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PREPARAÇÃO PARA O ENSINO

SUPERIOR

Vol. 1 e 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 1


Índice
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................11

2 CONJUNTOS NUMÉRICOS ...................................................................................................12

Números Naturais ------------------------------------------------------------------------------12

Números Inteiros Relativos -------------------------------------------------------------------12

Números Racionais ---------------------------------------------------------------------------13

Números Reais ----------------------------------------------------------------------------------13

3 TEOREMA DE CONJUNTOS..................................................................................................15

Representação De Conjuntos ----------------------------------------------------------------15

Conjunto Unitário ------------------------------------------------------------------------------16

Conjunto Vazio----------------------------------------------------------------------------------16

Igualdade Conjuntos ---------------------------------------------------------------------------17

Complementar De Um Conjunto ------------------------------------------------------------17

Reunião De Conjuntos -------------------------------------------------------------------------19

Intersecção De Conjuntos ---------------------------------------------------------------------19

4 INTERVALOS REAIS .............................................................................................................23

5 NÚMEROS COMPLEXOS ......................................................................................................26

Igualdade De Números Complexos ---------------------------------------------------------27

Operações Com Números Complexos ------------------------------------------------------28

6 LOGICA MATEMÁTICA ........................................................................................................40

Proposições ---------------------------------------------------------------------------------------40

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 2


Conjunção
(  ) ----------------------------------------------------------------------------------40

Disjunção
(  ) ------------------------------------------------------------------------------------41

IMPLICÂNCIA .............................................................................................................................41

Equivalência (↔) -------------------------------------------------------------------------------41

NEGAÇÃO DE UMA PROPORÇÃO ...............................................................................................41

7 ARITMÉTICA .......................................................................................................................47

Tipos de fracções --------------------------------------------------------------------------------47

MDC -----------------------------------------------------------------------------------------------48

Proporcoes ---------------------------------------------------------------------------------------48

Razão ----------------------------------------------------------------------------------------------49

Regra De Tres -----------------------------------------------------------------------------------50

Percentagem -------------------------------------------------------------------------------------50

Aumentos E Descontos Percentuais --------------------------------------------------------51

8 POTENCIAÇÃO .................................................................................................................55

Propriedades De Potências -------------------------------------------------------------------56

Notação Científica ------------------------------------------------------------------------------56

9 RADICIAÇÃO .......................................................................................................................61

Classificação de radicais ----------------------------------------------------------------------62

Operações entre radicais ----------------------------------------------------------------------62

Racionalizacao De Denominador------------------------------------------------------------63

10 EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU (EQUAÇÕES LINEARES) .................................................70

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 3


11 EQUAÇÕES QUADRATICAS .............................................................................................71

Soma e produto duma expressão polinomial ---------------------------------------------71

Equações paramétricas ------------------------------------------------------------------------72

Equação quadrática incompleta do tipo: 𝒂𝒙𝟐 = 𝟎 -------------------------------------72

Equação quadrática incompleta do tipo: 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄 = 𝟎 -------------------------------73

Equação quadrática incompleta do tipo: 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 = 𝟎 -----------------------------75

EquaÇão quadrata completa, tipo : 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 = 𝟎 ------------------------------75

Informações relevantes sobre equações quadráticas: -----------------------------------77

12 ALGÉBRA.........................................................................................................................78

Classificação das expressões ------------------------------------------------------------------78

Polinómio racional inteiro homogéneo -----------------------------------------------------79

Polinómio racional inteira ordenado -------------------------------------------------------79

Polinómio nulo ----------------------------------------------------------------------------------80

Polinómios idênticos ---------------------------------------------------------------------------80

Operações com polinómios -------------------------------------------------------------------80

Divisibilidade de polinómios -----------------------------------------------------------------81

Método De Briot-Ruffini ----------------------------------------------------------------------81

Teorema do resto -------------------------------------------------------------------------------82

Classificação das expressões algébricas -------------------------------------------------87

Expressão -------------------------------------------------------------------------------------------------88

13 EQUACÕES DO 3° GRAU ..................................................................................................92

14 EQUACÕES DO 4° ,6° ,8°… GRAUS ...................................................................................92

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 4


15 EQUACOES IRRACIONAIS .................................................................................................96

EXPRESSÕES EXPONENCIAIS ......................................................................................................98

Equações Exponenciais ------------------------------------------------------------------------99

Inequações Exponenciais ----------------------------------------------------------------------99

16 LOGARITMOS ..................................................................................................................99

Cologaritmo --------------------------------------------------------------------------------------99

Antilogaritmo ------------------------------------------------------------------------------------99

Logaritmo natural ---------------------------------------------------------------------------- 100

Propriedades de logaritmos ---------------------------------------------------------------- 100

17 SISTEMA DE DUAS EQUAÇÕES A DUAS INCÓGNITAS ..................................................... 106

Método da Substituição --------------------------------------------------------------------- 106

Método da Adição ordenada --------------------------------------------------------------- 106

18 INEQUAÇÕES ........................................................................................................... 107

Inequação Produto --------------------------------------------------------------------------- 107

Inequações Quociente ------------------------------------------------------------------------ 108

19 MÓDULO DE UM NÚMERO REAL .................................................................................. 110

Equações Inequações Modulares ---------------------------------------------------------- 111

20 BINOMIO DE NEWTON E ANÁLISE COMBINATÓRIA ....................................................... 118

Triângulo de Pascal -------------------------------------------------------------------------- 118

Arranjos ---------------------------------------------------------------------------------------- 120

Permutação ------------------------------------------------------------------------------------ 120

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 5


Combinações ----------------------------------------------------------------------------------- 120

21 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ..................................................................................... 121

Estatística--------------------------------------------------------------------------------------- 122

22 TRIGONOMETRIA .......................................................................................................... 126

Tabelas de ângulos --------------------------------------------------------------------------- 128

Fórmulas fundamentais da trigonometria ---------------------------------------------- 128

Círculo trigonométrico --------------------------------------------------------------------- 128

23 GEOMETRIA PLANA ....................................................................................................... 134

Ângulos complementares e suplementares ---------------------------------------------- 136

Ângulos opostos pelo vértice --------------------------------------------------------------- 137

TRIÂNGULOS Definição:------------------------------------------------------------------ 141

Semelhança de triângulos ------------------------------------------------------------------- 145

Teorema de Tales (Caso Geral da Semelhança de Triângulos) --------------------- 146

Circunferência -------------------------------------------------------------------------------- 146

Lei dos senos. ---------------------------------------------------------------------------------- 148

24 FUNÇÃO LINEAR ........................................................................................................... 158

Função afim ------------------------------------------------------------------------------------ 159

Imagem ----------------------------------------------------------------------------------------- 160

Zero da função afim -------------------------------------------------------------------------- 161

Crescimento / decréscimo da função afim ----------------------------------------------- 162

25 FUNÇÃO QUADRÁTICA .................................................................................................. 162

Definição ---------------------------------------------------------------------------------------- 162

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 6


Gráfico ------------------------------------------------------------------------------------------ 163

Concavidade ----------------------------------------------------------------------------------- 164

Zeros --------------------------------------------------------------------------------------------- 164

25.4.1 Número de raízes ................................................................................................................................. 164

Máximo e Mínimo ---------------------------------------------------------------------------- 165

Vértice da parábola -------------------------------------------------------------------------- 166

Imagem ----------------------------------------------------------------------------------------- 166

Eixo de simetria ------------------------------------------------------------------------------- 167

Informações que auxiliam a construção do gráfico ----------------------------------- 167

26 FUNÇÃO DO GRAU 3 ..................................................................................................... 175

Função 𝒇𝒙 = 𝒙𝟑 ------------------------------------------------------------------------------- 175

27 FUNÇÃO EXPONENCIAL ................................................................................................. 176

Definição ---------------------------------------------------------------------------------------- 176

Propriedades ----------------------------------------------------------------------------------- 176

Imagem ----------------------------------------------------------------------------------------- 177

Gráfico ------------------------------------------------------------------------------------------ 177

28 FUNÇÃO LOGARÍTMICA................................................................................................. 180

Definição ---------------------------------------------------------------------------------------- 180

Propriedades ----------------------------------------------------------------------------------- 180

Imagem ----------------------------------------------------------------------------------------- 180

Gráfico ------------------------------------------------------------------------------------------ 181

29 FUNÇÃO HOMOGRÁFICA .............................................................................................. 183

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 7


Gráficos da função homográfica ---------------------------------------------------------- 184

30 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ...................................................................................... 186

Função Seno ----------------------------------------------------------------------------------- 186

30.1.1 Definição ............................................................................................................................................. 186

30.1.2 Propriedades ........................................................................................................................................ 186

30.1.3 Gráfico ................................................................................................................................................. 187

Função cosseno -------------------------------------------------------------------------------- 190

30.2.1 Definição ............................................................................................................................................. 190

30.2.2 Propriedades ........................................................................................................................................ 190

30.2.3 Gráfico ................................................................................................................................................. 190

31 SUCESSÕES ................................................................................................................... 192

Progressão aritmétrica ---------------------------------------------------------------------- 192

31.1.1 Definição ............................................................................................................................................. 192

31.1.2 Classificação ........................................................................................................................................ 192

31.1.3 Fórmula do Termo Geral ..................................................................................................................... 193

Progressão Geométrica ---------------------------------------------------------------------- 196

31.2.1 Definição ............................................................................................................................................. 196

31.2.2 Fórmula do Termo Geral ..................................................................................................................... 197

32 LIMITES......................................................................................................................... 199

Definição de limite de uma função num ponto ----------------------------------------- 199

Limite de função racional tipo 𝐥𝐢𝐦𝒙 → ∞𝒇(𝒙)𝒈(𝒙) ----------------------------------- 200

Limites de funções racionais do tipo 𝐥𝐢𝐦𝒙 → 𝒂 𝒇(𝒙)𝒈(𝒙) --------------------------- 201

Limites de funções irracionais ------------------------------------------------------------- 202

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 8


Limites de funções trigonométricas ------------------------------------------------------- 203

33 CONTINUIDADE DE FUNÇÕES........................................................................................ 205

Continuidade de uma função num ponto ------------------------------------------------ 205

34 CÁLCULO DIFERENCIAL ................................................................................................. 210

Definição de derivada ------------------------------------------------------------------------ 210

Interpretação Geométrica ------------------------------------------------------------------ 210

Interpretação Cinemática ------------------------------------------------------------------- 211

Propriedades das Derivadas ---------------------------------------------------------------- 212

34.4.1 Derivada da função potência ................................................................................................................ 212

34.4.2 Derivada da função exponencial .......................................................................................................... 212

34.4.3 Derivada da função seno e cosseno ..................................................................................................... 212

34.4.4 Derivada da Soma ................................................................................................................................ 212

34.4.5 Derivada da Produto ............................................................................................................................ 212

34.4.6 Derivada de Quociente......................................................................................................................... 213

34.4.7 Derivada de uma função composta (Regra de Cadeia) ........................................................................ 214

35 ESTUDO DA VARIAÇÃO DE UMA FUNÇÃO ..................................................................... 214

Sentido da concavidade e ponto de inflexão -------------------------------------------- 218

Determinação das assímptotas ------------------------------------------------------------- 219

Estudo completo de funções ---------------------------------------------------------------- 221

36 INTRODUÇÃO AO CÁLCULO INTEGRAL .......................................................................... 225

Tabela de Integrais --------------------------------------------------------------------------- 225

Método da Substituição ou Mudança de Variável para Integração --------------- 226

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 9


Método da Integração por Partes --------------------------------------------------------- 227

37 MATRIZ DE EXAME DE ADMISSÃO ................................................................................. 230

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 10


1 Introdução
Com o objectivo de garantir a sua admissão em qualquer universidade, foi elaborado este manual
completo com todos os conteúdos avaliados nos exames de admissão. Este manual possui 23
capítulos e um capítulo com a matriz do exame de matemática. Cada capítulo possui um contéudo
teoría e uma série de exercícios resolvidos para expandir os seus níveis de comprensão. E após
cada capítulo, há exercícios propostos para avaliares os seus níveis de assimilação. Recomenda-se
a concluir estes exercícios para em seguida transitar para o capítulo seguinte. Neste livro terás toda
a matéria avaliada nos exames, no entanto não se dispensa conteúdos complementares.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 11


2 CONJUNTOS NUMÉRICOS

Números Naturais
Chama-se conjunto dos números naturais símbolo N Formado pelos números 0;1;2;3…

N = 0;1;2;3,...

Subconjunto de conjunto N

N * = 1,2,3,...

Números Inteiros Relativos


Chama-se conjunto dos números inteiros relativos (Z). Conjunto

Z = ... − 3,−2,−1,0,1,2,3,...
1

Subconjuntos dos Inteiros relativos (Z)

Z + ouZ + = 0,1,2,3... Conjunto dos inteiros não negativos por isso N= Z +

Z _ ouZ _ = ... − 3,−2,−1,0 Conjunto dos inteiros não positivos


Z _* = ... − 3,−2,−1 Conjunto dos inteiros negativos
Z * = ..., −3,−2,−1,1,2,3... Conjunto dos inteiros não nulos
Z +* = 1,2,3... Conjunto dos inteiros positivos

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 12


Números Racionais

x
Chama-se conjunto dos números racionais ( Q) o conjunto dos pares ordenados ou (fracções) onde
y
x  zey  z* ( y  0)

Subconjuntos dos números racionais

Q + ouQ+ Conjuntos dos racionais positivos (não negativos)

Q − ouQ− Conjuntos dos racionais negativos


N Z Q

(não positivos)

Q* Conjuntos dos racionais não nulos

Números Reais
Chama-se conjunto dos números reais( R) o conjunto de todos números decimais exactas ou periódicas
(racionais) e conjunto de números decimais não exactas e não periódicas (chamados irracionais)

Ex.: de números irracional 2 = 1,4142136...;  = 3,1415926..

 3 3 
R =  2 + 1; 3 2; ;  São irracionais
 2 5 

Subconjuntos dos números reais

R + ouR + Conjunto dos números reais positivos

R − ouR− Conjunto dos números reais negativos

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 13


R* Conjunto dos números reais não nulos

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01) Mostre que 5 é um número irracional.

Resolução

5 é raiz do polinómio. p ( x ) = x 2 − 5 Pelo teorema, suas possíveis raízes racionais são −5, −1,1 ou 5
, Vamos verificar:

p (1) = 12 − 5 = −4  0 p ( −1) = ( −1) − 5 = −1  0; p (5) = 52 − 5 = 20  0 p ( −5 ) = ( −5 ) − 5 = 20  0


2 2

Logo, esse polinómio não admite raízes racionais. Como 5 é raiz, deve ser irracional

02) Provar que a, b, c, d, são racionais, p é primo positivo e a + b p = c + d p então


a = c e b = d.

Resolução:

a + b p = c + d p  ( b − d ) = c − a Como c − a é racional, a ultima igualdade só subsiste quando

(b − d ) p isto é, se b − d = 0 . Neste caso c − a = 0 , provando a tese.

03) Determine a geratriz de

Resolução:
a) 0, 666... b) 0, 272727...

seja : x = 0, 666... → 10 x = 6, 666... seja : x = 0, 272727...


6 2 100 x = 27, 272727... → 100 x − 27 + 0, 272727...
10 x = 6 + x → 9 x = 6 → x = =
9 3 27 3
100 x = 27 + x → 99 x = 27 → x = →x=
99 11
2 GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 3 14
Assim, a fracção geratriz de 0, 666... é Assim, a fracção geratriz de 0, 272727. .. é
3 11
3 TEOREMA DE CONJUNTOS
Definições:
• Conjunto representa uma colecção de objectos

• Elemento é um dos componentes de um conjunto

• Pertinência é a característica associada a um elemento que faz parte de um conjunto

Geralmente indicamos um conjunto com uma letra maiúscula A,B,C,D…e um elemento com uma
letra minúscula a,b,c,d.x, y.

Representação De Conjuntos

A representação de conjuntos pode ser feita de três maneiras:

• Por Extensão

Ex. A = 2, 4,6,8,10 Conjuntos dos números pares positivos

B = a,e,i,o,u Conjuntos das vogais

• Por compreensão

Quando é enunciada uma propriedade característica dos seus elementos

Ex. A =  os meus CDs de hinos B =  x  R : x é primo

• Diagrama de Euler-Venn

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 15


Nota que o diagrama de venn pode representado por quadriláteros ou círculos

Conjunto Unitário

Chama-se conjunto unitário aquele que possui um único elemento.

Ex:.

Conjunto dos divisores de 1 inteiros e positivos {1}

Conjunto das soluçoes da equaçao 5x-1=19 {4}

Conjunto Vazio
Chama-se conjunto vazio aquele que não possui elemento alguém o símbolo usual para conjunto
vazio é ∅.

Exemplos

1)  x : x  x = 
2)  x : x  0 e x  0 = 

Subconjunto
Um conjunto B e subconjunto de conjunto A se todo elementos do
conjunto A pertencer também a B B  A  ( x ) x  B  x  A

Conjunto Universo

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 16


Chama-se conjunto universo o conjunto dos quais todos conjuntos
em estudo são subconjuntos símbolo U

Igualdade Conjuntos

Dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento de A pertence a B e, reciprocamente,


todo elemento de B pertence A

A = B  ( x ) x  A  x  B

Ex:

1. {a, b, c, d} = {d, c, b, a}
2. {1, 3, 5, 7, 9, …} = {x: x é inteiro positivo e ímpar}
3. {x: 2x+1= 5} = {2}

Observa:
• Que na definição de igualdade entre conjuntos não intervém a noção de ordem entre os
elementos no entanto:
{a, b, c, d} = { d, c, b, a} = {b, a, c, d}
• Nota que a repetição de um elemento na descrição de um conjunto é algo totalmente inútil
por exemplo:
• {a, b, c, d} = {a, d, c, b, b, a, c, d, d} = {b, a, c, d} para evitar de confundir basta usar a
definição.

Complementar De Um Conjunto
Chama-se complementar de A em relação a um dado conjunto B ao conjunto de todos elementos de
B que não pertencem a A.

CAB =A\B=A
Propriedades de complementares

Propriedades de complementação

ðAB  B= e ðAB  B=A


ðAA =  e ðA = A
ðA ( ðAB ) = B
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 17

( B  C) B C
Exemplos:

Ex.: A =  p, q, w

Atenção

ðAB Só è definido se B  A e assim temos: ðA =A − B


B

Leis de Morgan

AB = AB
AB = AB

• Cardinal da reunião de dois conjuntos # ( A  B ) = # B − # ( A  B )


• O número de subconjuntos de um conjunto n elementos é igual 2n

Diferença De Conjuntos

Dados dois conjuntos A e B chama-se diferença entre A e B o conjunto formados pelos


elementos de A que não pertencem a B

A − B=  x : x  A e x  B
Diferença Simétrica

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 18


Dados dois conjuntos de A e B chama-se diferença simétrica de A e
B a condição:

A  B=A\B  B\A ou A  B = A − B  B − A
.

Reunião De Conjuntos

Seja dois conjuntos A e B chama-se reunião de A com B ao conjunto de todos elementos de conjunto
A e do conjunto B
Propriedades de reunião

A  A=A ( idempotente )
A   = A ( elemento neutro )
A  B=B  A ( comutativa )
( A  B)  C =A  ( A  C )( associativa )

Intersecção De Conjuntos
Chama-se intersecção de A com B ao conjunto de elementos que pertencem simultaneamente ao
conjunto A e ao conjunto B

Propriedades de intersecção
A  A = A ( idempotente )
A  U= A ( elemento neutro )
A  B = B  A ( comutativa )
CARDINAL DE UM CONJUNTO A  ( B  C ) = ( A  B )  C ( associativa )
Cardinal de um conjunto finito A é o número de elementos deste conjunto. Representa-se #A e lê-se
cardinal do conjunto A

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 19


E

Ex: A = a, e, i, o, u  # A = 5

PRODUTO CARTESIANO
O produto cartesiano de dois conjuntos A e B é o conjunto de todos pares ordenados que se podem
formar, indicando primeiro um elemento de A e depois de B, e representa-se por A×B

Exemplos

1º Se A = 1, 2,3 e B = 1, 2 temos:

A  B = (1,1) , (1, 2 ) , ( 2,1) , ( 2, 2 ) , ( 3.1) , ( 3, 2 )


e
B  A = (1,1) , (1, 2 ) , (1,3) , ( 2,1) , ( 2, 2 ) , ( 2,3 )

e as presentações no plano cartesiano são as seguintes:

CONJUNTOS DISJUNTOS

Chama-se conjuntos disjuntos a dois conjuntos cuja intersecção de é um


conjuntos vazio.

A B = 

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Exercícios resolvidos

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 20


01) Num prédio foi efectuado uma pesquisa sobre os frequentadores das lanchonetes A, B e C e
constatou-se que 30, 40 e 20 indivíduos frequentavam, B e C, respectivamente 12 frequentavam
A e B; 9 frequentavam B e C; 6 frequentavam A e C; 4 frequentavam A, B e C; 5 não frequentavam
nenhuma lanchonete. O número de moradores do prédio é:

Resolução

Pelo diagrama de venn temos: O número de moradores do prédio é:

16+8+25+2+4+5+9+5=17

02. Sejam m e n o número de elementos de M =−3,−2,4,6e N =2,3, respectivamente.


Considere a relação dada pela lei dos

pares ordenados que constituem a relação são:

a) ( −3; 2 ) , ( −2;3) , ( 4; 2 ) , ( 6;3) b) ( −3;3) , ( −2,3) , ( 6; 2 ) , ( 6;3) c) ( 4; 2 ) , ( 4;3) , ( 6; 2 ) , ( 6;3)

d) ( −3;2 ) , ( 4;3) , ( 6;2 ) , ( 6;3) e) ( 4;2 ) , ( 4;3) , ( −3;2 ) , ( 6;3)

Resolução

Na realidade o que nos é pedido neste exercício é um conjunto de pares ordenados em que o primeiro
elemento do par pertença a e que seja maior que o segundo, sendo que este pertença a. Assim, os pares
ordenados são:

( 4;2) , ( 4;3) , ( 6;2) , ( 6;3)


03) Considere dois conjuntos, A e B, tais que A = {4, 8, x, 9, 6} e B = {1, 3, x, 10, y, 6}. Sabendo
que a intersecção dos conjuntos A e B é dada pelo conjunto {2, 9, 6}, o valor da expressão
y − ( 3x + 3) é igual.

a) -28· b) -19 c) 32 d) 6 e) 0

Resolução:

Observando a intersecção dos conjuntos A e B, constatamos que “x” só pode ser igual a 2 e “y” é
igual a 9. O contrário (x = 9 e y = 2) não é verdadeiro, pois senão teríamos o “9” aparecendo duas
− ( 3x + 3) DE
vezes no conjunto A... Resolvendo a expressão: yGATILHO ( 6 + 3) = 0
9 −MATEMÁTICA | 1ª Edição 21
04) A intersecção do conjunto de todos os números naturais múltiplos de 10 com o conjunto de
todos os números naturais múltiplos de 15 é o conjunto de todos os números naturais múltiplos de:

a) 2 b) 30 c) 5 d) 30 e) 150

Resolução

Seja: A =  conjunto de todos os números naturais múltiplos de 10


A = 10;20;30;40;50;60;70;80;90;100;110;120...

Seja: B = conjunto de todos os números naturais múltiplos de 15

B = (15;30;45;60;75;90;105;120;135;150...)
05. As figuras abaixo representam diagramas de Venn de dois conjuntos arbitrários A e B. Assinale
Fazendo a intersecção
a alternativa que representa 30;60;90;120;150...
A  Bo=diagrama de Venn no qual A  B está sombreado

Entretanto, podemos ver que a intersecção dos dois conjuntos é um conjunto de todos os números
naturais múltiplos de: 30

Resolução:

O conjunto complementar de B, onde U e o conjunto universal que contem os objectos. Desta


forma, a área achatando em cada alternativa e representada por:
A) A  B B) A  B C) A D) A  B E) A  B

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 22


06. Se A é o conjunto dos múltiplos de 3 compreendidos entre 1 e 10, B é o conjunto dos números
ímpares, compreendidos entre 2 e 10 e C é o conjunto dos números inteiros compreendidos entre
1 e 10, obtenha os conjuntos:
Resolução:

I. ( A − B )  ( B − A) II. ( A  B ) − ( A  B ) III. B − C IV. CCA

A = 3, 6, 9
II) A  B = 3, 5, 6, 7, 9
B = 3, 5, 7, 9
A  B= 3, 9  ( A  B ) − ( A  ) = 5, 6, 7
C = 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
III) B - C = 
I) A − B = 6
IV) CCA = C − A = 2, 4, 5, 7, 8
B − A = 5, 7  ( A − B )  ( B − A ) = 5, 6, 7

4 INTERVALOS REAIS
Alguns subconjuntos de IR podem ser representados de maneira mais simplificada. São os
chamados intervalos reais.

Intervalo aberto nas duas extremidades Intervalo fechado nas duas extremidades

Que será a,b ou ainda ( a,b ) ou através de Que será a,b ou através de conjuntos

conjunto x  R : a  x  b x  R : a  x  b

Intervalo aberto em a e fechado em b.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 23


Que será a,b ou ainda ( a,b ou através de

conjuntos  x  R : a  x  b

Que será  a,b ou ainda a,b ) ou através de

Intervalo fechado em a e aberto em b conjunto  x  R : a  x  b

Intervalo fechado em a Intervalo aberto em a

Que será  a,+ ou ainda  a, +  ) ou através de


Que será a, +  ou ainda ( a, +  ) ou através de
conjuntos  x  R : x  a
conjuntos  x  R : x  a

Intervalo fechado em b

Que será −, b  ou ainda ( −,b ou através de conjuntos  x  R : x  b

Intervalo aberto em b

Que será −,a ou ainda ( −,b ) ou através de conjuntos  x  R : x  b

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 24


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01.Dados conjuntos numéricos em A =  x  R :1  x  3 e B = x  R : x  1 ou x  2


Determine a) A  B b) A  B c) A − B

Resolução

 
02. Se A = x  Ζ* , x2  5 e B =  x  R, x  2 então o número de elementos da relação

R = ( a, b )  A  B, b  a 2  é:

a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 10

Resolução:

 
se A = x  R , x 2  5 e B = x  R, x  2 , então o numero de elementos da relação
R= ( a, b )  A  B, b  a 2  é:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 10
Do enunciado temos:
• x pode assumir os valores −2, −1,1 e A= −2, − 1, 1, 2
• x pode assumir os valores
0 e 1 → B = 0,1
A  B = ( −2, 0 )  ( −2,1)  ( −1, 0 )  ( −1,1)  (1, 0 )  (1,1)  ( 2, 0 )  ( 2,1)
R = ( −2, 0 )  ( −2,1)  ( −1, 0 )(1, 0 )  ( 2, 0 )  ( 2,1)
A relação R possui 6 elementos GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 25
03. Seja A e B dois conjuntos dados por A =  x  R / −2  x  2 B =  x  R / −4  x  −1

Determine A  B e A  B

Resolução

Como o conjunto A =  x  R / −2  x  2 A =  −2; 2 o conjunto


B = x  / −4  x  −1 A= −4, −1 Representando temos:

Entretendo A  B =  −2;2  −4, −1 =  −2, −1 . A  B =  −2;2  −4, −1 = −4, 2

5 NÚMEROS COMPLEXOS

Conjunto dos números complexos Com a criação da unidade


imaginária i, surgiu um novo conjunto numérico C , o conjunto
dos números complexos, que engloba o conjunto R dos números
reais. Assim, por meio de um diagrama Euler-Venn,

O surgimento desse novo conjunto numérico foi de grande utilidade para a superação de alguns
obstáculos na matemática e, por conseguinte, nas aplicações directamente ligadas a ela.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 26


Definições Chamamos de número complexo na forma algébrica, todo número na forma a + bi,
em que a e b são números reais e i é unidade imaginária·.

Da mesma forma que, quando nos referimos a um número natural, usamos a letra n para
representá-lo, a letra z será usada para representarmos um número complexo. Assim, no
número complexo z = a + bi, dizemos que a é a parte real de z, e b é a parte imaginária de z.
Representamos: a = Re (z)

b = Im (z)

Em particular, temos:

1º) Se Im (z) = 0, dizemos que z é um número real.

Exemplos: −5 = −5 + 0i; 2 = 2 + 0i

2º) Se Re (z) = 0 e Im (z) ≠ 0, dizemos que z é um imaginário puro.

Exemplos: 2i = 0 + 2i; 3  i = 0 + 3  i

Igualdade De Números Complexos

Dois números complexos, na forma algébrica, são iguais quando suas partes reais e imaginárias
forem respectivamente iguais. Assim, sendo z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, com a1, b1 , a2 e b2
reais, dizemos:

z1 = z2  a1 = a2 e b1 = b2

Exemplo

Calcular a e b de modo que:

(2 a − b) + 3i = −2 + (− a + b) i

Resolução

2a − b = −2
Devemos ter: 
3 = − a + b

Resolvendo o sistema, temos:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 27


2a − b = −2

 −a + b = 3
 a = 1

Substituindo a = 1 na equação − a + b = 3, temos: −1 + b = 3  b = 4

Assim: a = 1 e b = 4

Operações Com Números Complexos

A. Adição

Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di , com a, b, c e d reais, a soma z1 + z2 será um


complexo tal que:

z1 + z2 = (a + bi) + (c+ di) = (a + c) + (b+ d)i

Exemplo:

Sendo z1 = −3 + 4i e z2 = 2 − i, calcular z1 − z2 .

Resolução z1 + z2 = (−3 + 4i) + (2 − i) = (−3 + 2) + (4 − i)i Assim: z1 + z2 = −1 + 3i

B. Subtração

Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, com a, b, c e d reais, a diferença z1 − z2 será um


complexo, tal que:

z1 − z2 = (a + bi) − (c+ di = (a − c) + (b− d)i

Exemplo:

Sendo z1 = 5 + 3i e z2 = 3 + 2i, calcular z1 − z2 .

Resolução z1 − z2 = (5 + 3i) – (3 + 2i) = (5 - 3) + (3 - 2)iAssim: z1 − z2 = 2 + i

C. Multiplicação

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 28


Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, com a, b, c e d reais, o produto z1  z2 será um
complexo, tal que:

z1  z2 = (a + bi) x (c + di) = (ac - bd) + (ad + bc)i

De fato, usando a propriedade distributi va, temos:

Como i2 = – 1, temos:

(a + bi) x (c + di) = ac + adi + bci – bd Agrupando a parte real e a parte imaginária, temos:

z1  z2 = (ac – bd) + (ad + bc)i

Exemplo

Sendo z1 = 3 + 2i e z2 = 2 + 4i, calcule z1  z2 .

Resolução

z1  z2 = (3 + 2i) x (2 + 4i)

z1  z2 = 3 · 2 + 3 · 4i + 2i · 2 + 2i · 4i z1  z2 = 6 + 12i + 4i + 8i2

z1  z2 = 6 + 12i + 4i – 8 dai que z1  z2 = – 2 + 16i

Observação – As propriedades da adição, subtracção e multiplicação válidas para os nú meros


reais continuam válidas para os números complexos.

D. CONJUGADO DE UM NÚMERO COMPLEXO

Chamamos de conjugado do número complexo z = a + bi, com a e b reais, o número complexo


z = a − bi.

Exemplos

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 29


1º) z1 = 2 – 3i  z1 = 2 + 3i 2º) z2 = -1 – 4i  z 2 = -1 + 4i 3º) z3 = -3i  z3 = 3i

4º) z4 = 2  z4 = 2

Propriedade

O produto de um número complexo pelo seu conjugado é sempre um número real.

Z Z R

Demonstração

Sendo z = a + bi e z = a – bi (a  R ), temos:

z  z = (a + bi) x (a - bi)

z  z = a2- abi + abi - b2i2

z  z = a2+ b2

Como a e b são reais, Z  Z  R

E. Divisão

Dados dois números complexos, z1 e z2 , com z2  0, efectuar a divisão de z1 por z2 é encontrar


um terceiro número complexo z3 tal que z1 = z2 x z3, ou seja:

z1
= z3
z2

Exemplo

Efectuar a divisão de z1 = 2 – 3i por z2 = 1 + 2i.

Resolução

z1
Devemos encontrar um número complexo z3 = a + bi tal que z3 = . Assim,
z2

2 − 3i
= a + bi
1 + 2i

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 30


2 – 3i = (a + bi) x (1+2i)2 – 3i = a + 2ai + bi + 2bi2 2 – 3i = a + 2ai + bi – 2b

2 – 3i = (a – 2b) + (2a + b)i

a − 2b = 2 a − 2b = 2
 +
2a + b = −3..............  2 4a + 2b = −6

4
5a = −4  a = −
5

Substituindo em a – 2b = 2, temos:

4 4 7
− − 2b = 2  − − 2 = 2b  b = −
2 5 5

Assim:

4 7 2 − 3i 4 7
a = − e b = − Entao: =− − i
5 5 1 + 2i 5 5

Regra prática

Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, a, b, c e d reais e z2 ≠ 0, para efectuarmos a divisão


z1
de z1 por z2, basta multiplicarmos o numerador e o denominador da fracção
z2

Pelo conjugado do denominador ( z 2 ).

Assim, temos:

a = bi (a + bi)(c− di)
=
c + di (c+ di)(c− di)
a + bi ac − adi + bci − bdi 2 a + bi ac + bd bc − ad
= 2 Dessa forma: =( 2 )+( 2 )i
c + di c − cdi + dic − d i
2 2
c + di c +d 2
c + d2
a + bi (ac+ bd) + (bc− ad) i
=
c + di c2 + d 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 31


Exemplo

Efectuar a divisão de z1 = 2 – 3i por z2 = 1 + 2i.

Resolução

2 − 3i (2 − 3i)(1 − 2i)
=
1 + 2i (1 + 2i)(1 − 2i)
2 − 3i 2 − 4i − 3i + 6i 2
=
1 + 2i 1 − 4i 2
2 − 3i −4 − 7i
=
1 + 2i 1+ 4
2 − 3i 4 7
=− − i
1 + 2i 5 5

Potências de i

Calculemos algumas potências de i com expoente natural:

i0 = 1

i1 = i

i2 = –1

i3 = i2 x i = (–1) · i = –i

i4 = i2 x i2 = (–1) x (–1) = 1

i5 = i4 x i = 1 x i = i

i6 = i4 x i2 = 1 ·x(–1) = –1

i7 = i4 x i3 = 1 x (–i) = –i

Notamos que, a partir de i4, as potências de i vão repetindo os quatro primeiros resultados;
assim, de um modo mais geral, com n ∈N, podemos afirmar que:

i4n = (i4)n = 1n = 1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 32


i4n + 1 = i4n x i1 = 1 x i = i

i4n + 2 = i4n · i2 = 1 x (–1) = –1

i4n + 3 = i4n x i3 = 1 x (–i) = –i

Esta conclusão sugere-nos o seguinte:

Exemplos:

1º) Calcular i359

Resolução

359 4  i359 = i3 = -i

39 89

2º) Calcular i130

Resolução

130 4  i130 = i2 = -1

10 32

3º) Resolva a equação: x – 2x + 10 = 0


2

Resolução

 (-2)2 – 4 . 1 . 10 = -36

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 33


 = −36 = 36.(−1) = 6. −1 = 6.i
2   2  6i
x= =
2.1 2
x = 1  3i
s = `1 − 3i,1 + 3i

4º) Se Z = 4 + 2i e W = 3 – 5i, então, calcular:

a. Z +W b. Z –W c. Z ·W

Resolução

Z + W = (4 + 2i) + (3 – 5i) = 4 + 2i + 3 – 5i = 7 – 3i

Z – W = (4 + 2i) – (3 – 5i) = 4 + 2i –3 + 5i = 1 + 7i

Z · W = (4 + 2i) (3 – 5i) = 12 – 20i + 6i – 10i2 =

12 – 14i + 10 = 22 – 14i

Resposta

a. 7 – 3i; b. 1 + 7i; c. 22 – 14i.

O número complexo 1 – i é raiz da equação x + kx + t = 0 (k, t ∈ ) se, e somente se:


2

a. k =t=–2 d. k =2et=–2

b. k =t=2 e. k +t=1

c. k = –2 e t = 2

Resolução

Se (1 – i) é raiz, temos:

(1 – i) + k(1 – i) + t = 0
2

1 – 2i – 1 + k – ki + t = 0

(k + t) + (–2 – k)i = 0 + 0i

k + t = 0 t=2
Logo:  
−2 − k = 0 k = −2

Resposta C

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 34


O número complexo z, tal que 5z + z = 12 + 16i, é igual a:

a. –2 + 2i d. 2 + 4i

b. 2 – 3i e. 3 +i

c. 1 + 2i

Resolução

Fazendo z = a + bi e z = a – bi, temos:

5z + z = 12 + 16i ⇒5(a + bi) + a – bi = 12 + 16i

5a + 5bi + a – bi = 12 + 16i

6a + 4bi = 12 + 16i

6a = 12  a = 2

4b = 16  b = 4

Logo: z = 2 + 4i

Resposta D

Determine o inverso do número complexo z = 3 – 2i.

