqui delineada finda por ir ao encontrodas
possibilidades de processos de subjetivação e as diversas masculinidades
que contornam e caracterizam cada sujeito.
Mais especificamente, nos propomos a pensar o que a literatura tem
dito sobre as masculinidades e se o que tem sido dito faz sentido para os
homens a partir de seus processos de subjetivação. Pretendemos isso,dando
atençãoao que fora apontado por Villela (2005, p.31), de que têm surgido na
literatura feminista questionamentos em relação às perspectivas que tomam o
gênero a partir de uma dimensão binária, heterossexual, oposicional, sem
levar em conta os diferentes modos como cada sujeito vive a sua
“masculinidade” ou “feminilidade”.
Vamos considerar, portanto, para a concretização desses objetivos, a
noção que circula o posicionamento de Gomes, Rabello, Nascimento (2010,
p.96), de que a construção da masculinidade, a partir de um aspecto
hegemônico que perpassa o imaginário social, diz respeito à formação em
oposição ao feminino. No entanto, o masculino, assim como o feminino, é
aqui considerado como uma categoria que não se reduz ao corpoe as marcas
de diferenciação do sexo, antes, assume um caráter de fluidez. Pautando-
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nos, então, nessa noção de fluidez e subjetividade adotamosa proposta da
definição de gênero delineada por Lyra (2008) a partir da perspectiva de Joan
Scott (1995), de acordo com a qual as relações de gênero são uma tradução
do modelo binário e fixo arraigado na esfera social, embora o gênero
relacione-sea identidade subjetiva.
Detalhando esta colocação, temos queScott(1995) propõe uma
definição de gênero, como ela mesma aponta, contendoduas partes e várias
subpartes. O núcleo central da definição estariana conexão entre duas
proposições: “(1) o gênero é um elemento constitutivo de relações sociais
baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos e (2) o gênero é uma
forma primária de dar significado às relações de poder” (SCOTT, 1995, p.21).
Com base nessas proposiçõese concordando com Scott (1995, p.23),
compreendemos gênerocomo“um meio de decodificar o sentido e de
compreender as relações complexas entre diversas formas de interação
humana”.Na busca por delinear de forma mais específica o percurso que
pretendemos, trazemos que a autora afirma que o gênero implicaria em
quatro elementos relacionados entre si, quais sejam: símbolos culturalmente
disponíveis que evocam representações múltiplas; conceitos normativos que
colocam em evidência interpretações do sentido dos símbolos; a tradução do
modelo binário e fixo de homem e mulher no nível institucional; e a identidade
subjetiva, atualização concreta das identidades de gênero.
De forma explicativa e crítica temos que, o primeiro elemento,
vinculado aos símbolos culturalmente disponíveis que evocam
representações simbólicas, pode trazer à tona noções estáticas
compartilhadas sobre o feminino e o masculino em uma cultura. Pode, então,
dar espaço a símbolos, respectivamente, de feminilidade e de masculinidade,
que frequentemente partem de uma contradição, como por exemplo, a ideia
de submissão e de delicadeza imputada às mulheres e de valentia e força
imputada aos homens,suspendendo as capacidades de cada sujeito per
si.Neste ponto, caberia o questionamento a respeito do que evoca as
representações simbólicas e qual o contexto em que isso ocorre.
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Sobre o segundo elemento – conceitos normativos que colocam em
evidência interpretações do sentido dos símbolos– Scott (1995, p.24) destaca
que muitas vezes tentam limitar e conter as possibilidades metafóricas. Essas
interpretações seriam “conceitos expressos, geralmente, nas doutrinas
religiosas, educativas, científicas, políticas ou jurídicas e tipicamente tomam a
forma de uma oposição binária que afirma de forma categórica e sem
equívoco o sentido do masculino e do feminino”. Além disso, esses conceitos
viriam e se consolidariam na história como um consenso social, pautado na
noção de fixidez e de permanência da representação binária dos gêneros.
O terceiro elemento, que diz respeito a tradução do modelo binário e
fixo de homem e mulher no nível institucional, toca os âmbitos político, social
e organizacional. Desenvolvendo este ponto criticamente, Scott (1995)
destaca que a construção do gênero se dá para além das relações de
parentesco, sendo igualmente afetada por outros níveis representados, por
exemplo, pela Igreja, pela escola, pelo governo, e que é preciso atentar para
essas esferas e suas determinações.
