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AVALIAR O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL DA EQUIPE DE

ENFERMAGEM COM PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA .

Andreza Maia Correa¹


Francisco Ernando De Jesus Teixeira²
Jeferson Pinheiro Da Silva³
Wellem Melo Bezerra4

RESUMO
O câncer de mama é um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil. A mulher
acometida passa por mudanças físicas e também em suas relações interpessoais e
emocionais, fragilizadas pelo estigma trazidos pela doença.

Palavras-chave: Câncer. mama. relações interpessoais.

INTRODUÇÃO
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células
anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há
vários tipos de câncer de mama, alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros
crescem lentamente; A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo
oportuno, apresentam bom prognóstico.O câncer de mama também acomete homens,
porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

A incidência deste câncer vem aumentando no Brasil e no mundo, e surge cada vez
mais cedo na vida das mulheres. As estimativas apontam que, para o ano de 2021,
ocorrerão cerca de 66.280 casos novos de câncer de mama, sendo este tipo o mais
incidente nas mulheres de quase todas as regiões brasileiras, o Instituto nacional do
câncer (INCA) detectou um aumento de 29% entre os anos de 2019 e 2020 com as
maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul. De modo geral, estima-se que 50% das
pacientes com câncer não se curam de sua doença. 1
Porém a preocupação em torno do câncer de mama não é somente por causa de seus
dados epidemiológicos, mas, principalmente, devido às repercussões negativas que esta

1 Andreza Maia Correa Email:Andreza98maia@gmail.com


Francisco Ernando De Jesus Teixeira Email:ernandoteixeira15@gmail.com
Jeferson Pinheiro Da Silva E Mail: jefersonpinheiro080@gmail.com
Wellem Melo Bezerra Email: wellemelo@gmail.com
doença provoca na vida das mulheres diagnosticadas,os tratamentos que incluem
mastectomia, quimioterapia e radioterapia trazem repercussões importantes no que se
refere à identidade feminina. Além da perda da mama ou de parte dela, os procedimentos
complementares podem impor a perda dos cabelos, a parada ou irregularidade da
menstruação e a infertilidade, fragilizando ainda mais o sentimento de identidade da
mulher .Além disso, as representações de dor insuportável, de mutilações desfigurantes e
de ameaça de morte não desaparecem com a retirada do tumor, pois há sempre o
fantasma da metástase e da recorrência
Viver com uma doença ligada a estigmas, conviver constantemente com incertezas em
relação a sua qualidade de vida futura e com relação a sua própria vida, bem como com a
possibilidade de recorrência da doença constituem-se em algumas das várias dificuldades
que a mulher acometida por esta enfermidade terá de enfrentar em seu cotidiano.
Desta maneira para que a equipe de enfermagem consiga dar uma assistência eficaz e
satisfatória para essas pacientes, é necessário ter o conhecimento dos aspectos
socioculturais que integram o processo de ter câncer e considerar todos os conceitos nos
cuidados de saúde dessa clientela para poder planejar e implementar as intervenções de
cuidado na reabilitação do paciente e o apoio à família, com vista a promover uma
sobrevivência com qualidade de vida.
Sendo assim o trabalho toma como referência as bases conceituais da teoria do
relacionamento interpessoal elaborada por Hildegard Elizabeth Peplau, uma enfermeira
americana que viveu entre 1909 e 1999. A opção por essa teoria se deve a importância
que confere ao relacionamento entre enfermeiro e cliente e família, considerado
instrumento essencial no cuidado à mulher com câncer de mama. Justifica-se também por
entender que o câncer de mama é uma doença que marca socialmente, entendido como
um instrumento essencial no cuidado aos pacientes.

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Trata-se de um estudo de análise reflexiva sobre a aplicabilidade da teoria do


relacionamento interpessoal elaborada por Hildegard Elizabeth Peplau, publicada em
1952 no livro Relação Interpessoal na Enfermagem: um conceito de referência para a
enfermagem psicodinâmica; E no cuidado à mulher com câncer de mama, com o objetivo
de tornar a assistência à paciente mais segura. Foi realizada uma reflexão com base nos
principais conceitos da teoria de Peplau e em artigos que abordam o câncer de mama no
intuito de adquirir maior aprofundamento e aproximação com o tema, conseguindo assim
extrair os conceitos mais pertinentes à realidade de cuidados à mulher com câncer de
mama e conectando-os às matérias do curso de bacharelado em enfermagem do Centro
de ensino superior do Amapá (CEAP).