Resolução

1
O inverso de z será z-1, tal que z x z-1= 1, ou seja, z-1= . Assim:
z

1 1 (3 + 2i) 3 + 2i 3 + 2i
z −1 = = = =
3 − 2i (3 − 2i)(3 + 2i) 9 − 4i 2 9 + 4

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 35


3 2
Assim, z −1 = + i
13 13

3 2
Resposta z −1 = + i
13 13

2 + 3i
07. Determinar m ∈ R para que z = seja um imaginário puro.
2 + mi

Resolução

2 + 3i (2 + 3i )(2 − mi)
z= =
2 + mi (2 + mi)(2 − mi )
2 + 3i 4 − 2mi + 6i − 3mi 2
z= =
2 + mi 4 − m 2i 2
2 + 3i ()4 + 3m (6 − 2 m)
z= = + i
2 + mi 4 + m2 4 + m2

Para que z seja imaginário puro, devemos ter:

Re (z) = 0

Assim:

4 + 3m 4
= 0  4 + 3m = 0  m = −
4+m 2
3
Re sposta
4
m=−
3

08. Calcular: i14 – 3i-9 + 2i26

Resolução

14 4 9 4 26 4

2 3 1 2 2 6

1
I2 – 3 x + 2i2 = -1 +3i – 2 = -3 + 3i
i

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 36


Resposta -3 + 3i

09. Calcular i4n – 2.

Resolução

i 4 n (i 4 ) n 1n
i4n-2 = = = = −1
i2 −1 −1

Resposta

-1

1. O valor do número real x para que o conjugado do número complexo (x + 3i)(1 + xi) seja
igual a 2 – 4i é:

1
a) –2 b) –1 √ c) − d) 2 e) 3
2

2. Considere o número complexo

z = (1 + i). (3 – i). Assinale a opção na qual consta o menor inteiro positivo n, tal que

zn seja um número real positivo.

a) 6 b) 12 c) 18 d) 24 √ e) 30

a
8. Sendo a = 2 + 4i e b = 1 – 3i, o valor de é:
b

a) 3 b) 2√ c) 5 d) 2 2 e) 1 + 2

2 + 2i
11. Sendo a um número real e sabendo que a parte imaginária do complexo é zero, então
a+i
a vale:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 37


a) –1 b) –2 c) –4 d) 2 e) 1 √

12. Seja a equação x3 – x2 + mx + n = 0 com m e n reais. Se o número complexo 1 – i é uma


das raízes dessa equação, então:

a) m – n = 2 d) m + n = 2 √ b) m + n = 0 e) m n = 1c) m – n = 0

13. A equação de 2º grau, com coeficientes reais, que tem uma das raízes igual a 2 + 3i é:

a) x2 + 2x + 3 = 0 b) x2 – 2x + 3 = 0 c) x2 + 4x – 9 = 0 d) x2 + 4x + 13 = 0 e) x2
– 4x + 13 = 0√

15. Sabe-se que o polinômio f = x3 + 4x2 + 5x + k admite três raízes reais tais que uma delas é
a soma das outras duas. Nessas condições, se k é a parte real do número complexo z = k + 2i,
então z:

a) é um imaginário puro.

b) tem módulo igual a 2.

c) é o conjugado de –2 – 2i.

d) é tal que z2 = 4i.

e) tem argumento principal igual a 45°

17. O número complexo i é raiz do polinômio p = x3 – 2mx2 + m2x – 2m, no qualm ∈ + . Uma

outra raiz desse polinômio é:

a) 1 b) –1 c) 0 d) 2i

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 38


18. Para que a equação 2x2 + px + q = 0, com p e q reais, admita o número complexo z = 3 –
2i como raiz, o valor de q deverá ser:

a) 10 b) 12 c) 13 d) 26 √ e) 28

19. Sabendo-se que o complexo z = a + bi satisfaz à expressão iz + 2z = 2i – 11,

Então z2 é igual a:

a) 16 – 9i b) 17 – 24i c) 25 – 24i d) 25 + 24i e) 7 – 24i

22. Seja o número complexo z = 1 + i. O argumento principal de z2 é:

a) 30° d) 90° √ b) 45° e) 120° c) 60°

24. O complexo 1 – i é raiz da equação x4 – 2x3 – 2x2 + 8x – 8 = 0. As outras raízes são:

a) –2, 2 e i b) 2, 3 e 1 + i c) –2, 2 e 1 + i d) 0, 2 e 1 + i e) –i, i e 1 + i

25. Uma das raízes da equação x2 – 2x + c = 0, onde c é um número real, é o número complexo
z0 = 1 + 2i. É válido afirmar-se que:

a) c = 0 b) c = 1 c) c = 3 d) c = 5 √ e) c = 7

30. Sendo 1 e 1 + 2i raízes da equaçao x3 + ax2 + bx + c = 0, em que a, b e c são números


reais, então:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 39


a) b + c = 4 b) b + c = 3 c) b + c = 2 √ d) b + c = 1 e) b + c = 0

32. Uma equação do 2º grau que tem por raízes os números complexos 2 + i109 e 2 – i425 é:

a) x2 + 4x + 5 = 0 b) x2 + 4x – 5 = 0 c) x2 + 5x + 4 = 0 d) x2 – 4x – 5 = 0

6 LOGICA MATEMÁTICA
Chama-se preposição ou sentença toda oração declarativa que pode ser classificada de verdadeira
ou falso

Proposições

Toda preposição apresenta três características obrigatórias:

1. Sendo oração tem sujeito e predicado


2. É declarativa (não e exclamativa nem interrogativa)
3. Tem um somente um dos dois valor lógico ou e verdadeiro ou falso

São preposições

▪ 8  7 (oito e maior que sete)


▪ 8  7 (oito e diferente que sete)
▪ 5  Z (cinco e um numero inteiro)

Conjunção (
)

A conjunção p  q é verdadeira se p e q são ambas verdadeiras p q pq


se pelo menos uma delas for falsa, então p  q é falsa. Lê-se E V V V
V F F
F V F
F F F

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 40


Disjunção (
)

p q pq
A Disjunção p  q é verdadeira se pelo menos uma das
proposições p ou q é verdadeira V V V
V F F
Lê-se OU F V F
IMPLICÂNCIA (→) F F F
p → q É falso semente quando pé verdadeira e o q falso. Se lê: p q p→q
V V V
Se p então q V F F
F V V
F F V

Equivalência (↔)
p  q É verdadeira se ambas tiverem o mesmo valor lógico, isto p q pq

é, quando o p e q são ambas verdadeiras ou ambas falsas. Lê-se: se e V V V


somente se. V F F
F V F
F F V

NEGAÇÃO DE UMA PROPORÇÃO (~)


A proporção ~ P tem semre um valor oposto P de isto, ~ P é verdade P ~p q ~q
quando P ep falsa ~ P falsa quando P e verdade.
V F V F
V F F V
F V V F
F V F V

Nota

As condições contem e pertence não tem


negação

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 41


Proposição Negação
x ( x + y  w) x ( x + y = w)
x ( x + y = w) x ( x + y  w)
x y x y
x y x y

Descrição Proposição Negação

Negação de uma proposição conjuntiva ~ (PɅ Q) ~P V~Q

Negação de uma proposição disjuntiva ~ ( P V Q) ~P Ʌ ~Q

Negação de uma proposição condicional ~ (P→Q) P Ʌ ~Q

Negação de uma proposição incondicional ~(P ↔Q) P Ṿ ~Q

~ (P Ʌ Q) Ʌ (~Q V ~P)= ( P Ṿ ~Q)

Propriedades das operações lógicas

 p = p Distributiva
p  (q  r ) = (p  q)  (p  r )

Lei do maior grau Conjunção

Disjunção
~ (PɅ Q) = ~P V~Q
Comutativa p  q = q  p
~ ( P V Q )= ~P Ʌ ~Q
Associativa
Comutativa
p  (q  r ) = (p  r )  q = r  (p  q )
p q = q p
Distributiva
Associativa p  (q  r ) = (p  q)  (p  r )
p  (q  r ) = (p  r )  q = r  (p  q )

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 42


Elemento neutro Elemento absorvente

aV = a aF= F

aF= a aV = V

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01). Considere p  q uma proposição falsa. Qual é o valor lógico das proposições iniciais.

a) Ambas são falsas b) Ambas são verdadeiras

c) p é verdadeira e q é falsa 1 e 0 d) p é falsa e q é verdadeira

Resolução:

p → q É falso semente quando pé verdadeira e o q falso.

Entretanto a opção correcta éc) p é verdadeira e q é falsa 1 e 0

02) A negação da sentença x, x + a  b é:

a) x, x + a  b b) x, x + a = b c) x, x − a  b d) x, x + a  b e) x, x + a = b

Resolução:

a03). A negaçãoda
negação: +a =b
x, xproposição x  R, x  1 é

a) x  R, x  1 b) x  R, x  1 c) x  R, x  1 d) x  R, x  1 e) Nenhuma
das alternativas

Resolução:

Aplicando as propriedades de negação temos: x  R, x  1 é x  R, x  1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 43


04) Aplicando as propriedades simplifica as seguintes operações

a) p  ( p ~ q ) b) ( ~ p  q )  q c) ( a  ~ b )  ( a  b )

Resolução:

a) p  ( p ~ q ) = ( p  p )  ~ q = p ~ q c) ( a ~ b )  ( a  b ) = a  ( ~ b  b ) = a  V=V

b) ( ~ p  q )  q = ( q ~ p )  ( q  q ) = ( q  ~ p )  q

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

 18 
1. Dados os conjuntos: A =  x  R : x = 3n e B =  x  R − 0 : = n  Tem-se que A  B é
 x 
igual ao conjunto:

a) 3,18 b)  c)  x  R : 3  x  18 d) 3,6,9,18

2.Dados A = −2, 4 B = 1, 4 e C= ( 0, 2 correcto afirmar que ðB  C é:


A

a) ( −2, 2 b)  −2, 2 c) ( −2, 2 ) d) ( 0, 2 e) ( −2, 4

3. O número x não pertence ao intervalo aberto de extremos −1 e 2. Sabe-se que x   ou


x   Pode-se concluir que:

a) x  −1 ou x   b) x  2 ou x  0 c) x  2 ou x  −1 d) x  3
e) Nenhuma das alternativas anteriores

4Dados conjuntos numéricos em A = −14,11 , B =  x : 3  x  17 e o universo U = −18,18


o conjunto complementar da reunião de A com B.

a) A  B = −18,14  17,18 b) A  B = −18, −14  17,18 d) A  B = −18,18


e) A  B =  −18,18 c) A  B = 

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 44


5.Sejam os conjuntos: A =  x  R : 0  x  2 A =  x  R : −3  x  1 Nestas condições, o

conjunto ( A  B ) − ( A  B ) é:

a)  −3,0  1, 2 b)  −3,0  1, 2 c) −, −3   2, + d) 0,1

6. Sejam os conjuntos: A =  x  R : −4  x  3 e B =  x  R : −2  x  5 A − B é igual a:a)

x  R : −4  x  − b)  x  R : −4  x  −2 c)  x  R : 3  x  5 d)

x  R : 3  x  5 e)  x  R : −2  x  5

7.Um conjunto A contém os cinco primeiros números naturais, os cinco primeiros números
pares e os cinco primeiros números ímpares. Então, o número de elementos do conjunto A é:

a) 10 b) 11 c) 12 d) 15

8.Se ( A  B) = {1, 2, 3, 4, 5}, ( A  B) = {1, 3} e A = {1, 3, 5}, então:

a) B= b)  =     c)  =   d)  =   

 Dados os conjuntos A = {1, 3, 4, 7, 8}, B = {2, 4, 6, 8} e C = {2, 3, 5, 7, 8}, o conjunto


# ( A  B)  B têm:

a) 5 Elementos b) 6 Elementos c) 4 Elementos d) Não tem elementos

10.Numa escola de Línguas Estrangeiras, estudam 300 alunos. O número de estudantes


matriculados apenas em Espanhol corresponde à metade dos que estudam Inglês, e a
quantidade dos que cursam apenas Inglês é igual à dos que estudam Espanhol. O número de
alunos que cursa Inglês e Espanhol é

a) 40 b) 50 c) 60 d) 80

11. Quantos são os elementos do conjunto  x  R :10  x   + 30 ?

a) 2 b) 1 c) 3 d) Infinito e) o conjunto é vazio

12.A parte colorida no diagrama que melhor representa o conjunto D = A − ( A  B ) é:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 45


13. Sendo 𝑨 = {𝒙 ∈ ℕ, 𝒙 é 𝒅𝒊𝒗𝒊𝒔𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝟏𝟖} e 𝑪 = {𝒙 ∈ ℕ, 𝒙 é 𝒎ú𝒍𝒕𝒊𝒑𝒍𝒐 𝒅𝒆 𝟑}, então

(𝑩 − 𝑨) ∩ 𝑪 é:

a) {6,9,18} b){6,18} c) {6,9} d) {6} e) ⊘

14. Dados: 𝑨 = {𝟏, 𝟑, 𝟒, 𝟓, 𝟕, 𝟖}, 𝑩 = {𝟏, 𝟑, 𝟓, 𝟔, 𝟗}, 𝑪 = {𝟓, 𝟔, 𝟕, 𝟖, 𝟗} temos que 𝑨 ∩ (𝑩 ∩ 𝑪)


resulta:

a) {5,6,9} b) {5} c) {1,3} d) {1,3,4,7,8} e) {7,8}

16. Dados os conjuntos A = {1, 3, 4, 7, 8}, B = {2, 4, 6, 8} e C = {2, 3, 5, 7, 8}, o conjunto


# ( A  B)  B têm:

a) 5 Elementos b) 6 Elementos c) 4 Elementos d) Não tem elementos

17. Numa escola de Línguas Estrangeiras, estudam 300 alunos. O número de estudantes
matriculados apenas em Espanhol corresponde à metade dos que estudam Inglês, e a
quantidade dos que cursam apenas Inglês é igual à dos que estudam Espanhol. O número de
alunos que cursa Inglês e Espanhol é

a) 40 b) 50 c) 60 d) 80

18. Quantos são os elementos do conjunto  x  R :10  x   + 30 ?

a) 2 b) 1 c) 3 d) Infinito e) o conjunto é vazio

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 46


19.Chama-se conjunto dos números racionais o conjunto:

a  a 
a) {x | x  R} b)  | a  Z , com b  Z e b  0  c)  | a  N, com b  Ne b  0 
b  b 

d) x  R | x = ae a  Q  e)
a
b
| a  Z , com b  Z

20.Assinale a afirmação verdadeira:

a) (√𝟓 + 𝟏)(√𝟓 − 𝟏)é irracional e 0,999… é racional.


b) (√𝟓 + 𝟏)(√𝟓 − 𝟏)é racional e 0,999… é racional.
c) (√𝟓 + 𝟏)(√𝟓 − 𝟏)é racional e 0,999… é irracional.
d) (√𝟓 + 𝟏)(√𝟓 − 𝟏)é irracional e 0,999… é irracional.
e) (√𝟓 + 𝟏)(√𝟓 − 𝟏)é 0,999… não são números reais.

21.No diagrama, a parte hachurada representa:

a) (𝑬 ∩ 𝑭) ∩ 𝑮
b) (𝑬 ∩ 𝑮)
c) 𝑮 ∩ (𝑬 ∪ 𝑭)
d) (𝑬 ∩ 𝑭) ∪ (𝑭 ∩ 𝑮)
e) (𝑬 ∪ 𝑭) ∪ 𝑮

7 ARITMÉTICA
Fracções Tipos de fracções
Notação • Fracao própria

a → numerador: São aquelas em que o numerador e menor


indica quantas partes do todo foram tomadas.
a  que o denominador

b b → denominador:
indica total de partes iguais que o inteiro fora dividido. 1 4 11
Ex.: ; ;
2 9 32

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 47


• Fracao imprópria 1 1 4 1 5
Ex: 1 = 1 + = + =
4 4 4 4 4
São aquelas em que o numerador e maior ou
igual que o denominador • Fracao aparente
Quando o numerador e múltiplo do
8 5 23 denominador
Ex: ; ;
3 5 2 3 4 16
Ex. ; ;
3 2 8
• Fracção mista
• Fracao aparente
Chama-se numero misto a notação do São aquelas que se escrevem
tipo deferentes mas representa a mesma a
mesma quantidade
a
k ( com b  0 )
b 2 4 6 8
Ex: = = =
3 6 9 12

MDC

Para calcular o mdc de dois números pelo processo de decomposição em factores primos deve-
se:

➢ Decompor os números dados em factores primos;


➢ Calcular o produto dos factores primos comuns com menor expoente.

Exemplo:

Calcular o m d c (18,27)

18 27
2 3
9 9 18 = 2  3  3 = 2  32 
3 3 3 
mdc (18, 27 ) = 32 = 9
3 3 27 = 3  3  3 = 3 
3 3
1 1

Proporcoes

a c
Se uma razão for igual a uma razão ambas formam uma sentença denominada proporção.
b d

Definicao
Proporção é uma igualdade entre duas razões. Dizemos que os números a,b,c,d com b  0 e d  0
estão em proporção, na ordem dada, se, e semente, a razão entre a e b for igual à razão entre c ed
a c GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 48
=
b d
Ex.:
2 15
= → É uma proporção, pois as razões são iguais, isto é, valem 1
.
6 45 3

Indicamos as proporções assim:

a c
= ou a:b=c:d Onde a e d são chamados extremos da proporção e b e c são chamados meios
b d
da proporção.

Propriedade fundamental das proporções

Em qualquer proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios.

EXTREMOS MEIOS
2 15
Demonstrando: = → 2  45 = 6 15 = 90
6 45

Meu amigo este é um tópico muito importante porque nos exames de admissão caiem
exercícios que atrapalham muita gente. Vamos perceber totalmente sobre as razões, proporções
e Percentagens.

Razão
a
Chama-se razão de um número ae um número bo quociente de , ( com b  0 ) que também se indica
b
a  b lê-se "razão entre a e b"ou "razão de a para b" ou simplesmente "a está para b"

Onde a denomina-se antecedente e b


consequente

• Razões inversa duas razões são inversas quando o produto entre delas valem1
a c
 = 1( b  0 e d  0 )
b d

x
Fração irredutível é aquela que não é possível simplificar. Isto se x e y são primos entre si,
y
mdc ( x, y ) = 1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 49


Regra De Tres

Grandezas Directamente proporcionais

Duas grandezas são directamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra
aumenta na mesma razão da primeira.

Exemplo:

Um veículo que percorre:

➢ 80km em 1 hora.
➢ 160km em 2 horas.
➢ 240km em 3 horas.

Enquanto o tempo aumenta, a distância percorrida também aumenta. Dizemos então, que o
tempo e a distância são grandezas directamente proporcionais

Grandezas inversamente proporcionais

Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra
diminui na mesma razão da primeira.

Exemplo:

Um veículo faz um percurso em:

➢ 1 hora com velocidade de 120km/h.


➢ 2 horas com velocidade de 60km/h.
➢ 3 horas com velocidade de 40km/h.

Enquanto o tempo aumenta, a velocidade diminui. Dizemos, então, que o tempo e a velocidade
são grandezas inversamente proporcionais.

Percentagem

Uma percentagem representa uma comparação entre um numero e o numero 100, o símbolo de
percentagem é % lê-se “por cento”.

Uma fracção em que o denominador é 100 chama-se percentagem, qualquer fracção de


denominador 100 pode ser substituída por um dado numero em percentagem.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 50


Exemplo:

32 3 75
= 32% = 0, 75 = = 75%
100 4 100

Qualquer dado expresso em percentagem pode ser substituído por um numero decimal.

85
85% = = 85  100 = o,85 7, 4% = 7, 4  100 = o, o74
100

Aumentos E Descontos Percentuais

Muitos problemas práticos envolvem aumentos ou descontos usando percentagem. Isso ocorre
especialmente em Matemática Financeira.

Reparo que algumas pessoas acabam trabalhando com muitos cálculos em cima de uma conta
simples que envolve percentagem. É um bom exemplo disto a obtenção do valor final do
acumulo (ou desacumulo) de um valor acrescido (ou decrescido) de um percentual deste
mesmo valor.

Aumento e percentual

Aumentando-se X % de um valor `A`

x − A
Simplesmente se faz: = x 100%
A

Exemplo 2, Aumente 30% o valor 200.

Resolução

Sendo 30% de 200 o mesmo que 0, 30  200 = 60, o resultado final é a soma 200 + 60 = 260.

Repare que 200 + 0,30  200 = 200  (1 + 0,30 ) = 200 1,30 . Portanto, aumentar 30% o valor
200, basta multiplicar `200` por `1,30`.

Exemplo: 1 No caso da cidade que teve sua população aumentada de 1000 para 1100 habitantes,
o aumento percentual é:

1100-1000
 100% = 10%
1000

Reduções percentuais

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 51


Para reduzir x % a usamos a fórmula:

A− x
Redução percentual = x 100%
A

Uma loja reduziu o preço de um produto de Mt 100,00 para Mt 90,00. A redução neste
exemplo foi de 10%.

100 − 90
x 100%=10%
100

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

03) Calcule 3% de 60%.


a) 18% b) 12% c) 6% d) 1,8% e) 1,2%

Resolução:

Neste caso, temos uma questão sobre percentagem de percentagem. Para calcular uma percentagem
de outra percentagem, basta multiplicar a primeira pela segunda.

3% de 60% é a mesma coisa que 3/100 de 60/100. Devemos transformar 0,018 para taxa percentual.
Para isso, multiplicamos por 100.

0,018 x 100 = 1,8%. Portanto, 3% de 60% é igual a 1,8%.

04) Uma loja de CD`s realizará uma liquidação e, para isso, o gerente pediu para Ana
multiplicar todos os preços dos CD`s por 0,68. Nessa liquidação, a loja está oferecendo um
desconto de:

a) 68% b) 6,8% c) 0,68% d) 3,2% e) 32%

Resolução:

Ao multiplicar os preços por 0,68 = 68% a loja oferece um desconto 100% – 68% = 32%.

05) Num colégio 38% dos alunos são meninos e as meninas são 155. Qual o total de alunos
desse colégio?
a) 105 b) 145 c) 210 d) 250

Resolução

Na escola, 38% dos alunos são meninos. Isso quer dizer que o percentual restante é formado de
meninas.
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 52
100% – 38% = 62% Dos alunos são meninas. O enunciado diz que a quantidade de meninas é de 155.
06) Determinar o número que é preciso soma aos termos

06) Determinar o número que é preciso soma aos termos da fracção 7/17, para se obter a fracção
3/4:
a) 5 b) -10 c) 12 d) 18 e) 23

Resolução:

Preste atenção! O número deve ser somado aos dois termos:

7+ x 3
Da fracção· =  4 ( 7 + x ) = 3 (17 + x )  28 + 4 x = 51 + 3x  4 x − 3x − 51 − 28  x = 23
17 + x 4

Exercícios Propostos

01. Uma loja instrui seus vendedores para calcular o preço de uma mercadoria, nas compras
com cartão de crédito, dividindo o preço a vista por 0,80. Dessa forma, pode-se concluir que o
valor da compra com cartão de crédito, em relação ao preço à vista, apresenta:

a) Um desconto de 20% d) um aumento de 25% b) Um aumento de 20% e) um aumento


de 80% c) Um desconto de 25% Opção correcta: d)

02. Um comerciante deu um desconto de 20% sobre o preço de venda de uma mercadoria e,
mesmo assim, conseguiu um lucro de 20% sobre o preço que pagou pela mesma. Se o desconto
não fosse dado, seu lucro, em percentagem, seria:

a) 40% b) 45% c) 50% d) 55% e) 60% Opção correcta:c)

13
03. Numa festa, a razão entre o número de moças e o de rapazes é A percentagem de rapazes
12
na festa é:

a) 44% b) 45% c) 40% d) 48% e) 46% Opção correcta: d)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 53


wy
04. Seja W = Se x sofre um aumento de 25% e y sofre um aumento de 40%, a alteração
z
que sofre z para que W não se altere é:

a) Aumentar de 65% d) Diminuir de 75% b) Diminuir de 65% e) Z não


deve sofrer nenhuma alteração c) Aumentar de 75% Opção correcta: c)

05. Para todo número real x, tal que 0  x  1 , pode-se considerar 2 − x como uma boa
4
aproximação para o valor de . Nessas condições, a razão positiva entre o erro cometido
2+ x
ao se fazer essa aproximação e o valor correcto da expressão, nessa ordem, é:

x2 x2 2
x2 x2
a) b) c) x d) e) Opção correcta: a)
4 2 2+ x 2− x

06. Duas grandezas a e b foram divididas, respectivamente, em partes directamente


proporcionais a 3 e 4 na razão 1,2. O valor de 3a + 2b é:

a) 6,0 b) 8,2 c) 8,4 d) 14,4 e) 20,4 Opção correcta: e)

07. As medidas dos lados de um triângulo são números pares consecutivos, e a medida do
menor lado é um terço da soma das medidas dos outros dois lados. O perímetro desse triângulo
é

a) 8 b) 10 c) 12 d) 20 e) 24 Opção correcta: e)

08. A idade de um pai está para a idade de seu filho assim como 3 está para 1. Qual é a idade
de cada um, sabendo que a diferença entre elas é de 24 anos?

a) 10 e 34 b) 12 e 36 c) 15 e 39 d) 6 e 30 e) 18 e 42 Opção correcta: b)

09. Com 210 sacos de farinha, de 60 kg cada um, podem-se fazer 180 sacos de pães com 40 kg
cada um. Quantos quilogramas de farinha serão necessários para produzir 120 sacos de pães,
pesando 80 kg cada um?

a) 9450 b) 9600 c) 16800 d) 20800 e) 21600 Opção correcta: c)

10. As idades de duas pessoas há 8 anos estavam na razão de 8 para 11; agora estão na razão
de4 para 5. qual é a idade da mais velha actualmente?

a) 15 b) 20 c) 25 d) 30 e) 35 Opção correcta: d)

11. Uma engrenagem de 36 dentes movimenta outra de 48 dentes. Quantas voltas dá a maior,
enquanto a menor dá 100 voltas?

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 54


a) 133. b) 86. c) 75. d) 65. Opção correcta: c)

12. Sabe-se que 4 máquinas operando 4 horas por dia, durante 4 dias, produzem 4 toneladas de
certo produto. Quantas toneladas do mesmo produto seriam produzidas por 6 máquinas daquele
tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias?

a) 8. b) 15. c) 10,5. d) 13,5. Opção correcta: d)

13. 15000 Candidatos inscreveram-se na UEM e foram aprovados 9600. Qual a percentagem
de reprovação?

a) 24. b) 30. c) 32. d) 36. e) Nenhuma. Opção correcta: d)

15. Num grupo de 400 pessoas, 70% são do sexo masculino. Se nesse grupo 10% dos homens
são casados e 20% das mulheres são casadas. Então, o número de pessoas casadas é:

a) 50. b) 46. c) 52. d) 48. e) 54. Opção correcta: c)

2
16. Se de um trabalho foram feitos em 10 dias por 24 operários que trabalhavam em 7 horas
5
por dia; então, quantos dias serão necessários para terminar o trabalho, sabendo que 4 operários
foram dispensados e que o restante agora trabalha 6 horas por dia?

a) 18. b) 19. c) 20. d) 21. e) 22.


Opção correcta:d)

8 POTENCIAÇÃO

Sejam a (um numero real) e n (um numero natural). Chama-se potencia de numero a de

expoente n ao produto de n factores iguais ao numero a e designa-se por a n . Onde a e a

base da potencia e n o expoente da mesma.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 55


a n = a  a  a  a  a...
n → factores

Propriedades De Potências

Potencias de exponte negativa Potência de expoente fracionário

−n 1 a − n bm m
= n ; −m = n
a
a b a a n
= n
am
Multiplicação de potências com a mesma Multiplicação de potências com mesmo

a n  a m = a n+m a  b = ( a  b)
n n n
base expoente

Divisão de potências com a mesma base Divisão de potências com mesmo expoente
n
an n−m an  a 
= a = 
am bn  b 
Potência de expoente nulo Potência de expoente nulo

a 0 = 1, ( com a  0 ) on = 0, ( com n  0 )

Expoente par e ímpar Potência de uma potência

( −a ) = an , se n for par
(a )
n
n m n m
=a
( −a ) = −an , se n for impar
n

Notação Científica

Notação científica também conhecida como potência da base 10, uma matéria bastante fácil
observa a tabela.

100 = 1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 56


101 = 10 10−1 = 0,1
A notação científica serve para expressar
102 = 100 10−2 = 0, 01 números muito grandes ou muito pequenos.
103 = 1000 10−3 = 0, 001 O segredo é multiplicar um número pequeno
por uma potência de 10.
104 = 10000 10−4 = 0, 001
105 = 100000 10−5 = 0, 0001
106 = 1000000 10−6 = 0, 00001
107 = 10000000 10−7 = 0, 000001 Dizemos que um número está em notação
científica quando ele está escrito na forma
a.10b, onde a é um número real maior ou igual a 1 e menor que 10 e b é um número inteiro.

Número grande desloca-se a vírgula para a esquerda até o primeiro algarismo significativo. A
ordem de grandeza será o número de posições deslocadas.

Ex:

200.000.00 = 2 108
560.000 = 5, 6 105
602.000.000.000.000 = 6, 02 1014

Números pequenos desloca-se a vírgula para a direita, e a cada casa avançada diminui-se uma
ordem de grandeza (a ordem de grandeza será simétrico do número de posições deslocadas,
será portanto negativo).

Ex:

𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟐𝟓 = 𝟏, 𝟐𝟓 ⋅ 𝟏𝟎−𝟑
𝟎, 𝟎𝟎𝟎 𝟎𝟎𝟎 𝟎𝟎1 = 𝟏 ⋅ 𝟏𝟎−𝟗
𝟎, 𝟎𝟎𝟎 𝟎𝟎𝟎 𝟎𝟎𝟎 000 𝟎𝟏𝟔 = 𝟏, 𝟔 ⋅ 𝟏𝟎−𝟏𝟒

Mudando a posição da vírgula e ajustando o expoente

Como em um número escrito em notação científica a vírgula sempre deve ser posicionada à
direita do primeiro algarismo diferente de zero, se não for este o caso o procedimento a ser
realizado é o seguinte:

• Se deslocarmos a vírgula n posições para a direita, devemos subtrair n unidades do


expoente.
• Ao deslocarmos a vírgula n posições para a esquerda, devemos somar n unidades ao
expoente.

Ex:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 57


12,5 10−1 = 1, 25 100 = 1, 25
640 10−6 = 6, 40 100
0,0078 105 = 7,8 102

Comparação de números em notação científica

Independentemente da mantissa, o número que possuir a maior ordem de grandeza será o


número maior:

Ex

1,5 104  3,2 102

1,5 104 é maior que 3, 2 102 , mesmo sendo a sua mantissa 1,5 menor que a mantissa 3,2, pois
a sua ordem de grandeza 4 é maior que a ordem de grandeza 2.

8,7 10−3  5,3, 10−2

8,7 10−3 é menor que 5,3, 10−2 , ainda que a sua mantissa 8,7 seja maior que a mantissa 5,3,
isto porque a sua ordem de grandeza -3 é menor que a ordem de grandeza -2.

Quando dois números possuem a mesma ordem de grandeza o maior será o que possuir a maior
mantissa:

3,25 105  3,45 105

Como ambos os números possuem a mesma ordem de grandeza, 3,25 105 é o menor deles, pois
é o que possui a menor mantissa.

4,5456 103  4,23 103

Visto que os dois números têm a mesma ordem de grandeza, 4,5456 103 é o maior dos dois,
pois é o que tem a maior mantissa.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 58


6,24 107 = 6,24 107

Os números acima são iguais, já que suas mantissas e as suas ordens de grandeza são iguais.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

−10 −3
1  − 19 
 27 + ( 0, 2 )
−3 −4 −2
01) O valor de é:    25 +  64 
3  

a) 6 b) 7 c) 9 d) 8 e) 5

Resolução

−10
1  − 19 
−3

( 0,2 )
−4
−3 −2
 27 +  25 + 4 
 
3  
−4

= 3 3 +
1 −9 −4
5 + 4 = 3
10 + ( −9 )
+1+ 4 = 3 +1+ 4 = 8
 
10

5
Demonstração veja as propriedades e sua aplicação

−10
1  1 
3  Para  
10
= 310   a − n = n  ;
3  a 

3−9  Para 27 −3 = ( 33 )  ( a n )
−3 m

4 4
1 1  −n 1 
   Para 25 = ( 5 )  ( a ) ; 25 =     a = n 
−2 2 −2 n m −4

5 5  a 
−3 9
9
 3 − 19   − 93   99 
4 =  ( 4 )  =  4  =  4   ( an )
m
9

     

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 59


1
 1 2
3

02) Qual é o valor da expressão    2 2 ?


2

1
a) 2 b) c) −2 d) 2 e) 1
2
Resolução

1 1
−n
 1 2 2  1 2 1
3 1

   2 = escrevendo    an =  
2
na base 2, temos 2
2 2 a
5 2
1 3 1 3 2
03)2−A2 terça

− +
2 2 = parte
2 2 2 da
= 2soma
2
=2de (3a5n + 6a2m é:
= aa)n + m3) + 6
3 3

b) 35 + 3  22 (
c) 6 35 + 6 ) (
d) 3 33 + 22 ) e) 35 + 6 2

Resolução:

35 + 3  22 3 ( 3 + 2 )
5 2

= = 35 + 22
3 3

A regra mais útil na soma de potênciasé evidenciar o termo que se repete, isso facilita simplificações.

04) A metade do número 2 + 4 é:


21 12

a) 220 + 222 b) 212 + 46 c) 212 + 221 d) 220 + 46 e) 222 + 213


n
Resolução:metade de numnúmero n é
2

221 + 412 221 412 221 ( 2 )


2 12
221 224
= + = + = + = 221−1 + 223−1 = 220 + 222 alternativa a
2 2 2 2 2 2 2

22003  91001 22002  91001


05) O valor da soma 1001 2003 + 1001 2003 é:
4 3 4 3

1 2 4
a) b) c) 1 d) c) 2
3 3 3

Resolução:

22003  91001 22002  91001 2  ( 3 ) 22002  ( 32 )


2003 2 1001 1001

+ = +
41001  32003 41001  32003 ( 22 )1001  32003 (GATILHO
22 )  32003
1001
DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 60
22003  32002 22002  32002 22003−2002 22002−2002
= + = +
1010 + 1020 + 1030
06) A expressão 20 é equivalente a:
10 + 1030 + 1040

1010 1010 − 1
a) 1 + 1010 b) c) 10−10 d) 1010 e)
2 2
1010 + 1020 + 1030 10 (1 + 10 + 10 ) 1010
10 10 20

= 20 = 20 = 1010−20 = 10−10 Observe: esta resolução o


10 (1 + 10 + 10 ) 10
Resolução: 20
10 + 10 + 10
30 40 10 20

exercício parece difícil, mas evidenciando o menor expoente de numerador (1010 )

e denominador a (1020 ) coisa fica totalmente fácil.

07) O número 0,0004 usando notação científica pode ser escrito na forma

a) 4 10 −3 b) 4 10 −5 c) 4 106

Resolução

−4
Logo Avista pode notar que a nuca opção que tem 4 casas decimais é e) ou melhor 0,0004 = 4 10

d) 4 10 −6 e) 4 10 −4

9 RADICIAÇÃO

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 61


Definição

Chama-se raiz enésima de a todo numero positivo b, tal que b n = a Em geral:


n
a = b  bn = a

• Se n for par n
a = b ,isto é, o resultado sempre será positivo
• Se n for par e a negativo não tem solução em R

n
−a = não tem solução em R
• Se n for impar e a expressão terá solução em R

Classificação de radicais

• Radicais homogéneos
São aqueles radicais que têm o mesmo índice

a) 7 10, 7
81, 7
78 e 7
97 ;b) 5 x − y, e 5
x3 + y

• Radicais semelhantes
São aqueles radicais que tem o mesmo índice e o mesmo radicando

Operações entre radicais

• Adição e subtracção de radicais

Só podemos adicionar radicais semelhantes, isto é, radicais que possuam o mesmo índice e mesmo
radicando.

c n a  b n a = (c  b) n a

• Multiplicação de radicais
Só podemos multiplicar radicais homogéneos, radicais que possuam o mesmo índice par tal mantem-
se os índices e multiplicasse os radicando

n
a  n b = n ab
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 62
Se os radicais não possuírem o mesmo índice diferentes devemos reduzi-los ao mesmo índice
dessa forma efetuarmos a multiplicação ou a divisão mmc dos índices

n
a  b = a p  bn
p np pn
( mmc )
• Divisão de radicais
Só podemos multiplicar radicais homogéneos, radicais que possuam o mesmo índice par tal mantem-
a
se os• índices e multiplicasse
Raiz de uma raiz os radicando a  b = n
n n
( com b  0 )
b

p n
a=
p n
a

• Radical duplo

Radical
. duplo chama-se radical duplo a fórmula fácil de calcula exercícios como 3 + 8 na
forma mais simples

a+c a−c
a b =  , c = a2 − b
2 2

Atenção: a diferença precisa ser além de positiva quadrado perfeito, só assim é possível
transformar um radical duplo numa soma o diferença de radicais simples

( a)
n
m
n
am = n
= am

n  N , n um numero par e a  R

( )
m n
n
am = n a = a m Passagem a factor do radicando um coeficiente do radical

Racionalizacao De Denominador

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 63


Racionalização de denominadores consiste em se obter uma fração equivalente com
denominador racional, para substituir uma outra com denominador irracional em outras
palavras, esse procedimento consiste em transformar um denominador irracional em um
número racional, porém sem alterar o valor numérico de uma fração.