Por fim, o quarto elemento, sobre o qualrecairá nosso olhar, refere-se a
identidade subjetiva. Considerando este último aspecto e compreendendo
identidade como uma construção única de cada sujeito, deparamo-nos com
“homens e mulheres reais que não cumprem sempre, nem cumprem
literalmente, os termos das prescrições de suas sociedades ou de nossas
categorias analíticas’” (SCOTT apud LYRA, 2008). Este é, portanto, um
aspecto a partir do qual se olha para como as pessoas concretamente
elaboram e incorporam as prescrições sociais de gênero, o que podemos
nomear como o“íntimo do gênero”, atrelado a esfera do pessoal e do único.
É, então, com base nessa marca única trazida pela identidade
subjetiva, diretamente relacionada a noção de modos de subjetivação, que
tomamos a afirmação de Scott apud Lyra (2008), de que a “di-visão do
mundo”, baseadanas diferenças biológicas, operam como “a mais fundada
das ilusões coletivas”. Pensamos, portanto, que não se trata de uma divisão
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bio-logicamente estabelecida, mas de subjetividades que circulam e que vão
além do corpo, ou que o perpassam enquanto corpo material.
Vemos, por isso, um meio e seus sujeitosàs voltas com essas noções
restritivas de gênero. Sobre isso, temos com relação a atividade sexual, por
exemplo, sujeitos às voltas com o que o discurso social lhes impõe ao conferir
à mulher, com base em um ideário religioso e culturalmente enraizado, o lugar
da castidade edo dever deautopreservação vinculada a pureza e ao recato,
de forma que, ao não cumprir recebe-se um novo nome social, seja o de
“vagabunda”, “mulher fácil”, ou outros. Quanto aos homens, vemos surgir as
exigências de comprovação da virilidade através do desempenho quase
obrigatório de um papel ativo, devendo estar sempre disponível e disposto a
exercer o lugar de “macho”.
Contudo, se isto confere maior poder aos homens, nem todos os
homens vivem harmoniosamente, sem conflitos, sem contradição com esta
experiência (KAUFMAN apud LYRA, 2008). Este é o ponto em que nos
ancoramos, nos questionamos e a partir do qual pretendemos guiar esta
pesquisa, uma vez que, aderindo a estas imagens ou rejeitando-as, torna-se
possível a conformação de características e comportamentos que não
necessariamente condizem com aquilo que o sujeito almeja para si como
traço identificatório. Nesse sentido, a partir de uma dimensão relacional,
torna-se para nós relevante escutar e buscar refletir sobre os modos como os
homens entendem e expressam suas identidades de gênero e ainda, sobre a
forma como processam as imposições do imaginário social e constroem sua
própria masculinidade.
Para tanto, temos buscado identificar, a partir dos discursos de
homens, as concepções produzidas sobre homens e masculinidades na
contemporaneidade; investigar as implicações que as concepções vinculadas
ao modelo hegemônico de masculinidade têm nos discursos dos sujeitos da
pesquisa;e analisar como os homens vêm construindo as noções que
envolvem sua própria masculinidade frente ao que é concebido por
“masculino” na contemporaneidade.
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2. SOBRE HOMENS E MASCULINIDADE NA HISTÓRIA DO BRASIL
“Os homens não são objeto de estudo original, pois toda a história
da humanidade, até período recente, foi escrita por eles. Mas é de
homens sexuados e não universais que vamos tratar” (PRIORE;
AMANTINO, 2013, p.10).
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prática de “fazer”2 filhos, aliada a consolidação da ideia de que o homem tem
que ser “corajoso, heroico, forte” e de que tem que evidenciar esses traços
por meio da modelagem e do adestramento dos seus corpos.
Questionamo-nos frente a essas determinações históricas tão
largamente conhecidaso quena história dos homens e das masculinidades
torna esse objeto de estudo relevante.E assinalamos que relevante é ver que
na história dos homens e das masculinidades, mesmo parecendo confortável
a posição de poder e de destaque que lhes era e é conferida, não se pode
falar de ausência de tensões subjetivas decorrentes desse lugar, que,
certamente, não reflete o contorno da masculinidade própria de cada sujeito,
atravessado por exigências sociais, exigências dos pares, e por seus próprios
desejos.
Tratar da história dos homens é tratar, portanto, de uma história
mesclada e entrelaçada por conflitos subjetivos e sociais, relações de
dominação e, muitas vezes, de violência. Contudo, assim como a história das
mulheres, esta conta também com afetos, atos de coragem e negociações
interessantes, que nos levam ao encontro de homens e homens que entram
em cena.