A perspectiva cultural no cuidado de Rosani Manfrin Muniz


Márcia Maria Fontão Zago
enfermagem ao paciente oncológico
ano: 2009

A gerência do cuidado de enfermagem à Juliana Dias Cirilo , Marcelle Miranda da


mulher com câncer de mama em Silva ,Patrícia dos Santos Claro Fuly
quimioterapia paliativa Marléa Chagas Moreira
ano: 2016

Cuidado de enfermagem à mulher com Moniqui Soares de Sá Freire , Inez


câncer de mama embasado na teoria do Sampaio Nery , Grazielle Roberta Freitas
relacionamento interpessoal Silva, Maria Helena Barros Luz , Iellen
Dantas Campos Verdes Rodrigues , Lígia
Nara Martins Santos
ano: 2013

Câncer de mama e sofrimento psicológico: Lucia Cecilia da Silva


ano: 2008
aspectos relacionados ao feminino

Teoria das relações interpessoais de Vitória de Cássia Félix de Almeida ,


Peplau: análise fundamentada em Marcos Venícios de Oliveira Lopes , Marta
Barnaum Maria Coelho Damasceno.
ano:2005

Uso da quimioterapia no tratamento do American Cancer Society


câncer ano: 2019

Câncer de mama Instituto Nacional De Câncer / Ministério


da saúde
ano: 2021

RESULTADO E DISCUSSÃO
Os cânceres ou neoplasias malignas vêm assumindo um papel cada vez mais importante
entre as doenças que acometem a população feminina, representando, no Brasil e no
mundo, importante causa de morte entre as mulheres adultas.

● Histórico da doença
No século XIX e primeiras décadas do século XX, o câncer era considerado contagioso e
associado a falta de limpeza, sujeira física e moral. A imundície das cozinhas, a sujeira
das fábricas, a desordem verificada nas ruas das cidades, povoadas de cães e gatos
vadios, a proliferação assustadora de ratos e insetos por toda a cidade, compunham um
quadro deprimente, provocando toda sorte de doenças, entre as quais, acreditava-se,
estava o câncer. Além disso, concebe-se que a doença poderia ser contagiosa entre os
amantes dos excessos do prazer, principalmente no caso das mulheres, nas quais o
adoecimento era resultado de "pecados e vícios", em especial nas práticas sexuais
(Sant’Anna, 2000). Entre as práticas sexuais consideradas "monstruosas", o sexo oral era
identificado como a causa principal das neoplasias nas mulheres, principalmente nas
homossexuais ou bissexuais. Dizia-se que a prática desencadeou a formação de nódulos
cancerosos na cavidade bucal e trato digestivo, que se disseminavam por todo o
organismo (Bertolli Filho, 1996). O câncer era considerado um castigo através do qual o
doente poderia alcançar sua redenção, a libertação dos pecados caso conseguisse
suportar com resignação o sofrimento causado pela doença.
Durante os anos 30 e 40, a argumentação de cunho moral continua em evidência, porém,
mesclando-se com hipóteses novas advindas da observação da vida moderna nas
grandes cidades brasileiras que começam a se industrializar. Outros fatores
predisponentes ao câncer começam a ser sublinhados, tais como a ingestão de alimentos
com produtos químicos, o hábito de fumar, o excesso de trabalho e o aumento de
preocupações cotidianas (Sant’Anna, 2000). A partir de 1950, podem ser observados
grandes avanços nos métodos de diagnóstico e tratamento que possibilitaram o aumento
do número de sobreviventes e do tempo de sobrevida dos pacientes. O acompanhamento
mais prolongado desses pacientes indicou a necessidade de lhes proporcionar boa
qualidade de vida e a importância do estudo das repercussões e adaptação psicossocial
dos pacientes e de suas famílias.
Nos anos 60 e 70 foi intensificada a atenção aos fatores psicológicos. Palmeira (1997)
assinala que os fatores da “esfera psíquica” mais frequentemente estudados e
considerados como implicados na carcinogênese podem ser reunidos em dois grupos
genéricos. No primeiro estão os estados disfóricos (depressão, tristeza, infelicidade,
abatimento, desânimo, desesperança, desamparo, desapontamento) e de ansiedade,
juntamente com situações traumáticas envolvendo perdas e privações. No segundo, estão
os fatores definidos por características de personalidade e de enfrentamento da doença,
que variam segundo os pressupostos teóricos adotados. Nessa nova concepção, o
“candidato ideal” para desenvolver o câncer apresentaria uma personalidade marcada
pela passividade, pouca emotividade, regularidade dos hábitos, baixa agressividade ou
negação da hostilidade, depressão e dificuldade na formação de vínculos afetivos.
Lutar contra o câncer, nesse momento, implicava em autoconhecer-se; conhecer o próprio
corpo, e principalmente, requer que o doente falasse abertamente sobre suas dificuldades
emocionais, expusesse sua vida e sua doença e procurasse meios de fortalecimento e
crescimento através da doença. Neste sentido, a partir da década de 1970 as
experiências de mulheres com câncer começam a ser publicadas.
● O que é o câncer de mama
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células
anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.Existem
vários tipos de câncer de mama e maneiras diferentes de descrevê-los, alguns têm
desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. O tipo de câncer de mama
é determinado pelas células específicas da mama afetadas, a maioria dos cânceres de
mama são carcinomas, que são tumores que começam nas células epiteliais que
revestem órgãos e tecidos do corpo.