Factor racionalizante

Fator racionalizante de uma expressão irracional é uma outra expressão, também irracional, em
que o produto entre elas resulta em uma expressão sem radical, ou seja, que a torne uma
expressão racional

Factor racionalizante

a m−n
m n
m
a É o fator racionalizante de

a − b É o fator racionalizante de a + b

a + b É o fator racionalizante de a − b

a + b É o fator racionalizante de a −b

a + b − c É o fator racionalizante de a + b + c

3
a 2 − 3 ab + 3 b2 É o fator racionalizante de 3 a + 3 b

Para resolver exercícios de radicas temos que aplicar as seguintes propriedades de potências.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 64


m
=a ,
m
Numa primeira fase é necessário saber que n
a n e que
m m

= a e depois
n
m−k a
a = a a = a  a , e a =
m+ k m k m k n
n n n n n
k k
ieremos aplicar
a a n

m+n
a a = a
m n

m
propriedades de bases iguais e expoentes diferentes
a a = a = a
m n m−n
n
a
1 1 1 1
+
a 3 a m
a  a3
=a
2 2 3
=a
m
Exemplo: Simplifique a Expressão aplicando n
a n teremos 3 3

a a
3 1+
a a 4
4
a 4

m
15−10
a m−n
5
achando mmc nos expoentes e aplicando n = a teremos: a 12 = a12 = 12 a
5

a
3
a a
4 a
2
3
a
Exemplo 5
3 3 5 5
1+ 2
aa 2
a 2
a 2
a 2
a 4 5 11

1
= 2 1
= 2 1
= 11
= 11
= 11
= a4 12 = a 3 ou = 3 a
+
a 3  a4 a 3 4
a 12
a 12
a 12

3 1 3 5
a  a2 a 2  a4 a 4 5 11

4 1
usando outra via 2 1
= 2 1
= 11
= a4 12 = a12 = a 3
+
a a 3 4
a 3 4
a
12

x − 27
3
x −3
3 + 33 x + 3 
2 2

x − 27  x 

x − 3  3
x + 33 x + 3 
3 2 2


(x − 27) 3 x2 + 33 x + 9 
 
x −3
3 3 2

(x − 27) 3 x2 + 33 x + 9 
  =3 2
+ 33 x + 9
x − 27 x

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 65


x−9 x +3

x −3 x +3

(x − 9)( x +3 )
( )(
x −3 x +3 )
(x − 9)( x +3 )
x −3
2 2

(x − 9)( x +3 )
= x +3
x−9

01) O número 4 0,2  0,001 400000  4 0,008 é:

a) 8 b) 4 c) 0,5 d) 40 e) 0,4

Resolução:

4
0, 2  0, 008  0, 001 400000 regra usada → n a  n b = n a  b

0, 0016  400= ( 0, 2 )  202 = 0, 2  20 = 4


4
4 4

( ) (14 + 6 5 ) é igual a:
2
02) (UEM) A expressão 5 −3

a) 8 b) 9 c) 256 d) 4 e) 16

Resolução:

( ) (14 + 6 5 )  ( 5 − 3) = ( 5 ) − 6 5 + 3  (14 + 6 5 )


2 2 2
5 −3 2

lembrando que para ( 5 − 3) → ( a − b ) = a − 2ab + b


2 2 2 2

( )  ( ) ( )( ) ( )( )
 5 − 6 5 + 3  14 + 6 5 = 5 − 6 5 + 9 14 + 6 5 = 14 − 6 5 14 + 6 5
2
2

para (14 − 6 5 )(14 + 6 5 ) usamos → a − b = ( a − b )( a + b ) 2 2

14 − ( 6 5 ) = 196 − 36  5 = 196 − 180 = 16


2
2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 66


03) Efectuando 2 + 3 + 2 − 3 obtém-se:
2− 3 2+ 3

a)4
Resolução b) 3 c) 2 d) 2 e) 1
3

2+ 3 2− 3
+ seja: 2 + 3 = y; e 2 − 3 = x
2− 3 2+ 3
y x y x
+ , certo vamos escrever na forma +
x y x y

“Good!” agorammc dos denominadores y  x logo:


2+ 3+2− 3 2 + 2 + 3−0,75
− 35 4 4
= 16 + =0, 00243 = = 4
( )( )
05) O valor aproximado de2
2+ 3 2− 3 2 − 322 (4 − 3 é:1
+ 4,333... )
3

a) 0, 045 b) 0,125 c) 0,315 d) 0.085 e) 0, 25

75  25 3
“Vamos matar o leão” −0, 75 = − =−
100  25 4
3 36 + 3 393 13
4,333... = 4 + 0,333.. = 4 + ( mmc ) = = 3 = a notação científica de
9 9 9 3
0.00243 = 243 10−5 ; ( 243 = 35 ) agora pode tirar foto o “leão esta morto” substituindo temos:
1 3
1
+ 3 10−1 31 +
+
(2 )
3
− 3 3 4 10
+ 5 35 10−5 16 4
4
16 4 4 3 10
= = 16 =
2 13 15 5 5
+
3 2 3
1 3 1 3 17
+ +
3 425 10−3
= 2 10 = 8 10 = 40 = = 0, 085
5 5 5 5

  1
−5
  1 1
( )
1

07) O número  7 7 3
+  310    −  é igual a:
     7 3 

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 67


2 2 4 10 4
a) b) − c) d) − e) −
21 21 21 21 21

Resolução:

 
1

     1
−5
1   1 
3

( )
−   1 1 
1 1 5

 7 7 3
+  3    
10
−  =   + 3 10    − =
 
    7 3    7 7    7 3 
 
 1  −1   1 1   1  1   1 1   1 1   1 1 
  + 3 2   −  =  3 +   −  = +   − 
 3 7 7 
 
  7 3   7 7 
 3   7 3   6 72  7 3  7 3
2
 1 1   1
2
1   1 1   1 1   1   1  1 1 3−7 4
6 3 +   − = +   − =  −  = 7 − 3 = 21 = − 21
 7 3  7 3  7 3  7 3  7  3

6x
08) Racionalize o denominador da expressão
7
9x4 y5

Resolução:

6x 6x 7
35  7 x3  7 y 2 6 x 7 35  7 x 3  7 y 2 6 x 7 35  7 x 3  7 y 2
=  = =
7
9 x4 y5 7
32  7 x 4  7 y 5 7
35  7 x3  7 y 2 7
37  7 x 7  7 y 7 3 xy

6 x 7 35  7 x3  7 y 2
=
3y

1
09) Racionalizando o denominador da expressão temos:
2+ 3+ 5

5+ 2+4 3 2 3 + 3 2 − 30
a) Não é possível b) c)
7 12
2+ 3+ 5 2− 3− 5
d) e)
5 5

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 68


Resolução:

Observa: que esta expressão é do tipo a + b + c E o fator racionalizante é a + b − c ou


1
melhor, para o fator racionalizante é 2 + 3 − 5 . Resolvendo temos:
2+ 3+ 5

1 1 2+ 3− 5
= 
2+ 3+ 5 2+ 3+ 5 2+ 3− 5
2+ 3− 5
aplicando a propriedade distributiva
( 2+ 3+ 5)( 2+ 3− 5 )
do denomindor ( 2+ 3+ 5 )( )
2 + 3 − 5 temos: 2 6

2+ 3− 5
o fator racionalizante 6
2 6
( 2+ 3− 5 ) 6
=
12 + 18 − 30
=
2 2  3 + 32  2 − 30 2 3 + 3 2 − 30
=
2 6 6 2 6 2 62 12

Resolução:

Não quero perder tempo. Qual o fator racionalizante para expressão deste tipo? És ai

a + b − c É o fator racionalizante de a + b + c

Então vamos resolver:

10
=
10

( a + b + a+b)
a + b − a+b 
 )( a + b − a +b
 ( a + b + a+b)

10 ( a + b + a + b ) 10 ( a+ b+ a + b ) ab 5 ( a + b + a+b )
= =  =
( a + b) −( a +b)
2 2
2 ab ab ab

EXERCICIOS

0,5.103 − 2−1 3 1000


15. O valor da expressão é igual a:
(1,3111)
−1

a) 377 b) 590 c) 620 d) 649 e) 750

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 69


10 EQUAÇÕES DO PRIMEIRO
GRAU (EQUAÇÕES LINEARES)

Uma equação que pode ser escrita na forma ax + b onde a e b são números reais conhecidos, com
a  0, x representa uma incógnita e o expoente de x é 1, é chamada de equação do 1° grau a uma
incógnita

Analisando a equação ax + b = 0 , com a e b  R , temos as seguintes hipóteses:


• Para a  0 , a equação ax + b = 0 admite uma única solução, pois é do primeiro grau.
• Para a = 0 e b  0 ,a equação ax + b = 0 não tem solução, pois a sentença é sempre
falsa.
• Para a = 0 e b = 0 , a equação ax + b = 0 admite todos os números reais como solução,
pois a sentença 0  x + 0 = 0 é sempre verdadeira. Neste caso

Uma equação linear do tipo: 𝒂𝒙 + 𝒃 = 𝒄𝒙 + 𝒅 resolve se passando para o primeiro termo


todos termos com variável e para o segundo membro todos sem a variável.

Exemplo: 𝟐𝐱 − 𝟑 = 𝟏 + 𝐱

2x − 3 = 1 + x
2x − x = 1 + 3
x=4

Exemplo 2: a soma de um numero desconhecido e 2 é igual a 5, qual é esse numero?

𝐗+𝟐=𝟓

𝐗=𝟓−𝟐

𝐗=𝟑

Exemplo3: a soma da quantidade de copos disponiveis para festa e 100, é igual ao


dobro do numero de copos menos 300

𝐱 + 𝟏𝟎𝟎𝟎 = 𝟐𝐱 − 𝟑𝟎𝟎

𝐱 − 𝟐𝐱 = −𝟑𝟎𝟎 − 𝟏𝟎𝟎𝟎

−𝐱 = −𝟏𝟑𝟎𝟎 → 𝐱 = 𝟏𝟑𝟎𝟎

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 70


11 EQUAÇÕES QUADRATICAS
Uma equação pode ser escrita na forma ax 2 + bx + c = 0 , onde a, b e c são números reais conhecidos,
com a  0 ex representa uma incógnita, é chamada de equação do 2º grau a uma incógnita. Os
números conhecidos são chamados coeficientes

Uma equação do 2º grau pode ser resolvida segundo a fórmula resolvente ou Bhaskara

Neste caso, ∆ é chamado de discriminante, pois discrimina quantas soluções terá a equação.

• Se   0 , a equação terá duas raízes diferente.


• Se   0 , a equação não terá raízes reais
• Se  = 0 a equação terá uma raiz.

−b   Por vezes analisando os coeficientes podemos resolver


x1,2 = ;  = b 2 − 4ac mentalmente através de soma e produto.
2a

Soma e produto

A soma e produto das raízes de equação do 2° graus na forma ax + bx + c é dada por:


2

Soma: S = x1 + x2 = −
b
a
x 2 − Sx + P Produto P = x1  x2 =
c
a

O método da tentativa

O método da tentativa consiste em obter as raízes


de uma equação do 2° . grau utilizando estas propriedades, sem o uso da fórmula resolvente
(Baskara)

Soma e produto duma expressão polinomial

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 71


Em um polinómio da forma: Ax n +Bx n −1 +Cx n − 2 + ... a soma de suas raízes são dadas pelo
quociente -B/A. E o produto é dada pelo quociente C/A

B C
A soma de raízes: S = − O produto das raízes: P =
A A

Equações paramétricas

Chama-se equações paramétrica todas equações em para além da variável x contem uma outra variável
(k;m;t…) denominada parâmetro

b
▪ Para que a soma das raízes sejam iguais a um número dado S = −
a
c
▪ Para que o produto das raízes seja iguais a um numero P =
a

▪ Para que uma das raízes seja igual a zero P = 0


▪ Para que as raízes sejam reais do mesmo sinal   0 e P  0
▪ Para que as raízes sejam reias e de sinais contrários   0 e P  0
▪ Para que as raízes sejam nulos  = 0 e P = 0

𝐚𝐱 𝟐 + 𝐛𝐱 + 𝐜 = 𝟎

Exemplo: 𝟑𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 + 𝟓 = 𝟎 onde a=3, b=4, c=5

Equacoes quadraticas incompletas – são aquelas que não posuem pelo menso um dos
coeficientes exceplto o a. Pode não conter o valor de b / ou de c.

Equação quadrática incompleta do tipo: 𝒂𝒙𝟐 = 𝟎

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 72


Com isso da para concluir que este tipo de
ax =0
2
equação terá como solução sempre x = 0.
0
=
2
x a
Porque 0 dividido por qualquer número
dará sempre zero, e raiz de zero é zero.
x= 0
x=0
EX: 𝟗𝒙𝟐 = 𝟎

𝟎
𝒙𝟐 =
𝟗

𝒙𝟐 = 𝟎

𝒙 = ±√𝟎

𝒙=𝟎

Equação quadrática incompleta do tipo: 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄 = 𝟎

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 73


Com isso da para concluir que este tipo de
ax +c =0
2
equação terá como solução sempre a raiz
a x =0−c quadratica de -c/a. (negativo e positivo)
2

a x = −c
2

−c Porem não terá solução para -c/a


=
2
x a positivo.

−c
x=
a EX: 𝟐𝒙𝟐 − 𝟏𝟖 = 𝟎

𝟐𝒙𝟐 = 𝟎 + 𝟏𝟖

𝟐𝒙𝟐 = 𝟏𝟖

𝟏𝟖
𝒙𝟐 =
𝟐

𝒙𝟐 = 𝟗

𝒙 = ±√𝟗

𝒙 = ±𝟑

EX2:
−𝟒𝒙𝟐 + 𝟏𝟔 = 𝟎

−𝟏𝟔
𝒙 = ±√
−𝟒

𝒙 = ±𝟐

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 74


Equação quadrática incompleta do tipo: 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 = 𝟎

Com isso da para concluir que este tipo


a x + bx = 0
2

de equação terá como solução sempre


x(ax + b ) = 0 uma solucao igual a zero e outra igual a
−b -b/a
x = 0 x =
a

EX: 𝟐𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 = 𝟎

𝒙(𝟐𝒙 − 𝟔) = 𝟎

𝒙 = 𝟎 𝒗 𝟐𝒙 − 𝟔 = 𝟎

𝒙 = 𝟎 𝒗 𝟐𝒙 = 𝟔

𝟔
𝒙=𝟎𝒗𝒙=
𝟐

𝒙=𝟎𝒗𝒙=𝟑

EquaÇão quadrata completa, tipo : 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 = 𝟎

Uma equação quadrática completa podemos calcular usando várias formas, exemplo:

∆= 𝒃𝟐 − 𝟒𝒂𝒄

−𝒃 ± √∆
𝒙𝟏,𝟐 =
𝟐𝒂

Exemplo:

+ 5x + 6 = 0
2
x

−b+ − 4ac
2
b − 5 + 25 − 24 − 5 + 1
x=
1
2a
=
2.1
=
2
= −2

−b− − 4ac
2
b − 5 − 25 − 24 − 5 − 1
x 2
= = = = −3
2a 2.1 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 75


Como a soma das soluções acima (−𝟑) + (−𝟐) = −𝟓 e o produto dos mesmos
(−𝟑) × (−𝟐) = 𝟔

Podemos rescrever a nossa equação na forma de 𝒙𝟐 − 𝑺𝒙 + 𝑷 = 𝟎 para a=1.

Sempre que temos o valor de a=1,A soma das raízes 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 é o valor de b com sinal contrário
e o produto das raízes 𝒙𝟏 ∙ 𝒙𝟐 é igual a exatamente o valor de c.

Para equações onde a é diferente de zero temos:

−𝒃 𝒄
𝑺= e𝑷=𝒂
𝒂

Usando essas fórmulas podemos resolver equações quadráticas usando a fórmula de soma e
produto:

Resolva a equação: 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟖 = 𝟎

Resolução:

É fácil verificar que o valor da soma das raízes desta equação é 6 e o produto das raízes deve
ser igual a 8. Agora só temos que pensar em números cujo produto dá 8 e a soma dá 6.

Esses números são claramente, 2 e 4, então são soluções da equação x1=2 e x2=4.

Podemos usar a técnica da soma e produto também para resolver vários problemas tais como:

EX2 Calcule 𝒙𝟏 ∙ 𝒙𝟐 + 𝟑(𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 )sabendo que x1 e x2 são raízes da equação 2𝒙𝟐 − 𝟐𝟐𝒙 +
𝟏𝟐

a. 57 b. 9 c. 27 d. 42

EX3 Calcule 𝟏 𝟏
𝒙𝟏
+ 𝒙 sabendo de x1 e x2 são raízes da equação 𝒙𝟐 − 𝟖𝒙 + 𝟐𝟒
𝟐

𝟖 𝟏 𝟐𝟎
a. b. 𝟑 c. d. 3
𝟔 𝟖

Resolução:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 76


EX2 Na equação 2𝒙𝟐 − 𝟐𝟐𝒙 + 𝟏𝟐

Temos: p= x . x
1 2 s= x +x
1 2

Soma

−𝒃 −(−𝟐𝟐)
𝑺= = = 𝟏𝟏
𝒂 𝟐

Produto:

𝒄 𝟏𝟐
𝑷= = =𝟔
𝒂 𝟐

Depois só substituir na expressão,

x .x
1 2
+ 3(x1 + x2 )
6 + 3.11 = 6 + 33 = 39

EX3 NA equação 𝒙𝟐 − 𝟖𝒙 + 𝟐𝟒 1 1
+
Conseguimos ver facilmente que a soma é 8 e o produto
x x
1 2

é 24. Só temos que substituir isso no arranjo ao lado. 1 x +x


+
1
= 2 1
=
S 8 1
= =
x x x .x
( ) ( )
1 2 1 2
P 24 3
x2 x1

Informações relevantes sobre equações quadráticas:


Uma equação quadrática do tipo 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 = 𝟎

Para a=0, a equação torna-se do primeiro grau ou linear (bx+x)

Para a=0 e b=0, a equação torna se em uma função constante

Para b=0, a equação fica apenas 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄 = 𝟎, uma equação quadrática incompleta com
soluções simétricas vistas no ponto 4.4
−𝒃±𝟎
Para delta>0, temos 𝒙𝟏,𝟐 = como -b+0 e -b-0 = -b, logo x1 será igual a x2. E teremos
𝟐𝒂
solução dupla ou mesma solução

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 77


Para delta<0, não teremos como calcular o √∆, uma vez que não existe raiz do número
negativo, assim a equação não tem solução

Para delta>0, o -b+√∆ e -b-√∆, produz valores diferentes, por isso, a equação terá duas
soluções iguais.

12 ALGÉBRA
Uma expressão diz se algébrica se sobre a variável (letra) incide a operação adição subtracção,
multiplicação divisão e extracção da raiz

Classificação das expressões

Uma expressão algébrica será um monómio quando apresentar apenas 1 termo algébrico

1
Ex.: 2xy ; xyz
3

Constituição dum monómio cada monómio é constituída um coeficiente (ou parte numérica),
um termo ou mais (a parte literal ou variável) e o grau (expoente máximo da variável ou duma
das variáveis)

Graus de um monómio racional inteiro


O grau de um termo algébrico ou monómio racional é a soma dos expoentes das variáveis desse
monómio.

Ex.: 3b 2 c 3 é do 5° gau já que a soma dos expoentes de b e c 2+3=5

Ex.:𝟓𝒎𝒏𝟑 𝒑𝟔 é do 10° gau já que a soma dos expoentes de m, n, p é 1+3+9=10

Graus relativos de um monómio racional inteiro

O grau relativo de um termo algébrico ou monómio racional é os expoentes de uma determinada


variável desse monómio

Ex.: O monómio 3b 2 c 3 é do 2° gau em relação a b e do 3° gau em relação a c.

Ex.: O monómio 5mn3 p 6 do 1° gau em relação a m e do 3° gau em relação a n do 6° gau em


relação a p.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 78


POLINÓMIOS

Uma expressão diz se algébrica será um polinómio quando apresentar 2 ou mais termos algébricos

• Quando um polinómio apresentar apenas dois 2 termos ele será um binómio

Ex: x + 3 x
2

• Quando um polinómio apresentar apenas 3 termos ele será um trinómio.


Ex.:

FÓRMULA GERAL DE UM POLINOMIO

a0 xn + a1xn−1 + a2 xn−2 + ... + an | a0  0

Grau de um polinómio racional inteiro


Grau de um polinómio racional inteiro é o maior dos graus dos seus termos não nulos

Ex: polinómio 2 x3 y 2 − 7 x4 y + 3x5 y3 − x5 y 6 é do 11° graus já que o termo (monómio) de maior


dos graus é 11 − x5 y 6

Grau de um polinómio racional inteiro em relação de uma variável

É o grau do monómio de maior grau do polinómio

Ex.: O monómio 2 x3 y 2 − 7 x4 y + 3x5 y3 − x5 y 6 é do 5° graus em relação a variável x e do 6° em


relação a variável y

Polinómio racional inteiro homogéneo


Um polinómio racional inteiro é homogéneo quando todos os seus termos algébrico é do mesmo
grau.

Ex: 2x3 y 4 − x 2 y 5 + x 6 y − x 7 é polinómio racional inteiro homogéneo do 7° graus pois todos


os termos algébricos são do 7° graus.

Polinómio racional inteira ordenado


Um polinómio racional inteiro esta ordenado em relação a uma variável quando todos expoentes
dessa variável estão ordenado de forma crescente ou decrescente.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 79


Ex: O polinómio 2x y − x 2 y 4 + xy 5 − y 6 é polinómio racional inteiro ordenado
3 2

decrescentemente em relação x pois os expoentes de x decrescem de 3 até 0.

Polinómio racional inteiro completa


Um polinómio racional inteiro é completo em relação a uma variável quando todos expoentes dessa
variável estão presentes nesse polinómio.

Polinómio nulo
Um polinómio será nulo quando todos coeficientes são iguais a zero.

Polinómios idênticos
Polinómios idênticos dois polinómios são idênticos se e só se são iguais os coeficientes dos termos
do mesmo grau
Operações com polinómios

Adição e subtracção

Adiciona-se ou subtrai-se os termos do mesmo grau

• Obs: observe que, se não houver termos semelhante para operar, ele apenas será
repetido

Multiplicação
A multiplicação deverá ser feita multiplicando-se primeiro os coeficientes, depois a parte literal
obedecendo as regras de potenciação e a regra da distributividade e, por fim, adicionando-se os termos
semelhantes.

Divisão:

Método da chave:
Divide-se como se estivesse a dividir um número por outro.

• 1° Organiza-se os termos dos polinómios em ordem decrescente dos graus dos seus
termos.
• 2° Coloca-se, no quociente, um termo que o seu produto com o divisor anula o termo
com maior grau no dividendo.
• O processo termina quando o grau do resto parcial for menor do que o grau do divisor.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 80


Ex.:

Teorema d’alembert

Um polinómio P ( x ) é divisível por ( x − a ) se e somente se P ( a ) = 0 ou seja, se a for a raiz do


polinómio·.

Divisibilidade de polinómios

Um polinómio B(nx ) é divisível por ( x − a ) só e só se B ( a ) = 0 . Neste caso, diz-se que a é a raiz do


polinómio. Se um polinómio f é divisível por x − a e por x − b , com a  b , então f é divisível pelo
produto ( x − a )( x − b )

Método De Briot-Ruffini

Regra de Ruffini

• O coeficiente do primeiro termo do quociente é igual ao coeficiente do primeiro termo


do dividendo;
• Cada um dos restantes coeficientes do quociente obtém-se multiplicando o coeficiente
anterior do quociente por a e adicionando o coeficiente correspondente de P(a);
• O resto é a soma do último termo do dividendo com o produto do último termo do
quociente por a.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 81


Teorema do resto
O Resto da divisão do polinómio P ( x ) pelo binómio x − a, é igual ao valor do polinómio P ( x ) para
x = a, ou seja, o resto R vai ser igual ao P ( a )

R = P (a)

Teorema do resto (divisor de 1° grau d = ax + b )

Teorema da decomposição de um polinômio

O teorema da decomposição de um polinómio, o qual garante que qualquer polinómio pode ser
decomposto em factores de primeiros graus

De maneira geral, todo polinómio:

P ( x ) = an x n + an−1 x n−1 + ... + a2 x 2 + a1 x + a0

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 82


Pode se escrito na forma fatorada P ( x ) = an ( x − 1 )( x −  2 ) ... ( x −  n ) Em que 1 ,  2 ,.. n
são as raízes de P ( x ) , dai podemos anunciar o seguinte teorema:

Toda equação polinomial P ( x ) = 0 de graus n, n  0 tem exatamente n raízes reais ou complexas

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01).Um polinómio P ( x ) = x3 + ax2 + bx + c satisfaz as seguintes condições:


P (1) = 0; P ( − x ) + P ( x ) = 0 qualquer que seja xreal. Qual o valor de P ( 2 ) ?
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

Resolução:

P ( x ) = x3 + ax 2 + bx + c  P (1) = 13 + a 12 + b 1 + c  a + b + c = −1
a = 0
P ( − x ) = P ( x ) = 0  − x3 + ax 2 − bx + c + x 3 + ax 2 + bx + c  2ax 2 + 2c = 0  ax 2 + c   ; b = −1
c = 0
P ( 2) = 8 − 2 = 6

02)Os valores dos números reais m e n, para os quais o polinómio P ( x ) = x + mx + 6 x + 2n


3 2

seja divisível por x 2 − x − 2 , são, respectivamente:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 83


a) 9 e −8 b) 7 e −10 c) 10 e −7 d) −9 e 8

Resolução:

1° Passo. Vamos achar os zeros de x 2 − x − 2

x 2 − x − 2  ( x − 2 )( x + 1)  x1 = 2  x2 = −1

Pelo teorema de divisibilidade

Para x1 = 2 temos: P ( 2) = 0  23 + m  22 + 6  2 + 2n = 0  8 + 4m + 12 + 2n = 0

Para x1 = −1 temos: P ( −1) = 0  ( −1) + m  ( −1) + 6 ( −1) + 2n = 0  −1 + m − 6 + 2n = 0 Veja que ai


3 2

temos duas equações e duas incógnitas


8 + 4m + 12 + 2n = 0 4m + 2n = −20 4 ( 7 − 2n ) + 2n = −20 28 − 8n + 2n = −20
   
 −1 + m − 6 + 2 n = 0  m + 2n = 7 m = 7 − 2n  m = 7 − 2n
 −48
−6n = −20 − 28 −6n = −48 n = n = 8 n = 8 n = 8
   −6    
 m = 7 − 2n m = 7 − 2n m = 7 − 2n m = 7 − 2  8 m = 7 − 16 m = −9

03) O polinômio P é tal que P ( x ) + xP ( 2 − x ) = x + 3 para todo x real. Determine P (0), P(2)
2

Resolução:

P ( x ) + 0  P ( 2 − 0 ) = 02 + 3  P ( 0 ) = 3
P ( 2 ) + 2  P ( 2 − 2 ) = 22 + 3  P ( 2 ) + 2  P ( 0 ) = 7  P ( 2 ) = 1

04) Dados os polinómios P ( x ) = x ,Q ( x ) = x + x e R ( x ) = 5 x + 3x , determine os números


2 4 2 4 2

“a” e “b”reais tais que R ( x ) = a  P ( x ) + b  Q ( x )

Resolução:

b = 5
5 x 4 + 3x 2 = a ( x 2 ) + b ( x 4 + x 2 )  5 x 4 + 3x 2 = ax 2 + bx 4 + bx 2 
a + 5 = 3  a = −2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 84


05) O resto da divisão de um polinómio P (x) por ( x + 1) é 7 e o resto da divisão de P (x) por

( x + 1)( x − 2) é 3. Determine o resto da divisão de P (x) por ( x + 1)( x − 2) .

Resolução:

P ( x ) = Q1 ( x )  ( x + 1) + 7  P ( −1) = Q1 ( −1)  0 + 7  P ( −1) = 7


P ( x ) = Q2 ( x )  ( x − 2 ) + 3  P ( 2 ) = Q2 ( 2 )  0 + 3  P ( 2 ) = 3

P ( −1) = R ( −1) = 7


P ( x ) = Q2 ( x )  ( x + 1)( x − 2 ) + R ( x ) 
P ( 2 ) = R ( 2 ) = 3

−2a + 2b = 3 17
  3b = 17  b =
 2a + b = 3 3
17 9 − 17 4 4 17
2a + = 3  2a =  a = − Logo : R ( x ) = − x +
3 3 3 3 3

1. Se P (x) é um polinómio do segundo grau com coeficientes reais, tais que então:
P ( 0 ) = 1 e P ( x − 1) − P ( x ) = −8 x + 2

a) P ( x ) = 2 x + 4 x + 1 b) P ( x ) = 4 x + 2 x + 1 c) P ( x ) = 4 x − 2 c) P ( x ) = −2 x + 4 x + 1 e)
2 2 2 2

P ( x ) = 4 x2 − 2 x + 1

2 O polinómio A ( x ) representa a área de um quadrado de lado a + 1 e o polinómio V ( x )

representa o volume de um cubo de aresta a + 1 . O grau de A ( x ) + V ( x ) é:

a) 3 b) 6 c) 5 d) 4 e)1

3. O volume de um paralelepípedo é dado por V ( x ) = x − 6 x + 11x − 6 e sua altura é 3. A soma


2

das outras dimensões desse paralelepípedo é:

a) 3 b) 2 c) 6 d) 4 e) 7

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 85


4. Se o volume de um paralelepípedo é dado por V ( x ) = x + mx + nx + p e suas arestas são
3 2

1, 2 e 3, então o quociente (área da base) de V ( x ) por x − 3 é:

a) x 2 + 3 x − 2 b) x 2 + 3 x + 2 c) x 2 − 3 x − 2 d) x 2 − 3 x + 2

4. O volume de um paralelepípedo é dado por V ( x ) = x − 6 x + 11x − 6 e sua altura é 3. A soma


2

das outras dimensões desse paralelepípedo é:

a) 3 b) 2 c) 6 d) 4 e) 7

5.A soma dos coeficientes do polinómio do 3º grau que se anula para x = 1 e que, ao ser
dividido por, x + 1, x − 2 e x + 2 apresenta
restos iguais a 6, é:

a) 2 b) 0 c) 4 d) 6 e) 3

𝟑
6. O resto da divisão do polinómio 𝒙𝟏𝟐 + 𝟏𝟔 por 𝒙 + √𝟐 é igual a:
a) 16 3 2 b) 8 3 2 c) 32 d) 16 e) 8

7. Seja 𝟐𝒙𝟐𝒏+𝟏 + 𝟑𝒙𝟐𝒏 + 𝟑 n  N .Dividindo esse polinómio por x + 1, obtém-se o resto:

a) 0 b) 4 c) −2 d) 5 e)3

8. Se P ( x ) = x − 2mx + ( −m + 6 ) x + 2m + n é divisível por x − 1 e por x + 1, então m + n é


3 2

igual a:
a) 7 b) −7 c) 6 d) −6 e) 0

9.A divisão de P ( x ) por x 2 + 1 tem quociente x − 2 e resto igual a 1. O polinómio P ( x ) é:


a) x 2 + x − 1 b) x 2 + x + 1 x 2 + x c) x 2 − 2 x 2 + x − 2 d) x 2 − 2 x 2 + x − 1

10.Numa divisão de polinómios em que o dividendo é de grau n e o quociente é de grau n − 4


, com n ∈ IN e n ≥ 4, o grau do resto pode ser, no máximo, igual a:
a) 3 b) n – 4 c) 4 d) n – 5 c) 5

11.O resto da divisão de P ( x ) = x3 − x + 1 por D ( x ) = x 2 + x + 1 é:


a) 0 b) x + 2 c) x – 2 d) −x + 2 e) −x – 2

12.O quociente da divisão de x3 + px + q por x 2 + x + 1 é igual a:


a) −x +1 b) x − 1 c) x 2 − 1 d) x 2 + 1 e) x + 1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 86


13.Se na divisão de 12 x 4 + 5 x3 + 5 x + 12 , por 3x 2 + 2 x − 1 , o quociente é Q(x), então Q(3) é igual
a:
a) 33 b) 34 c) 35 d) 36

14.O polinómio P ( x ) = 2 x − ax + bx + 2 é divisível por 2 x 2 + 5 x − 2 . Então a + b é igual a:


3 2

a) −7 b) −3 c) 0 d) 7 e) −10

15.O resto da divisão de x 4 + x3 + x 2 ax + b por x 2 + 1 é 3. O valor de a + b é:


a) 5 b) 4 c) 2 d) −4 e) −2

16.O resto da divisão de x 4 − 2 x3 + 2 x 2 + 5 x + 1 por x − 2 é:


a) 1 b) 20 c) 0 d) 19 e) 2

17. O gráfico da função polinomial y = P (x) é:

Nestas condições, qual o resto da divisão de


P ( x ) por ( x + 2 )( x −1) ?

ax b 2x −1
18.Se + = 2 , Para todo x, x  1 então a − b vale:
x −1 x −1 x −1
2

a) 4 b) −2 c) 3 d) 0 e) −1

Classificação das expressões algébricas

Expressões algébricas classificam-se em racional e irracional


INTEIRA PAR
RACIONAL  IRRACIONAL 
FRACCIONARIA IMPAR

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 87


EXPRESSÕES RACIONAL

Uma expressão algébrica será racional inteira quando apresentar apenas termos algébricos racionais
inteiras

3 2 5 2 3 5m 3 p 2
Ex.: 2ab, -6x y 4m m p -
11

Expressão algébrica será racional fraccionária

Uma expressão algébrica será racional fracionária quando apresentar pelo menos 1 termos algébricos
racional fracionaria. (incógnita se encontra em denominador)

M ( x)
= 0  M ( x ) = 0  N ( x )  0 Onde M ( x )  N ( x ) são polinómios.
N ( x)

ab 3 y 2 10m2 p 4
Ex.: ; − ; ; − 3x5 y8 w−2
c x n5 q 4

Expressão algébrica irracional

Uma expressão algébrica será irracional quando a variável figura na radical ou quando a variável
tem expoente fraccionário

1 2
Ex: zx 2 ; x; ( yx ) 3

IDENTIDADES NOTÁVEIS

São ditas notáveis por serem as identidades mais usadas. É muito importante memorizá-las
e estar sempre atento para a possibilidade de usá-las, mesmo que as aparências escondam
isso.

• Quadrado da soma de dois termos • Quadrado da diferença de 2 termos.

( a + b) = a 2 + 2ab + b2
2
( a − b) = a 2 − 2ab + b2
2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 88


• Diferença de quadrados de dois • Soma de cubos de dois termos;
termos
a3 + b3 = ( a + b ) ( a 2 − 2ab + b2 )
a 2 − b2 − ( a − b )( a + b )
• Diferença de cubos de dois termos;
• Cubo da soma de dois termos;
a3 − b3 = ( a − 3) ( a 2 + ab − b3 )
( a − b ) = a 3 − 3a 2b + 3ab 2 − b3
3

• Cubo da soma e diferença com um


• Cubo da diferença de dois termos; (a 3
+ 1) = ( a + 1) ( a 2 − a + 1)

(a 3
− 1) = ( a − 1) ( a 2 + a + 1)
(a + b)
3

= a 3 + 3a 2b + 3ab 2 + b 3

Identidade fracionárias

1 1 ba
 =
1 1 2n + 1 1 1 1 1 1 1
+ = − = + =
a b ab n n + 1 n ( n + 1) n n + 1 n ( n + 1) n + 1 n ( n + 1) n

1 1 n −1 Quadrado da soma de três termos Distributiva


− =
n + 1 n ( n + 1) n(n + 1)
(a + b + c)
2
= a 2 + b2 + c 2 + 2ab + 2ac + 2bc a  ( b + c ) = ab + ac

Identidade de Diophantos

Sempre que dois números inteiros,m e n, forem, cada um, a soma de dois quadrados,

Então seu produto mn também será a soma de dois quadrados.


