O documento descreve a legítima dos herdeiros necessários no direito brasileiro, que são os descendentes, ascendentes e cônjuge. A legítima corresponde a metade dos bens do autor da herança, sendo indisponível. O documento também explica como se calcula o valor da legítima e como era a sucessão do companheiro antes da decisão do STF em 2017, que equiparou a união estável ao casamento para efeitos sucessórios.
O documento descreve a legítima dos herdeiros necessários no direito brasileiro, que são os descendentes, ascendentes e cônjuge. A legítima corresponde a metade dos bens do autor da herança, sendo indisponível. O documento também explica como se calcula o valor da legítima e como era a sucessão do companheiro antes da decisão do STF em 2017, que equiparou a união estável ao casamento para efeitos sucessórios.
O documento descreve a legítima dos herdeiros necessários no direito brasileiro, que são os descendentes, ascendentes e cônjuge. A legítima corresponde a metade dos bens do autor da herança, sendo indisponível. O documento também explica como se calcula o valor da legítima e como era a sucessão do companheiro antes da decisão do STF em 2017, que equiparou a união estável ao casamento para efeitos sucessórios.
descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Sucessão legítima – art. 1829 (ordem da vocação hereditária).
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários,
de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima (art. 1789) – porção indisponível do autor da herança.
OBS: protege-se a legítima quando o autor da
herança dispor de seus bens a título gratuito (por ato inter vivos – DOAÇÃO; por ato mortis causa - TESTAMENTO).
logo, o autor da herança somente pode dispor
da metade de seus bens 50% - parte disponível 50% - parte indisponível - legítima dos herdeiros necessários
OBS: quando da prática de negócio jurídico a
título gratuito (doação e disposição por testamento). Art. 1.847. Calcula-se a legítima sobre o valor dos bens existentes na abertura da sucessão, abatidas as dívidas e as despesas do funeral, adicionando-se, em seguida, o valor dos bens sujeitos a colação.
1)Valor da herança na data da abertura da
sucessão (momento da morte do autor da herança); 2) Valor da herança – dívidas do falecido – despesas funeral; 3) Valor líquido da herança + valor dos bens sujeitos à colação (adiantamento de legítima) = valor da legítima
- bens sujeitos à colação – bens doados (ato inter
vivos) aos descendentes, ascendentes ou cônjuge (herdeiros necessários) – adiantamento de legítima.
Exemplo: 2 filhos (F1 F2), pai falece e deixa herança
de 500 mil, dívidas no valor de 50 mil e despesas com funeral no valor de 10 mil. Para o Filho 1 o pai fez doação de bem imóvel no valor de 100 mil, em 2015. Qual o valor do quinhão hereditário de cada filho? 500 mil – 50 mil – 10 min = 440 mil - valor líquido da herança + 100 mil (doação) = 540 mil /2 filhos = 270 cada quinhão hereditário. F1 recebe – 170 mil (pois já lhe foi adiantado 100 mil em 2015 – doação – adiantamento de legítima). F2 recebe – 270 mil.
SUCESSÃO DO COMPANHEIRO (UNIÃO ESTÁVEL)
- ANTES DA DECISÃO DO STF EM 2017 (10/05/2017): Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. APLICAÇÃO DO ARTIGO 1.790 DO CÓDIGO CIVIL À SUCESSÃO EM UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA. INCONSTITUCIONALIDADE DA DISTINÇÃO DE REGIME SUCESSÓRIO ENTRE CÔNJUGES E COMPANHEIROS.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro
participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável (AQUESTOS), nas condições seguintes: (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721) (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694)
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito
a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; - DIVISÃO DA HERANÇA POR CABEÇA.
II - se concorrer com descendentes só do autor
da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; - REGRA DA MÉDIA PONDERADA = peso 2 x filhos incomuns e peso 1 x companheira.
III - se concorrer com outros parentes
sucessíveis (ASCENDENTES; COLATERAIS – IRMÃOS, SOBRINHOS, TIOS, PRIMOS), terá direito a um terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá
direito à totalidade da herança – SUCESSOR UNIVERSAL – HERDANDO POR DIREITO PRÓPRIO.