Fatores de risco:

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao
aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história
reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários. Mulheres
mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, têm maior risco de desenvolver câncer
de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com
o envelhecimento aumentam, de modo geral, esse risco.

Os fatores endócrinos/história reprodutiva estão relacionados principalmente ao estímulo


estrogênico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco quanto maior for a exposição.
Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor
que 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos,
nuliparidade, uso de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição
hormonal pós-menopausa.

Os fatores comportamentais/ambientais bem estabelecidos incluem a ingestão de bebida


alcoólica, sobrepeso e obesidade, inatividade física a exposição à radiação ionizante, e a
determinadas substâncias e ambientes, como agrotóxicos, benzeno, campos
eletromagnéticos de baixa frequência, campos magnéticos, compostos orgânicos voláteis
(componentes químicos presentes em diversos tipos de materiais sintéticos ou naturais,
caracterizados por sua alta pressão de vapor sob condições normais, fazendo com que se
transformem em gás ao entrar em contato com a atmosfera, hormônios e dioxinas (poluentes
orgânicos altamente tóxicos ao ambiente e que demoram muitos anos para serem eliminados,
oriundos de subprodutos de processos industriais e de combustão) pode também estar
associada ao desenvolvimento do câncer de mama. Os profissionais que apresentam risco
aumentado de desenvolvimento da doença são os cabeleireiros, operadores de rádio e
telefone, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, comissários de bordo e trabalhadores
noturnos. As atividades econômicas que mais se relacionam ao desenvolvimento da doença
são as da indústria da borracha e plástico, química e refinaria de petróleo.

Os fatores genéticos/hereditários foram relacionados à presença de mutações em


determinados genes, mulheres que possuem vários casos de câncer de mama e/ou pelo
menos um caso de câncer de ovário em parentes consanguíneos, sobretudo em idade jovem,
ou câncer de mama em homem também em parente consanguíneo, podem ter predisposição
hereditária e são consideradas de risco elevado para a doença. O câncer de mama de caráter
hereditário corresponde, por sua vez, a apenas 5% a 10% do total de casos.

Sinais e sintomas:

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio
dos seguintes sinais e sintomas:

● Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor é a principal manifestação da doença,


estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela
própria mulher
● Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja
● Alterações no bico do peito (mamilo)
● Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço
● Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados por um médico para que seja
avaliado o risco de se tratar de câncer. É importante que as mulheres observem suas
mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da
troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a
descoberta casual de pequenas alterações mamárias, a postura atenta das mulheres em
relação à saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce do câncer da mama.