Sobre essas cenas, já no século XVII vemos adentrar e tomar
destaqueos símbolosmais ferrenhos da masculinidade, resvalados sobre os
homens até os dias atuais. Neste tempo, o duelo e a iniciação sexual ainda na
tenra idade faziam a passagem do homem para o mundo adulto, tornando-o
“macho”. Apesar da sobrecarga desse rótulo, a legitimidade masculina fazia
necessárias outras marcas sociais, levando os jovens ao domínio público da
interação e do exercício do mando, onde aprendia-se a se fazer obedecer
através do uso da ordem e da autoridade máscula3.
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O uso da denominação “fazer” liga-se ao que Bauman (2004) colocou como a era do “amor líquido”,
pautada no aqui e no agora, no aceleramento e na superficialidade das relações, onde não se “tem”
filhos, mas se “faz” filhos.
3
Vale destacar que estamos falando da história das masculinidades brancas. Contudo, na busca por
referências para nossos estudos iremos futuramente à procura também da história das masculinidades de
homens negros, que tiveram os sentidos históricos do seu lugar de origem “roubados” por nossa
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Com a chegada do século XVIII, a masculinidade dita através de sinais
externos adquiriu uma representação social ainda maior. Para ser
considerado na roda social, que simbolizava não só o poder já imputado aos
seres masculinos, mas a nobreza era preciso vestir-se de forma específica e
portar espadas. Neste tempo, as masculinidades fortemente marcadas já não
podiam abrir espaços para questionamentos ou dúvidas. Essa“era uma
sociedade em que o pai informava não o nascimento de um menino, mas sim
que havia nascido um macho. Uma sociedade em que as mães de meninos
com muito orgulho diziam ‘prendam suas frangas que o meu galo está solto’”
(SCHNOOR, 2013, p.95). No exercício da masculinidade, então, cabia falar,
impor, possuir seres e ter status social.
Na passagem do século XVIII para o XIX, o que se vê é uma
estagnação das noções de masculinidade. Com a proclamação da
independência em 1822, iniciaram-se no Brasil longos debates em prol da
construção de uma identidade nacional, que tocavaa discussão sobre
estratégias destinadas a forjar o corpo e o espírito do brasileiro. Nessas
discussões, e adotando inspirações europeias, passou-se, progressivamente
à valorização do tipo físico forte e dominador.
Com esta valorização no século XIX,começou a se estabelecer no
Brasil novas obrigatoriedadescom relação a performance dos homens a partir
de suas masculinidades. Essas performances masculinas rotularizadas e
rotinizadas, segundo Melo (2013), começaram a ultrapassar a esfera da
interação social, e a estruturar o nexo exigido entre o físico e o social. Com
isso, as práticas corporais começaram a englobar a ideia de masculinidade,
que deveria dar provas de heroísmo e de valentia.
sociedade escravocrata, que lhes outorgou única e exclusivamente um corpo forte para o trabalho e um
corpo reprodutivo de nova mão de obra escrava.
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identificações intrínsecas ao mundo dos machos (afinal, boys don’t
cry): “Não é somente no contraste com o corpo feminino que a
masculinidade é elaborada, mas no contraste com os outros homens,
outros corpos, a partir de parâmetros tidos (e negociados) como
masculinos” (MELO, 2013, p.130).
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sendo construído nas instituições, mas também ganha contornos e se
particulariza nas formas como estes homens interiorizam e reforçam ou não
este poder, a partir de seus modos próprios de subjetivação.
Tomando, enfim, a chegada do século XXI, em que nos deparamos
com a era da liquidez sócio relacional, encontramo-nos com a hipótese
lançada por Lyra (2008), de que a vulnerabilidade de alguns homens estaria
mais aguda, ou intensa, ou generalizada neste momento atual em quese vê
um poder masculinoser questionado. A associação da masculinidade ao
poder e à violência não é mais única. Percebeu-se, ainda conforme Lyra
(2008), que ela é construída e que se reproduznas relações sociais, históricas
e culturalmente datadas, na divisão social do trabalho, na socialização da
família, ou seja, a partir de diversas formas que são, em certa
medida,exigidas para que haja socialização e interação.
O que percebemos é que ser homem ou tornar-se homem
corresponde, com base em um imaginário socialconstruído ao longo dos
anos, a saber, quais comportamentos adotar no tempo em que se está
inserido. Assim, historicamente falando, mesmo que haja um conjunto de
delegações majoritárias, convém falar em masculinidades, que convivem e
que têm pontos de divergência e que são afetadas pela construção social de
gênero.
