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EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DIRETORIA DE SERVIÇO GEOGRÁFICO
DSG (Sv Geo Mil/1890)
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
a. As orientações contidas nesta NT constam do Plano Interno de Trabalho (PIT) RAM 2013 &
2014 e estão sendo disponibilizadas novamente, a fim de reforçar os procedimentos a serem
seguidos pelas OMDS/DSG.
b. Um dos grandes desafios para o processo de edição cartográfica tem sido obter informações
que possibilitem definir o nome das folhas 1:50.000.
c. A solução adotada é realizar uma análise em gabinete que permita a definição do nome das
folhas, sempre que não houver informações obtidas em campo por meio da reambulação.
d. Os dados geoespaciais disponíveis no BDGEx devem ser obrigatoriamente consultados com o
intuito de subsidiar a definição do nome das folhas.
d. Além das informações disponíveis no BDGEx, também podem ser utilizadas informações
geoespaciais provenientes de outras fontes (Insumos externos).
a. Em linha gerais, a definição do nome das folhas 1:50.000 do projeto deve seguir os seguintes
passos:
1º) Verificar se a folha já possui nome anterior, proveniente de outros projetos. Para isso,
consultar os dados geoespaciais disponíveis no BDGEx, adotando o mesmo nome que o
utilizado em projetos anteriores;
2º) Caso a folha ainda não possua nome, selecionar o nome a partir das informações obtidas
por meio da reambulação; e
3º) Caso não haja informação proveniente da reambulação, utilizar dados geoespaciais
provenientes de outros insumos.
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b. Os seguintes aspectos devem ser observados em complemento ao item anterior:
1) O nome é dado pelo acidente geográfico de maior relevância. Esse nome deve ser indicado
pelo reambulador e aprovado pelo revisor de edição.
2) A ordem de prioridade das informações a serem utilizadas para definição do nome das
folhas é a seguinte:
1º) Planimetria
2º) Hidrografia
3º) Relevo
3) Dentro da planimetria, o nome deve ser escolhido levanto em conta a seguinte prioridade,
conforme a disponibilidade das informações:
1º) Cidade
2º) Vila
3º) Localidade
4º) Região
5º) Aldeias indígenas
6º) Áreas de preservação ambiental
7º) Outros elementos (como fazendas, etc.)
4) A Hidrografia contempla nome de rios, corredeiras, queda d’águas, dentre outras feições.
5) O Relevo contempla nome de serras, morros, ilhas, dentre outras feições.
c. A fim de potencializar as informações disponíveis, deve-se aproveitar os nomes das folhas que
já tenham sido definidos, utilizando-os para estabelecer os nomes das folhas adjacentes.
d. Uma vez definido o nome de uma folha, esta passa a ser referência para que se estabeleçam os
nomes das adjacentes, na hipótese de não haver outro tipo de informação para definir os nomes
das folhas adjacentes.
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e. Os nomes das folhas adjacentes à uma folha de referência deverão ser definidos, considerando
as seguintes situações:
1) Apenas um acidente geográfico com nome conhecido
(a) As folhas adjacentes devem receber o mesmo nome da folha de referência, seguido da
letra que indica seu posicionamento espacial.
(b) Os nomes das folhas adjacentes serão seguidos de uma letra, a ser definida de acordo
com o posicionamento espacial dela, conforme representado na figura:
FIG 01: Definição do nome da folha quando só há um acidente geográfico com nome
conhecido
(a) Quando a folha a ser nomeada estiver na área de influência de mais de uma folha de
referência, deve-se verificar qual o acidente geográfico de maior relevância.
(b) A folha receberá o nome do acidente geográfico de maior relevância, seguido da letra
que indica seu posicionamento espacial, conforme previsto anteriormente.
(c) O exemplo da figura 02 ilustra uma situação em que a Folha 1 deve receber o nome,
sendo que existem 03 outras folhas que podem ser utilizadas como referência:
FIG 02: Definição do nome da folha quando existe mais de um acidente geográfico com
nome conhecido
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(d) Supondo que a relevância dos acidentes geográficos (AG) obedeçam a ordem AG 2 >
AG1 > AG3, o nome da Folha 1 do exemplo seria Nome B – SO.
(e) Porém, caso a relevância do AG não possa ser dimensionada, deve-se levar em conta a
distância do AG até o centro da folha. Supondo que a distância dos AG para o centro da
Folha 1, na figura 05, sejam tais que d 2 > d3>d1, então o nome da Folha 1 deve ser Nome A
– S.
(f) Para os casos especiais em que os acidentes geográficos estão na divisão da moldura, o
nome do acidente geográfico deve ser dado à folha que possuir a maior parte da
representação do acidente geográfico. As outras cartas vizinhas recebem o nome seguido de
uma das letras, conforme o posicionamento geográfico da folha.
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i. Após identificar que o nome selecionado já não foi adotado para outro MI, o Chefe de Seção
deve lançar o nome da folha na coluna C, a identificação da OMDS responsável pelo MI na
coluna D e a data de lançamento do nome da folha na coluna E. A figura a seguir contém um
extrato da tabela “1 Nomenclatura das Folhas” com exemplos de campos preenchidos:
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
a. As folhas que não puderem ter os nomes definidos de acordo com os critérios estabelecidos
nessa NT receberão o próprio MI como nome da folha. Consera-se essa hipótese somente após
terem sido esgotadas todas as possibilidade e procedimentos supramencionados.
b. Os Chefes de Seção ao acessarem a tabela para realizar o preenchimento dos campos devem
ter cuidado para não modificar os campos preenchidos por outras OMDS ou apagar a tabela.
c. O Chefe da Seção de Cartografia do CIGEx deve realizar o back up períodico da tabela
“NOMENCLATURA DAS FOLHAS”, a fim de assegurar uma cópia de segurança das
informações lançadas.
d. O Chefe da Seção de Cartografia do CIGEx deve verificar se a tabela de “NOMENCLATURA
DAS FOLHAS” está sendo atualizada, procurando lembrar aos Chefes das Seções de Cartografia
das demais OMDS/DSG sobre a necessidade de lançar o nome das folhas na tabela.
e. A conta do Google Docs pode ser acessada através do seguinte login e senha:
• usuário: radiografia.dsg
• senha: dsg.radiografia.
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