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou
não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de
imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância
magnética.A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que
consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções
(extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo
patologista para a definição do diagnóstico.

Tratamento:

O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra e do


tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia
biológica (terapia alvo). Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem
maior potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases (quando o câncer se
espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a
qualidade de vida.

O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, as características


biológicas do tumor e as condições da paciente (idade, se já passou ou não pela
menopausa, doenças preexistentes e preferências), as modalidades de tratamento do
câncer de mama podem ser divididas em:

- Tratamento local: cirurgia e radioterapia.


- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.

A quimioterapia é um tipo de tratamento em que se utilizam medicamentos para combater


o câncer. Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as
partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo,
também, que se espalhem.

A quimioterapia utiliza medicamentos que matam as células tumorais com sua toxicidade.
Em princípio, o tratamento mata todas as células que se dividem rápido e, como os
tumores podem se dividir rapidamente, os quimioterápicos acabam matando as células
tumorais. No entanto, outras células também se dividem rapidamente, como, por exemplo,
cabelo, unhas, células da defesa do organismo e mucosas, por isso os quimioterápicos
são tóxicos para essas células

Ao contrário da radioterapia, que tem ação restrita à região em que é aplicada, e da


cirurgia, que remove o tumor da parte do corpo onde a doença foi encontrada, a
quimioterapia atua de forma sistêmica, ou seja, alcança as células cancerígenas em
qualquer região do corpo. A quimioterapia pode ser usada em diversas situações, que
variam conforme a estratégia e o esquema do tratamento. Os principais objetivos podem
ser:
Curativo: Visa erradicar completamente o tumor. É importante lembrar que a maioria dos
médicos prefere não usar a palavra cura e sim “intenção curativa”. Isso porque não
existem garantias de cura pois, de forma geral, leva-se muitos anos para se ter certeza
que um determinado paciente está realmente livre do câncer de forma definitiva

Controle da doença: Quando a cura não é possível, o objetivo passa a ser o controle da
doença. Nesses casos, a quimioterapia é usada para diminuir e/ou impedir que o tumor
cresça ou se espalhe. Isso pode melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida do
paciente. Em muitos casos, o câncer não desaparece completamente, mas é controlado
como uma doença crônica

Paliativo: Para tumores em estágio avançado, o objetivo da quimioterapia é melhorar a


qualidade de vida e aumentar a sobrevida do paciente, aliviando os sintomas provocados
pelo câncer, o que se denomina quimioterapia paliativa

O tratamento é administrado por enfermeiros especializados e auxiliares de enfermagem,


podendo ser feito das seguintes maneiras:

● Via oral (pela boca): o paciente ingere pela boca o medicamento na forma de
comprimidos, cápsulas e líquidos. Pode ser feito em casa.
● Intravenosa (pela veia): a medicação é aplicada diretamente na veia ou por meio
de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou dentro do soro.
● Intramuscular (pelo músculo): a medicação é aplicada por meio de injeções no
músculo.
● Subcutânea (pela pele): a medicação é aplicada por injeções, por baixo da pele.
● Intracraneal (pela espinha dorsal): menos frequente, podendo ser aplicada no
líquor (líquido da espinha), pelo próprio médico ou no centro cirúrgico.
● Tópico (sobre a pele ou mucosa): o medicamento (líquido ou pomada) é aplicado
na região afetada.

A duração do tratamento é planejada de acordo com o tipo de tumor e varia em cada


caso. Ainda que o paciente não sinta qualquer mal-estar, as aplicações de medicamento
não devem ser suspensas. Somente o médico indicará o fim do tratamento.

Muitos pacientes se perguntam qual o tempo que os medicamentos permanecem em seu


organismos e como são eliminados. Os rins e o fígado quebram a maioria dos
medicamentos quimioterápicos que são eliminados pela urina ou pelas fezes. O tempo
que o organismo leva para fazer essa eliminação depende de muitos fatores, como tipo
de quimioterapia recebida, outros medicamentos que o paciente está tomando, além da
idade e do funcionamento dos rins e do fígado.