Ex:

26 = 2 13 = (12 + 12 )  ( 22 + 32 ) = (1 3 + 1  2 ) + (1 2 − 1 3 ) = 52 + 12 = 26


2 2

16 = 2  8 = (12 + 12 )  ( 22 + 22 ) = etc.
116 = 4  29 = 2  58 = (12 + 12 )  ( 7 2 + 32 ) = etc.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
p2 + 2 p
01) Simplificando a expressão obtém-se
( p + 1)( p − 1) + ( p + 1)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 89


p+2 p p p+2 p ( p + 2)
a) b) c) d) e)
p ( p + 1) p +1 ( p + 1)( p − 1) p +1 ( p + 1)( p − 2 )

Resolução:

p2 + 2 p p2 + 2 p p2 + 2 p p2 + 2 p p ( p + 2) p + 2
= = = = =
( p + 1)( p − 1) + ( p + 1) ( p 2 − 12 ) ( p + 1) p 2 − 1 + p + 1 p 2 + p p ( p + 1) p + 1

a3 − 5a 2 + 6a a3 − 9
02) A expressão equivalente  é:
a3 − 8 a 2 + 2a + 4

a+3 a−2 a+3 a a


a) b) c) d) e)
a−2 a+3 a a+2 a+2

Resolução:

a 3 − 5a 2 + 6 a a3 − 9 a 3 − 5a 2 + 6 a a 2 + 2 a + 4
 2 =  =
a3 − 8 a + 2a + 4 a3 − 8 a3 − 9
a ( a 2 − 5a + 4 ) a 2 + 2a + 4 a ( a − 2 )( a − 3) a 2 + 2a + 4 a
 =  =
a −2
3 3
a −3
2 2
( a − 2 ) ( a + 2a + 4 ) ( a − 3)( a + 3) a + 3
2

8 A B C
03) Os valores A, B, C da expressão = + + são respectivamente:
x − 4x x x − 2 x + 2
3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 90


a) − 2, 2, − 1 b) − 1, 2,1, c) − 2,1,− 1 d) − 1, −1, 2 e) − 2, 1,1

Resolução:

8 A
= +
B
+
C
 3
8
=
( x − 2 )( x + 2 )  A + B  x  C  x  ( x − 2 )
x − 4x x x − 2 x + 2
3
x − 4x x ( x − 2 )( x + 2 )
A+ B + C = 0
  A + B + C = 0 −2 + B + C = 0
8 = Ax − 4 A + Bx + 2 Bx + Cx − 2Cx  2 B − 2C = 0
2 2 2
 
−4 A = 8  A = −2  2 B − 2C = 0 2 B − 2C = 0

B + C = 2 C = 2 − B C = 2 − B C = 2 − B  C = 2 − 1 = 1
   
2 B − 2C = 0 2 ( 2 − B ) − 2C = 0 2 B − 2 ( 2 − B ) = 0 2 B − 4 + 2 B = 0  B = 1
A = −2; B = 1; C = 1

04) Usando as identidades notáveis e calculando inteligentemente, mostre que


(a + b + c) − (a − b + c) = 4b ( a + c )
2 2

seja : x = a + b e y = a − b
( x + c) − ( y + c) = x 2 + 2 xc + c 2 − ( y 2 + 2 yc + c 2 ) → x 2 + 2 xc + c 2 − y 2 − 2 yc − c 2
2 2

→ a 2 + 2ab + b 2 + 2 ( a + b ) c − a 2 + 2ab − b 2 + 2 ( a − b ) c → a 2 + 2ac + 2bc − a 2 + 4ab + 2ac − 2bc


( x + c) − ( y + c) → 4ba + 4bc = 4b ( a + c )
2 2

05) Sabendo que x + y = 9 e que xy = 13 podemos determinar o valor de x3 + y 3 ?


( x + y) = x3 + 3x2 y + 3xy 2 + y3 obtemos
3
Partindo de

x3 + y3 = ( x + y ) − 3xy ( x + y ) = 83 − 3 13  8 = 512 − 312 − 200


3

06) Calcule

a) 50032

5003 = ( 5000 + 3) = 50002 + 6  5000 + 32 = 25000.000 + 30.000 + 9 = 2503009.


2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 91


13 EQUACÕES DO 3° GRAU

Uma equação pode ser escrita na forma ax 3 + bx3 + cx + d = 0 , ondea, b, ce dsão números reais
conhecidos, com a  0
Resolução

Para resolver uma equação as raízes Aplica-se a regra de Ruffini .

Casos particulares

• d = 0 ax3 + bx3 + cx = 0

Evidencia-se o termo o termo de menor expoente neste caso o c

ax 3 + bx 3 + cx = 0
 x ( ax 2 + bx + c ) = 0
 x = 0  ax 2 + bx + c = 0

• Se c = 0 ax3 + bx 3 + d = 0

Para este caso aplica-se também a regra de Ruffini.no lugar do c coloca-se zero
ax 3 + bx 3 + 0 x + d = 0 para completar a expressão de modo a facilitar sua resolução

14 EQUACÕES DO 4° ,6° ,8°…


Para resolver qualquer equação do tipo ax 2 n + bx n + c = 0 aplica-setroca de variáveis. Que
consiste em Substituir x n pory ou (outra variável) obtendo-sey resolvendo a equação do 2°. grau.
Em seguida desfaz-se a troca determina-se a incógnita inicial.

, ondea, b,ce dsão números reais conhecidos, com


GRAUS

Equação “tipo produto”

Lembrando quês e A  B = 0  A = 0 ou B = 0 pode-se resolver uma equação de grau maior que


dois se for possível transformá-la num produto de factores do 1°. e 2° . graus 92
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição
Onde: A e b são polinómios

Equação “tipo quociente ”


Chama-se equação do tipo quociente ou simplesmente equação fracionaria se a incógnita se
encontra em denominador.

A( x)
= 0  A( x) = 0 e B( x)  0
B( x)

As raízes da equação deste tipo são as do numerador por não definida quanto B ( x ) = 0

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

( )( )(
01) Soma das soluções inteiras da equação x 2 + 1 x 2 − 25 x 2 − 5x + 6 = 0 )
a) 1 b) 3 c) 5 d) 7 e) 11

Resolução

 x 2 + 1 = 0  x 2 = −1  x = −1( −1  )

( x + 1)( x − 25)( x − 5x + 6 ) = 0   x 2 − 25 = 0  S = − ba = 0
2 2 2
 S = 5 + 0 = 5

 2 b −5
 x − 5x + 6 = 0  S = − = − =5
 a 1

A soma das raízes da solução é 5

02) O trinómio do segundo grau, y = ( 2m + 1) x + 4mx + m em que m é um número real, é


2

sempre positivo, se e somente se:

1 1 1 1
a) m  b) 0  m  c) m  d) − m
2 2 2 2

Resolução:

a) O discriminante (deve ser negativo (se o delta é negativo a equação não tem
raízes.
b) b) O a (coeficiente de x 2 ) deve ser maior que zero. Isso será mais bem visto em funções

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 93



 1
2m + 1  0  2m  −1  m  −
03) Se a e b são raízes diferentes da equação x 2 − 5 x − 1 = 0 então a grandeza a −1 + b −1 é igual
a:

a) − 8 b) 8 c) − 5 d)5 e)4,5

Resolução:

1
Como ai temos raízes elevados ao expoente negativo e lembrando que a − n = então
an
1 1 1 1 a+b
a −1 + b −1 = + (achando mmc) + = observa que no numerador temos a soma de raízes e
a b a b a b
 b −5
 S =− =− =5
a+b S  a 1 S 5
no denominado o produto então: =   = = −5
a b P  c −1  P −1
P= = = −1

 a 1

04) Para que valores de k, a equação x 2 − kx + 9 = 0 tem uma raiz dupla?

a) k = 9 b) k  6 c) k = 2 d) k = 3 e) k = 5

Resolução

Para quetenha uma raiz dupla

a = 1
 = 0   = b 2 − 4ac   = ( −k ) − 4 1 9
2

x − kx + 9 = 0 b = −k
2

 k 2 = 36  k =  36  k = 6 c = 9

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 94


05) Considere a equação x 2 − kx + k = 1 . Se uma das raízes for nula desta equação qual será a
outra

Resolução:

x 2 − kx + k = 1 x 2 − kx + k − 1 = 0 Para uma das raízes da equação quadrática ( ax 2 + bx + c ) seja


nula o c = 0 (o termo independente) k −1 = 0  k = 1

O6) Se uma raiz da equação x 2 + ax + 1 = 0 é quatro vezes maior do que outra, então o
parâmetro a da equação é igual a:

a)  1 b) 0 c)  4 d)  2 e)  2, 5
Resolução:

Para este tipo de exercícios calculamos em primeiro lugar a soma de raízes


b a c 1
S = x1 + x2 = − = − = − a em seguida calculamos o produto P = x1  x2 = = = 1
a 1 a 1

Veja que na questão, uma raiz é quatro vezes maior que a outra, x1 = 4 x2 e
1 1
x1  x2 = 1  4 x2  x2 = 1  4 x2 2 = 1  x2 =   x2 =  então temos que:
4 4
 1
 x2 =    1 5
x1 + x2 = −a  4 x2 + x2 = −a  5 x2 = −a  a = −5 x2  2  a = −5     a =  = 2,5
   2 2
a = −5 x2

07 ) equações do 2o grau 2007 x 2 + 2008 x + 1 = 0 e x 2 + 2008 x + 2007 = 0 têm uma raiz

Comum. Qual é o valor do produto das duas raízes que não são comuns?

a)1 b) 0 c) 2006 d) 2007 e) 2008

Resolução:

1
Ambas as equações têm 1 como raiz. As outras raízes são e 2007, cujo produto é 1.
2007

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 95


1.Para qual valor de "a" a equação ( x − 2 )( 2ax − 3) + ( x − 2 )( −ax + 1) = 0 tem duas raízes reais
e iguais?

a)-1 b) 0 c) 1 d) 2 e) 3

1 1 4
2. Sendo p e q as raízes da função y = 2 x 2 − 5 x + a − 3 onde + = assinale VERDADEIRO
p q 3
ou FALSO para cada alternativa (sim, pode haver mais de uma alternativa verdadeira)

a) O valor de a é um número inteiro. b) O valor de a está entre – 20 e 20


c) O valor de a é um número positiva. d) O valor de a é um número menor que

e) O valor de a é um número fracionário

a b
3. Considere a equação − = 5 com a e b números inteiros positivos. Das afirmações:
1− x 2
x−
1
2

I. Se a = 1 e b = 2 então x=0 é uma solução da equação.


1
II. Se x é solução da equação, então x , x  −1 e x  1
2
2
III. x= não pode ser solução da equação. É (são) verdadeira (s)
3
a) Apenas II. b) Apenas I e II. c) Apenas I e III. d) ApenasII e III.

4. Sendo 15 e 7, respetivamente, a soma e o produto das raízes da equação 3x 2 + bx − c = 0 O


valor de b − c

a) –68 b) –45 c) –24 d) –16

5. Se a equação 3x − 6 x + ( 2k − 1) = 0
2
tem duas raízes reais e diferentes, então:
a) k<2 b) k=0 c) k>2 d) k∉ℜ

6. A função quadrática y = ( m2 − 4 ) x 2 − ( m + 2 ) x − 1 está definida quando:


a) m = 4 b) m≠4 c) m ≠ ±2 d) m = ± 2

7. Parábola da equação y = ax 2 + bx + c passa pelo ponto (1,0). Então a + b + c é igual a:


a) 0 b) 2 c) 3 d) 5 e) Nenhuma das alternativas

15 EQUACOES IRRACIONAIS
Equação irracional é uma equação em que a incógnita aparece sob um ou mais radicaisqualquer
GATILHO
equação irracional pode ser reduzida a uma equação DE racional
algébrica MATEMÁTICA | 1ª Edição 96
Resolução
Para resolver uma equação irracional, devemos transformá-la eliminando os radicais. Para isso,
elevamos ambos os membros da equação a expoentes convenientes. Elevando os dois membros
da equação a expoentes pares obtemos uma nova equação, nem sempre equivalente à equação
inicia

Equações do tipo

AB=0
Como se resolve
Passa-se o 2° termo para o 2° membro e eleva-se ao quadrado ambos os membros. Resolver a
equação obtida e verificar as soluções.

Equações do tipo

A B =0
Como se resolve

Passa-se o 2° termo para o 2° membro e eleva-se ao quadrado ambos os membros. Resolver a


equação obtida e verificar as soluções.

Equações do tipo

A B =D
Como se resolve eleva-se

Ao quadrado ambos os membros. Resolver a equação obtida e verificar as soluções. (caso


notável)

01) A equação 5 − x  5 + x = −2 x tem raíz(es):

a) − 5 b) −5 c) 5 d)  e)  5
Primeiro vamos achar o domínio de existência: x  −5,0 (veja na unidade de domínio de
expressões irracional como calcular domínio)

5 − x  5 + x = −2 x  ( 5 − x )( 5 + x ) = −2 x
( ( 5 − x )( 5 + x ) )
2
 = ( −2 x )  ( 5 − x )( 5 + x ) = 4 x 2  25 − x 2 = 4 x 2
2

 5 x 2 = 25  x =  5 logo: x = − 5 . x = 5  −5, 0
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 97
02) Os inteiros positivos x e y satisfazem a equação x + 12 y − x − 12 y = 1 .Qual das
alternativas apresenta um possível valor de y?

a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

Resolução:

( ) =1
2
x + 12 y − x − 12 y = 1  x + 12 y − x − 12 y 2

lembrando que → ( a − b ) = a 2 − 2ab + b 2 vem:


2

 x + 12 y − 2 x + 12 y  x − 12 y + x − 12 y = 1  2 x − 1 = 2 x 2 − 14 y

Nota:Ai temos uma nova equação irracional, vamos elevar os dois lados da igualdade ao quadrado
novamente.

A única alternativa que contém


( )
2
 ( 2 x − 1) = 2 x 2 − 14 y  4 x 2 − 4 x + 1 = 4 x 2 − y  y = 4 x − 1 A única alternativa que contém
2

um número da forma 4x – 1 é a alternativa C. veja que:


um número da forma 4x – 1 é a alternativa C. veja que:

Se x = 0  y = 4  0 − 1 = −1 Se x = 2  y = 4  2 − 1 = 7
Se x = 1  y = 4 1 − 1 = 3 Se x = 0  y = 4  3 − 1 = 11

Conclusão
Para calcular as raízes de qualquer equação irracional basta primeiro calcular o domínio em
seguida resolver a equação seguindo os passos do respetivo caso e verificar a solução obtida se
pertence ao domínio.

EXPRESSÕES EXPONENCIAIS

Chama-se expressões exponenciais aquelas em que a variável figura no esponte

Regras da expressões exponenciais

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 98


a x ( x  R, a  0)

( ab ) = a  b a =a
x− y
x
x+ y −x 1
a) a = a a
x y
b)
x x
c) y d) a = x
a a
(a ) (a )
y y
x x
= a xy
=a
xy 1
e) a−x = a0 = 1
ax

Equações Exponenciais

Para resolver uma equação exponencial, procura-se ter a mesma base ou o mesmo

expoente em ambos os membros, depois iguala-se as partes com incognita.

Inequações Exponenciais

. Inequações que envolvem termos em que a incógnita aparece no expoente são chamadas de
inequações exponenciais

16 LOGARITMOS
Definição

Sendo a e b números reais positivos, chama-se logaritmo de b na base a, o expoente em que a deve
ser elevado de modo que a potência obtida de base a seja igual a b isto é

b  0

log a b = x  a x = b  a  0  a  1
x 

Cologaritmo
O inverso de um número é igual ao oposto do logaritmo
1
dessa mesma base chama-se cologaritmo log a = − log a b = colog a b
b

Antilogaritmo
E o número que corresponde a um logaritmo é o inverso do log a b = x  antilog a x = b
cálculo de um logaritmo de um número

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 99


Logaritmo natural
O logaritmo natural de um número a, a  0 é o logaritmo desse
número a, na
ln b = log e b
base e. Representamos o logaritmo natural por ln. Assim:

Propriedades de logaritmos
1
1 log b
loga 1 = 0; loga a = 1; a loga b
=b log a
n
b = log a b n
=  log a b = a
n n

log a ( b  c ) = log a b + log a c log a ( b  c ) = log a b − log a c log a b = log a c  b = c

log c b
log a b n = n log a b log a b =
log c a

log b b 1
log an b =
1
 log a b =
log a b log a b = = log a b  logb a = 1
n n log b a log b a

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

4x 9x+ y
01) Sendo x e y números reais tais que x + y = 8 e 5 y = 243 então x  y é igual a:
2 3
a) − 4 12
c) 4 d) 6 e)12
b)
5

Resolução

4x 9x+ y
= 8 e 5 y = 243
2x+ y 3
2x
2
 x + y = 23  2 ( ) = 2 3  2 x − ( x + y ) = 3  2 x − x − y = 3  x − y = 3
2 x− x+ y

2
9x+ y (3 ) 2 x+ y

= 243  5 y = 35  32 x + 2 y −5 y = 35  2 x + 2 y − 5 y = 5  2 x − 3 y = 5
5y
3 3
x − y = 3  x = 3 + y − − − −
  
2 x − 3 y = 5 2 ( 3 + y ) − 3 y = 5 6 + 2 y − 3 y = 5
− − − − − − − − − − − − − − − − −  x GATILHO = 3 + 1  x DE= 4 MATEMÁTICA | 1ª Edição 100
    .logo : x  y = 4 1 = 4
6 − y = 5  − y = 5 − 6 − y = −1 y =1
9x
02) O número real x que satisfaz a sentença 3
x+1
=
81

a) Negativo. b) Par c) Primo d) não inteiro e) Irracional.

Resolucao

9x 32 x
x +1 x +1
3 =  3 = 4  3x +1 = 32 x −4  x − 1 = 2 x − 4  x − 2 x = −4  − x = −4  x = 4 sol: b) Par
81 3
03) Se 2 x = 4 y +1 e 27 y = 3x −9 então x − y é:

a) 5 b)4 c) 2 d) –3 e) –1 07)

Resolução

2 x = 4 y +1 2 =2 − − − − − − −


2 y +2
 x = 2 y + 2 − − − − − − −
x

 y        
3 y = x − 9 3 y − x + 9 = 0 3 y − ( 2 y + 2 ) + 9 = 0
x −9 x −9
27 = 3 3 = 3
3y

− − − − − − − − − − − − − − − −  x = 2  ( −7 ) + 2  x = −12
     x − y = −12 + 7 = −5
3 y − 2 y − 2 + 9 = 0  y − 2 + 9 = 0  y = −7

 0, 0001  (10 2 − x )
+12 +12 5
 5x
2 2
04) 2 x

a) −, −3 b)  −2 +  c)  −3, −2 d)  e) −, −3   −2, +

Resolução

 0, 0001  (102− x )  10 x
+12 +12 5 +12
 5x  10−4 1010−5 x  10 x +12
 1010−5 x − 4
2 2 2 2
2x
 x 2 + 12  10 − 5 x − 4  x 2 + 12 − 6 − 5 x  0  x 2 − 5 x + 6  0  ( x − 2 )( x − 3 )  0

A função é positiva no intervalo −, −3   −2, +

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 101


log 2 3
O número é igual
log 4 27

1 1 2 2 1
a) b) c) d) e)
9 12 3 9 4
Resolução

log 2 3 log 2 3 log 2 3 1 2 m


= 3
= = = log 22 33 → lambrando que: log an b m = log a b
log 4 27 log 22 3 3 3 3 n
log 2 3
2 2

x2 − 2 x
01) O conjunto solução da inequação ( 0,04 ) 2  0,008

a) S =  x  R \ x  3 b) S =  x  R \ x  − ou x  3 c) S =  x  R \ x  ou x  3 d)
S =  x  R \ x  − x  3 e) S =  x  R \ −  x  3

b
1. Se log 2 b − log 2 a = 5, o quociente vale
a

a ) 10 b ) 25 c) 32 d) 64 e) 125 Opção correcta: d)

 32 
2. Se log 2 = a e log 3 = b , escrevendo log   em função de a e b obtemos:
 27 

a) 2a + b b) 2a−b c) 2ab d) 2a b e) 5a−3b Opção correcta: e)

3. Se log E = 2 log a + 3log b − log c − log d , então E é igual a

a 2 b 3 a 2b3 d
a ) a + b − c − d b ) a b − cd c )
2 2 2 3
d) e) a 2b 3cd Opção correcta: c)
cd c

4. Se log 20 4 = A e log 20 6 = B então o valor de log 20 5 é:

A+ B A B
a) A.B b ) c) d ) 1 − A d ) 1 − A c) 1 − B Opção correcta: d)
2 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 102


log 3 1 + log 0, 01
5. O valor da expressa é igual a:
 1 
log 2   .log 4 8
 64 

4 1 4 3 2
a) b) c) d) e) Opção correcta: c)
15 3 9 5 3

3(
log3 5)( log5 3)
6. O valor da expressão é:

a) −1 b ) 0 c ) 3 d ) 5 e) 8 Opção correcta: e)

7. O número real a é o menor dentre os valores de x que satisfazem a equação

 2a + 4 
( )
2  log 2 1 + 2 x = 3 Então, log 2 
 3 
 é igual a:

1 1 3
a) b) c) 1 d ) e) 2 Opção correcta: b)
4 2 2

8. O produto log2 3  log3 4  log 4 5  ...  log 62 63  log 63 64 é igual a:

a) log3 64 b ) log 2 63 c) 2 d ) 4 e) 6

9). Se x é um número real, x >2 e log 2 ( x − 2 ) − log 4 x = 1, então o valor de x é:

a) 4−2 3 b) 4− 3 c) 2+2 3 d) 4+2 3 e) 2+4 3 Opção correcta: d)

10). Se m e n são números inteiros tais que log 3 m − log 3 n = 4 e 800  m  890, então o valor de

n é:

a ) 10 b ) 8 c ) 6 d ) 4 e) 2 Opção correcta: a)

12. Tendo em vista as aproximações log10 2  0.30 e log10 3  0.48, então o maior número inteiro
n satisfazendo 10 n
 12418 é igual a:

a) 424 b ) 437 c ) 443 d ) 451 e) 460 Opção correcta:d)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 103


log x + log 4 y = 4
13. Resolva o sistema  2
 x y = 8

1
Correcção: x = 32 , y=
4

x que satisfaz a equação 2 log x + log b − log 3 = log 


9b 
14. O valor de 4  pertenceao intervalo:
x 

 1  1 
a)  0, 2  b )  2 ,1 c ) 1,2 d )  2,3 e) 3, 4 Opção correcta: c )

− ( −3) − 3 −125
2

15.O valor da expressão é:


( −3 + 52 ) − log3 27
0

a) 1 b ) -2 c ) -4 d) 2 e) 4 Opção correcta: d)

16. Se x e y são números reais positivos tais que y = 16


log 2 x
, então x é igual a:

4 y
a ) 4y b ) 2y c) 4 y d) e) y Opção correcta: c)
2

7.Considere p = log 3 2, q = log 3 4 e r = log 1 2 . É correcto afirmar que:


3

a ) p < q < r b ) r < q < p c ) q < r < p d ) p < r < qOpção correcta: e)

18. Para valores reais de x, 3x < 2 x se e só se:

a ) x< 0 b ) 0 < x < 1 c ) x < 1 d ) x < –1 e) 2 < x < 3 Opção correcta: a)

19.Sabe-se que log m 10 = 1,6610 e que log m 160 = 3,6610, m  1. Assim, o valor correcto de m
corresponde a:

a) 4 b) 2 c) 3 d) 9 e) 5 Opção correcta: a)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 104


20. São dados os números reais positivos a, b e x tais que a  1 e b  1. Sabe-se que log a x = 2 e
logb x = 4. Calcule log ab a x.

4
Resultado final log ab a x =
3

1
21 Se f ( x ) = log x, então f   + f ( x ) é igual a:
x

a ) 10 b) f ( x ) c) -f(x)
2
d) 1 e) 0 Opção correcta: e) 22.A

solução real para a equação a x +1 = , com a> 0, a ≠ 1 e b> 0, é dada por: a ) log a (b) b ) log a ( b + 1)
b
a
c) log a ( b ) + 1 d ) log a ( b ) + 2 e) log a ( b ) − 2

Opção correcta: e)


23.Sendo V= x  |R / 81x logx3 -3x logx 9 = 0 , tem-se:

1  1 1  1 1  1 
a ) V  ,1,3, 4  b ) V   , ,1, 4  c ) V   , , 2,5 d ) V   , 2,3,5
2  3 2  3 2  3 

Opção correcta: b)

2  E 
24. A intensidade de um terramoto na escala Richter é definida por I= log10   , em que E é
3  Eo 
a energia liberada pelo terramoto, em quilowatt-hora (kwh), e E0 = 10 kwh.
−3

A cada aumento de uma unidade no valor de I, o valor de E fica multiplicado por:

3 1
20
a ) 10 b) c ) 10 2 d ) 10 2 Opção correcta: d)
3

 2 x − 16.log y = 0 x1
25. Se o par ( x1 , y1 ) é solução do sistema de equações  então é igual a:
3.2 − 10.log y = 19 y1
x

3 10 10 3 3 5
a) b) c ) 3 10 d ) 5 3 e) Opção correcta: a)
10 3 5

26. Se log a = 6 e log b = 4 , então a  b é igual a:


4 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 105


a b 6
a) 4 b ) 24 c ) 10 d) + e) Opção correcta: a)
2 4

17 Sistema de duas equações a duas


incógnitas
 a ( x ) + b( x ) = c

 a( x) + b( x) = c o sistema é homogéneo quando c = c = 0

Classificação de sistemas de equações

• Uma única solução (Compatível) ou seja, quando apenas um resultado é o correto para a
resolução do sistema linear
• Soluções infinitas (Incompatível) quando muitas são as formas de resolver o sistema, e
por isso, são possível chegar ao resultado final utilizando diversos ‘caminhos
• Nenhuma solução (Indeterminado) ainda é possível que o sistema de equações
simplesmente não tenha nenhuma resolução

Método de resolução

Este método consiste em isolar e substituir uma das incógnitas. Achar o seu valor e depois substituir
o resultado para calcular a segunda.

Método da Substituição

Ex.:

x + 3y = 4 x = 4 − 3y − − − − − − − − − − − −
   
3x − 12 y = −9 3x − 12 y = −9 3 ( 4 − 3 y ) − 12 y = −9 12 − 9 y − 12 y = −9
 x = 4 − 3 1  x = 1
 
 y = 1 y =1

Método da Adição ordenada

Este método consiste em adicionar as duas equações membro a membro, com o objetivo de obter
uma equação que tenha apenas uma incógnita. Para isso, escolheremos uma incógnita cujos
coeficientes devem ser simétricos
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 106
Sistema de tres equações a com incógnitas

a1 x + b1 y + c1 z = d1

Com a seguinte forma: a2 x + b2 y + c2 z = d 2
a x + b y + c z = d
 3 3 3 3

Métodos de resolução

Método da Substituição

x − 2 y + z = 5 x = 5 + 2 y − z − − − − − − − − − − − −
   
2 x + y + 3 z = 7  2 ( 5 + 2 y − z ) + y + 3 z = 7  10 + 4 y − 2 z + y + 3 z = 7  5 y + z = −3
3 x + y − z = 0  15 + 6 y − 3 z + y − z = 0 7 y − 4 z = −15
 3 ( 5 + 2 y − z ) + y − z = 0  
− − − − − − − − − − − − − − − − − x = 1
  
  z = −3 − 5 y   − − − − − − − − − − −   y = 2 sol : ( x; y; z ) = (1; 2; −1)
− − − − − − 7 y − 4 −3 − 5 y = −15  z = −1
  ( ) 

Sistema de Equacoes nao Lineares

Nao existe um metodo próprio para resolver sistemas de equacoes nao lineares. Sendo

aconselhavel utilizar procedimentos exponenciais, de acordo com o sistema em causa.

18 INEQUAÇÕES

Inequação Produto

Inequação-produto é toda inequação na qual há um produto de termos. Note que o produto deve
ser comparado à zero, para que seja possível avaliar os sinais dos fatores.

f ( x)  g ( x)  0

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 107


Inequações Quociente

Inequação-quociente é toda inequação na qual há um quociente de termos. Note que o quociente


deve ser comparado à zero, para que seja possível avaliar os sinais dos fatores. Por ser quociente,
os termos do denominador não podem assumir o valor de zero. A inequação é da forma
f ( x)
0 ·Onde: f ( x ) e g ( x ) são polinómios
g ( x)

Observando a tabela ao lado podemos concluir que:

Toda inequação do “tipo quociente” pode ser transformada numa inequação equivalente do
“tipo produto”

▪ Lembrando que a “regra de sinais” para a multiplicação e para a divisão é a mesma

f ( x)
 0  f ( x)  g ( x)  
g ( x)

f ( x)
 0  f ( x)  g ( x)   e g ( x)  0
g ( x)

f ( x)
0  f ( x )  g ( x )  
g ( x)

f ( x)
 0  f ( x)  g ( x)   e g ( x)  0
g ( x)

x 49 ( 2 − x )
51

(UEM 2013) O conjunto das soluções da desigualdade  0 é:


( x 2 − 3x + 2 )
100

a) 0;1  1;2  2; + b) 0;2 c) −;0  2; + d) 0;1  1;2 e) 

:
Resolução:

Na desigualidade o segundo membro já é nulo, e o primeiro é uma fracção única. Agora


vamos factorizar e achar os zeros do denominador e numerador.

 x 49 = 0,

x 49 ( 2 − x ) x 49 ( 2 − x ) ( 2 − x ) = 0  x − 2,
51 51 51

0  0 resolvendo temos : 


(x − 3x + 2 ) ( x − 1)( x − 2 ) 
100 100
x −1 = 0  x = 1
2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 108


x − 2 = 0  x = 2
Depois elaboramos a tabela de sinais.
x −1
(UEM 2013) Ainequação  0 tem solução:
( 2 x + 4 )( 3 − x )

a)  x  R : x  −2  1  x  3 b)  x  R : x   −2  x   c)

x  R : x  −2  1  x  3 d) x  R : x  −2  1  x  3 e)  x  R : x  −2  1  x  3

Resolução

Como sempre, para resolver uma inequação devemos garantir que o segundo membro seja zero.
Como a inequação nos é dada uma inequação nula no segundo membro, vamos para o passo
seguinte, determinar os zeros do denominador e numerador.

Assim,

 f ( x ) = x −1  x −1 = 0  x = 1

 g ( x ) = 2 x + 4  2 x + 4 = 0  x = −2

h ( x ) = 3 − x  3 − x = 0  − x = −3  x = 3

Em seguida elabora-se a tabela de variação de sinais de modo a encontrar a solução da inequação.

x −; −2 −2 −2;1 1 1;3 3 3;+


x −1 − −3 − 0 + 2 +
2x + 4 − 0 + 6 + 10 +
3− x + 5 + 2 + 0 −

x −1
+ − + −
( 2 x + 4)( 3 − x ) ND 0 ND

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 109


Entretanto, x  −;2  1;3
19 MÓDULO DE UM NÚMERO REAL
Dado um número real qualquer, o módulo desse número é uma operação que o torna positivo (excepto
o zero).

Geometricamente

O módulo Possui um significado geométrico que é a distância desse número até o zero na recta
real

de maneira geral temos

 x se x  0
x =
 − x se x  0

• Propriedades de módulos

x = x2 = x x= x
2

x+ y  x + y x x x  a  −a  x  a
=
x− y  x − y y y x  a  x  −a ou x  a

x  y = x y

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 110


x 0 x a

x = a  x = a ou x = −a
x = a  x = a ou x = −a
x = x n  n e numero par
n

Equações Inequações Modulares

Equação modular é aquela em que a incógnita se apresenta Submetida ao módulo.

Resolução

Para resolver equações modulares aplicamos a seguinte propriedade.

Se na equação x = a se o valor
x = a
 de a for negativo, então a
x = a  ou ,com a  0
 x = −a equação não tem solução

Exercícios

x +x
1. A função f: R →R+ definida por y = é:
2
a) Bijectora b) somente injectora c) somente sobrejetora d) constante par x0 e) uma
recta opção correcta c)

O valor mínimo da função f ( x) = x − 1 + x − 2 + x − 3 é:

1 3
a) b)1 c) d)2 e) 3 opção correcta d)
2 2

Teoria da função

1. f ( x) = x 2 − 4

 x 2 − 4, se x − 4  0, isto é , se x  −2 ou x  2
2

x −4=  2
2
, Procedemos assim
− x + 4, se x − 4  0, isti é , se −2  x  2
2

1o. Passo:construir gráfico da função y = x − 4, mas só consideramos a parte em que x  −2


2

ou x  2 (fig. 1.);

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 111


2o.passo: construir gráfico da função y = − x 2 + 4, mas só consideramos a parte em que −2  x  2
(fig. 2.)

30. Passo: Reúne os dois gráficos anteriores (fig.3.)

 x − 1, se x  1
2. x −1 =  , procedemos assim
− x + 1, se x  1

1o. Passo: construir gráfico da função y = x − 1 , mas só consideramos a parte em que x  1 (fig.1.)

2o. Passo: construir gráfico da função y = − x + 1 , mas só consideramos a parte em que x  1


(fig.2.)

3o. Passo: Reúne os dois gráficos anteriores (fig .3.)

3. f ( x) = x + 1 + x − 1

1o.passo:fazer f ( x) = g ( x) + h( x);

2o. Passo: analisar o comportamento algébrico de g(x) e de h(x) individualmente, ou seja:

 x + 1, se x  −1  x − 1, se x  1
g ( x) = x + 1 =  e h( x ) = x − 1 = 
− x − 1, se x  −1 − x + 1,1 se x  1

3o.passo: vamos construir um quadro, considerando três intervalos: x  −1, − 1  x  1e x  1. em


cada um deles, estudamos os valores de x + 1 , x − 1 e depois x + 1 + x − 1 :

g ( x) -x-1 X+1 X+1

h( x ) -x+1 -x+1 x-1

f ( x ) = g ( x ) + h( x ) -2x 2 2x

Gráfico:

 −2 x, se x  −1

Assim f ( x) = x + 1 + x − 1 = 2, se − 1  x  1
 2 x, se x  1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 112


Resolver inequacoes em R.

1. x + 4  2x − 6
2 x − 6  0
x + 4  0  x + 4 se x  −4   2 x − 6 se x  3
x+4   x+4 =  2x − 6  2x  6  2x − 6 = 
 x  −4 −( x + 4) se x  −4  x3 −(2 x − 6) se x  3

-4 3

-(x+4) X+4 X+4

-(2x-6) -(2x-6) 2x-6


i ) x  −4 ii ) − 4  x  3 iii ) x  3
− ( x + 4)  −(2 x − 6) x + 4  −(2 x − 6) x + 4  2x − 6
− x − 4  −2 x + 6 x + 4  −2 x + 6 0  x − 10
x  10 3x  2 x  10
2
x  0, 666
3

s si = (−, −4) sii =  −4,  siii = 10, + )


2
 3

 2
s = si sii siii =  −,  10, + )
 3

x −1 + x + 2  4
 x+20
 x −1  0 
  x  −2
2.  x 1 x−2 = 
x −1 =   x + 2 se x  −2
 x − 1 se x  1 
 −( x − 1) se x  1 −( x + 2) se x  −2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 113


i ) x  −2
−( x − 1) +  −( x + 2)   4 ii ) = −2  x  1 iii ) x  1
−x +1− x − 2  4 −( x − 1) + ( x + 2)  4
( x − 1) + ( x + 2)  4
−2 x − 5  0 −x +1+ x + 2  4 2x − 3  0
2x + 5  0 0+3 4 F 3
x
5 sii = O 2
x
2 5 
siii =  , + 
 5 2 
si =  −, − 
 2

 5 3 
s = si sii iii =  −, −   , + 
 2 2 

01) (UEM) O valor de A = 1 − 2 é:


a) A = 1 − 2 b) A = 1 + 2 c) A = 2 −1 d) 2 e) Nenhuma das alternativas

Resolução

A = 1− 2

Por definição de módulos temos:

 1 − 2, se 1 − 2  0

A = 1− 2 =  Veja que se 1 − 2  0  A = − (1 − 2 )
( )
− 1 − 2 ,se 1 − 2  0
então podemos concluir que A = −1 + 2

Dai que A = 2 −1

02) Determine a sequente equação 4 x + 11 x − 3 = 0


2

Fazendo x = y, obtemos: 4y 2 − 11y − 3 = 0


 = (11) − 4  4  ( −3) = 121 + 48 = 169
2

−11  169 −11  13 2 1 −24


y1 = =  y1 = =  y2 = = −3
2 24 8 8 4 8

Como x = y , então y = −3 não satisfaz a equação.

