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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
São Gonçalo/RJ
2021
A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA EMOCIONAL E SEU IMPACTO DA SAÚDE
EMOCIONAL DO COLABORADOR
Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos
autorais.
RESUMO - Este trabalho pretende avaliar os impactos da liderança emocional na saúde do colaborador,
com o objetivo de apontar as competências de uma liderança emocionalmente inteligente, investigar os
aspectos do bem-estar no trabalho e investigar como a saúde do colaborador é afetada pela liderança
emocional insuficiente. Também buscou-se estabelecer a importância de olhar sempre o contexto em que
está inserido o trabalhador, pois o contexto envolve as relações de trabalho e as emoções. Assim,
procuramos mostrar caminhos para a construção de uma liderança emocional positiva. Para tal,
buscamos o trabalho parte de uma revisão bibliográfica reflexiva, com pesquisas realizadas com o
objetivo de mapear o conhecimento sobre a questão central, verificando a forma como esta foi abordada
nas literaturas de autores clássicos, bem como de trabalhos científicos de outros autores, em base de
dados eletrônica: revistas, jornais e anais de eventos.
PALAVRAS-CHAVE: Inteligência Emocional. Liderança. Saúde emocional.
INTRODUÇÃO
O ano de 2020 foi marcado pela maior crise sanitária do século. Uma crise
responsável por intensas modificações nas relações pessoais e de trabalho. Tal evento
deixou ainda mais evidente um fato preocupante, o aumento do número de casos de
doenças emocionais como, ansiedade, depressão, entre outras. A pandemia de
COVID-19 também desencadeou uma crise econômica, que diminuiu a oferta de novos
empregos assalariados, forçando muitas pessoas a buscarem trabalhos informais.
Historicamente, o Brasil conta com um mercado de trabalho desigual. Em 2017,
o país atravessou uma reforma trabalhista, seguida de uma refoma previdenciária em
2019. No conteúdo das reformas, há uma clara orientação de flexibilização do mercado
de trabalho, o que deixou mais ainda mais clara a precarização do trabalho.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) (2017) mostram que o Brasil é
o país com o maior número de pessoas ansiosas no planeta. A organização estima que
são pelo menos 18 milhões de pessoas sofrendo com algum transtorno de ansiedade, o
que equivale a cerca de 9,3 por cento da população brasileira.
Todo esse clima de desequilíbrio, perdas, reformas e diminuição de renda cria
uma atmosfera de ansiedade generalizada. Em um cenário normal, as empresas já
contam com um ambiente organizacional competitivo e muitas vezes, marcado por
pressões, estresse, sobrecarga e insegurança. E o isolamento social, acompanhado
das incertezas econômicas, trouxe diversos impactos negativos nesse sentido.
Em razão dessas mudanças, as organizações esperam mais comprometimento
das pessoas, o que pode elevar o estresse no ambiente de trabalho deixando-as mais
ansiosas, estresse esse que afeta também seu dia-a-dia. Com isso, torna-se necessário
cada vez mais aprender, a identificar, gerenciar e controlar nossas emoções no
ambiente laboral para obter uma melhor qualidade de vida no trabalho.
E por isso é tão importante que os líderes desenvolvam uma liderança
emocional. GOLEMAN (1998), escreve que “a competência emocional ocupa uma
posição central quanto à liderança”. Para ele, a liderança é uma função cuja essência
reside em fazer com que outras pessoas realizem seu trabalho de forma mais eficaz. A
falta de inteligência emocional dos líderes baixa o desempenho da equipe, de modo
geral.
Assim, este trabalho pretende avaliar os impactos da liderança emocional na
saúde do colaborador. Especificamente, deseja-se:
Apontar as competências de uma liderança emocionalmente inteligente;
Investigar os aspectos do bem-estar no trabalho;
Investigar como a saúde do colaborador é afetada pela liderança
emocional insuficiente.
O trabalho é um artigo de revisão bibliográfica. Para tal, foram feitas pesquisas
para mapear o conhecimento sobre a questão central, verificando a foma como foi
abordada nas literaturas de autores clássicos, bem como de trabalhos científicos de
outros autores, em base de dados eletrônica: revistas, jornais e anais de eventos.
1 DESENVOLVIMENTO
O assédio moral é outro fator agravante, GOMES (2016, p. 5) escreve que “para
a psicologia e para a sociologia, o assédio moral no meio ambiente do trabalho ocorre
através da comunicação feita de forma hostil e totalmente desprovida de ética”.
Essa comunicação pode ser entre liderança e subordinados, ou mesmo entre
colegas de trabalho. A vítima do assédio moral, tende a reprimir-se como forma de
defesa, comportamento esse que facilita as ações do agressor. Os trabalhadores que
são submetidos ao assédio moral adquirem um sofrimento psicológico muito intenso.
2 CONCLUSÃO
3 REFERÊNCIAS
LEÃO, Luís Henrique Da Costa. GOMEZ, Carlos Minayo. A questão da saúde mental
na vigilância em saúde do trabalhador. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-
812320141912.12732014. Acesso em: 5 fev. 2021.