Os efeitos colaterais mais frequentes provocados pela quimioterapia dependem do


paciente, dos medicamentos utilizados, da dose administrada e do tempo de tratamento,
os mais comuns que podem ocorrer durante a quimioterapia são:

● Fadiga.
● Perda de cabelo.
● Hematomas e hemorragias.
● Infecção.
● Anemia.
● Náuseas e vômitos.
● Perda de apetite.
● Diarreia ou constipação.
● Inflamações na boca.
● Problemas de deglutição.
● Problemas neurológicos e musculares, como dormência, formigamento e dor.
● Alterações da pele e unhas, como pele seca e alteração na cor.
● Problemas renais.
● Perda de peso.
● Problemas de concentração.
● Alterações no humor.
● Alterações na libido.
● Infertilidade.

Embora os efeitos colaterais sejam desagradáveis, eles devem ser avaliados analisando
os prós e contras para o controle da doença. Alguns pacientes têm poucos efeitos
colaterais (quando os apresentam), outros têm um pouco mais. Mas é incomum um único
paciente ter todos os tipos de efeitos colaterais. Além disso, a intensidade dos efeitos
colaterais varia de pessoa para pessoa

A radioterapia externa ou convencional é o tipo mais comum para tratar o câncer de


mama. É um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raio X, por exemplo)
para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são
vistas e durante a aplicação o paciente não sente nada. A radioterapia pode ser usada em
combinação com a quimioterapia ou outros tratamentos.
O número de aplicações necessárias pode variar de acordo com a extensão e a
localização do tumor, dos resultados dos exames e do estado de saúde do paciente. Para
programar o tratamento, é utilizado um aparelho chamado simulador. Através de exames
de imagem, o médico delimita a área a ser tratada, marcando a pele do corpo com uma
tinta vermelha. Para que a radiação atinja somente a região marcada, em alguns casos
pode ser feito um molde de plástico para que o paciente se mantenha na mesma posição
durante a aplicação, como nos pacientes que tratam cabeça e pescoço. Nesses casos a
marcação é realizada no molde de plástico ou máscara.

De acordo com a localização do tumor, a radioterapia é feita de duas formas:

● Radioterapia externa ou teleterapia: A radiação é emitida por um aparelho, que fica


afastado do paciente, direcionado ao local a ser tratado, com o paciente deitado.
As aplicações são geralmente diárias.
● Braquiterapia: Aplicadores são colocados pelo médico em contato com o local a ser
tratado e a radiação é emitida do aparelho para os aplicadores. Esse tratamento é
feito no ambulatório (podendo necessitar de anestesia), de uma a duas vezes por
semana.

Metade dos pacientes com câncer são tratados com radiações e o resultado costuma ser
muito positivo. Para muitos pacientes, é um meio bastante eficaz, fazendo com que o
tumor desapareça e a doença fique controlada, ou até mesmo curada. Quando não é
possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
Isso porque as aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz
hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes.

A conduta habitual nas fases iniciais do câncer de mama é a cirurgia, que pode ser
conservadora (retirada apenas do tumor) ou mastectomia (retirada da mama) parcial ou
total, seguida ou não de reconstrução mamária. Após a cirurgia, tratamento complementar
com radioterapia pode ser indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária
deve ser sempre considerada nos casos de retirada da mama para minimizar os danos
físicos e emocionais do tratamento

O tratamento sistêmico, após o tratamento local, será indicado de acordo com a avaliação
de risco de a doença retornar (recorrência ou recidiva) e considera a idade da paciente, o
tamanho eo tipo do tumor e se há comprometimento dos linfonodos axilares
Pacientes com tumores maiores que 5cm, porém ainda localizados, enquadram-se no
estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com
quimioterapia) é a opção inicial. Após a redução do tumor promovida pela quimioterapia,
segue-se com o tratamento local (cirurgia e radioterapia)

Nessa fase, em que já há metástase (o câncer se espalhou para outros órgãos) é


fundamental buscar o equilíbrio entre o controle da doença e o possível aumento da
sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais do tratamento. A
atenção à qualidade de vida da paciente com câncer de mama deve ser preocupação dos
profissionais de saúde ao longo de todo o processo terapêutico.