1 1 1
Assim: x =  x = ou x = −
4 4 4
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 114
03(UEM) A soma das raízes da equação x − x = 4 é igual a:
2 2

a) 1 b) -1 c) 2 d) -2 e) 0

Resolução

Como x 2 = x , então x 2 − x 2 = 4  x 2 − x = 4

 x 2 − x − 4 = 0
temos x =igualdade
x −4  2 2

 x + x − 4 = 0− x = − ( − x )
Isolando
04)A é verdadeira

para todos os elementos do conjunto a)  x  R : x  0 b)  x  R : x  0 c)  x  R : 0  x  0


Ai temos duas equações quadradas lembrando que:
e)  x  R : −3  x  3
b
soma das raízes é dada por: S = −
aResolução
a

− ( − x )a soma das raízes para cada uma das equações


− x = achar
Vamos

b −1
Para x 2 − x − 4 = 0 vem S1 = − =− =1
a 1

de ( 3 x − 5 ) = 10 − 2 x
2
O b valor
1
Para x 2 + x − 4 = 0 vem S2 = − = − = −1
5  a 1
a) x   ;5 b) x  −5;3 c) x   −3; + d) x  −; −3  5; + e) 
3 
Como a soma das raízes de x 2 − x 2 = 4 ou x 2 − x = 4 é igual a soma das raízes x 2 − x − 4 = 0 e a
soma das raízes de x 2 + x − 4 = 0 então teremos: S1 + S2 = 1 + ( −1) = 0 dai concluímos que a soma
Resolução
das raízes da equação dada é 0 poção e
( 3x − 5) = 10 − 2 x → 3x − 5 = 10 − 2 x
2

3x − 5 = 10 − 2 x
3x − 5 = 10 − 2 x → 
3x − 5 = −10 + 2 x

07) O produto das raízes da equação 4 + x = 3 é igual a:

a) 0 b) 5 c) 7 d) -7 e) 8
Resolução

4 + x = 3 x = 3 − 4  x = −1
4+ x = 3   
4 + x = −3  x = −3 − 4  x = −7

Entretanto, o produto das raízes da equação é −1 ( −7 ) = 7 115


GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição
x −3
O valor da expressão para x  3 é:
x −3

a) 1 b) 2 c) -1 d) -2 e)0

Resolução:

 x − 3, se x  3
 − ( x − 3)
sabemos que: x − 3 =  portanto veja que, para x  3 temos: = −1
− ( x − 3) , se x  3,
 x −3

03) O conjunto solução da inequação 2 + log 2 x  3 é


Resolução:

Calculando
Logo o valorprimeiro o domínio
da expressão par de existência
é ,opção declogaritmo temos: x  0

2 + log 2 x  3 ou 2 + log 2 x  −3  log 2 x  1 ou log 2 x  −5 


log 2 x  log 2 2 ou log 2 x  log 2 2−5  x  2 ou x  2−5

S =  0, 2−5    2, +
04) Resolvendo 2 + log 3 x  5 , a solução é:

a) 0,3  5, + b) 1, 2   4, + e) −, 2  5, + c) x   0,3−7    27, +

d) x   0,3−7    27, +

Resolução:

Calculando o domínio log3 x temos: x  0  x  0, +

 2 + log 3 x  5, se 2 + log 3 x  0
2 + log 3 x  5  
− ( 2 + log 3 x )  5, se 2 + log 3 x  
 1
x  27, se x 
 log 3 x  3, se log 3 x  −2  x  33 , se x  3−2  9
  −2 
−2 − log 3 x  5, se log 3 x  −2 − log 3 x  7, se x  3  x  3−7 , se x  1
 9
Entretanto x   0,3−7    27, +

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 116


1. Se 2 − 4 x  1 então:

 1 3 
d) x   −,    , + 
3 1 3 1 1 3
a) x b) x c) x e) ∅
4 4 4 4 4 4  4 4 

2. O conjunto solução da equação 2 x − 1 = x − 1 é:

 2  1  4
a)  0;  b) 0;  c)  d) 0; −1 e)  0; 
 3  3  3

3. O conjunto solução da equação x − 2 x − 3 = 0 é igual a:


2

a) −1;3 b) −3;3 c) −1;1 d) −3;1 e) 1;3

4. A soma dos valores de x que satisfazem a igualdade x2 − x − 2 = 2 x + 2 é:

a) 1 b) 3 c) −2 d) 2 e) −3

5. O número de soluções negativas da equação 5 x − 6 = x é:


2

a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

6. As raízes reais da equação x + x − 6 = 0 são tais que:


2

a)A soma delas é -1 b) O produto delas é -6 c) Ambas são positivas.


d) O produto delas é -4. e) Nenhuma das opções.

7. Resolvendo em R a equação 6 x2 + x3 + x − 2 = −2 obtêm-se:

 2 2  1
a) − ,  b) 2 c) 0, −2 d)  −1, −  e) 
 3 3  3

8. Resolva em R a equação: x + 2 x − 2 = 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 117


 2 2  1
a) − ,  b) 2 c) 0, −2 d)  −1, −  e) 
 3 3  3

9. O conjunto solução de 1  x − 3  4 é o conjunto dos números x tais que:

a) 4  x  7 ou − 1  x  2 b) − 1  x  7 ou − 3  x  −1
c) − 1  x  7 ou 2  x  4 d) 0  x  4 e) − 1  x  4 ou 2  x  7

20 BINOMIO DE NEWTON E
ANÁLISE COMBINATÓRIA
1. Factorial Definição
 n n!
 0! = 1 n  k    =
  k  k !( n − k ) !
n ! = n. ( n − 1)!, n  N 
*

 ( n, k  N )

2. Numero Binomial n  k   n  = 0
  
k 

Propriedades b) Relação de STIFEL


 n   n   n + 1
c)   +  = 
a) Binomiais Complementares são  k   k + 1  k + 1
iguais
n  n  Relação de FEMRAT
 = 
k  n−k 
 n  n − k n
2  = . 
 k + 1 k + 1  k 
Triângulo de Pascal
0
 
0
 1   1
   
 0   1
 2  2  2
     
 0 1  2
 3   3  3   3
       
 0   1   2   3
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 118
 4  4  4  4  4
         
0 1 2 3 4
3 Aplicações
a) A relação de STIFEL pode ser memorizada assim:
 n   n   n + 1
 + = 
 k   k + 1  k + 1
b) Soma na linha

n n n n


  +   +   ++   = 2
n

0 1 2 n

c) Soma na coluna

 k   k + 1  k + 2   n   n + 1
 + +  ++   =  
k   k   k   k   k + 1

d) Soma na diagonal

 k   k + 1  k + 2   n   n +1 
 + +  ++  = 
0  1   2  n−k  n−k 

4 Teorema do Binómio
a) Cálculo dos coeficientes

n n n n


( x + y)
=   .x n . y 0 +   .x n −1. y1 +   .x n − 2 . y 2 ++   .x n − k . y k +
n

0 1  2 k


n n
n
++   .x 0 . y n =    .x n − k . y k
n k −0  k 

A maneira mais prática de calcular os coeficientes é lembrar que o primeiro é sempre


igual a 1 e os demais são calculados a partir do anterior pela relação de FERMAT:

( cada coeficiente )  ( expoente de x )  ( expoente de y aumentado de 1) = coeficiente seguinte


a) Termo Geral
O termo de ordem 𝒌 + 𝟏 do desenvolvimento, feito segundo os expoentes decrescentes
de 𝒙,

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 119


n
é: Tk +1 =   .x n − k . y k
k 
O termo de ordem 𝒌 + 𝟏 do desenvolvimento, feito segundo os expoentes crescentes
de 𝒙,é:
n
Tk +1 =   .x k . y n − k
k 
b) Número de Parcelas: o desenvolvimento de (𝒙 + 𝒚)𝒏 tem𝒏 + 𝟏 parcelas.
c) Soma de Coeficientes: a soma dos coeficientes numéricos do desenvolvimento de,
( ax + by )
n
com𝒂 𝒆 𝒃 constantes é (𝒂 + 𝒃)𝒏 .

Arranjos

São agrupamentos que diferem entre si ou pela natureza ou pela ordem de seus elementos.

a) Cálculo dos arranjos simples:

n!
An,k = n. ( n − 1) . ( n − 2 ) .. ( n − k + 1) =
( n − k )!

𝒌 𝒇𝒂𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔

b) Cálculo dos arranjos com repetição

An*,k = n.n.n..n = nk 𝒌 𝒇𝒂𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔

Permutação

São agrupamentos que diferem entre si apenas pela ordem dos seus elementos.

As permutações são um caso particular dos arranjos que𝒏 = 𝒌

a) Cálculo das permutações simples


𝑷𝒏 = 𝑨𝒏,𝒏 ⇒ 𝑷𝒏 = 𝒏!
b) Cálculo das permutações com elementos repetidos
𝜶,𝜷 𝒏!
𝑷𝒏 =
𝜶! 𝜷!

Combinações

São agrupamentos que diferem entre si apenas natureza de seus elementos.

a) Cálculo das combinações simples

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 120


𝑨𝒏,𝒌 𝒏! 𝒏
𝑪𝒏,𝒌 = = =( )
𝑷𝒌 𝒌! (𝒏 − 𝒌)! 𝒌
b) Cálculo das combinações com repetições
𝑪∗𝒏,𝒌 = 𝑪𝒏+𝒌−𝟏,𝒌

21 PROBABILIDADE E
ESTATÍSTICA
1. Definição

A probabilidade do evento A, subconjunto de um espaço amostral S, é:

𝒏(𝑨)
𝑷(𝑨) = 𝒏(𝑺)

Sendo 𝒏(𝑨) o número de elementos do evento 𝑨 e 𝒏(𝑺) o número de elementos do espaço


amostral𝑺.

2. Decorre da definição que:


a) 𝟎 ≤ 𝑷(𝑨) ≤ 𝟏
b) 𝑷(𝑨) + 𝑷(𝑨) = 𝟏
3. União de Eventos
a) 𝑷(𝑨 ∪ 𝑩) = 𝑷(𝑨) + 𝑷(𝑩) − 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
b) 𝑺𝒆 𝑨 ∩ 𝑩 = 𝝓os eventos A e B são chamados mutuamente exclusivos e neste
caso:𝑷(𝑨 ∪ 𝑩) = 𝑷(𝑨) + 𝑷(𝑩)
4. Probabilidade Condicionada

A probabilidade de ocorrer o evento A, sabendo que já ocorreu o


evento B, é chamada de probabilidade de A condicionada a B.

𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
𝑷(𝑨|𝑩) = =
𝒏(𝑩) 𝑷(𝑩)

5. Eventos Independentes
a) 𝑷(𝑨|𝑩) = 𝑷(𝑨) 𝒆 𝑷(𝑩|𝑨) = 𝑷(𝑩) ⇒ 𝑨 𝒆 𝑩são eventos independentes.
b) 𝑷(𝑨|𝑩) ≠ 𝑷(𝑨)𝒐𝒖𝑷(𝑩|𝑨) ≠ 𝑷(𝑩) ⇒ 𝑨𝒆𝑩são eventos dependentes.
6. Intersecção de Eventos
a) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) = 𝑷(𝑨). 𝑷(𝑩|𝑨)
b) 𝑨 𝒆 𝑩 𝒊𝒏𝒅𝒆𝒑𝒆𝒏𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 ⇒ 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) = 𝑷(𝑨). 𝑷(𝑩)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 121


7. Lei Binomial De Probabilidade

Repetindo n vezes uma experiência onde um evento A tem probabilidade de ocorrer igual a p,
a probabilidade de ocorrer apenas k vezes o A é: 𝑪𝒏,𝒌 . 𝒑𝒌 . (𝟏 − 𝒑)𝒏−𝒌.

Estatística
∑ 𝒇𝒊 .𝑿𝒊
a) Média: 𝑿 = ,com ∑ 𝒇𝒊 = 𝒏.
𝒏
b) Moda (𝑴𝒐 ): é o elemento de frequência máxima.
c) Mediana (𝑴𝒅 ): é o elemento que ocupa a posição central.
d) Desvio:𝑫 = 𝑿𝒊 − 𝑿.
∑ 𝒇𝒊 |𝑫𝒊 |
e) Desvio Médio: 𝑫𝒎 = .
𝒏
∑ 𝒇𝒊 𝑫𝟐𝒊
f) Desvio Padrão: 𝒔 = √ .
𝒏
∑ 𝒇𝒊 𝑫𝟐𝒊
g) Variância: 𝒔𝟐 = 𝒏

Exercicios:

h) 1.Dispomos de 8 cores e queremos pintar uma bandeira de 5 listas, cada lista com uma
cor, de quantas formas isto pode ser feito?
i) Solucao:
j) Cada maneira de pintar a dandeira consiste de uma sequencia de cinco cores distintas
(sequencia, porque as listas da bandeira estão numa ordem) escolhidas entre as oito
existentes.logo,esse numero de sequencia procurado é:
k) A8,5 = 8  7  6  5  4 = 6720
l) Exprimir mediante factoriais 2  4  6  8  ...  ( 2  n )
2  4  6  ...  ( 2n )» ( 2 1)  ( 2  2 )  ( 2  3)  ...  ( 2  n )
m) Solucao: =
 
 2  2  2  ...  2  (1 2  3  ...  n ) = 2  n!
n

 n fatores 

Exercicio1. Em uma gaiola estão vinte coelhos. Seis deles possuem uma mutação sanguínea
letal e três outros uma mutação óssea. Se um coelho for seleccionado ao acaso, qual a
probabilidade de que não seja mutante?

20 11 6 3 11
a) b) c) d) e) Opção correcta:
11 20 20 20 40
b)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 122


3. Numa certa cidade, 40% da população tem cabelos castanhos, 25% olhos castanhos e 15%
cabelos e olhos castanhos. Uma pessoa tem cabelos castanhos, a probabilidade de ter também
olhos castanhos é:

2 3 1 4 3
a) b) c) d) e) Opção correcta:
5 8 6 9 5
b)

5 6  20 
7. A soma   +   + ... +   é igual a:
3  3  3 

a) 4 840 b) 4 845 c) 5 980 d) 5 985 e) 6 640 Opção correcta: c)

10

8. O termo independente de x, no desenvolvimento de  x +  , é igual a:


1
 x

a) 252 b) 262 c) 272 d) 282 e) 292 Opção correcta: a)

Exercicio9. Sorteado ao acaso um número natural n, 1 ≤ n ≤ 99, a probabilidade de ele ser


divisível por 3 é:

2 1 1 1 2
a) b) c) d) e) Opção correcta: b)
3 3 9 2 9

Exercicio10. Considere os desenvolvimentos do binómio  2x + 2  segundo as potências


1
 x 
decrescentes e crescentes de x. Se A e B são os respectivos quartos termos obtidos, então A –
B é igual a

40 10. ( 8 x 7 − 1) 2 x3 − 1 40. (1 − 2x )
a) 0 b) 2 c) d) e) Opção correcta: e)
x x7 x4 x4

Exercicio11. O valor que deve ser atribuído a k de modo que o termo independente de x, no
6

desenvolvimento de  x +  , seja igual a 160, é igual a:


k
 x

a) 1 b) 2 c) 6 d) 8 e) 10 Opção correcta: b)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 123


( x + 2)
n
. O coeficiente do terceiro termo do desenvolvimento do binómio , segundo as
potências decrescentes de x, é igual a 60. Nessas condições, o valor de n pertence ao conjunto:

a) {3, 4} b) {5, 6} c) {7, 8} d) {9, 10} e) {11, 12} Opção correcta: b)

Exercicio13. No desenvolvimento do binómio ( x + y ) , segundo as potências decrescentes


n

do número natural x, os coeficientes do 4 0 e do 80 termos são iguais. Nessas condições, o


valor de n é:

a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12 Opção correcta: c)

Exercicio14. Somando-se todos os coeficientes dos termos do desenvolvimento do binómio (x


+ 1) 5 , obtém-se:

a) 32 b) 24 c) 16 d) 8 e) 0 Opção correcta: a)

Exercicio16. Considerando o espaço amostral constituído pelos números de 3 algarismos


distintos, formados pelos algarismos 2, 3, 4 e 5, assinale a opção em que consta a probabilidade
de que ao escolhermos um destes números, aleatoriamente, este seja múltiplo de 3

1 1 1 2 3
a) b) c) d) e) Opção correcta: c)
3 4 2 3 4

Exercicio17. Oito pessoas, sendo 5 homens e 3 mulheres, serão organizadas em uma fila. A
probabilidade das pessoas do mesmo sexo ficarem juntas é:

1 1 3 5 1
a) b) c) d) e) Opção correcta: a)
28 18 28 18 38

Exercicio20. No desenvolvimento de ( x 3 + x k ) , existe um termo independente de x. Então k


4

pode ser:

a) 3 b) 1 c) 2 d) –3 e) –1 Opção correcta: d)

Exercicio21. Dentre um grupo formado por dois homens e quatro mulheres, três pessoas são
escolhidas ao acaso. A probabilidade de que sejam escolhidos um homem e duas mulheres é
de:

a) 25% b) 30% c) 33% d) 50% e) 60% Opção correcta: e)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 124


 10   10   10   10 
Exercicio22. A soma alternada   −   +   − ... +   de coeficientes binomiais vale:
0 1 2  10 

a) 2 10 b) 20 c) 10 d) 10! e) 0 Opção correcta: e)

Exercicio23. O coeficiente de a 13 no binómio (a + 2) 15 é:

a) 105 b) 210 c) 360 d) 420 e) 480 Opção correcta: d)

Exercicio24. O termo médio ou termo central do desenvolvimento de  +  é igual a:


x 2
2 x

a) 42 b) 56 c) 70 d) 82 e) 96 Opção correcta: c)

Exercicio25. Se p é a probabilidade de obtermos 1 ou 2 no lançamento de um dado normal de


6 faces e q é o módulo do número complexo Z = 2 + 5 i , podemos afirmar que o valor de
log q p 2 é:

a) –2 b) 1 c) 2 d) –1 e) 0 Opção correcta: a)

Exercicio28. Sabendo que o desenvolvimento de  2 x 2 −  possui 7 termos e que um deles


2
 3x 
é 240ax , acharemos para “a” o valor:
6

4 2 1 2 5
a) b) c) d) e) Opção correcta: a)
9 9 9 3 3

Exercicio30. Em uma gaveta, cinco pares diferentes de meia estão misturados. Retirando-se ao
acaso duas meias, a probabilidade de que elas sejam do mesmo par é:

1 1 1 1 1
a) b) c) d) e) Opção correcta: d)
5 10 4 9 45

Exercicio31. Um baralho consiste em 100 cartões numerados de 1 a 100. Retiram-se 2 cartões


ao acaso, sem reposição. A probabilidade de que a soma dos dois números dos cartões retirados
seja igual a 100, é:

1 1 49 49 5
a) b) c) d) e) Opção correcta: d)
100 2 99 4950 99

Exercicio32.Oito casais participam de um jantar. São escolhidas aleatoriamente, duas pessoas


para discursar. A probabilidade de que as pessoas escolhidas sejam marido e mulher, é:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 125


1 1 3 1 1
a) b) c) d) e) Opção correcta: d)
4 8 8 15 6

Exercicio33. Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos
homens devem sair para que a percentagem de homens na sala passe a ser 98%?

a) 1 b) 2 c) 10 d) 50 e) não é possível determinar Opção correcta: d)

Exercicio34. A senha de um computador é um número formado por quatro algarismos distintos.


A probabilidade de essa senha ser um número maior do que 1000 é

3 3
a) b) c) 0,9 d) 9,5 e) 90 Opção correcta: c)
5 4

Exercicio35

. A probabilidade de pelo menos um dos animais, de um casal de animais do zoológico, estar


vivo em 10 anos é de 90%. Se a probabilidade de o macho estar vivo nesse tempo for de 60%,
para a fêmea essa probabilidade será de

a) 65% b) 75% c) 80% d) 85% e) 90%Opção correcta: b)

Exercicio36.

Um reservatório sem tampa tem a forma de um prisma recto de 3 m de altura, cuja planificação
é formada por um triângulo e três quadrados. A capacidade do reservatório, em litros, é

a) 2.250 b) 2.300 c) 2.500 d) 3.000 e) 3.500 Opção correcta: a)

22 TRIGONOMETRIA
Trigonometria é o nome do ramo da matemática que se dedica a fazer cálculos relacionados
com os elementos de um triângulo. Define-se como triângulo retângulo a qualquer triângulo
que possua um de seus ângulos internos reto (medida de 90º).

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 126


a
sen = 
c

b sen
cos =  → tg  =
c cos 
a 
tg  =
b 

c 2 = a 2 + b2 → ( Teorema de Pitágoras )

medida do cateto oposto a


sen = =
medida hipotenusa c

medida do cateto adjacente b


cos = =
medida hipotenusa c

medida do cateto oposto a


tg = =
medida cateto adjacente b

medida do cateto adjacente b


cotg = =
medida cateto oposto a

BC DE FG BC
sen = = = = ... = K1 sen =
AC AE AG AC
AB AD AF AB
cos  = = = = ... = K 2 cos =
AC AE AG AC
BC DE FG BC
tg = = = = ... = K 3 tg =
AB AD AF AC
Nota. : ( Só varia quando o angulo variar )

Radiano

Define-se como 1 radiano (unidade rad) a medida do ângulo central, cujo arco correspondente
representa o mesmo comprimento do raio

 → 180

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 127


Tabelas de ângulos

Fórmulas fundamentais da trigonometria

 sen  = 1 − cos 
 2 2

sen 2  + cos 2  = 1 
cos  = 1 − sen 

2 2

sen2 = 2sen  cos 


cos 2 = cos 2   sen 2
2tg
tg 2 =
1 − tg 2 cos 2 = cos2 − 1 ou 1 − sen 2

Círculo trigonométrico

. Define-se como ciclo trigonométrico a toda circunferência orientada, de raio unitário e centro no
P (1;0 )
sistema de coordenadas cartesianas. Por convenção, o ponto é a origem da orientação, o
sentido positivo é o sentido anti-horário e negativo no sentido horário.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 128


1
sec  = , com cos   0
cos 
1
cotg = , com tg  0
tg
1
cos sec  = , com sen   0
sen 

1 + tg 2  = sec2

Sinais de seno cosseno e tangente

Reducao ao primeiro quadrante

Equações e inequações trigonométricas

Exercícios propostos

1. Na figura, a medida da bissetriz AD é:


5 2
a) 2 b) 1 c) d) e) 3 opção correcta b)
3 3

Resolução

Sendo o ΔABC isósceles e AD mediana, tem-se que AD é altura. Como


4a + a + a = 180o  a = 30o Então, no ΔBDA, retângulo em D,
AD 1 AD
sen30o =  =  AD = 1
2 2 2

2. Na figura, tga vale


1 2 1 3 2
a) b) c) d) e) Opção correcta c)
3 3 3 4 3

Resolução

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 129


AC AC 3
No triângulo rectângulo ABC, tem-se tg 30o  =  AC = 1
AB 3 3

E no triangulo rectângulo ABD, tem-se


AD 3
tg (a + 30o ) =  tg (a + 30o ) = = 3  a + 30o = 60o  a = 30o
AB 3

3 1
Portanto tga = tg 30o = =
3 3

sen2 x + cos 2 x
3. Se 0  x  90
o o
então a expressão é igual a:
cos x
a) sen x b) cos x c) tg x d) cotg x e) sec x Opção correcta e)

Resolução:

sen2 x + cos 2 x 1
= = sec x
cos x cos x

4. Simplificando a expressãoy = sen 17° . cotg 17° . cotg 73° . sec 73°, encontramos:
a) – 2 b) – 1 c) 2 d) 1 e) 5 Opção correcta d)

Resolução:

cos17o cos73o 1
y = sen17  o
o
 o
 o  y = cos17 
o 1
Sendo á 17
o
+ 73o = 90o , resulta
sen17 sen73 cos73 sen73o
1
sen73o = cos17 o , por tan to y = cos17 o  =1
cos17 o

5. Simplificando a expressão tg x . cos x . cossec x, para0° < x < 90°, obtém-se

a). 0 b) 1 c) – 1 d) sen x e) sec x Opção correcta b)

RESOLUÇÃO:

senx 1
tgx  cos x  cos sec x =  cos x  =1
cos x senox

7
6. Se 0o  x  90o e cos 4 − sen 4 = então sen x será igual a:
25
4 3 2 1 1
a) b) c) Opção correcta b)
5 5 5 5 10

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 130


Resolução:

7 7 7 9 3
cos 4 x − sen 4 x = (cos 2 x + sen 2 )(cos 2 x − sen 2 x) =  1 − 2sen 2 x =  sen 2 x =  senx =
25 25 25 25 5

sen3 x + cos 3 x
7. Se 0  x  90 e tgx =
o o 3
3 , então o valor de
sen3 x – cos 3 x
1 5
a) b)1 c)2 d) e)3 Opção correcta c)
2 2

Resolução:

sen3 x cos3 x
+
sen x + cos x cos3 x cos3 x tg 3 x + 1 3 + 1
3 3
= = = =2
sen3 x − cos3 sen3 x cos3 x tg 3 x − 1 3 − 1

cos3 x cos3 x

cos a − sena
8. Observando o triângulo da figura, podemos afirmar que vale:
1 − tga
1 1 5 2 2 5
a) b) c) d) e) Opção correcta a)
5 25 5 5 5

Resolução:

cos a − sena (cos a − sena ) (cos a − sena ) 1


= = = cos a =
1 − tga sena cos a − sena 5
1−
cos a cos a

9. Quantos minutos têm o arco de 30°?

Resolução:

1o 60'
o
30 x
x = 18000 '

10. Quantos segundos tem o arco de 5° 15’?

Resolução:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 131


5o15' = 18900''
o '
1 3600'' 1 60''
o '
5 x 15 x
x = 18000'' x = 900''

11. Calcular a 1a . determinação positiva dos arcos:


a) 1630° b) –1630° c) 2100°

1.630 360 2.100 360


a)  ao = 190o b) ao = 360o − 190o = 170o c)  ao = 300o
190 4 300 5

Exercícios:

1. A expressão cos 4 a − sen 4 a + cos 2 a − sen 2 a é idêntica a:

a) 2  cos 2 a b) 2  sen 2 a c) cos 2 a d) sen 2 a e) cos 2 a − sen 2 a Opção correcta a)

2. Dado um paralelogramo de lados medindo 4 e 6, com ângulos internos que medem 30°
e 150°, a medida da diagonal maior desse paralelogramo é:

a) 13 2 + 3 b) 2 13 − 6 3 c) 2 13 + 3 3 d) 2 13 + 6 3 e) 26 6 Opção correcta d)

3. Se X = tg 495º, Y = sen 315º e Z = cos 480º, podemos afirmar que:

a) X> Y> Z b) Z > Y > X c) X > Z > Y d) Y > X > Z e) Z > X > Y

Opção correcta b)

3 
4. Sabendo que senx = e  x   , a tgx é:
5 2

3 4 3 4 3
a) b) c) d) − e) − Opção correcta e)
4 5 5 5 4

2
5. Se x é um número real, então o menor valor da expressão é:
2 − senx

2 2
a)-1 b) − c) d)1 e)2 opção correcta c)
3 3

sen80o
6. O valor de (tg 40o + cot g 40o ) é:
2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 132


1 1 3
a) b) c)1 d)2 e) opção correcta c)
4 2 4

7. A soma de todas as raízes da equação 2  2senx = 2, no intervalo  0, 2  , é:

a)  b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Opção correcta c)


8. Sendo cot g 0 = 2 ,com 0  0  .logo, sen0 igual a:
2

3 5 1 7
a) b) c) d) Opção correcta b)
5 5 7 9

m +1
9. O número real m que satisfaz a sentence = cos 3015o é:
m−2

a) 4 − 3 2 b) 3 2 − 4 c) 3 − 4 2 d) 4 2 + 3 e) 3 2 + 4 Opção correcta b)

10. Sabe-se que x é um número real pertencente ao intervalo] 0, 2π [ e que o triplo da sua
secante, somado ao dobro da sua tangente, é igual a 3. Então, o cos x é igual a:

3 2 5 15 13
a) b) c) d) e) Opção correcta c)
4 7 13 26 49

cos 20
11. Se tg 0 = 2, então o valor de é:
1 − sen 20

1 1 2 3
a)-3 b) − c) d) e) Opção correcta b)
3 3 3 4


12. Se o ponteiro menor de um relógio percorre um arco de rad, o ponteiro maior
12
percorre um arco de:

   
a) rad b) rad c) rad d) rad e)  rad Opção correcta e)
6 4 3 2

( senx + cos x) 2  cos 2 x + (1 − tg 2 x)  cos 2 x − cot g 2 x  sen 2 x 


13. A expressão , para x = 30o ,
1 + sen2 x
é igual a:

2 3
a)1 b) 2 c) 3 d) e) Opção correcta a)
2 3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 133


23 GEOMETRIA PLANA

Reta, semirreta e segmento de reta.


Dois segmentos são congruentes se têm a
mesma medida.

Ponto médio de um segmento.

Um ponto P é ponto médio do segmento AB


se pertence aosegmento e divide AB em
dois segmentos congruentes.

Mediatriz de um segmento.

É a reta perpendicular ao segmento no seu


Definições.
ponto médio
Segmentos congruentes.
Revisao

Ponto: Um elemento do espaço que define uma posição.

Reta: Conjunto infinito de pontos. Dois pontos são suficientes para determinar uma reta, ou
ainda um ponto e a inclinação da mesma.

Plano: Conjunto infinito de retas. Três pontos são suficientes para determinar um plano.

Semi-reta: Sai de um ponto determinado e se prolonga indefinidamente

Segmento de reta: Trecho de reta que se inicia em um ponto determinado e tem fim em outro
ponto determinado. Não se prolonga indefinidamente.

Duas rectas concorrentes determinam dois pares de ângulos opostos pelo vértice.

Ângulo

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 134


OA - lado medida.
OB - lado
Bissetriz de um ângulo.
O - vértice
É a semirreta de origem no vértice do
ângulo que divide esse ângulo em dois
ângulo AOB ou ângulo a
ângulos congruentes.
Definições.

Ângulo é a região plana limitada por duas


Formado pela união de semi-rectas, ou
semirretas de
mesmo por segmento de retasanglo
mesma origem.

b) Ângulos congruentes.

Dois ângulos são ditos congruentes se têm


a mesma
Unidades de medida de ângulos

Medida de ângulos existem três unidades de medidas de ângulos: graus (º), radianos (rad) e
grados (gr).

Grau.

A medida de uma volta completa é 360ºGrau (º)

A medida de graus ainda é subdividida em minutos (‘) e segundos (“), na base hexadecimal

1 ( grau ) = 60 ( minutos ) = 3600 (segundos )

Sendo que

1 = 60  − minuto
1 = 60  − segundo

Radiano.

A medida de uma volta completa é 2p radianos. Um radiano é a medida do ângulo central de


umacircunferência cuja medida do arco correspondente é igual à medida do raio da
circunferência

Correspondência entre as medidas de ângulos


180   rad  200 gon

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 135


Classificação de ângulos

• Raso, se, e somente se, é igual a 180º;


• Nulo, se, e somente se, é igual a 0º;
• Reto, se, e somente se, é igual a 90º;
• Agudo, se, e somente se, é maior que 0º e menor que 90º;
• Obtuso, se, e somente se, é maior que 90º e menor que 180º

Ângulos complementares e suplementares

Ângulos complementares

Dois ângulos são complementares se a soma de suas medidas for 90º, sendo assim um
complemento do outro.

Ângulos Suplementares

Dois ângulos são suplementares se a soma de suas medidas é 180º. Um deles é o suplemento
do outro.

Exemplo:

Qual é o ângulo que vale o dobro do seu complemento?

Resolução

90
x + y = 90 sabendo que x = 2 y então 2 y + y = 90 = 3 y = 90 = y = = 30
3
e x = 60 a resposta é 60

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 136


𝟐
A razão entre dois ângulos suplementares é igual a 𝟕. Determine o complemento do menor.

Resolução
a 2 2b
a + b = 180 mas como sabemos que = teremos : + b = 180} ( 7 ) = 2b + 7b = 1260
b 7 7
1260
= b = = 140 e o a = 40 e o seu complemento é 50
9

Operações com ângulos

Somo e subtracção

16 3850 31 40
+ 20 4020 - 10 45
16 3850 + 20 4020 = 31 40 − 10 45 =
37 1910 40 55

Soma-se de segundo com segundo e minuto com minuto se a soma de segundo ou minutos
ultrapassar 60 como o caso de exemplo acima onde 50 + 20 = 70 observa que o resultado
final vem 10 visto não se pode escrever 70 dai você tira os 60 lembrando que → 1 = 60 e
adiciona no lugar do minuto, o mesmo se faz na soma de minuto para minuto tira os

60 lembrando que → 1 = 60 e adiciona no grau para o grau não tem regras

Multiplicação

2  (10 4535) = 20 9070 = 21 31 10

divisão

 
(31 3345)  3 = 30 933 45 = 10 31 15

Observa que só é possível dividir se todos números devem ser divisível por 3 para o exemplo
acima caso não seja você de criar condições através das regras de equivalência ( 1 = 60 ; 1 = 60
).

Ângulos opostos pelo vértice

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 137


Ângulos formados por duas retas paralelas cortadas por uma reta transversal.

a) Ângulos correspondentes (mesma posição).

exemplo - b e f.

Propriedade - são congruentes.

b) Ângulos colaterais (mesmo lado).

exemplo de colaterais internos - h e c.

exemplo de colaterais externos - d e g.

Propriedade - são suplementares (soma = 180º)

c) Ângulos alternos (lados alternados).

exemplo de alternos internos - b e h.

exemplo de alternos externos - a e g.

Propriedade - são congruentes.

ex

Ora, se observarmos e aplicarmos os conceitos anteriores veremos que x é igual ao ângulo


alterno interno que por sua vez é igual ao suplementar de 130º sendo assim igual a 50º.

POLÍGONO CÔNCAVO E POLÍGONO CONVEXO

Estão desenhados na figura acima dois polígonos, cada um deles com 5


lados.

Para diferenciar um polígono côncavo de um convexo, basta desenhar


uma reta e verificar:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 138


• se essa reta interceptar o polígono em mais de dois pontos, nós temos um polígono
côncavo;
• se essa reta interceptar em no máximo dois pontos, nós temos um polígono convexo.

Por exemplo, vamos traçar rectas nos polígonos vistos:

Se nós traçarmos uma reta no polígono da esquerda ela irá


interceptar o polígono em 4 pontos, isso
porque nós temos uma concavidade no
polígono, caracterizando esse polígono, como
sendo um polígono côncavo.

Se traçarmos uma reta no polígono convexo


ela irá cruzar em no máximo dois pontos, por
isso este é um exemplo de polígono convexo.

Para nós o mais importante é apenas o estudo


acerca dos polígonos convexos, apenas a parte
teórica sobre o que é um polígono côncavo é
importante. Mas para a parte de cálculo na
matemática do ensino médio o mais importante é
o estudo dos polígonos convexos. Então, vamos
ver agora a nomenclatura dos polígonos:

Número de
Diagonais

Diagonal de um
polígono é um
segmento cujas
extremidades
são vértices não

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 139


consecutivas de polígono. E o número de diagonais de um polígono de n lados é dado

n ( n − 3)
por: d = Exemplo:
2

Determine o polígono cujo número de diagonais são o quadruplo do número de lados.

Resposta: Undecágono

Determine o número de lados de um polígono convexo, sabendo que de um de seus vértices


partem 15 diagonais.

Resposta: 18 Lados

Soma dos ângulos internos e externos

A soma dos ângulos internos de um polígono convexo de nlados é dada por:

Si = 180. ( n − 2)

A soma dos ângulos externos de um polígono convexo de n lados, é sempre 360º ou seja

Se = 360

Exemplo:

1) Determine o polígono cujo número de diagonais é o


quádruplo do número de lados.

Resolução

Conforme informa a questão, o número de diagonais (d) é 4 vezes o número de lados (n), ou
seja, d = 4n. Logo:

n  ( n − 3)
= 4n → n ( n − 3) = 8n → n − 3 = 8 → n = 11
2

Como o polígono tem 11 lados ele é denominado de undecágono.

Exemplo:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 140


2) Determine o número de lados de um polígono convexo, sabendo que de um dos seus vértices
partem 15 diagonais.

Nessa questão, não sabemos quantos lados tem esse


polígono, mas vamos desenhar alguns lados para entender
melhor o que está acontecendo. Temos a informação de
que do vértice A, por exemplo, partem 15 diagonais.
Assim, sabendo que cada uma delas é ligada à um vértice,
teremos 15 vértices.