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Em nosso trabalho, portanto, da condição de autores4 da história,
como colocam Priore, Amantino (2013), os homens passaram a atores da
história. Mudanças quanto ao seu papel na família, no exercício do trabalho,
da paternidade e da sexualidade os interpelam e requerem uma reflexão,
sobretudo se pensarmos que muitos destes homens enfrentam, como já dito,
dificuldades e trazem em si outros desejos que não aqueles determinados
pelo modelo hegemônico de masculinidade.
São essas posições tantas vezes hierárquicas e desfavoráveis que nos
mostram a relevância que representa esta proposta de pesquisa. Um dado
que corrobora para essa afirmação é o fato de que apenas no final do século
passado é que o gênero masculino foi transformado em objeto científico,
chegando a adquirir visibilidade, portanto, apenas nas últimas décadas.
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Grifo nosso.
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apenas no final da década de 1980. E apenas mais recentemente, a partir da
segunda metade da década de 1990, é que teriacomeçado a busca por
sistematizar as produções já realizadas sobre Homens e masculinidades.
Nesse sentido, portanto, atentamos para as transformações que
certamente ocorreram tanto no âmbito social, quanto cultural, individual e
relacional ao longo da história e que possibilitaram o espaço que a temática
“Homens e masculinidades” vem adquirindo nas pesquisas. É por esse
caráter flexível evidenciado nas transformações históricas, que concordamos
com Lyra (2008) quando aponta que, as definições de masculinidade estão
mudando constantemente, sobretudo por não sera masculinidade um código
genético, ou algo que flutua em uma corrente do inconsciente coletivo, mas
algo que se constrói socialmente e que é subjetivado por cada um.
Diante dessas considerações, destacamos que falar sobre
masculinidades é uma tarefa, antes de tudo, complexa, uma vez que, como
aponta Lyra (2008), investigar sobre este tema “significa não apenas
apreender e analisar os sentidos disponíveis sobre o masculino no imaginário,
mas também discutir preconceitos e estereótipos e repensar a possibilidade
de construir outras versões e sentidos”.
É com esta constatação que temos nos ligado, dialogando com um
projeto mais amplo intitulado “Paternidade e cuidado nos serviços de saúde”,
desenvolvido através da parceria entre o Núcleo de Pesquisas em Gênero e
Masculinidades (GEMA), da Universidade Federal de Pernambuco, e o
Instituto PAPAI, a abordagem qualitativa. Esta abordagem, segundo Minayo
(2007), corresponde àquela que trabalha com o universo dos fenômenos que
envolvem os significados, os motivos, as aspirações, as crenças, os valores e
as atitudes, fenômenos estes que são qualitativamente compreendidos como
parte de uma realidade social, sobre a qual é possível trabalhar no âmbito
profundo das relações, dos processos e dos próprios fenômenos.
Vale assinalar que não buscamos com nosso estudo uma
representatividade das falas dos homens e sim um diálogo teórico-conceitual-
metodológico e político sistemático com o projeto mais amplo. Para tanto,
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utilizaremos os mesmos marcadores a serem definidos e temos nos dedicado
a realizaçãode uma revisão bibliográfica sistemática sobre os temas que
envolvem a pesquisa.
Paralelamente a isso, temos adentrado no desenvolvimento de duas
outras etapas. São elas: observação no cotidianoe entrevista em
profundidade. Na etapa de observação temos vislumbrado uma inspiração
etnográfica, com base na qual buscamos a compreensão das produções
sobre as masculinidades sob o ponto de vista dos homens em seu próprio
contexto (MEDRADO et al, 2010).
Convém destacar, por fim, que a pesquisa está sendorealizada em
conformidade com os aspectos éticos que ancoram o projeto mais amplo.
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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GOMÁRIZ, E. “Los estudios de género y sus fuentes epistemológicas:
periodización y perspectivas”. In: RODRÍGUES, R. Fin de siglo: genero y
cambio civilizatorio. Santiago: Isis International, 1992. p. 83-110.
MEDRADO, B.; LYRA, J. Por uma matriz feminista de gênero para os estudos
sobre homens e masculinidades. Revista estudos feministas, 2008; v. 16,
p.20-35. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ref/v16n3/05.pdf.> Acesso
em: 24/03/2010.
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PRIORE, M.; AMANTINO, M. (Orgs.) História dos homens no Brasil. São
Paulo: Unesp, 2013.
SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. In: Educação
& realidade. Tradução: DABAT, C. R; ÁVILA, M. B. Ceará: Observem, 35 p.
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