● Além dos aspectos clínicos e epidemiológicos

O câncer de mama é considerado de bom prognóstico se diagnosticado e tratado


oportunamente, sendo o principal fator que dificulta o tratamento o estágio avançado em
que a doença é descoberta. Em nosso país, a maioria dos casos é diagnosticada em
estágios avançados (III e IV), correspondendo a cerca de 60% dos diagnósticos, por isso
o número de mastectomias realizadas no Brasil é considerado alto.

O tratamento primário é a mastectomia, intervenção cirúrgica que pode ser restrita ao


tumor, atingir tecidos circundantes ou até a retirada da mama, dos linfonodos da região
axilar e de ambos os músculos peitorais. A mais frequente, em torno de 57% das
intervenções realizadas, é a mastectomia radical modificada, aquela que remove toda a
mama juntamente com os linfonodos axilares. Tratamentos complementares geralmente
são necessários, como radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. O prognóstico e a
escolha do tratamento são embasados na idade da paciente, estágio da doença,
características do tumor primário, níveis de receptores de estrógeno e de progesterona,
medidas de capacidade proliferativa do tumor, situação da menopausa e saúde geral da
mulher.

Por suas características, o tratamento traz repercussões importantes no que se refere à


identidade feminina levando, geralmente, a sentimentos de baixa auto-estima, de
inferioridade e medo de rejeição do parceiro, ao afastarem-se do “ideal” de mulher, as
doentes de câncer de mama julgam-se incapazes de poder gratificar e proporcionar
experiências positivas, tanto a seus companheiros quanto a seus filhos. Além da perda da
mama ou de parte dela, os tratamentos complementares podem impor a perda dos
cabelos, a parada ou irregularidade da menstruação e a infertilidade, fragilizando ainda
mais o sentimento de identidade da mulher . Além disso, as representações de dor
insuportável, de mutilações desfigurantes e de ameaça de morte não desaparecem com a
retirada do tumor, pois há sempre o fantasma da metástase e da recorrência

Estudos têm apontado que a primeira preocupação da mulher e sua família após
receberem o diagnóstico do câncer de mama é a sobrevivência. Em seguida surge a
preocupação com o tratamento e condições econômicas para realizá-lo; e quando o
tratamento está em andamento, as inquietações se voltam para a mutilação, ou
desfiguração e suas conseqüências para a vida sexual da mulher (Carver, 1993; Duarte &
Andrade, 2003; Gandini, 1995; Gimenes & Queiroz, 2000). Estudos prospectivos que
avaliaram a qualidade de vida de mulheres submetidas à mastectomia demonstraram que
elas sentiram piora não só na imagem corporal, mas também na vida sexual, limitações
no trabalho e até mesmo mudanças nos hábitos e atividades de vida diária (Engel et al.,
2004; Ganz et al., 2004). Mesmo quando o tratamento permite a preservação da mama e
ocorre apenas a retirada do tumor, observa-se que a indicação causa medos e crises nas
pacientes. “No imaginário social, a mama costuma ser associada a atos prazerosos –
como amamentar, seduzir e acariciar –, não combinando com a ideia de ser objeto de
uma intervenção dolorosa, ainda que necessária” (Gomes, Skaba & Vieira, 2002, p. 200-
201).

Foi verificado também que as mulheres apresentam o interesse sexual diminuído, por
causa dos efeitos secundários do tratamento, como menopausa precoce, diminuição da
libido e alteração na produção de hormônios sexuais, o que torna o ato sexual doloroso,
além de diminuir a excitação e inibir o orgasmo (Almeida, Mamede, Panobianco, Prado &
Clapis, 2001; Fentiman, 1993; Quintana, Santos, Russowsky & Wolff, 1999). Outros
estudos demonstraram redução da qualidade de vida nos domínios emocional, social e
sexual não somente no período de um a dois anos após o tratamento inicial, mas também
após cinco anos. Sugerem, por isso, que o cuidado psico oncológico oferecido às
pacientes deve ser mantido mesmo após o término do tratamento clínico (Holzner,
Kemmler, Kopp & Moschen, 2001).