No entanto, como você pode ver na imagem abaixo, dois


vértices não recebem diagonais, pois ao ligarmos o vértice A com estes dois vértices, formam-
se lados e não diagonais. E se contarmos mais o vértice em que partem as 15 diagonais, temos
um total de 18 vértices.

Como vimos anteriormente, o número de vértices é exatamente igual ao número de lados,


assim, este polígono tem 18 lados.

Polígonos Regulares

1. Polígono Equilátero

É o polígono que possui os lados congruentes (iguais).

Polígono Equiângulo

É o polígono que possui os ângulos congruentes (iguais).

2. Polígono Regular

Um polígono convexo é regular se possuir os lados


congruentes (equilátero) e todos os ângulos
congruentes (equiângulo).

TRIÂNGULOS
Definição:
Figura geométrica plana formada por três pontos, chamados vértices e a união das semi-retas que
unem esse três pontos. Em resumo, é uma figura de três lados e que possui três ângulos.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 141


Propriedades

1. Soma dos ângulos internos

𝑺𝒊 = 𝒊𝟏 + 𝒊𝟐 + 𝒊𝟑 = 𝟏𝟖𝟎°

2. Soma dos ângulos externos


𝑺𝒆 = 𝒆𝟏 + 𝒆𝟐 + 𝒆𝟑 = 𝟑𝟔𝟎°
3. Teorema do ângulo externo

Em todo triângulo, a medida de um ângulo externo é igual a soma das medidas dos ângulos
internos não adjacentes a ele.

4. O maior lado opõe-se ao maior ângulo


5. Desigualdade triangular

Em todo triângulo, cada lado é menor que a soma dos outros dois.

Classificação dos Triângulos

Classificação dos triângulos quanto aos lados

Escaleno
Equilátero Isósceles

1. Classificação quanto aos lados


a) Equilátero: Todos os lados são iguais, e consequentemente todos ângulos também são
iguais.
b) Isósceles: Apenas dois (2) lados são iguais e da mesma forma apenas dois ângulos são
iguais.
c) Escaleno: Nenhum lado é igual ao outro logo nenhuma medida de algum ângulo é igual
ao outro.

OBS: Todo triângulo equilátero é também um triângulo isósceles, mas o inverso não é válido.

Classificação quanto aos ângulos

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 142


Triângulo Rectângulo: Possui um ângulo recto.

a) Triângulo Acutângulo: Possui apenas ângulos agudos.


b) Triângulo Obtusângulo: Possui um ângulo obtuso.

Pontos Notáveis do Triângulo

1. Baricentroé o ponto de encontro das três medianas de um triângulo.


2. Mediana de um triângulo é o segmento de recta que une um vértice ao ponto médio do
lado oposto.
Obs: O baricentro é o centro de gravidade do triângulo.
3. Incentroé o ponto de encontro das três bissetrizes internas de um triângulo.
Obs.: O incentro é o centro da circunferência inscrita no triângulo.

Teorema da Bissetriz Interna

Uma bissetriz interna de um triângulo divide o lado oposto em segmentos proporcionais aos
lados adjacentes.

Mediana-É o segmento que une o vértice ao ponto medio


do lado oposto

Bissetriz-É a semi-reta de origem no vértice que divide


o angulo em dois ângulos congruentes

Bissetriz- É a distância entre o vértice e a reta suporte do


lado oposto.

Mediatriz-É a reta perpendicular ao lado do triângulo


pelo seu ponto medio

4. Circuncentro É o ponto de encontro das mediatrizes dos lados do triângulo.


5. Mediatriz de um segmento de reta é a recta perpendicular a esse segmento pelo seu
ponto médio.
Obs.: O circuncentro é o centro da circunferência circunscrita no triângulo.
6. Ortocentro É o ponto de encontro das retas suportes das alturas do triângulo.
7.

Exemplo:

AD é bissetriz e o perímetro do triângulo é 75. Determine AC.

Resposta:

AC = 15 V AC = 20 (Ambas as respostas são válidas)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 143


Área do Triângulo

1. Área do triângulo em função dos lados e respetivas alturas

𝒃. 𝒉
𝑨=
𝟐

2. Área do triângulo em função de dois lados e do seno do ângulo compreendido.

𝒍𝟏 .𝒍𝟐. 𝒔𝒆𝒏∝
𝑨= 𝟐

Exemplo:

Determine a área do quadrilátero da figura ao lado, dados:

AB = 12cm, BD = 18cm , e CD = 𝟏𝟐√𝟐cm

Resposta: 162cm2

3. Área do triângulo em função dos lados

𝒍𝟏 + 𝒍𝟐 + 𝒍𝟑
𝑨 = √𝒑. (𝒑 − 𝒍𝟏 )(𝒑 − 𝒍𝟐 )(𝒑 − 𝒍𝟑 )𝒄𝒐𝒎𝒑 =
𝟐

Exemplo: Os lados de um triângulo medem 17m, 15m e 8m. Determine a sua menor altura.

𝟏𝟐𝟎
Resposta: 𝒉 = 𝒎
𝟏𝟕

4. A área de um triângulo em função dos lados e do raio da circunferência inscrita.

𝒍𝟏 + 𝒍𝟐 + 𝒍𝟑
𝑨 = 𝒑. 𝒓𝒄𝒐𝒎𝒑 =
𝟐

Exemplo:

Determine a medida do raio de um circulo inscrito em um triângulo


isósceles de lados 10cm, 10cm e 12cm. Resposta: r = 3cm

5. A área de um triângulo em função dos lados e do raio da


circunferência circunscrita.

𝒍𝟏 . 𝒍𝟐 . 𝒍𝟑
𝑨=
𝟒. 𝒓

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 144


Exemplo: Determine a medida do raio de um circulo circunscrito em um triângulo isósceles de
𝟐𝟓
lados 10cm, 10cm e 12cm. Resposta: 𝒓 = 𝒄𝒎
𝟒

Semelhança de triângulos

1. Definição

Dois triângulos são semelhantes se possuem os três lados congruentes e os lados homólogos
proporcionais.

2. Teorema fundamental

Uma reta é paralela a um dos lados de um triângulo e intercepta os outros dois pontos distintos,
então o triângulo que ela determina é semelhante ao primeiro.

Observações

Se a razão de semelhança de dois triângulos é k, então a razão entre dois elementos homólogos
é k.

Exemplo: Prologando-se os lados oblíquos do trapézio ilustrado eles se interceptarão em um


ponto E. Determine a altura do triângulo relativa à base AB. Resposta: h = 25

Relações métricas no triângulo retângulo

1. Elementos
a)a, -- Hipotenusa
b) b, -- Cateto-1
c)c, -- Cateto-2
d) m, -- Projeção do cateto-1 sobre a
hipotenusa
e)n, -- Projeção do cateto-2 sobre a hipotenusa
f) h, -- Altura relativa a hipotenusa

2. Semelhanças

Em um triângulo retângulo os ângulos agudos são sempre complementares.

3. Relações métricas no triângulo retângulo

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 145


Com base na semelhança de triângulos já vista temos as seguintes relações métricas:

a) 𝒂. 𝒉 = 𝒃. 𝒄
b) 𝒉𝟐 = 𝒎. 𝒏
c) 𝒄𝟐 = 𝒂. 𝒎
d) 𝒃𝟐 = 𝒂. 𝒏

Teorema de Pitágoras

O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos


quadrados dos catetos.

𝐚𝟐 = 𝐛𝟐 + 𝐜 𝟐

Teorema de Tales (Caso Geral da Semelhança de Triângulos)


Dadas retas paralelas intercetadas por duas transversais, podemos afirmar, segundo Tales, que existe
uma proporcionalidade entre os trechos intercetados.

Circunferência

Definição.

: O conjunto de todos os pontos que estão a exatamente uma determinada distância de um ponto
dado do mesmo plano chama-se circunferência

Corda: Qualquer segmento interno a circunferência com extremidades em dois pontos


pertencentes à mesma. Na figura ao lado, AB e CD são cordas da circunferência

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 146


Diâmetro: Qualquer corda da circunferência que contenha o centro da mesma. É a maior corda
da circunferência. CD representa um diâmetro da circunferência na figura.

Raio:Qualquer segmenta que liga o centro a um ponto qualquer da circunferência.


PC é raio da circunferência ao lado. Note que o raio é metade do diâmetro! (D =
2.R)

Arco:É uma parte da circunferência, definida por um ângulo central m(AB) e um


comprimento m (AB) (determinado por dois pontos da circunferência)

Teorema do ângulo central


Definição:

Chamamos de ângulo central, todo e qualquer ângulo cujo vértice seja o centro da
circunferência.

Teorema:

“A medida de um ângulo inscritonumarco é igual a metade da medidaangular do arco intercetado da


mesmacircunferência”.

Em outras palavras, um ângulo cujo vértice pertence a circunferência equivale a metade do


ângulo central que “enxerga” o mesmo arco que este.

Áreas e perímetro de figuras planas

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 147


Lei dos senos.

Em todo triângulo, a razão entre a medida de umlado e o seno do ângulo oposto é constante e
vale o dobro do raio da ircunferência circunscrita ao

triângulo.

a b c
= = = 2R
senA senB senC

Lei dos cossenos.

Em todo triângulo, a medida de qualquer lado

depende das medidas dos outros dois lados e doângulo


entre eles.

x 2 = a 2 + b2 − 2ab cos 

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01)Na figura, o lado AB do triângulo equilátero ABC é paralelo ao lado DG do quadrado


DEFG. Qual é o valor do ângulo x?

a) 80o b) 90o c) 100o d) 110o e) 120o


Resolução: Como o
G o
triângulo ABC é equilátero, o ângulo interno  mede 60 . Se DG é
A
paralelo a AB , então o ângulo entre DG e AC é 60o ou 180o – 60o =
F
x 120o. Sendo x o maior ângulo entre esses dois segmentos, x = 120o.
D

B C E

02) Na figura, os dois triângulos são equiláteros. Qual é o valor do ângulo x?

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 148


x

75 65

A) 30o B) 40o C) 50o D) 60o E) 70o

Resolução:
Como ABC e DEF são triângulos

Equiláteros, seus ângulos internos medem 60o.


No triângulo AGD,
m(GÂD) = 180O − 75O − 60O = 45O e
ˆ ) = 180O − 65O − 60O = 55O
m(GDA

ˆ ) = 180 − 45 − 55 = 80 e no
Portanto, m( AGD
triângulo CGH, x + 80O + 60O = 180O  x = 40O .

03)Na figura, AB = AC, AE = AD e o ângulo BAD mede 30o. Então o ângulo x mede:

30

x
B C
D

a)10o b) 20o c) 15o d) 30o e) 5o

Resolução:

ADE + x = 30o + ABD  ADE = AED = 30o + ABD − x = x + ACD  x = 15o.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 149


04. Dois espelhos formam um ângulo de 30o no ponto V. Um raio de luz, vindo de uma fonte
S, é emitido paralelamente a um dos espelhos e é refletido pelo outro espelho no ponto A, como
mostra a figura. Depois de uma certa quantidade de reflexões, o raio retorna a S. Se AS e AV
têm 1 metro de comprimento, a distância percorrida pelo raio de luz, em metros, é

a) 2 b) 2+ 3 c) 1+ 2+ 3 d) (
2 1+ 3 ) e) 5 3

S S A 30o A

30o C
60o
30 60o 60o 30
V B V

O raio de luz percorre o trajeto S-A-B-C-B-A-S. Temos SA = 1m , AC = CV = 0,5m ,

AC 3 BC 3
= cos 30  AB = me = tg30  BC = m . Logo a distância percorrida pelo raio
AB 3 AC 6
 3
de luz é 2(SA + AB + BC ) = 21 +
3
+  = 2 + 3m .
 3 6  b
05. O perímetro de um rectângulo é 100 e a diagonal mede x. qual é a área do
retângulo? a

x2 x2 x2
a) 625 – x2
b) 625 – c) 1250 – d) 250 – e) 2500 –
2 2 2
x2
2

Resolução

Sejam a e 50 – a os lados do retângulo. A área procurada é

x ( 50 − a )  a = 50a − a2 .
a
.
50 – a Pelo teorema de Pitágoras,
x2
x 2 = (50 − a)2 + a 2  x 2 = 2500 − 100a + 2a 2  50a = 1250 + a 2 − .
2
x2 x2
Deste modo, 50a − a 2 = 1250 + a 2 − − a 2 = 1250 − .
2 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 150


O6. Na ao figura, todas as circunferêncs menores têm o mesmo
raio r e os centros das circunferências que tocam a circunferência
maior são vértices de um quadrado. Sejam a e b as áreas cinzas
a
indicadas na figura. Então a razão é igual a:
b

1 2
a) b) c) 1
2 3
d) 3 e) 2
2

Resolução
.

A área a é igual à área de um círculo de raio r, ou seja, a = r 2 . A


2r b área b é igual á área de um quarto de círculo de raio 3r subtraída de
r duas vezes a área de um semicírculo de raio r e da área de um quarto
a 1 1 1
de círculo de raio r. Logo b =  (3r ) 2 − 2   r 2 −  r 2 = r 2 .
4 2 4
a r 2
Portanto = =1
b r 2

No desenho temos AE = BE = CE = CD. Além disso, esão medidas de ângulos. Qual é o


valor da razão  ?

3 4 5 5
a) b) c) 1 d) e)
5 5 4 3

Resolvidos

Como CE = CD , m(CÊD) = (180 − 20 )  2 = 80 . Logo m(CÊB) = 180 − 80 = 100 e, como


BE = CE ,  = (180 − 100 )  2 = 40 . Além disso, m( BÊA) = m(CÊD) = 80 e, como
AE = BE  = (180 − 80 )  2 = 50 . Portanto o valor da razão  é 50 =
5.
 40 4

Três quadrados são colados pelos seus vértices entre si e a dois bastões verticais, como
mostra a figura

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 151


x
75

30 126

A medida do ângulo x é:

a) 39º b) 41º c) 43º d) 44º e) 46º

Resolução:

x
75º

30º 126º

Então os ângulos à esquerda e à direita


do vértice do quadrado da esquerda são 60º e 30º, respetivamente; os ângulos à esquerda e à
direitaa do
Na figura, retavértice
PQ tocado em
quadrado do meio
N o círculo que são respetivamente
passa por L, Me N. 180º – 126º
A reta – 30ºa=reta
LM corta 24ºPQ em– 24º =
e 90º
R. Se66º;
LM os
= LNângulos à esquerda
e a medida e à direita
do ângulo PNL doé vértice
, < 60do
o quadrado da direita são respetivamente 180º
, quanto mede o ângulo LRP?
– 75º – 66º = 39º e 90º – 39º = 51º. Enfim, no triângulo retângulo com um dos ângulos igual a x,
temos x = 90º – 51º = 39º.

a)3 – 180o b)180o – 2 c) 180o – d) 90o – /2 e) 

Resolução:
Como a reta PQ é tangente à
circunferência, os ângulos LNP e LMN são
congruentes, ou seja, m(LMN) = . Sendo
o triângulo LMN isósceles com LM = LN,
os ângulos LNM e LMN são congruentes, e,
portanto, m(MLN) = 180o – m(LNM) –
m(LMN) = 180o – 2.
GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 152
O ângulo LNP é externo do triângulo LNR,
logo m(LNP) = m(NLR) + m(LRN), ou seja,
o
São dadas duas tiras retangulares de papel com 20 cm de
comprimento, uma com 5 cm de largura e outra com 11 cm de
largura. Uma delas foi colada sobre a outra, perpendicularmente,
de modo a formar a figura ilustrada ao lado. O perímetro dessa
figura, em centímetros é:
90
a) 50 b) 60 c) 80
d) 100 e) 120

Resolução:

Traçando-se retas paralelas aos lados, verificamos que o perímetro da figura é o mesmo que
o de um quadrado de lado 20cm, ou seja, 80 cm

a)25º.b) 50º.c) 100º.d) 75º.


Resolução:

Se α = 3β, a soma dos ângulos internos do triângulo ABC:


β + 3β + 80° = 180° → 4β = 180° - 80° → 4β = 100° → β = 25°.
Como γ = 6β → γ = 6 . 25° → γ = 150°
Agora, observando o triângulo ECD temos que o suplemento de γ é o ângulo CDE = 30°.
Como o ângulo de 80° é externo ao triângulo, temos que:
80° = x+ 30° →x= 80° - 30° →x= 50°.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 153


Se a área do retângulo dado é 12, qual é a área da figura sombreada?

a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8

Resolução

Os três triângulos sombreados têm altura igual à altura do retângulo. Como a soma de suas bases
é igual à base do retângulo, a soma de suas áreas é igual à metade da área do retângulo.
Alternativamente, pode-se observar que as partes sombreadas e não sombreadas podem ser
subdivididas de tal modo que a cada parte sombreada corresponde exatamente uma parte
congruente não sombreada, como mostra a figura abaixo. Logo, a área sombreada corresponde à
metade da área do retângulo

Os pontos L, M e N são pontos médios de arestas do cubo, como mostra a figura. Quanto mede
o ângulo LMN? Resolução

(C) Seja NP uma paralela às arestas verticais do cubo. Sendo 2a a medida da


aresta do cubo, pelo teorema 1…e Pitágoras,
A 12
Isto e como área de retângulo e igual a 12 entretanto a área sombreada 2 As =2 = =6
LP = LM = MN = a + a = a 2 LN = LP + PN 2 = 2 a 2 + ( 2a ) = a 6
2 2 2

Pela lei dos cossenos

ML2 + MN 2 − LN 2
LMN = =
2  LM  MN
2a 2 + 2a 2 − 6a 2 1
, =−
2a 2 a 2 2
Logo o ângulo LMN mede 120

Dois irmãos herdaram o terreno ABC com a forma de um triângulo retângulo em A, e com o
cateto AB de 84m de comprimento. Eles resolveram dividir o terreno em duas partes de mesma
área, por um muro MN paralelo a AC como mostra a figura abaixo. Assinale a opção que
contém o valor mais aproximado do segmento BM.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 154


a) 55m B) 57m C) 59m D) 61m E) 63m

Resolução
Como a razão das áreas de triângulos semelhantes é igual ao
quadrado da razão de semelhança temos
AMN 1 MN 2
= = .Dai, AM = 42 2  59
ABC 2 BC 2

Exercícios

Em cada figura abaixo, determine a medida do Em cada figura abaixo, determine a medida
ângulo x. do ângulo x.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 155


Em cada figura abaixo, determine a medida do O triângulo ABC abaixo é retângulo em A,
ângulo x. tem catetos AB = 12 cm, AC = 16 cm. O arco
DHE tem centro no vértice A e tangencia a
hipotenusa BC no ponto H. Determine a área
da região sombreada na figura.

sendo O o centro da circunferência,


determinar a medida do ângulo ou do arco x.
Em cada figura abaixo, determine a medida do
ângulo x.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 156


Em cada figura abaixo, determine a medida do A figura abaixo mostra dois quadrados
ângulo x. sobrepostos.

Qual é o valor de x + y, em graus ?

Sendo O o centro da circunferência,


determinar a medida do ângulo ou do arco x.
Nas figuras abaixo, determinar o valor de x.

Na figura a seguir, os arcos QMP e

MTQ medem, respectivamente, 170º e 130º. Então,


o arco MSN mede:

a) 60º b) 70º c) 80º d) 100º e) 110º

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 157


24 Função linear
Uma aplicação de ℝ em ℝ recebe o nome de função linear
quando a cada elemento 𝑥 𝜖 ℝ associa o elemento 𝑎𝑥 𝜖 ℝ em
que 𝑎 ≠ 0 é um número real dado, isto é:

𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 (𝑎 ≠ 0)

Denomina-se que o gráfico da função linear é uma recta que


passa pela origem.

A imagem é 𝐼𝑚 = ℝ.

Exemplos

1º) Construir o gráfico da função y = 2x. Considerado que dois


pontos distintos determinam uma recta e no caso da função linear um
dos pontos é a origem, basta atribuir a x um valor não nulo e calcular
o correspondente y = 2x.

x Y = 2x

1 2

Pelos pontos P(0, 0) e Q(1, 2) traçamos a recta PQ, que é precisamente o gráfico da figura dada.

2º) Construir o gráfico da função y = -2x. Analogamente, temos:

x Y = -2x

1 -2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 158


Função afim

Uma aplicação de ℝ em ℝ recebe o nome de função afim quando a cada 𝑥 𝜖 ℝ associa o


elemento (ax + b) 𝜖 ℝ em que 𝑎 ≠ 0 e b são números reais dados.

𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 (𝑎 ≠ 0)

Exemplos

a) y = 3x + 2 em que a = 3 e b = 2
b) y = -2x + 1 em que a = -2 e b = 1
c) y = x – 3 em que a = 1 e b = -3
d) y = 4x em que a = 4 e b = 0

Aplicações

1ª) Construir o gráfico da função y = 2x + 1.

Considerando queo gráfico da função afim é uma recta, vamos atribuir a x dois valores distintos
e calcular os correspondentes valores de y.

x Y = 2x + 1

0 1

1 3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 159


2ª) Construir o gráfico da função y = -x + 3.

De modo análogo, temos:

x Y = -x + 3

0 3

1 2

Imagem

O conjunto imagem da função afim f: ℝ → ℝ definida por f(x) = ax + b, com 𝑎 ≠ 0, é ℝ.

Coeficientes da função afim

O coeficiente a da função f(x) = ax + b é denominado coeficiente angular ou declive da recta


representada no plano cartesiano.

O coeficiente b da função y = ax + b é denominado coeficiente linear ou ordenada na origem.

Exemplo 1

Na função y = 2x + 1 o coeficiente angular é 2 e o coeficiente linear é 1. Observer que, se x =


0, temos y = 1. Portanto, o coeficiente linear é a ordenada no ponto em que a recta corta o eixo
y.

Exemplo 2

Obtenha a equação da recta que passa pelo ponto (1, 3) e tem coeficiente angular igual a 2.

Solução

A equação procurada é da forma y = ax + b.

Se o coeficiente angular é 2, então a = 2.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 160


Substituindo x = 1, y = 3 e a = 2 em y = ax + b, vem:

3 = 2 ∗ 1 + 𝑏 → 𝑏 = 1.

A equação procurada é y = 2x +1.

Zero da função afim


Zero de uma função é todo número x cuja imagem é nula, isto é, f(x) = 0.
x é zero de y = f(x) ↔ f(x) = 0.
Assim, para determinarmos o zero da função afim, basta resolver a equação do 1º grau
ax + b = 0
𝑏
que apresenta uma única solução 𝑥 = − 𝑎.

De facto, resolvendo ax + b = 0, 𝑎 ≠ 0, temos:


𝑏
𝑎𝑥 + 𝑏 = 0 ↔ 𝑎𝑥 = −𝑏 ↔ 𝑥 = −
𝑎
Exemplo
1 1
O zero da função f(x) = 2x – 1 é x = 2 pois, fazendo 2x – 1 = 0, vem x = 2.

Fazendo o gráfico da função y = 2x – 1, podemos notar que a recta intercepta o eixo dos x em
1 1
x = 2, isto é, no ponto (2 , 0).

X y
0 -1
1 1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 161


Crescimento / decréscimo da função afim
A função afim f(x) = ax + b é crescente se, e somente se, o coeficiente angular a for positivo.
Exemplos
Especifique, para cada uma das funções abaixo, se é crescente ou decrescente em ℝ.
a) y = 3x – 2
b) y = -4x + 3
Solução
a) É crescente, pois o coeficiente angular é positivo (a = 3).
b) É decrescente, pois o coeficiente angular é negativo (a = -4).

25 Função Quadrática
Definição

Uma aplicação f de ℝ em ℝ recebe o nome de função quadrática o do 2º grau quando associa


a cada 𝑥 𝜖 ℝ o elemento (𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐) 𝜖 ℝ, em que a, b, c são números reais dados e 𝑎 ≠ 0.

𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, (𝑎 ≠ 0)

Exemplos de funções quadrática:

a) f(x) = x2 – 3x + 2 em que a = 1, b = -3, c = 2


b) f(x) = 2 x2 + 4x -3 em que a = 2, b = 4, c = -3
c) f(x) = - 3x2 + 5x -1 em que a = 2, b = 4, c = -3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 162


Gráfico

O gráfico da função quadrática é uma parábola.

Exemplos

1º) Construir o gráfico de y = x2 – 1.

2º) Construir o gráfico de y = -x2 + 1.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 163


Concavidade
A parábola representativa da função quadrática 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
pode ter a concavidade voltada para “cima” ou voltada para “baixo”.

Se a > 0, a concavidade está voltada para cima.

Se a < 0, a concavidade está voltada para baixo.

Zeros
Os zeros ou raízes da função quadrática f(x) = ax2 + bx + c são os valores de x reais tais que
f(x) = 0 e, portanto, as soluções da equação do segundo grau.
ax2 + bx + c = 0

−𝑏 ± √∆
𝑥=
2𝑎
25.4.1 Número de raízes
Observe que a existência de raízes reais para a equação do segundo grau ax 2 + bx + c = 0 fica
condicionada ao facto de √∆ ser real. Assim, temos três casos a considerar:
1º) ∆ > 0, a equação apresentará duas raízes distintas, que são:

−𝑏 + √∆ −𝑏 − √∆
𝑥1 = 𝑒 𝑥2 =
2𝑎 2𝑎
2º) ∆ = 0, a equação apresentará duas raízes iguais que são:

−𝑏
𝑥1 = 𝑥2 =
2𝑎
3º) ∆ < 0, sabendo que nesse caso √∆ ∈ ℝ, diremos que a equação não apresenta raízes reais.
Exemplo
Determine os zeros reais da função f(x) = x4 – 3x2 – 4.
Solução
Queremos determinar 𝑥 ∈ ℝ tal que x4 – 3x2 – 4 = 0.
Fazendo a substituição t = x2, vem:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 164


z2 – 3z– 4 = 0.
Cuja solução é t = 4 ou t = -1, mas t = x2, então:
𝑥 2 = 4 → 𝑥 = ±2
e
𝑥 2 = −1 → ∄𝑥 ∈ ℝ
Logo, os zeros reais da função f(x) = x4 – 3x2 – 4 são x = 2 e x = -2.
Exemplo: Determine os valores de m para que a função quadrática
f(x) = mx2 + (2m - 1)x + (m - 2) tenha dois zeros reais e distintos.
Solução
Na função f(x) = mx2 + (2m - 1)x + (m - 2), temos.
a = m, b = 2m – 1, c = m – 2
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 → ∆= 4𝑚 + 1
Considerando que a função é quadrática e os zeros são reais e distintos, então:
𝑎 = 𝑚 ≠ 0 𝑒 ∆= 4𝑚 + 1 > 0
Ou seja
1
𝑚≠0𝑒𝑚>−
4

Máximo e Mínimo
Teoremas

I. Se a < 0, a função quadrática y = ax2 + bx + c admite o valor máximo 𝑦𝑀 = − 4𝑎
𝑏
para 𝑥𝑀 = − 2𝑎.

II. Se a > 0, a função quadrática y = ax2 + bx + c admite o valor máximo 𝑦𝑚 = − 4𝑎
𝑏
para 𝑥𝑚 = − 2𝑎.

Aplicações
1º) Na função real f (x) = 4x2 – 4x – 8, temos: a = 4, b = -4, c = -8 ∆ = 144.
Como a = 4 > 0, a função admite um valor mínimo:
∆ −144
𝑦𝑚 = − = = −9
4𝑎 4∗4
em
𝑏 4 1
𝑥𝑚 = − = =
2𝑎 2 ∗ 4 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 165


3 3
2º) Na função real f (x) = -x2 + x + 4, temos: a = -1, b = 1, c = 4 e ∆ = 4.

Como a = -1 < 0, a função admite um valor máximo:


∆ −4
𝑦𝑀 = − = =1
4𝑎 4 ∗ (−4)
em
𝑏 −1 1
𝑥𝑀 = − = =
2𝑎 2 ∗ (−1) 2

Vértice da parábola
𝑏 ∆
O ponto 𝑉 (− 2𝑎 , − 4𝑎) é chamado vértice da parábola representativa da função quadrática.

Imagem

A imagem de uma função quadrática é o seu contradomínio.


𝑎 > 0 → 𝐼𝑚(𝑓) = {𝑦 ∈ ℝ | 𝑦 ≥ − }
4𝑎


𝑎 < 0 → 𝐼𝑚(𝑓) = {𝑦 ∈ ℝ | 𝑦 ≤ − }
4𝑎

Exemplos

1º) Obter a imagem da função f de ℝ em ℝ


definida por f(x) = 2x2 – 8x + 6.

Na função f(x) = 2x2 – 8x + 6, temos: a = 2, b = -


8ec=6

Logo:

∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = (−8)2 − 4.2.6 = 16

−∆ −16
E portanto: 4𝑎 = = −2.
4∗2

Como a = 2 > 0, temos: 𝐼𝑚(𝑓) = {𝑦 ∈ ℝ | 𝑦 ≥ −2}

𝑥2 5
2º) Obter a imagem da função f de ℝ em ℝ definida por 𝑓(𝑥) = + 2𝑥 − 3.
3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 166


𝑥2 5 1
Na função 𝑓(𝑥) = + 2𝑥 − 3, temos: a = − 3, b =
3
5
2 e c = −3

Logo:

1 5 16
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 22 − 4 ∗ (− ) (− ) =
3 3 9

E portanto:

16
−∆ − 4 1
9
= 1 = Como 𝑎 = − < 0, temos:
4𝑎 4(− ) 3 3
3

4
𝐼𝑚(𝑓) = {𝑦 ∈ ℝ | 𝑦 ≤ 3}

Eixo de simetria

O gráfico da função quadrática admite um eixo de


simetria perpendicular ao eixo dos x e que passa pelo
vértice.

Os pontos da recta perpendicular ao eixo dos x e que passa


−𝑏
pelo vértice da parábola obedecem à equação 𝑥 = , pois
2𝑎
−𝑏
todos os pontos dessa recta têm abcissa 2𝑎 .

Informações que auxiliam a construção do gráfico

Para fazermos o esboço do gráfico da função quadrática f(x) = ax2 + bx + c, buscaremos, daqui
para a frente, informações preliminares, que são:

−𝑏
1º) O gráfico é uma parábola, cujo eixo de simetria é a recta 𝑥 = perpendicular ao eixo dos
2𝑎
x.

2º) Se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima.

Se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.

3º) Zeros da função

∆> 0, a parábola intercepta o eixo dos x em dois pontos distintos

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 167


−𝑏 − √∆ −𝑏 + √∆
𝑃1 ( , 0) 𝑒 𝑃2 ( , 0)
2𝑎 2𝑎

−𝑏
Se ∆ = 0, a parábola tangencia o eixo dos x no ponto 𝑃 ( 2𝑎 , 0).

Se ∆ < 0, a parábola não tem pontos no eixo dos x.

−𝑏 𝑏
4º) Vértice da parábola é o ponto 𝑉 ( 2𝑎 , 2𝑎), que é máximo se a < 0 ou mínimo se a > 0.

Seguem os tipos de gráficos que podemos obter:

Exemplos

Faça o esboço do gráfico da função y = x2 – 4x + 3.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 168


Solução

Concavidade

Com a = 1 > 0, a parábola tem a concavidade


voltada para cima.

Zeros da função

x2 – 4x + 3 → x = 1 ou x = 3

Os pontos no eixo x são P1 (1, 0) e P2 (3, 0).

Vértice

Em y = x2 – 4x + 3, temos

a = 1, b = -4, c = 3 e ∆= 4.

−𝑏 4 −∆ −4
Como 2𝑎 = 2∗1 = 2 𝑒 = 4∗1 = −1
4𝑎

O vértice é V(2, -1).

Faça o esboço do gráfico da função y = -x2 + 4x – 4

Solução

Concavidade

Com a = -1 < 0, a parábola tem a concavidade


voltada para baixo.

Zeros da função

-x2 + 4x – 4 = 0 → x = 2

A parábola admite um único ponto no eixo x, que é P = (2, 0).

Vértice

Considerando que a parábola admite um único ponto no eixo x, então esse ponto é o vértice da
parábola.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 169


1
Faça o esboço do gráfico da função 𝑦 = 2 𝑥 2 + 𝑥 + 1.

Solução

Concavidade

1
Como 𝑎 = 2 > 0, a parábola tem a concavidade
voltada para cima.

Zeros da função

1
𝑥 2 + 𝑥 + 1 = 0 → ∆= −1 < 0 →
2
∄ 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠.

A parábola não tem pontos no eixo dos x.

Vértice

1
Em função 𝑦 = 2 𝑥 2 + 𝑥 + 1, temos:

1
𝑎 = 2 , 𝑏 = 1, 𝑐 = 1 𝑒 ∆= −1.

−𝑏 −1 −∆ −1 1 1
Como 2𝑎 = 1 = −1 𝑒 = 1 = 2, o vértice é 𝑉 (−1, 2).
2∗ 4𝑎 4∗
2 2

Sinais da função quadrática

Consideremos a função quadrática

f(x) = ax2 + bx + c (a ≠ 0)

e vamos resolver o problema: “para que valores de 𝑥 𝜖 ℝ temos:

a) f(x) > 0; b) f(x) < 0; c) f(x) = 0?”

Resolver esse problema significa estudar o sinal da função quadrática para 𝑥 𝜖 ℝ.

Na determinação do sinal da função quadrática, devemos começar pelo cálculo do


discriminante ∆, quando três casos distintos podem aparecer:

a) ∆ < 0; b) ∆ = 0; c) ∆ > 0?”

Vejamos como prosseguir em cada caso.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 170


1º caso: ∆ < 0

Isso significa que a função f(x) = ax2 + bx + c, quando ∆ < 0, tem o sinal de a para todo 𝑥 𝜖 ℝ,
ou melhor.

𝑎 > 0 → 𝑓(𝑥) > 0, ∀ 𝑥 𝜖 ℝ

𝑎 < 0 → 𝑓(𝑥) < 0, ∀ 𝑥 𝜖 ℝ

A representação gráfica da função f(x) = ax2 + bx + c, quando ∆< 0, vem confirmar a dedução
algébrica.

Exemplos

1º) f(x) = x2 – 2x + 2 apresenta ∆= (−2)2 − 4.1.2 = −4 < 0 e, com a = 1 > 0, concluímos que:

𝑓(𝑥) > 0, ∀𝑥 𝜖 ℝ

2º) f(x) = -x2 + x - 2 apresenta ∆= 12 − 4. (−1). (−1) = −3 < 0 e, com a = -1 < 0, concluímos que:

𝑓(𝑥) < 0, ∀𝑥 𝜖 ℝ

2º caso: ∆ = 0

Isso significa que a função f(x) = ax2 + bx + c, quando ∆ = 0, tem o sinal de a para todo 𝑥 𝜖 ℝ −
−𝑏
{𝑥1 }, sendo 𝑥1 = zero duplo de f(x), ou melhor:
2𝑎

𝑎 > 0 → 𝑓(𝑥) ≥ 0, ∀ 𝑥 𝜖 ℝ

𝑎 < 0 → 𝑓(𝑥) ≤ 0, ∀ 𝑥 𝜖 ℝ

A representação gráfica da função f(x) = ax2 + bx + c, quando ∆= 0, vem confirmar a dedução


algébrica.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 171


Exemplos

1º f(x) = x2 – 2x + 1apresenta ∆ = (-2)2 – 4.1.1 = 0; então f(x) tem um zero

−𝑏
duplo 𝑥1 = = 1 e, como a = 1 > 0, concluímos:
2𝑎

𝑓(𝑥) >, ∀𝑥 ∈ ℝ − {1}


{
𝑓(𝑥) = 0 𝑠𝑒 𝑥 = 1

2º f(x) = -2x2 + 8x - 8 apresenta ∆ = 82 – 4.(-2).(-8) = 0; então f(x) tem um zero duplo

−𝑏
𝑥1 = = 2 e, como a = -2 < 0, concluímos:
2𝑎

𝑓(𝑥) <, ∀𝑥 ∈ ℝ − {2}


{
𝑓(𝑥) = 0 𝑠𝑒 𝑥 = 2

3º caso: ∆ > 0

Isso significa que:

1) O sinal de f(x) é o sinal de a para todo x, tal que x < x1 ou x > x2;
2) O sinal de f(x) é o sinal de -a para todo x, tal que x1 < x< x2;

A representação gráfica da função f(x) = ax2 + bx + c, quando ∆> 0, vem confirmar a dedução
algébrica.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 172


Exemplos

1º) f(x) = x2 – x – 6 apresenta ∆ = (-1)2 – 4.1.1(- 6) = 25 > 0; então f(x) tem dois zeros reais e distintos:

−𝑏 − √∆ 1 − 5 −𝑏 + √∆ 1 + 5
𝑥1 = = = −2 𝑒 𝑥2 = = =3
2𝑎 2 2𝑎 2

e, como a = 1 > 0, concluímos que:

𝑓(𝑥) > 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 < −2 𝑜𝑢 𝑥 = 3


{𝑓(𝑥) = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 = −2 𝑜𝑢 𝑥 = 3
𝑓(𝑥) < 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 − 2𝑥 < 3

2º) f(x) = -2x2 + 3x + 2 apresenta ∆ = (3)2 – 4.(- 2) . 2 = 25; então f(x) tem dois zeros reais e
distintos:

−𝑏 + √∆ −3 + 5 1 −𝑏 − √∆ −3 − 5
𝑥1 = = = − 𝑒 𝑥2 = = =2
2𝑎 −4 2 2𝑎 −4

e, como a = -2 < 0, concluímos que:

1
𝑓(𝑥) < 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 < − 𝑜𝑢 𝑥 = 2
2
1
𝑓(𝑥) = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 = − 𝑜𝑢 𝑥 = 2
2
1
{ 𝑓(𝑥) > 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 − 2 < 𝑥 < 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 173


Considere gráfico ao lado:
Determine:
a) Zeros da função
b) Domínio e contradomínio
c) Eixo de simetria
d) Coordenadas de vértice
e) Variação do sinal
f) Monotonia
Solução
a) x1= -3 e x2 = -1
b) Df: x ∈ ℝ
D’f: y ∈ ]-2; +∞]
c) x = -2
d) V{-2; -1}
e) Variação do sinal
x ]- ∞ ; -3[ -3 ]-3 ; -1[ -1 ]- ∞ ; -3[
f(x) + 0 - 0 +

f) Monotonia
x ]- ∞ ; -2[ -2 ]-2 ; ∞ [
f(x) -1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 174


26 Função do grau 3
Função 𝑓(𝑥) = 𝑥 3

Façamos um estudo da função f, de ℝ em ℝ, que associa a cada 𝑥 ∈ ℝ o elemento 𝑥 3 ∈ ℝ.

