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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

RELATÓRIO:
COLISÕES ENTRE DOIS CORPOS ISOLADOS

GILCLLYS SOUZA COSTA


JÉSSICA DA FONSECA CÔRREA
KENNEDY FABRICIO
MARIA LUANA SOUSA
VITÓRIA INGRID FIGUEIRA SILVEIRA

MANAUS-AM
1. OBJETIVO

Analisar a conservação e variação do momento linear nas colisões elásticas e inelásticas de


dois corpos e a energia cinética das colisões.
2. INTRODUÇÃO
Uma colisão entre duas partículas é um processo em que uma é lançada contra a outra,
podendo trocar energia e momento em consequência de sua interação. Há dois tipos de
colisões: elástica e inelástica. A colisão é elástica quando ocorre a conservação do momento
linear e da energia cinética dos corpos. Nessa colisão, após o choque, a velocidade dos
corpos muda de direção, porém a velocidade relativa não se altera. Na figura abaixo vê-se o
que ocorre com os corpos:

A colisão é inelástica quando não houver conservação da energia cinética, a energia pode se
transformar em outra forma de energia. Apenas o momento linear é conservado. Ela pode ser
dividida em dois tipos as colisões perfeitamente inelásticas e as parcialmente inelásticas.
Em laboratório experimentamos a perfeitamente inelástica. Nessa colisão ocorre a perda
máxima de energia cinética e a conservação do momento. Após a colisão, os objetos seguem
unidos como se fossem um único corpo com massa igual à soma das massas antes do
choque. Na figura abaixo vê-se o que ocorre com os corpos:

3. PROCESSOS EXPERIMENTAIS
• COLISÃO ELÁSTICA

Neste experimento foi utilizado: um trilho de ar, disparador, dois carros “flutuadores” com
lâminas metálicas acopladas em seus topos na vertical, dois sensores eletro-óticos de
movimento, cronômetro eletrônico.
Primeiramente pesou-se os carrinhos obteve-se então as massas m 1 e m 2. No trilho de ar
ajustaram-se os carrinhos em suas devidas posições, sendo que um dos carrinhos ficava em
repouso no meio do trilho enquanto o outro ficava na posição inicial. Dado um impulso no
carrinho que estava na posição inicial, com o disparador, este fez sua trajetória até que colidiu
com o outro o carrinho que estava em repouso, fazendo com que este começasse a traçar a
sua trajetória. E os sensores marcaram o tempo da trajetória descrita do carrinho.
As formulas usadas neste experimento:
A quantidade de movimento(P) se mantem, então:
Pantes=Pdepois
m1v1 + m2 v2 = m1v'1 + m 2 v'2
E a conservação da energia cinética, temos:
Ecantes = Ecdepois
½ m1v12 + ½ m 2v22 = ½ m 1v1' 2 +½ m2v2' 2

• COLISÃO INELÁSTICA

Neste experimento foi utilizado: um trilho de ar, disparador, dois carros “flutuadores” com
lâminas metálicas acopladas em seus topos na vertical, dois sensores eletro-óticos de
movimento, cronômetro eletrônico.
Os carrinhos são os mesmos utilizados no experimento da elástica, então as massas são as
mesmas. No trilho de ar ajustaram-se os carrinhos em suas devidas posições, sendo que um
dos carrinhos ficava em repouso no meio do trilho enquanto o outro ficava na posição inicial.
Dado um impulso no carrinho que estava na posição inicial, com o disparador, o carrinho
moveu-se até o momento da colisão onde juntou-se ao carrinho que estava em repouso,
percorrendo assim a trajetória juntos.
As formulas deste experimento:
O momento linear:
m1 v1 +m2 v2 = (m1+m2) v
A não conservação da energia cinética:
½ m1v12+½ m2v22 ≠ ½ (m 1+m 2) v2
4. RESULTADOS

• COLISÃO ELÁSTICA
As massas dos carrinhos 1 e 2, são respectivamente, m= 210,5 g e m= 259,6 g. Os sensores
marcaram o tempo que os carrinhos se movimentaram sendo tempo 1 e tempo 2, que são
0,125s e 0,150s. O comprimento de ambos os carros é de 10 cm. Tendo esses valores
calcula-se as suas respectivas velocidades.
V1 = S/Δt
V1 = 0,1m / 0,125s
V1 = 0,8 m/s
V'2 = S/ Δt
V'2 = 0,1m / 0,150s
V'2 =0,66 m/s
O momento da colisão foi no tempo igual a 0,138s, a velocidade do carrinho 1 é igual à 0,8m/s,
logo após o impacto o mesmo ficou em repouso. O carrinho 2 antes da colisão tinha
velocidade inicial igual a zero, após a colisão a velocidade foi de 0,66 m/s.
Provando a conservação do momento linear,
0,2105 kg . 0,8 m/s + 0,2596 . 0 = 0,2105 . 0 + 0,2596 kg . 0,66 m/s
0,168 kg.m.s-1 ~ 0,171 kg.m.s-1
Provando a conservação da energia cinética,
½ 0,2105 . 0,82 + ½ 0,2596 . 02 = ½ 0,2105 . 02 + ½ 0,2596 . 0,662
0,067 J~ 0,056 J

• COLISÃO INELÁSTICA

As massas dos carrinhos 1 e 2, são respectivamente, m= 210,5 g e m = 259,6 g. Os sensores


marcaram o tempo que os carrinhos se movimentaram sendo tempo 1= 0,372s e tempo 2=
0,368s. O comprimento de ambos os carros é de 10 cm.
O momento de colisão entre os dois carrinhos foi no tempo igual à 0,37s.
Tendo o espaço e o tempo das colisões calcula-se as velocidades,
V1 = 0,1m / 0,372s
V1 = 0,27 m/s
V= 0,2m / 0,37s
V = 0,54 m/s
A velocidade do carrinho 1 é igual à 0,26 m/s, após a colisão a velocidade desse será igual a
velocidade final do carrinho 2. Sendo a velocidade final do carrinho 2 igual à 0,27 m/s e a
velocidade inicial igual a zero.
Provando o momento linear,
0,2105 kg . 0,27 m/s + 0,2596 . 0 = (0,2105 + 0,2596) kg . 0,54 m/s
0,057 kg.m.s-1 = 0,254 kg.m.s-1
Provando que não há conservação da energia cinética,
Ea ≠ Ed
½ 0,2105 . 0,272 + 0,2596 . 02 ≠ ½ (0,2105+0,2596) . 0,542
0,007 J ≠ 0,06 J
Para comprovar também que ΔE ≠ 0, temos a seguinte formula:
ΔE = (Ea2 + Ed2)½
ΔE = ( 0,0072 + 0,062)½
ΔE = 0,06 J
5. CONCLUSÃO

Neste experimento foi visto as colisões elásticas e inelásticas de modo a provar a


conservação do momento linear e da energia cinética ocorrido na elástica e a não
conservação da energia cinética na inelástica.
Apesar de prever o movimento sem atrito e, portanto, com velocidade constante, houve fuga
do esperado. São exemplos de circunstancias que podem influenciar os resultados permitindo
uma fuga do esperado: leves desníveis no trilho do equipamento, influência atmosférica e
montagem inadequada do aparelho.

6. REFERÊNCIAS

Nussenzveig, H. Moysés. Curso de física básica. 5 ed. São Paulo,2013.


Site : http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/colisoes-elasticas-inelasticas.htm

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