Por causa desses aspectos-chave que envolvem o processo de adoecimento por câncer
de mama, a experiência das mulheres transcende a dor causada pela própria doença.
Nesse caso, considerando que o atendimento de qualidade e humana não vê na pessoa
apenas um órgão doente, mas sim a totalidade, com sua história, valores, medos e dores,
espera-se que a relação enfermeiro / paciente seja de fato uma relação de ajuda.
● Teoria do relacionamento interpessoal no cuidado à mulher com câncer de
mama
A teoria das relações interpessoais é vista como um marco na prática da enfermagem,
principalmente pela importância conferida ao relacionamento entre enfermeiro e paciente
no processo terapêutico, problema raramente discutido e valorizado no dia a dia desses
profissionais. Foi desenvolvida por Hildegard Elizabeth Peplau, uma enfermeira
americana que viveu entre 1909 e 1999, cuja trajetória profissional voltou-se,
principalmente, para o cuidado à clientela psiquiátrica.
Peplau define a enfermagem como sendo um processo significativo, terapêutico e
interpessoal, por envolver a interação entre duas ou mais pessoas com uma meta em
comum. Essa meta constitui um estímulo para o processo terapêutico, no qual o
enfermeiro e o paciente respeitam um ao outro como indivíduos, ambos crescendo e
aprendendo juntos como resultado dessa interação
Ao trazer essa visão para o contexto de cuidados à mulher com câncer de mama,
considera-se que o paciente e sua família deverão aliar-se ao enfermeiro para o alcance
dos mesmos objetivos, neste caso, o restabelecimento e manutenção da saúde mulher,
tanto nos seus aspectos biológicos como psicológicos e afetivos, que se encontram
fragilizados pela doença.
A opção por esta teoria se dá pela importância que confere ao relacionamento entre
enfermeiro, cliente e família, considerado instrumento essencial no cuidado à mulher com
câncer de mama. Justifica-se também por entender que o câncer de mama é uma doença
que marca socialmente o sujeito devido às imagens e simbologias que permeiam o
imaginário social. Este fato exige do profissional enfermeiro habilidade para lidar, ao
mesmo tempo, com as intervenções técnicas e a dimensão subjetiva das pacientes, o que
demanda entre várias outras coisas habilidade em comunicação e relacionamento
terapêutico.
A compreensão dessa teoria e de seus princípios aponta para a necessidade de dar voz
aos sujeitos. Peplau enfatiza que é preciso escutar o que os pacientes têm a dizer, tendo
em vista que as suas necessidades não se restringem à e respirar, dormir e comer, mas
há também necessidades subjetivas que são pouco valorizadas e reconhecidas.Dar
atenção a essas necessidades subjetivas é imprescindível para uma assistência de
enfermagem satisfatória, uma vez que ela vivencia desconfortos psicológicos, físicos,
emocionais e afetivos durante todo o processo de tratamento da doença.
Espera-se que o enfermeiro, no cuidado a essa mulher, se mostre disponível para
escutar seus medos e preocupações, trazendo-lhe conforto e palavras de encorajamento
para que não venha desistir do tratamento. Para tanto, é inegável que haja, antes de tudo,
uma boa relação entre os sujeitos. A Teoria destaca que para um bom relacionamento
interpessoal, além da escuta do cliente, é fundamental a comunicação terapêutica, pois a
comunicação permitirá a interação entre o enfermeiro e o paciente favorecendo a troca
de informações entre ambos. Desse modo criando um ambiente propício à identificação
dos problemas a serem resolvidos, além de proporcionar um relacionamento humano que
atinja os objetivos da assistência.
Os objetivos da assistência são alcançados através de quatro fases sequenciais e
dinâmicas, em que uma não deve sobrepor-se a outra. Estas fases são: orientação,
identificação, exploração e resolução.
Na fase de orientação a enfermeira e o cliente/família estabelecem o primeiro contato,
que só ocorre quando estes últimos percebem a necessidade de ajuda buscando a
assistência profissional. Neste primeiro encontro, os sujeitos envolvidos interrelacionam-
se passando a identificar e compreender melhor as necessidades existentes. Após a
identificação e compreensão dos problemas, os sujeitos envolvidos no processo
terapêutico caminham para a segunda fase, a de identificação, esta etapa ocorre quando
as primeiras impressões, as dúvidas e medos acerca da doença e do relacionamento
profissional/cliente, são superados.
Consciente do seu problema de saúde, das implicações dele decorrentes, bem como do
apoio dos profissionais para enfrentá-las, na fase de identificação, a mulher com câncer
de mama poderá sentir-se mais segura e capacitada para lidar com as situações
colocadas pela doença e seu tratamento, colaborando para a diminuição de sentimentos
como medo, ansiedade, insegurança, e desamparo que quase sempre estão presentes
nesta situação de adoecimento.
A fase de exploração tem início quando o cliente identifica o enfermeiro como um dos
profissionais capazes de satisfazer as suas necessidades. Nesta etapa o enfermeiro
expõe para o cliente e sua família todos possíveis caminhos para o alcance da saúde e
enfrentamento das dificuldades apresentadas, e por fim na resolução espera-se que todas
as necessidades do cliente tenham sido satisfeitas, para que seja desfeito o elo entre
enfermeiro e cliente. Nesta etapa o cliente, antes dependente do profissional, mostra-se
fortalecido e capacitado para agir por si só, devendo, portanto, voltar para o seu ambiente
domiciliar.
Ao longo do processo interpessoal, que compreende todas essas fases, a enfermeira e o
paciente, tornam-se mais capacitados e maduros, pois à medida que a enfermeira
colabora com o paciente para a resolução dos seus problemas de vida diária, a sua
prática torna-se consideravelmente mais eficaz e a enfermeira mais habilidosa para o
estabelecimento da relação terapêutica interpessoal (GEORGE, 1993).