𝑓(𝑥) = 𝑥 3

Vamos inicialmente construir a tabela:

Observemos que a função f(x) = x3:

a) É uma função crescente em ℝ, isto é:


(∀𝑥1 𝜖 ℝ, ∀𝑥2 𝜖 ℝ)(𝑥1 < 𝑥2 → 𝑥13 < 𝑥13 )
b) Tem imagem 𝐼𝑚 = ℝ pois, qualquer que seja o 𝑦 𝜖 ℝ, existe 𝑥 𝜖 ℝ tal que 𝑦 = 𝑥 3 , isto é, 𝑥 = 3√𝑦.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 175


27 Função exponencial
Definição

Dado um número real a, tal que 0 < 𝑎 ≠ 1, chamamos função exponencial de base a a função
f de ℝ em ℝ que associa a cada x real o número 𝑎 𝑥 .

Em símbolos: f: ℝ → ℝ

𝑥 → 𝑎𝑥

Exemplos de funções exponenciais em ℝ

a) 𝑓(𝑥) = 2𝑥
1 𝑥
b) 𝑔(𝑥) = (2)
c) ℎ(𝑥) = 3𝑥

Propriedades

1ª) Na função exponencial 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 , temos:

𝑥 = 0 → 𝑓(0) = 𝑎0 = 1

Isto é, o par ordenado (0,1) pertence à função par todo 𝑎 𝜖 ℝ∗+ − {1}. Isto significa que o gráfico
cartesiano de toda função exponencia corta o eixo y no ponto de ordenada 1.

2ª) A função exponencial 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 é crescente (decrescente) se, e somente se, a > 1 (0 < a <
1). Portanto, dados os reais 𝑥1 e 𝑥2 , temos>

I) Quando a > 1: 𝑥1 < 𝑥2 → 𝑓(𝑥1 ) < 𝑓(𝑥2 )


II) Quando 0 < a < 1: 𝑥1 < 𝑥2 → 𝑓(𝑥1 ) > 𝑓(𝑥2 )

3ª) A função exponencial 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 , com 0 < 𝑎 ≠ 1, é injectora pois, dados 𝑥1 e 𝑥2 tais que
𝑥1 ≠ 𝑥2 (por exemplo 𝑥1 < 𝑥2 ), vem:

Se a > 1, temos: 𝑓(𝑥1 ) < 𝑓(𝑥2 )

Se 0 < a < 1, temos: 𝑓(𝑥1 ) > 𝑓(𝑥2 )

E, portanto, nos dois casos, 𝑓(𝑥1 ) ≠ 𝑓(𝑥2 ).

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 176


Imagem

Vimos no estudo de potências de expoente real, que se 𝑎 𝜖 ℝ∗+ , então 𝑎 𝑥 > 0 para todo x
real.

Afirmamos, então, que a imagem da função exponencial é:

𝐼𝑚 = ℝ∗+

Gráfico

Com relação ao gráfico cartesiano da função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , podemos dizer:

1º) a curva representativa está toda acima do eixo dos x, pois 𝑦 = 𝑎 𝑥 > 0 para
todo 𝑥 ∈ ℝ .

2º) corta o eixo y no ponto de ordenada 1

3º) se a > 1 é o de uma função crescente e se 0 < a < 1 é o de uma função


decrescente,

4º) toma um dos aspectos da figura abaixo.

Exemplo

1º) Construir o gráfico da função exponencial de base 2, 𝑓(𝑥) = 2𝑥 .

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 177


1 1 𝑥
2º) Construir o gráfico da função exponencial da base 2, 𝑓(𝑥) = (2)

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 178


Exemplo
Considere o gráfico ao lado:
Determine:
a) O domínio;
b) O contradomínio
c) A monotonia
d) A assimptota
e) Zero da função e ordenada na origem
Solução
a) Df: x 𝜖 ℝ
b) D’f: y 𝜖 ]-2; + ∞[
c) A função é monótona crescente porque para
cada 𝑥2 > 𝑥1 → 𝑓(𝑥2 ) > 𝑓(𝑥1 )
d) Assímptota horizontal: 𝑦 = −2
e) Zero da função: x = 1 e ordenada na origem: y = -1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 179


28 Função Logarítmica
Definição

Dado um número real a (0 < a < 1), chamamos função logarítimica de base a a
função f de ℝ∗+ em ℝ que associa a cada x o número log 𝑎 𝑥.

Em símbolos:

𝑓: ℝ∗+ → ℝ

𝑥 → log 𝑎 𝑥

Exemplos de função logarítmicas em ℝ∗+ :

a) f(x) = log 2 𝑥
b) g(x) = log 1 𝑥
2
c) h(x) = log x

Propriedades

1ª) Se 0 < 𝑎 ≠ 1, então as funções f de ℝ∗+ em ℝ definida por 𝑓(𝑥) = log 2 𝑥 e g de ℝ


em ℝ∗+ definida por 𝑔(𝑥) = 𝑎 𝑥 são inversas uma da outra.

2ª) A função logarítmica 𝑓(𝑥) = log 2 𝑥 é crescente (decrescente) se, e somente se, a
> 1(0 < a < 1).

Imagem

Se 0 < 𝑎 ≠ 1, então a função f de ℝ∗+ em ℝ definida por 𝑓(𝑥) = log 2 𝑥 admite a


função inversa de g de ℝ em ℝ∗+ definida por 𝑔(𝑥) = 𝑎 𝑥 . Logo, f é bijectora e,
portanto, a imagem de f é:

𝐼𝑚 = ℝ

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 180


Gráfico

Com relação ao gráfico cartesiano da função 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥, 0 < a ≠ 1 podemos dizer:

1º) está todo à direita do eixo y (x > 0);

2º) corta o eixo x no ponto de abcissa 1 (log 𝑎 1 = para todo 0 < a ≠ 1);

3º) se a > 1 é o de uma função crescente e se 0 < a < 1 é o de uma função


decrescente,

4º) é simétrico em relação à recta y = x (bissetriz dos quadrantes ímpares) do


gráfico da função 𝑔(𝑥) = 𝑎 𝑥 ;

5º) toma um dos aspectos da figura abaixo:

Exemplos

1º) Construir o gráfico cartesiano da função 𝑓(𝑥) = log 2 𝑥 (x >0).

Construímos a tabela dando valores inicialmente a y e depois calculamos x.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 181


2º) Construir o gráfico cartesiano da função 𝑓(𝑥) = log 1 𝑥 (𝑥 > 0).
2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 182


Exemplo

Considere a figura ao lado:

Determine

a) O domínio;
b) O contradomínio
c) A monotonia
d) A assimptota
e) Zero da função e ordenada na origem
Solução
a) Df: x 𝜖 ]-2; + ∞[
b) D’f: y 𝜖 ℝ
c) A função é monótona crescente porque para cada 𝑥2 > 𝑥1 → 𝑓(𝑥2 ) > 𝑓(𝑥1 )
d) Assímptota vertical: 𝑥 = −2
e) Zero da função: x = -1 e ordenada na origem: y = 1

29 Função homográfica
Observa as seguintes funções. Procura descobrir o que há de comum entre elas.

𝑥−5
• 𝑦=
2𝑥+3
3𝑥−5
• 𝑦=
𝑥−4
8
• 𝑦=−
𝑥
3𝑥
• 𝑦=
𝑥+1

Nota

𝑎𝑥+𝑏
• Todos são do tipo 𝑓(𝑥) =
𝑐𝑥+𝑑
𝑑
• As funções definem-se para 𝑥 ≠ − 𝑐
𝑎𝑥+𝑏
• As funções do tipo 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑥+𝑑 , onde a, b, c e d são números reais chamam-se funções
homográficas se 𝑐 ≠ 0.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 183


Gráficos da função homográfica
1
Consideremos a função 𝑓(𝑥) = 𝑥. Vamos criar uma tabela de valores.

1 1
X 1 2 4 10 100 10 000 .. 𝑥 → +∞
4 2

1 1 1 1 1
y 4 2 1 .. y→ 0
2 4 10 100 10 000

Observando o gráfico, notamos que:

• Quando 𝑥 → +∞; 𝑦 → +0+ . Diz-se que lim 𝑓 = 0+ ;


𝑥→+∞
• +
Quando 𝑥 → 0 ; 𝑦 → +∞ Diz-se que lim 𝑓 = +∞;
𝑥→+∞

• Quando 𝑥 → −∞; 𝑦 → +0− . Diz-se que lim 𝑓 = 0− ;


𝑥→−∞
• −
Quando 𝑥 → 0 ; 𝑦 → −∞ Diz-se que lim 𝑓 = −∞;
𝑥→−∞

• A recta x = 0 chama-se assímptota horizontal (AH);


• A recta y = 0 chama-se assímptota vertical (AV).

Vamos enumerar algumas propriedades das funções homográficas:

𝑑
• 𝐷𝑓 : ℝ{− 𝑐 };
𝑑
• 𝐴𝑉: 𝑥 = − 𝑐 ;
𝑎
• 𝐴𝐻: 𝑦 = 𝑐 ;
𝑑 𝑎
• O centro do gráfico é o ponto (− 𝑐 , 𝑐 );

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 184


𝑏
• O zero da função é 𝑎𝑥 + 𝑏 =→ 𝑥 = − 𝑐 ;
𝑏
• A ordenada na origem é 𝑓(0) = 𝑎;
• A função é injectiva e não sobrejectiva.

Exemplo

2𝑥−5
Seja 𝑓(𝑥) = , determine:
𝑥−3

a) Os zeros de f;
b) AV e AH;
c) O centro do gráfico;
d) Esboçar o gráfico de f;
e) A classificação da função quanto à injectividade

Resolução

5
a) 2𝑥 − 5 = 0 → 𝑥 = 2
3
b) 𝐴𝑉: 𝑥 = 1 = 3
2
𝐴𝐻: 𝑦 = 1 = 2
c) O centro é (3,2).
d)

e) f é injectiva porque traçando paralelas ao eixo das abcissas, estas cortam o gráfico num
só ponto.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 185


30 Funções Trigonométricas
Função Seno
30.1.1 Definição

Dado um número real x, seja P sua imagem no ciclo.


Denominamos seno de x (e indicamos sem x) a ordenada OP1 do
ponto P em relação ao sistema uOv. Denominamos função seno
a função f: ℝ → ℝ que associa a cada real x o real OP1 =
senx, isto é:

𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥
30.1.2 Propriedades

1ª) A imagem da função seno é o intervalo [-1, 1], isto é, −1 ≤ 𝑠𝑒𝑛𝑥 ≤ 1 para
todo x real.

É imediata a justificação pois, se P está no ciclo, sua ordenada pode variar apenas
de -1 a +1.

2ª) Se x é do primeiro ou segundo quadrante, então sem x é positivo. De facto,


neste caso o ponto P está acima do eixo u e sua ordenada é positiva.

3ª) Se x é do terceiro ou quarto quadrante, então sem x é negativo. De facto, neste


caso o ponto P está abaixo do eixo u e sua ordenada é negativa.

4ª) Se x percorre o primeiro ou o quarto quadrante, então sem x é crescente. É


imediato que, que se x percorre o primeiro quadrante, então P percorre o arco AB
e sua ordenada cresce. Facto análogo acontece no quarto quadrante.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 186


5ª) Se x percorre o segundo ou o terceiro quadrante, então sem x é decrescente. É
imediato que, se x percorre o segundo quadrante, então P percorre o arco BA e
sua ordenada decresce. Facto análogo acontece no terceiro quadrante.

6ª) A função seno é periódica e seu período é 2π. É imediato que, se sem x = OP1
e k 𝜖 ℤ, então sen (x + k. 2π) = OP1 pois x e x + k.2π têm a mesma imagem P no
ciclo. Temos, então, para todo x real:

𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑘. 2𝜋)

E, portanto, a função seno é periódica. Seu período é o menor valor positivo de


k.2π, isto é, 2π.
30.1.3 Gráfico

Façamos x percorrer o intervalo [0, 2π] e vejamos o que acontece com sen x. Se
a imagem de x (ponto P) dá uma volta completa no ciclo, no sentido anti-horário,
a ordenada de P varia segundo a tabela:
𝜋 3𝜋
x 0 𝜋 2𝜋
2 2
sen x 0 cresce 1 decresce 0 decresce -1 cresce 0

Fazendo um diagrama com x em abscissas e sen x em ordenadas , podemos


construir o seguinte gráfico, denominado senóide, que nos indica como varia a
função f(x) = sen x.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 187


Exemplos

Determinar o período e a imagem e fazer o gráfico de um período completo das


funções da função abaixo:

• f(x) = 2 . senx

Solução

Vamos construir uma tabela em três etapas:

1. Atribuímos valores a x;
2. Associamos a cada x o valor de sem x;
3. Multiplicamos senx por 2.

É imediato que:

Im(f) = [-2, 2]

P(f) = 2π

• f(x) = sen2x

Solução

Vamos construir uma tabela em três etapas:

1ª) atribuímos valores a t = 2x;

2ª) associamos a cada 3x o correspondente sen 2x;

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 188


𝑡
3ª) calculamos x (x = 2).

É imediato que:

Im(f) = [-1, 1]

p(f) = π

𝒙
• 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏 𝟐

Solução

É imediato que:

Im(f) = [-1, 1]

p(f) = 4π

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 189


Função cosseno
30.2.1 Definição

Dado um número real x, seja P sua imagem no ciclo. Denominamos


cosseno de x (indicamos cos x) a abscissa OP2 do ponto P em relação ao
sistema uOv. Denominamos função cosseno a função f: ℝ → ℝ que
associa a cada real x o real OP2 = cosx, isto é:

𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥
30.2.2 Propriedades

1ª) A imagem da função cosseno é o intervalo [-1, 1], isto é, −1 ≤ 𝑐𝑜𝑠𝑥 ≤ 1 para
todo x real.

2ª) Se x é o primeiro ou quarto quadrante, então cosx é positivo.

3ª) Se x é o do segundo ou terceiro quadrante, então cos x é negativo.

4ª) Se x percorre o terceiro ou o quarto quadrante, então cos x é crescente.

5ª) Se x percorre o primeiro ou o segundo quadrante, então cos é decrescente.

6ª) A função cosseno é periódica e seu período é 2𝜋.

30.2.3 Gráfico

Façamos x percorrer o intervalo [0, 2π] e vejamos o que acontece com cos x. Se
a imagem de x (ponto P) dá uma volta completa no ciclo, no sentido anti-horário,
a abscissa de P varia segundo a tabela:
𝜋 3𝜋
x 0 𝜋 2𝜋
2 2
cos x 1 decresce 0 decresce -1 cresce 0 cresce 1

Fazendo um diagrama com x em abscissas e cos x em ordenadas, podemos


construir o seguinte gráfico, denominado cossenóide, que nos indica como varia
a função f(x) = cos x.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 190


GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 191
31 Sucessões
Progressão aritmétrica
31.1.1 Definição

Chama-se progressão aritmética (P.A) uma sequência dada pela seguinte fórmula de
recorrência:

𝑎1 = 𝑎
{𝑎 = 𝑎
𝑛 𝑛−1 + 𝑑, ∀𝑛 ∈ ℕ, 𝑛 ≥ 2

Onde a e d são números reais dados.

Assim, uma P.A é uma sequência em que cada termo, a partir do segundo, é a soma do anterior
com uma constante d dada.

Eis alguns exemplos de progressões aritméticas:

𝑆1 = (1, 3, 5, 7,9, … ) onde 𝑎1 = 1 𝑒 𝑑 = 2

𝑆2 = (0, −2, −4, −6, −8, … ) onde 𝑎1 = 0 𝑒 𝑑 = −2

𝑆3 = (1, 3, 5, 7,9, … ) onde 𝑎1 = 1 𝑒 𝑑 = 2

𝑆4 = (4, 4, 4, 4, … ) onde 𝑎1 = 4 𝑒 𝑑 = 0

1 3 5 7 9 1
𝑆5 = (2 , 2 , 2 , 2 , 2 , … ) onde 𝑎1 = 2 𝑒 𝑑 = 1

11 10 8 1
𝑆6 = (4, , , 3, 3 , … ) onde 𝑎1 = 4 𝑒 𝑑 = − 3
3 3

31.1.2 Classificação

As progressões aritméticas podem se classificadas em três categorias:

1. Crescentes são as P.A em que cada termo é maior que o anterior. É imediato que isto ocorre
somente se d > 0, pois:
𝑎𝑛 > 𝑎𝑛−1 ↔ 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛−1 > 0 ↔ 𝑑 > 0
Exemplos: S1 e S4.
2. Crescentes são as P.A em que cada termo é igual ao anterior. É fácil ver que isto só ocorre
quando d = 0, pois
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1 ↔ 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛−1 = 0 ↔ 𝑑 = 0
Exemplo: S3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 192


3. Decrescentes são as P.A em que cada termo é menor que o anterior. Isto ocorre somente se
d < 0, pois:
𝑎𝑛 < 𝑎𝑛−1 ↔ 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛−1 < 0 ↔ 𝑑 < 0
Exemplos: S2 e S5.

Exemplo:

Determine x de modo que (x, 2x + 1, 5x + 7) seja uma P.A

Solução

Devemos ter a2 – a1 = a3 – a2

5
(2𝑥 + 1) − 𝑥 = (5𝑥 + 7) − (2𝑥 + 1) → 𝑥 + 1 = 3𝑥 + 6 → 𝑥 = −
2
31.1.3 Fórmula do Termo Geral

Na P.A em que o primeiro termo é a1 e a razão é d, o n-ézimo termo é:

𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑

Exemplos

1º Calcular o 17º termo da P.A cujo primeiro termo é 3 3 cuja razão é 5.

Solução

Notando que a1 = 3 e d = 3, apliquemos a fórmula do termo geral:

𝑎17 = 𝑎1 + 16𝑑 = 3 + 16 ∗ 5 = 83

2º Obter a razão da P.A em que o primeiro termo é -8 e o vigésimo é 30.

Solução

𝑎20 = 𝑎1 + 19𝑑 → 30 = −8 + 19𝑑 → 𝑑 = 2

3º Obter a P.A em que a10 =7 e a12 = -8.

Solução

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 193


Para obter a P.A é necessário determinar a1 e d.

Temos:

𝑎10 = 7 𝑎 + 9𝑟 = 7
{ →{ 1
𝑎12 = −8 𝑎1 + 11𝑟 = −8

Resolvendo o sistema acima, temos:

149 15
𝑎1 = 𝑒𝑑=−
2 2

149 15
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑 → 𝑎𝑛 = − (𝑛 − 1) ∗
2 2

Soma

A soma dos primeiros n termos de uma P.A é determinada pela seguinte expressão:

(𝑎1 + 𝑎𝑛 )
𝑆𝑛 = ∗𝑛
2

Ou

2𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑
𝑆𝑛 = [ ]∗𝑛
2

Exemplo

1º Determine a soma dos 15 termos iniciais da P.A (-2, 1, 4, 7, …)

a1 = -1, d = 3, n = 15

2𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑 2 ∗ (−1) + (15 − 1) ∗ 3


𝑆15 = [ ]∗𝑛 =[ ] ∗ 15 = 285
2 2

2º Obter a soma dos 200 primeiros termos da sequência dos números ímpares positivos.
Calcular também a soma dos n termos iniciais da mesma sequência.

Solução

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 194


A sequência (1, 3, 5, …) é uma P.A em que 𝑎1 = 1, 𝑛 = 200 𝑒 𝑑 = 2. Então:

2𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑 2 ∗ (1) + (200 − 1) ∗ 2


𝑆200 = [ ]∗𝑛 =[ ] ∗ 200 = 40000
2 2

3º Determinar a P.A em que o vigésimo termo é 2 e a soma dos 50 termos iniciais é 650.

Solução

Determinar uma P.A é obter a1 e d. Temos:

𝑎1 + 19𝑟 = 2
𝑎20 = 2 𝑎 + 19𝑟 = 2
{ →{ 2𝑎1 + 49𝑑 →{ 1
𝑆50 = 650 650 = ( ) ∗ 50 2𝑎1 + 49𝑟 = 26
2

Resolvendo o sistema acima, temos:

𝑎1 = −36 𝑒 𝑑 = 2

𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑑 → 𝑎𝑛 = −36 + (𝑛 − 1) ∗ 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 195


Progressão Geométrica
31.2.1 Definição

Chama-se progressão geomética (P.G) uma sequência dada pela seguinte fórmula de
recorrência:

𝑎1 = 𝑎
{𝑎 = 𝑎
𝑛 𝑛−1 ∗ 𝑞, ∀𝑛 ∈ ℕ, 𝑛 ≥ 2

Onde a e q são número reais dados.

Assim, uma P.G é uma sequência em que cada termo, a partir do segundo, é o produto do
anterior por uma constante q dada.

Eis alguns exemplos de progressões geométricas:

𝑆1 = (1, 2, 4, 8,16, … ) onde 𝑎1 = 1 𝑒 𝑞 = 2

𝑆2 = (−1, −2, −4, −8, −16, … ) onde 𝑎1 = −1 𝑒 𝑞 = −2

1 1 1 1 1
𝑆3 = (1, 3 , 9 , 27 , 81 , … ) onde 𝑎1 = 1 𝑒 𝑞 = 3

2 1
𝑆4 = (−54, −18, −6, −2, − 3 … ) onde 𝑎1 = −54 𝑒 𝑞 = 3

𝑆5 = (7, 7, 7, 7, 7, …) onde 𝑎1 = 7 𝑒 𝑞 = 1

𝑆6 = (5, −5, 5 , −5, 5, … ) onde 𝑎1 = 5 𝑒 𝑞 = −1

𝑆7 = (3, 0, 0 , 0, 0, … ) onde 𝑎1 = 3 𝑒 𝑞 = 0

Qual é o número que deve ser somado a 1, 9 e 15 para que se tenha, nessa ordem, três números
em P.G?

Solução

Para que (x + 1, x + 9, x + 15) seja P.G., devemos ter

𝑎2 𝑎3 𝑥 + 9 𝑥 + 15
= → = → (𝑥 + 9)2 = (𝑥 + 1)(𝑥 + 15)
𝑎1 𝑎2 𝑥 + 1 𝑥+9

𝑥 2 + 18𝑥 + 81 = 𝑥 2 + 16𝑥 + 15 → 2𝑥 = −66 → 𝑥 = −33

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 196


31.2.2 Fórmula do Termo Geral

Na P.G em que o primeiro termo é 𝑎1 e a razão é q, o n-ézimo termo é:

𝑎𝑛 = 𝑎1 ∗ 𝑞 𝑛−1

Exemplos

Obter o 10º e o 15º termos da P.G (1, 2, 4, 8, …)

Solução

𝑎10 = 𝑎1 ∗ 𝑞 9 = 1 ∗ 29 = 512

𝑎15 = 𝑎1 ∗ 𝑞14 = 1 ∗ 214 = 4096

Soma dos Termos de P.G FINITA

Sendo dada uma P.G, isto é, conhecendo-se os valores de a1 e q, procuremos uma fórmula para
calcular a soma Sn dos n termos iniciais da sequência.

1 − 𝑞𝑛
𝑆𝑛 = 𝑎1 (𝑞 ≠ 1)
1−𝑞

Exemplos

1º Calcular a soma dos 10 termos iniciais da P.G (1, 3, 9, 27, …)

1 − 𝑞𝑛 1 − 310
𝑆10 = 𝑎1 = 1∗ = 29524
1−𝑞 1−3

Soma dos Termos de P.G INFINITA

𝑎1
𝑆𝑛 =
1−𝑞

1 1 1
Calcular a soma dos termos da P.G (1, 3 , 9 , 27 , …)

1
Como 𝑎1 = 1, 𝑞 = 3

𝑎1 1 3
𝑆∞ = = =
1−𝑞 1−1 2
3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 197


6 12 24
2º Calcular 𝑆 = 3 + 5 + 25 + 125 + ⋯

2
Como as parcelas formam uma P.G. infinita com razão 𝑞 = 5

𝑎1 1
𝑆∞ = = =5
1−𝑞 1−2
5

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 198


32 Limites
Definição de limite de uma função num ponto

O conceito de uma função é fundamental para o estudo e compreensão do cálculo. A ideia


intuitiva de limite é aproximar-nos o máximo possível de um valor numérico e, mesmo assim,
nunca alcança-lo.

Antes, porém, é conveniente observar que a existência do limite de uma função para um valor
numérico b quando x tende para um valor numérico a, não exige que a função esteja definida
no ponto a. Na realidade, quando calculamos um limite, consideramos os valores da função tão
próximos quando desejamos do ponto a, porém não coincidente com a, ou seja, consideramos
os valores da função a vizinhança do ponto a.

4𝑥 2 −16
Consideremos a função definida por, 𝑓(𝑥) = .
2𝑥−4

Vamos estudar o limite de f(x) quando x tende para 2.

Observamos que para x = 2, a função não está definida. No entanto, mesmo não existindo f(2),
o limite de f(x) quando x tende para 2 existe e pode ser claculado da seguinte forma,
factorizando o numerador:

(2𝑥 + 4)(2𝑥 − 4)
lim = lim 2𝑥 + 4 = 2 ∗ 2 + 4 = 8
𝑥→2 2𝑥 − 4 𝑥→2

Vamos apresentar a definição de limite de uma função segundo Heine:

Seja f uma função real de variável real e a um ponto de acumulação do domínio de f. Diz -se
que f tende para b quando x tendo para a e escreve-se lim 𝑓(𝑥) = 𝑏.
𝑥→𝑎

Exemplos

Calcule os seguintes limites:

1º) lim(3𝑥 2 − 5𝑥 + 2) = 3 ∗ 12 − 5 ∗ 1 + 2 = 4
𝑥→2

𝑥 2 +2𝑥−3 (−1)2 +2∗(−1)−3 −4 4


2º) lim = = −7 = 7
𝑥→−1 4𝑥−3 4∗(−1)−3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 199


Cálculo de limites

𝑓(𝑥)
Limite de função racional tipo lim
𝑥→∞ 𝑔(𝑥)

𝑓(𝑥)
Para o cálculo limite de uma função do tipo lim , usualmente procede-se da seguinte forma:
𝑥→∞ 𝑔(𝑥)

• Coloca-se primeiro em evidência a potência máxima de f(x) e g(x);


• Depois, simplifica-se e eme seguida substitui-se x por +∞.

Exemplo

2𝑥 2 −𝑥+3
1º Vamos calcular lim
𝑥→∞ 𝑥 3 −8𝑥+4

2𝑥 2 −𝑥+3 +∞
lim = +∞ é 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜
𝑥→∞ 𝑥 3 −8𝑥+4

Vamos proceder como em cima:

𝑥 3
2𝑥 2 −𝑥+3 2𝑥 2 (1− 2 + 2 ) 2
lim = lim 3 8𝑥 5𝑥 = lim =0
𝑥→∞ 𝑥 3 −8𝑥+4 𝑥→∞ 𝑥 (1− 3 + 3 ) 𝑥→∞ 𝑥
𝑥 𝑥

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 200


𝑓(𝑥)
Limites de funções racionais do tipo lim
𝑥→𝑎 𝑔(𝑥)

𝑓(𝑥)
Para o cálculo do limite de uma função do tipo lim usualmente procede-se da seguinte
𝑥→𝑎 𝑔(𝑥)
forma:

• Primeiro substitui-se x por a e, se f(a) = 0 e g(a) = 0, então obtém-se uma indeterminação


0
do tipo 0;
• Logo, factoriza-se os dois termos da fracção e simplica-se;
• Por fim, substitui-se x por a para obtermos o valor do limite.

Exemplo

𝑥 2 −1
1º Vamos calcular lim .
𝑥→−1 𝑥 2 +3𝑥+2

𝑥 2 −1 1−1 0
lim = 1−3+2 = 0 é 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜.
𝑥→−1 𝑥 2 +3𝑥+2

Vamos proceder como em cima:

𝑥2 − 1 (𝑥 + 1)(𝑥 − 1) (𝑥 − 1) −1 − 1
lim 2
= lim = lim = = −2
𝑥→−1 𝑥 + 3𝑥 + 2 𝑥→−1 (𝑥 + 1)(𝑥 + 2) 𝑥→−1 (𝑥 + 2) −1 + 2

𝑥 3 +4𝑎2 𝑥−5𝑎3
2º Vamos calcular lim .
𝑥→𝑎 𝑥 2 −𝑎𝑥

Vamos usar a regra de Ruffini para a factorização do numerador:

1 0 4𝑎2 −5𝑎3

a a 𝑎2 5𝑎3

1 a 5𝑎2 0

(𝑥 − 𝑎)(𝑥 2 + 𝑎𝑥 + 5𝑎2 ) 𝑥 2 + 𝑎𝑥 + 5𝑎2 7𝑎2


lim = lim = = 7𝑎
𝑥→𝑎 𝑥(𝑥 − 2) 𝑥→𝑎 𝑥 𝑎

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 201


Limites de funções irracionais

Para o cálculo do limite de uma função irracional, usalmente, procede-se da seguinte forma:

• Primeiro tenta-se substituir x por a;


• Tenta-se depois levantar a indeterminação através da multiplicaçao pelo conjugado do
numerador ou do denominador;
• Por fim, substituise x por a para obter o valor do limite.

Exemplo

√1+𝑥−√1−𝑥
1º Vamos calcular lim .
𝑥→0 𝑥

√1 + 𝑥 − √1 − 𝑥 1 − 1 0
lim = = é 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜.
𝑥→0 𝑥 0 0

√1 + 𝑥 − √1 − 𝑥 (√1 + 𝑥 − √1 − 𝑥)(√1 + 𝑥 + √1 − 𝑥)
lim = lim
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥(√1 + 𝑥 + √1 − 𝑥)

1+𝑥−1+𝑥 2𝑥 2
lim = lim = =1
𝑥→0 𝑥(√1 + 𝑥 + √1 − 𝑥) 𝑥→0 𝑥(√1 + 𝑥 + √1 − 𝑥) 1+1

3
√𝑥−1
2º Vamos calcular o lim 4 .
𝑥→1 √𝑥−1

3
√𝑥 − 1 0
lim 4 = é 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜
𝑥→1 √𝑥 − 1 0

Para levantar a indeterminação, vamos encontrar o mínimo múltiplo comum (m.m.c) dos
índices dos radicais:

m.m.c. (3,4) = 12

Seja 𝑥 = 𝑡12 , 𝑠𝑒 𝑥 → 1, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑡 → 1.

Recorda que:

𝑎3 − 𝑏 3 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )

𝑎2 − 𝑏 2 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎 + 𝑏)

Logo,

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 202


3
√𝑥 − 1 𝑡4 − 1 (𝑡 2 − 1)(𝑡 2 + 1) (𝑡 − 1)(𝑡 + 1)(𝑡 2 + 1)
lim → lim 3 = lim = lim
𝑥→1 4√𝑥 − 1 𝑡→1 𝑡 − 1 𝑡→1 (𝑡 − 1)(𝑡 2 + 𝑡 + 1) 𝑡→1 (𝑡 − 1)(𝑡 2 + 𝑡 + 1)

(1 + 1)(1 + 1) 4
= =
(1 + 1 + 1) 3

√3𝑥−2−2 0
Calcular lim = ‖0‖
𝑥→2 √4𝑥+1−3

Para resolver este limite, multiplicamos o numerador e o denominador pelo “conjugado” do


numerado e também pelo “conjugado” do denominador.

√3𝑥 − 2 − 2 (√3𝑥 − 2 − 2)(√3𝑥 − 2 + 2)(√4𝑥 + 1 + 3)


lim = lim
𝑥→2 √4𝑥 +1−3 𝑥→2 (√4𝑥 + 1 − 3)(√3𝑥 − 2 + 2)(√4𝑥 + 1 + 3)

3(𝑥 − 2)(√4𝑥 + 1 + 3) 3(√4𝑥 + 1 + 3) 9


= lim = lim =
𝑥→2 4(𝑥 − 2)(√3𝑥 − 2 + 2) 𝑥→2 4(√3𝑥 − 2 + 2) 8

Calcular lim √𝑥 2 + 3𝑥 + 2 − 𝑥 = ‖∞ − ∞‖
𝑥→∞

Para obtermos o limite procurado, multiplicamos e dividimos (√𝑥 2 + 3𝑥 + 2 − 𝑥) por


(√𝑥 2 + 3𝑥 + 2 + 𝑥). Assim, temos:
2
(√𝑥 2 +3𝑥+2−𝑥)(√𝑥 2 +3𝑥+2+𝑥) 3𝑥+2 𝑥(3+ ) 3
𝑥
lim √𝑥 2 +3𝑥+2+𝑥
= lim = lim =
𝑥→∞ 𝑥→∞ √𝑥 2 +3𝑥+2+𝑥 𝑥→∞ √𝑥 2 (1+3𝑥 + 2 )+𝑥 2
𝑥2 𝑥2

Limites de funções trigonométricas


𝑠𝑒𝑛𝑥
Limite notável: lim =1
𝑥→0 𝑥

𝑡𝑔𝑥
Limite notável: lim =1
𝑥→0 𝑥

Exemplos

𝑠𝑒𝑛3𝑥
1º Vamos calcular lim .
𝑥→0 𝑥

𝑠𝑒𝑛3𝑥 0
lim = é 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜
𝑥→0 𝑥 0

Vamos levantar a indeterminação aplicando o limite notáel:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 203


3𝑠𝑒𝑛3𝑥
lim =3∗1= 3
𝑥→0 3𝑥

2º Vamos calcular:

𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥. 𝑐𝑜𝑠𝑥 0


lim =‖ ‖
𝑥→0 𝑥 0

𝑠𝑒𝑛𝑥(𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑐𝑜𝑠𝑥) 𝑠𝑒𝑛𝑥


= lim = lim ∗ lim (𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑐𝑜𝑠𝑥) = 1 ∗ (0 − 1) = −1
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 204


33 Continuidade de funções
Continuidade de uma função num ponto

Seja f uma função real de variável real e a um ponto de acumulação do seu domínio.

Diz-se que f é contínua no ponto a do seu domínio se, e só se as três


condições seguintes se verificarem:

• Existe f(a);
• Existe lim 𝑓(𝑥);
𝑥→𝑎
• lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎).
𝑥→𝑎

Se uma função não é contínua num ponto x = a do seu domínio, diz-se que a função é
descontínua nesse ponto. A descontinuidade ponto acontecer ou porque a função apresenta um
«furo», ou dá «salto» nesse ponto.

Pode ocorrer as seguintes situações:

• Não existe lim 𝑓(𝑥); • Não existe lim 𝑓(𝑥) ≠ 𝑓(𝑎)


𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

Descontinuidade não evitável. Descontinuidade evitável.

• Se lim+ 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) diz-se que f é contínua à direita do ponto a;


𝑥→𝑎

lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎)


𝑥→𝑎+

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 205


• Se lim− 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) diz-se que f é contínua à esquerda do ponto a;
𝑥→𝑎

lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎)


𝑥→𝑎−

Função contínua num intervalo

Definição 1

Uma função f diz-se contínua num intervalo ]a,b[ do seu domínio, se e só se é contínua todos
os pontos desse intervalo.

Definição 2

Uma função f diz-se contínua num intervalo [a,b] do seu domínio, se e só se verifica seguintes
condições:

• É contínua em ]a,b[;
• É contínua à direita do ponto a;
• É contínua à esquerda do ponto b;

Exemplo

1º) Na função f definida por

𝑥 2 − 4 𝑠𝑒 𝑥 < 1
𝑓(𝑥) = { −1 𝑠𝑒 𝑥 = 1
3 − 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 1
Temos:
lim 𝑓(𝑥) = lim+(3 − 𝑥) = 2
𝑥→1+ 𝑥→1

e
lim 𝑓(𝑥) = lim−(𝑥 2 − 4) = −3
𝑥→1− 𝑥→1

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 206


Como os limites laterais são diferentes, dizemos que lim+𝑓(𝑥) não existe. A justificação da
𝑥→1
não existência de um limite devido ao facto de os limites laterais serem diferentes é dada no
teorema que segue.
2º) A função f(x) = 2x + 1 definida em ℝ é contínua em 1, pois
lim 𝑓(𝑥) = lim(2𝑥 + 1) = 3 = 𝑓(1)
𝑥→1 𝑥→1

Notamos que f é contínua em ℝ, pois para todo a 𝑎 𝜖 ℝ, temos


lim 𝑓(𝑥) = lim (2𝑥 + 1) = 2𝑎 + 1 = 𝑓(𝑎)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

2º) A função
2𝑥 + 1 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 1
𝑓(𝑥) = {
4 𝑠𝑒 𝑥 = 1
Definida em ℝ é descontínua em 1, pois
lim 𝑓(𝑥) = lim (2𝑥 + 1) = 3 ≠ 4 = 𝑓(1)
𝑥→1 𝑥→1

Observemos que f é continua em ℝ − {1}, temos:


lim 𝑓(𝑥) = lim (2𝑥 + 1) = 2𝑎 + 1 = 𝑓(𝑎)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

3º) A função
𝑥 + 1 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 1
𝑓(𝑥) = {
1 − 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 1
Definida em ℝ é descontínua em 1, pois
lim 𝑓(𝑥) = lim−(𝑥 + 1) = 2
𝑥→1− 𝑥→1

e
lim 𝑓(𝑥) = lim+(1 − 𝑥) = 0
𝑥→1+ 𝑥→1

Portanto, não existe lim 𝑓(𝑥)


𝑥→1

4º) Verificar se a função definida por


2
𝑓(𝑥) = { 𝑥 − 1 𝑠𝑒 𝑥 < 2 é contínua em x = 2.
7 − 2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
Solução

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 207


Devemos verificar se lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(2)
𝑥→2

𝑓(2) = 7 − 2 ∗ 2 = 3
lim 𝑓(𝑥) = lim−(𝑥 2 − 1) = 3
𝑥→2− 𝑥→2

lim 𝑓(𝑥) = lim−(𝑥 2 − 1) = 3


𝑥→2− 𝑥→2

Então lim 𝑓(𝑥) = 3 = 𝑓(2)


𝑥→2

Logo f é continua em x = 2.

Limites infinitos

Os limites infinitos são limites em que 𝑥 → ±∞.

𝑓(𝑥)
Seja a função em que o limite é do tipo lim .
𝑥→±∞ 𝑔(𝑥)

O procedimento do cálculo consiste no seguinte:

• Colocar em evidência a potência de x com maior expoente de f(x) e de g(x);


• Simplificar a fracção;
• Substituir x por ±∞ para obter o valor do limite.

Exemplos

1. Encontra os limites das seguintes funções:


2𝑥 2 −𝑥+3
1.1 lim
𝑥→+∞ 𝑥 2 −8𝑥+1

+∞
Se substituirmos x por +∞, teremos a indeterminação do tipo +∞.

Para levantar esta indeterminação, devemos colocar 𝑥 2 em evidência:

1 3 1 3
2𝑥 2 − 𝑥 + 3 𝑥 2 (2 − 𝑥 + 𝑥 2 ) 𝑥 2 (2 − ∞ + ∞2)
lim = lim = lim =2
𝑥→+∞ 𝑥 2 − 8𝑥 + 1 𝑥→+∞ 2 8 1 8 1
𝑥 (1 − + ) 𝑥→+∞ 𝑥 2 (1 − + )
𝑥 𝑥2 ∞ ∞2

3𝑥 2 −4𝑥+2
1.2 lim
𝑥→−∞ √9𝑥 4 +2𝑥−5

3(−∞)2 − 4(−∞) + 2 −∞
lim = é 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜
𝑥→−∞ √9(−∞) − 2(−∞) − 5 −∞

Levantando a indeterminação:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 208


4 2
𝑥 2 (3 − 𝑥 + 𝑥 2 ) 𝑥2 ∗ 3 3𝑥 2
lim = lim = lim =1
𝑥→−∞ 2 5 𝑥→−∞ √9𝑥 4 𝑥→−∞ 3𝑥 2
√𝑥 4 (9 + − 𝑥4)
𝑥3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 209


34 Cálculo diferencial
Definição de derivada

A derivada de uma função y = f(x) num ponto x = x0, é igual ao valor da tangente trigonométrica
do ângulo formado pela tangente geométrica à curva representativa de y=f(x), no ponto x = x0,
ou seja, a derivada é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função no ponto x0
(somatematica, s/d).

A derivada de uma função y = f(x), pode ser representada também pelos símbolos:

y', dy/dx ou f ' (x).

Interpretação Geométrica

Seja f uma função contínua no intervalo aberto I.


Admitamos que exista a derivada de f no ponto xo
𝜖 I.

Dado um ponto x 𝜖 I, tal que x ≠ xo, consideremos


a recta s determinada pelos pontos P(xo, f(xo)) e
Q(xo, f(xo)).

A recta s é secante com o gráfico de f e seu


coeficiente angular é:

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
𝑡𝑔𝛼 =
𝑥 − 𝑥0

A derivada de uma função f no ponto xo é igual ao coeficiente angular


da recta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa xo.

Quando queremos obter a equação de uma recta passando por P(xo, yo)
e com coeficiente angular m, utilizamos a fórmula de Geometria
Analítica. 𝑦 − 𝑦0 = 𝑚 ∗ (𝑥 − 𝑥0 )

Em particular, se queremos a equação da tangente t ao gráfico de uma função f no ponto (xo,


yo), onde f é derivável, basta fazer yo = f(xo) e m = f’(xo). A equação da recta t fica:

𝑦 − 𝑦0 = 𝑓′(𝑥) ∗ (𝑥 − 𝑥0 )

Exemplo

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 210


Determine a equação da recta tangente à curva 𝑦 = 𝑥 2 − 3𝑥 no seu ponto de abcissa 4?

Resolução

𝑥0 = 4 → 𝑓(𝑥0 ) = 42 − 3 ∗ 4 = 4

Então P(4,4) é o ponto de tangência.

𝑓´(𝑥0 ) = 𝑓´(4) = 2 ∗ 4 − 3 = 5

Portanto, o coeficiente angular de t é 4 e sua equação é:

𝑦 − 4 = 5(𝑥 − 4) → 𝑦 = 5𝑥 − 16

Interpretação Cinemática

Do estudo da Cinemática, sabemos que a posição de


um ponto material em movimento, pode ser
determinada, em cada instante t, através de sua
abcissa s. A expressão que nos dá s em função do
tempo t: s = s(t)

• A derivada da função s = s(t) no ponto t = to é igual à velocidade escalar do móvel no


instante to.
• A derivada da função v = v(t) no ponto t = to é igual à aceleração escalar do móvel no
instante to.

Exemplo:

Um ponto percorre uma curva obedecendo à equação horária s = t2 + t – 2. Calcular a sua


velocidade no instante to = 2. (Unidades S.I)

Solução

A velocidade no instante to = 2 é igual à derivada de s no instante to:

v(t) = s´(t) = 2t + 1 → v(2) = 2 ∗ 2 + 1 = 5 m/s

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 211


Propriedades das Derivadas

34.4.1 Derivada da função potência

Dada a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑛 , 𝑛 𝜖 ℕ∗ . A derivada de 𝑓(𝑥) é:

𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑛 → 𝑓′(𝑥) = 𝑛𝑥 𝑛−1

Exemplos

1. 𝑓(𝑥) = 𝑥 6 → 𝑓′(𝑥) = 6𝑥 5
2. 𝑓(𝑥) = 𝑥15 → 𝑓′(𝑥) = 15𝑥14

34.4.2 Derivada da função exponencial

Dada a função 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 , 𝑎 𝜖 ℛ e 0 < 𝑎 ≠ 1. A derivada de 𝑓(𝑥) é:

𝑓(𝑥) = 𝑎𝑛 → 𝑓′(𝑥) = 𝑎 𝑥 ∗ 𝑙𝑛𝑎

Exemplos

1. 𝑓(𝑥) = 5𝑥 → 𝑓′(𝑥) = 5𝑥 ∗ 𝑙𝑛5


2. 𝑓(𝑥) = 21𝑥 → 𝑓′(𝑥) = 21𝑥 ∗ 𝑙𝑛21

34.4.3 Derivada da função seno e cosseno


1. 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥 → 𝑓′(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥
2. 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥 → 𝑓 ′(𝑥) = −𝑠𝑒𝑛𝑥

34.4.4 Derivada da Soma

Sejam 𝑢 = 𝑢(𝑥) e 𝑣 = 𝑣(𝑥). A derivada da 𝑓(𝑥) = 𝑢(𝑥) + 𝑣(𝑥) é:

𝑓′(𝑥) = 𝑢′(𝑥) + 𝑣′(𝑥)

Exemplos:

1. 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐𝑜𝑠𝑥 → 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥


2. 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 𝑒 𝑥 → 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥 − 𝑒 𝑥

34.4.5 Derivada da Produto

Sejam 𝑢 = 𝑢(𝑥) e 𝑣 = 𝑣(𝑥). A derivada da função 𝑓(𝑥) = 𝑢(𝑥) ∗ 𝑣(𝑥) é:

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 212


𝑓 ′ (𝑥) = 𝑢′ (𝑥) ∗ 𝑣(𝑥) + 𝑢(𝑥) ∗ 𝑣′(𝑥)

Exemplos:

1. 𝑓(𝑥) = (𝑥 2 + 1)(𝑥 3 + 2𝑥) → 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥 ∗ (𝑥 3 + 2𝑥) + (𝑥 2 + 1)(3𝑥 2 + 2)

𝑓 ′ (𝑥) = 5𝑥 4 + 9𝑥 2 + 2

2. 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝑥 → 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 ∗ (−𝑠𝑒𝑛𝑥)


𝑓 ′ (𝑥) = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥

34.4.6 Derivada de Quociente

𝑢(𝑥)
Sejam 𝑢 = 𝑢(𝑥) e 𝑣 = 𝑣(𝑥) e 𝑣(𝑥) ≠ 0. A derivada da função 𝑓(𝑥) = é:
𝑣(𝑥)

𝑢′ (𝑥) ∗ 𝑣(𝑥) − 𝑢(𝑥) ∗ 𝑣′(𝑥)


𝑓 ′ (𝑥) =
[𝑣(𝑥)]2

Exemplos
𝑒𝑥 𝑒 𝑥 ∗𝑥 2 −𝑒 𝑥 ∗2𝑥 𝑒 𝑥 (𝑥 2 −2𝑥)
1. 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 → 𝑓 ′ (𝑥) = =
(𝑥 2 )2 𝑥4

𝑥 2 +1 (2𝑥)(𝑥+1)−(𝑥 2 +1)∗1 𝑥 2 +2𝑥−1


2. 𝑓(𝑥) = → 𝑓 ′ (𝑥) = =
𝑥+1 (𝑥+1)2 (𝑥+1)2

34.4.6.1 Derivada da função tangente

𝑠𝑒𝑛𝑥
Sejam 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔𝑥, sabemos que 𝑓(𝑥) = e então podemos aplicar a regra da derivada
𝑐𝑜𝑠𝑥
de um quociente:

𝑢(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥 → 𝑢(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥


𝑣(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥 → 𝑣(𝑥) = −𝑠𝑒𝑛𝑥
Portanto,

𝑢′ (𝑥) ∗ 𝑣(𝑥) − 𝑢(𝑥) ∗ 𝑣 ′ (𝑥) 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 1


𝑓 ′ (𝑥) = 2
= 2
= = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
[𝑣(𝑥)] 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥

Logo,

𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔𝑥 → 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 213


34.4.7 Derivada de uma função composta (Regra de Cadeia)

𝐹(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)) → 𝐹 ′ (𝑥) = 𝑔′ (𝑓(𝑥)) ∗ 𝑓′(𝑥)

Exemplos

1. 𝐹(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠2𝑥 → 𝐹′(𝑥) = (−𝑠𝑒𝑛2𝑥) ∗ 2 = −2𝑠𝑒𝑛2𝑥


2. 𝐹(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛3 𝑥 → 𝐹 ′ (𝑥) = (3𝑠𝑒𝑛2 𝑥) ∗ (𝑠𝑒𝑛𝑥)′ = 3 ∗ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝑥

35 Estudo da variação de uma função


Observa o gráfico da função f e da sua função derivada f’:

Conclusão

• Uma função é estritamente crescente num intervalo quando


f’ positiva. Se f ’> 0, então f cresce.

• Uma função é estritamente crescente num intervalo quando f’


positiva. Se f ’> 0, então f decresce.

• Se a derivada f’ é nula em todos os pontos do intervalo, então f é constante nesse


intervalo.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 214


Exemplos

1º Dado a função 𝑓 (𝑥) = 2𝑥 2 − 𝑥 − 1:

a) Vamos determinar f’;


b) Vamos estudar a monotonia da função.

Solução

a) 𝑓 ′ (𝑥) = 4𝑥 − 1
1
b) 𝑓 ′ (𝑥) = 0 ↔ 4𝑥 − 1 = 0 → 𝑥 = 4

1 1 1
𝑥< 𝑥>
4 4 4
f’ − 0 +

9
f −
8

1
Para encontrar 𝑓 (4) devemos substituir x por 1⁄4 na função primitiva:

1 1 2 1 1 9
𝑓( ) = 2∗( ) − −1 → 𝑓( ) = −
4 4 4 4 8

Extremos relativos da função

Observa os gráficos abaixo.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 215


Sendo a um ponto de domínio f, f(a) diz-se que é um máximo relativo de f se e só se existe
pelo menos, uma vizinhança de a tal que 𝑓(𝑥) ≤ 𝑓(𝑎), ∀𝑥;

No ponto x = a, f ’ (a) = 0.

Sendo a um ponto de domínio f, f(a) diz-se que é um mínimo relativo de f se e só se existe pelo
menos, uma vizinhança de a tal que 𝑓(𝑥) ≥ 𝑓(𝑎), ∀𝑥;

No ponto x = a, f ’ (a) = 0.

Se um máximo relativo é ao mesmo tempo o maior valor do


contradomínio da função, diz-se máximo absoluto;

Se um mínimo relativo é ao mesmo tempo o menor de todos os


valores do contradomínio da função, diz-se mínimo absoluto;

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 216


Exemplo

1
Considera a função 𝑓(𝑥) = 3 𝑥 3 − 𝑥 2 + 1

a) Vamos determinar f’(x);


b) Vamos indicar os intervalos de monotonia da função;
c) Vamos indicar os extremos relativos da função.

Solução

a) 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥
b) 𝑓 ′ (𝑥) = 0 ↔ 𝑥 2 − 2𝑥 = 0
𝑥(𝑥 − 2) = 0 → 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 2

Para 𝑥 𝜖 ] − ∞, 0[∪]2; +∞[, a função cresce.

Para 𝑥 𝜖 ]0; 2[, a função decresce.

𝑥<0 0 𝑥<0 2 𝑥<0

𝑓′ + 0 − 0 +

𝑓 1 1

3

c) O ponto (0,1) é um máximo relativo.


1
O ponto (2,− 3) é um mínimo relativo.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 217


Sentido da concavidade e ponto de inflexão

Examinemos o gráfico de uma função f(x). Observa o seguinte:

• Entre os pontos A e B a derivada é positiva, mas vai diminuindo, até se anular no ponto
B;
• Entre B e C a derivada é negativa, mas cresce em valor
absoluto;
• De C e E a derivada cresce continuamente, mas é
negativa entre C e D e positiva de D até E;
• O ponto C, em que a função muda o sentido de
concavidade, chama-se ponto de inflexão;
• A derivada f ’(x) é crescente ou decrescente conforme a
sua derivada f ”(x) é negativa ou negativa nesse
intervalo

Assim, em resumo, pode afirmar-se:

• O gráfico de uma função tem a concavidade virada para cima se a 2ª é positiva:


Se f ’’> 0 então f é côncavo para cima;
• O gráfico de uma função tem a concavidade virada para baixo se a 2ª é positiva:
Se f ’’< 0 então f é côncavo para baixo.

Exemplos

1º) Seja 𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 − 5𝑥 + 4

A função derivada é f ´(x) = 4x – 5.

A 2ª derivada é f ’’(x) = 4.

Visto que a 2ª derivada é sempre positiva, o gráfico da função é côncavo para cima.

2º Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 6𝑥 2 + 3

A 1ª derivada é 𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑥 2 + 12𝑥

A 2ª derivada é 𝑓 ′′ (𝑥) = 6𝑥 + 12

O ponto de inflexão é dado por:

𝑓 ′′ (𝑥) = 0 → 6𝑥 + 12 = 0 → 𝑥 = −2

𝑓(−2) = (−2)3 + 6 ∗ (−2)2 + 3 = 19

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 218


Logo: o ponto de inflexão é (-2, 19).

Para facilitar, vamos esquematizar o estudo num quadro em que os símbolos ∪ e ∩ indicam o
sentido da concavidade:

𝑥 ] − ∞; 2[ −2 ] − ∞; 2[

𝑓 ′′ (𝑥) − 0 +

𝑓(𝑥) ∩ 19 ∪

Determinação das assímptotas

Seja f(x) uma função real de variável real e C uma curva representativa desta função no sistema
coordenado de ordenadas.

Uma recta r diz-se assímptota da curva C representativa da função f se a distância de um ponto


qualquer da curva C à recta tende para zero quando 𝑥 → +∞ 𝑜𝑢 𝑥 → 𝑎.

Assímptota vertical

A recta r de equação x = a, com 𝑎 𝜖 ℝ, é uma assímptota vertical (AV) do gráfico da função


y = f(x) se e só se:

• lim 𝑓(𝑥) = +∞ (𝑜𝑢 − ∞)


𝑥→𝑎−
• lim 𝑓(𝑥) = +∞ (𝑜𝑢 − ∞)
𝑥→𝑎+

x = a é uma AV lim 𝑓 = −∞ lim 𝑓 = +∞


𝑥→𝑏 + 𝑥→0+

x = b é uma AV lim 𝑓 = +∞
𝑥→0+

x = é uma AV

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 219


Exemplos

1º Vamos determinar as assímptotas verticais de cada uma das seguintes funções:

𝑥
𝑦=
𝑥2 −1

lim 𝑓(𝑥) = +∞ lim 𝑓(𝑥) = +∞


𝑥→1+ 𝑥→−1+
𝑥 = 1 é 𝐴𝑉 𝑥 = −1 é 𝐴𝑉
lim 𝑓(𝑥) = −∞ lim 𝑓(𝑥) = −∞
𝑥→1− 𝑥→−1−

Assímptota horizontal

A recta da equação y = b, com 𝑏 𝜖 ℝ, é uma assímptota horizontal (AH) do gráfico da função


y = f(x) se:

lim 𝑓(𝑥) = 𝑏 𝑜𝑢 lim 𝑓(𝑥) = 𝑏


𝑥→∞ 𝑥→−∞

y = a é uma AH y = b é uma AH y = d é uma AH

y = c é uma AH

Exemplos

2𝑥 2 +3𝑥+3
1º) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 −𝑥+1

2𝑥 2 + 3𝑥 + 3
𝑦 = lim =2
𝑥→∞ 𝑥 2 − 𝑥 + 1

y = 2 é uma assímptota horizontal.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 220


−𝑥 2 +𝑥+1
2º) 𝑦 = 𝑥 2 +5

𝑦 = lim 𝑓(𝑥) = −3
𝑥→∞

y = -3 é uma assímptota horizonta.

Estudo completo de funções


𝑥−2
Vamos fazer o estudo completo da função 𝑓(𝑥) = 𝑥+2.

• Domínio da função: 𝑥 + 1 = 0 → 𝑥 = −1; 𝐷𝑓 : 𝑥 ∈ ℝ\{−1}


• Zeros da função: 𝑥 − 2 = 0 → 𝑥 = 2
0−2
• Ordenada na origem: 𝑓(0) = 0+1 → 𝑓(0) = −2
• Equações das assímptotas:

Assímptota vertical Assímptota horizontal


𝑥−2 𝑥−2
𝑥 = lim− = +∞ 𝑦 = lim = +∞
𝑥→1 𝑥+1 𝑥→+∞ 𝑥 + 1

𝑥−2 𝑥−2
𝑥 = lim+ = −∞ 𝑦 = lim = −∞
𝑥→1 𝑥+1 𝑥→−∞ 𝑥 + 1

Assímptota vertical: x = -1 Assímptota horizontal: y = 1.

• Paridade
𝑥−2
𝑓(𝑥) = 𝑥+2
−𝑥−2 𝑥+2
𝑓(−𝑥) = −𝑥+2 = 𝑥−1

Logo, a f(x) não é par nem ímpar.

• Intervalos de monotonia:
𝑥−2 3
𝑓(𝑥) = → 𝑓 ′ (𝑥) =
𝑥+2 (𝑥+1)2
O numerador é positivo e também o é o denominador. Por esta razão 𝑓 ′ (𝑥) > 0,
qualquer que seja x. Logo, a função é sempre crescente no seu domínio.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 221


• Sentido da concavidade:
3
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥+1)2
6
𝑓 ′′ (𝑥) = (𝑥+1)3
𝑥 + 1 = 0 ↔ 𝑥 = −1
𝑥 𝑥 < −1 −1 𝑥 > −1

𝑓 ′′ (𝑥) + −

𝑓(𝑥) ∪ −3 ∩

• Contradomínio: 𝑦 𝜖 ℝ \{1}
• Não tem extremos relativos
• Injectividade: a função é injectiva

Esboço gráfico:

Exemplos
1
1º) Dada a função 𝑓(𝑥) = 3 𝑥 3 − 𝑥;
a) Vamos determinar os zeros da função:
1
𝑓(𝑥) = 0 → 𝑥 ( 𝑥 2 − 1) = 0
3
1 2
𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 − 1 = 0 → 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = ±√3
3
b) Vamos determinar os intervalos de monotonia e os extremos relativos (se existirem).
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 2 − 1 → 𝑥 2 − 1 = 0 → 𝑥 = ±1
𝑥 𝑥 < −1 −1 −1 < 𝑥 < 1 1 𝑥>1

𝑓 ′ (𝑥) + 0 0 +

𝑓(𝑥) 2 2

3 3

Para 𝑥 < −1 𝑜𝑢 𝑥 > 1 a função cresce;

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 222


Para −1 < 𝑥 < 1 a função decresce;
2
O ponto (−1, 3) é o máximo relativo;
2
O ponto (1, − 3) é o mínimo relativo.

c) Vamos determinar o sentido da concavidade e os pontos de inflexão (caso existam).


𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 2 − 1 → 𝑓 ′′ (𝑥) = 2𝑥; 𝑓 ′′ (𝑥) = 0, 𝑠𝑒 𝑥 = 0

𝑥 𝑥<0 0 𝑥>0

𝑓 ′′ (𝑥) − 0 +

𝑓(𝑥) ∩ 0 ∪

Ponto de inflexão (0,0);


Para x < 0 f é côncavo para baixo;
Para x > 0 f é côncavo para cima.

d) Vamos fazer o esboço do gráfico

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 223


𝑥2
𝑓(𝑥) =
9 − 𝑥2
• Domínio da função: 𝐷𝑓 : 𝑥 ∈ ℝ\{±3}
• Assímptota vertical: x = 3 e x = -3
𝑥2
• Assímptota horizontal: 𝑦 = lim = −1
𝑥→+∞ 9−𝑥 2

18𝑥
• Derivada: 𝑓′(𝑥) = (9−𝑥 2)2
18𝑥 = 0 ↔ 𝑥 = 0
𝑥 𝑥<0 0 𝑥>0

𝑓 ′ (𝑥) − +

𝑓(𝑥) 0

Esboço gráfico:

• Contradomínio: 𝑦 𝜖 ℝ \{−1}
• Paridade: f é par
• Injectividade: f é não injectiva e não sobrejectiva

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 224


36 Introdução ao Cálculo Integral
Tabela de Integrais
4. ∫ 𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝑐
𝑥 𝑛+1
5. ∫ 𝑥 𝑛 𝑑𝑥 = +𝑐
𝑛+1
𝑑𝑥
6. ∫ = 𝑙𝑛|𝑥| + 𝑐
𝑥
𝑥 𝑎𝑥
7. ∫ 𝑎 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛𝑎 + 𝑐, 𝑎 > 0, 𝑎 ≠ 1
8. ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 + 𝑐
9. ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑐
10. ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐

Exercícios Resolvidos

𝑥 2+1 𝑥3
1. ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 = = +𝑐
2+1 3
𝑥 4+1 3𝑥 5
2. ∫ 3𝑥 4 𝑑𝑥 = 3 ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 = 3 4+1 = +𝑐
5
1 𝑥 −2+1 1
3. ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 −2 𝑑𝑥 = −2+1 = − 𝑥 + 𝑐
1 4
1 +1 3
3 𝑥3 𝑥3 3 √𝑥 4
4. ∫ √𝑥𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 3 1 = 4 = +𝑐
+1 4
3 3

Propriedade da integral indefinida

Sejam f, g: 𝐼 → ℝ 𝑒 𝑐 ≠ 0 uma constante. Então:

a. ∫ 𝑐𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑐 ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
b. ∫(𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥))𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ± ∫ 𝑔(𝑥)𝑑𝑥

Exercicios Resolvidos

1
1º) ∫(3𝑥 2 + 5 + √𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 3𝑥 2 𝑑𝑥 + ∫ 5𝑑𝑥 + ∫ √𝑥 𝑑𝑥 = 3 ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 + 5 ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥

3
3𝑥 3 𝑥2 3
2√𝑥 3
= + 5𝑥 + 3 = 𝑥 + 5𝑥 + +𝐶
3 3
2

𝑥 3 +2𝑥+7 𝑥3 2𝑥 7 𝑑𝑥 𝑥3
2º) ∫ ( ) 𝑑𝑥 = ∫ ( 𝑥 + + 𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 + ∫ 2𝑑𝑥 + 7 ∫ = + 2𝑥 + 𝑙𝑛|𝑥| + 𝐶
𝑥 𝑥 𝑥 3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 225


5
1 3
𝑒𝑥 1 𝑥 1 𝑒𝑥 𝑒𝑥 𝑥2 𝑒𝑥 2√𝑥 5
3º) ∫ ( 2 + 𝑥√𝑥) 𝑑𝑥 = 2 ∫ 𝑒 𝑑𝑥 + ∫ 𝑥 ∗ 𝑥 𝑑𝑥 =
2 + ∫ 𝑥 𝑑𝑥 =
2 + 5 = + +𝐶
2 2 2 5
2

Método da Substituição ou Mudança de Variável para Integração

Utilizando regras de integração, é possível encontrar a primitiva de algumas funções.


Entretanto, o que acontece quando temos que encontrar a primitiva de funções do tipo:

∫ 2𝑥√1 + 𝑥 2 𝑑𝑥

Tendo a seguinte situação:

∫ 𝑓(𝑔(𝑥)). [𝑔′(𝑥)] 𝑑𝑥

Fazendo 𝑢 = 𝑔(𝑥) 𝑡𝑒𝑚 − 𝑠𝑒 𝑑𝑢 = 𝑔′ (𝑥)𝑑𝑥 temos:

∫ 𝑓(𝑔(𝑥)). [𝑔′(𝑥)] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑢)𝑑𝑢 = 𝐹(𝑢) + 𝐶

Exercícios Resolvidos

1º) ∫ 2𝑥√1 + 𝑥 2 𝑑𝑥

Seja: 𝑢 = 1 + 𝑥 2 → 𝑑𝑢 = 2𝑥𝑑𝑥

1 2√𝑢3
∫ 2𝑥 √1 + 𝑥 2 𝑑𝑥 → ∫ √𝑢 𝑑𝑢 = ∫ 𝑢2 𝑑𝑢 =
3

Recorrendo a igualdade: 𝑢 = 1 + 𝑥 2 , temos:

2√(1 + 𝑥 2 )3
∫ 2𝑥√1 + 𝑥 2 𝑑𝑥 = +𝐶
3
(𝑙𝑛𝑥)2
2º) ∫ 𝑑𝑥
𝑥

1
Seja: 𝑢 = 𝑙𝑛𝑥 → 𝑑𝑢 = 𝑥 𝑑𝑥

(𝑙𝑛𝑥)2 𝑢3
∫ 𝑑𝑥 → ∫ 𝑢2 𝑑𝑢 =
𝑥 3

Recorrendo a igualdade: 𝑢 = 𝑙𝑛𝑥, temos:


(𝑙𝑛𝑥)2 (𝑙𝑛𝑥)3
∫ 𝑑𝑥 = +𝐶
𝑥 3

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 226


3º) ∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 7)𝑑𝑥

Seja: 𝑢 = 𝑥 + 7 → 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥

∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 7)𝑑𝑥 → ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑢𝑑𝑢 = −𝑐𝑜𝑠𝑢 + 𝐶

Recorrendo a igualdade: 𝑢 = 𝑥 + 7, temos:

∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 7)𝑑𝑥 = − cos(𝑥 + 7) + 𝐶

4º) ∫ 𝑠𝑒𝑛2 (𝑥)cos (𝑥)𝑑𝑥 = ∫[(𝑠𝑒𝑛(𝑥)]2 cos (𝑥) 𝑑𝑥

Seja: 𝑢 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) → 𝑑𝑢 = cos (𝑥)𝑑𝑥

𝑢3
∫[(𝑠𝑒𝑛(𝑥)]2 cos (𝑥)𝑑𝑥 → ∫ 𝑢2 𝑑𝑢 =
3
Recorrendo a igualdade: 𝑢 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥), temos:

2
𝑠𝑒𝑛(𝑥)3
∫[(𝑠𝑒𝑛(𝑥)] cos (𝑥) 𝑑𝑥 = +𝐶
3
5º) ∫ 𝑥 3 𝑐𝑜𝑠𝑥 4 𝑑𝑥

𝑑𝑢
Seja: 𝑢 = 𝑥 4 → 𝑑𝑢 = 4𝑥 3 𝑑𝑥 → = 𝑥 3 𝑑𝑥
4

1 1
∫ 𝑥 3 𝑐𝑜𝑠𝑥 4 𝑑𝑥 = ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑛𝑢
4 4
Recorrendo a igualdade: 𝑢 = 𝑥 4 , temos:
1
∫ 𝑥 3 𝑐𝑜𝑠𝑥 4 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 4 + 𝐶
4

Método da Integração por Partes


Podemos escrever a fórmula da integração por partes, expressa por:

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢

Exercícios Resolvidos
1º) ∫ 𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 227


𝑑𝑥
Seja: 𝑢 = 𝑙𝑛𝑥 → 𝑑𝑢 = 𝑒 𝑑𝑣 = 𝑑𝑥 → ∫ 𝑑𝑣 = ∫ 𝑑𝑥 → 𝑣 = 𝑥
𝑥

Utilizando a fórmula de integração por partes temos:

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢

𝑑𝑥
∫ 𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥 = 𝑥𝑙𝑛𝑥 − ∫ 𝑥 → ∫ 𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥 = 𝑥𝑙𝑛𝑥 − 𝑥 → ∫ 𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥 = 𝑥(𝑙𝑛𝑥 − 1) + 𝐶
𝑥

2º) ∫ 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥

Seja: 𝑢 = 𝑥 → 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥 𝑒 𝑑𝑣 = 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥 → ∫ 𝑑𝑣 = ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥 → 𝑣 = −𝑐𝑜𝑠𝑥

Utilizando a fórmula de integração por partes temos:

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢

∫ 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥 − ∫ −𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥 → ∫ 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥 + ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥

∫ 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝐶

3º) ∫ 𝑥𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥

𝑑𝑥 𝑥2
Seja: 𝑢 = 𝑙𝑛𝑥 → 𝑑𝑢 = 𝑒 𝑑𝑣 = 𝑥𝑑𝑥 → ∫ 𝑑𝑣 = ∫ 𝑥𝑑𝑥 → 𝑣 =
𝑥 2

Utilizando a fórmula de integração por partes temos:

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢

𝑥2 𝑥 2 𝑑𝑥 𝑥2 𝑥2
∫ 𝑥𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥 = 𝑙𝑛𝑥 − ∫ → ∫ 𝑥𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥 = 𝑙𝑛𝑥 −
2 2 𝑥 2 2∗2
𝑥2 1
= ∫ 𝑥𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥 = (𝑙𝑛𝑥 − ) + 𝐶
2 2

4º) ∫ 𝑥𝑒 2𝑥 𝑑𝑥

1
Seja: 𝑢 = 𝑥 → 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥 𝑒 𝑑𝑣 = 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 → ∫ 𝑑𝑣 = ∫ 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥1 → 𝑣 = 2 𝑒 2𝑥

Utilizando a fórmula de integração por partes temos:

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢

1
Para resolver esta integral o utilize o método de substituição onde u = 2x

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 228


𝑥 2𝑥 1 𝑥 1
∫ 𝑥𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 − ∫ 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 → ∫ 𝑥𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 2𝑥 − ∫ 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥
2 2 2 2
𝑥 2𝑥 1 1 2𝑥 1 1
∫ 𝑥𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 − ∗ 𝑒 → ∫ 𝑥𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 2𝑥 (𝑥 − ) + 𝐶
2 2 2 2 2

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 229


37 Matriz de exame de admissão
1. Fracções simples e mistas

1.1. Transformação de fracções para decimais e vece-versa

1.2. Operações com fracções

2. Percentagens

2.1. Transformação de fracções em percentagem e vice-versa

2.2 Cálculo de percentagens múltiplos

2.3 Aumentos numerários e percentuais

2.4. Diminuições numerários e percentuais

3. Proporções e problemas de bom senso

4. Circunferência

4.1. Posição relativa de uma recta e de uma circunferência

4.2. Ângulos ao centro e arcos de uma circunferência

4.3. Relações entre cordas, arcos e ângulos ao centro

4.4. Amplitude de ângulo e de arco

4.5. propriedades relativas a cordas, arcos e ângulos ao centro

4.6 Ângulos inscitos e exterios a circunferência

4.7 Área do sector circular e da coroa circular

5. Conguência de triângulos

5.1. Determinação de congruência de ângulos à partir de duas rectas paralelas e uma secante
por elas

5.2. Ângulos de um triângulo

5.3. Critérios de conguência de triângulos.

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 230


6. Potenciação e Radiciação

6.1. Simplificação de expressões numéricas com potência inteira

6.2. Simplificação de expressões numéricas com potência fraccionária (radicais)

7. Quadriláteros

7.1. Teorema de Thales e sua aplicação

8. Semelhança de triângulos

8.1. Homotetia e semelhança

8.2 Teorema de Thales

9. Equações

9.1. Equações polinomiais

9.2. Equações racionais fraccionárias

9.3. Equações Irracionais

9.4. Equações exponenciais

9.5. Equações logarítmicas

10. Sistemas de equações

10.1. Sistemas lineares de duas equações e duas incónitas

10.2. Sistemas de três equações e três incógnitas

10.3. Problemas envolvendo sistemas de equações

11. Inequações

11.1. Inequações polinomiais

11.2. Inequações racionais fraccionárias

11.3. Inequações Irracionais

11.4. Inequações exponenciais

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 231


11.5. Inequações logarítmicas

12. Geometria Analítica

12.1. Equação de recta

12.2. Determinação de coordenadas de um ponto da divisão da recta sendo dada a razão

12.3. Equação da cricunferência

12.4. Equação da elípse

12.5. Equação da hipérbole

12.6. Posição relativa de rectas

12.7. Distância entre dois pontos e de um ponto a recta

13. Trigonometria

13.1. Redução de ângulos ao primeiro quadrante

13.2. Razões de ângulos acima de 3600 e no sentido negativo

13.3. Teorema de pitágoras, dos senos e co-seno

13.4. Funções trigonométricas

13.4.1. Caracterização de funções: domínio, contradomínio, paridade, bijectividade e


periodicidade

13.4.2. Transformações lineares com funções trigonométricas

14. Módulo de um número real

14.1. propriendades sobre expressões modulares

14.2. Expressões modulares

14.3. Equações modulares

14.4. Inequações modulares

14.5. Funções modulares

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 232


15. Análise Combinatória

15.1. Factorial

15.2. Arranjos, Combinações e permutações símples

GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 233


GATILHO DE MATEMÁTICA | 1ª Edição 234

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