● Dados atuais sobre a doença


Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo
tumor mais comum entre as mulheres, apesar dos dados alarmantes, sua ocorrência é
relativamente rara antes dos 35 anos e nem todo tumor é maligno, a maioria dos nódulos
detectados na mama é benigna. Além disso, quando diagnosticado e tratado na fase
inicial da doença, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%.
Esta neoplasia é mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3
milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos
por câncer em mulheres. É também a causa mais frequente de morte por câncer nessa
população, com 684.996 óbitos estimados para esse ano (15,5% dos óbitos por câncer
em mulheres) (IARC, 2020).

No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o


mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e
Sudeste. Para o ano de 2021 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa
uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres (INCA, 2020).

A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi 14,23
óbitos/100.000 mulheres, em 2019, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com
16,14 e 15,08 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente (INCA, 2021). O câncer de
mama é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões
do Brasil, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ainda ocupa o primeiro
lugar.

Na mortalidade proporcional por câncer em mulheres, em 2019, os óbitos por câncer de


mama ocupam o primeiro lugar no país, representando 16,1% do total de óbitos. Esse
padrão é semelhante para as regiões brasileiras, com exceção da região Norte, onde os
óbitos por câncer de mama ocupam o segundo lugar, com 13,2%. Os maiores percentuais
na mortalidade proporcional por câncer de mama foram os do Sudeste (16,9%) e Centro-
Oeste (16,5%), seguidos pelo Nordeste (15,6%) e Sul (15,4%). A incidência do câncer de
mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, assim como a mortalidade
por essa neoplasia (INCA, 2019).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao trazer a Teoria do Relacionamento Interpessoal para o cenário de cuidados à
mulher com câncer de mama, viu-se que, apesar da mesma ter sido elaborada em outro
contexto histórico, ela trouxe à tona questões atuais e, um olhar mais ampliado para a
assistência aos pacientes, abordando temas relacionados à necessidade de uma
relação de proximidade mais empática entre enfermeiro o paciente, sua família e
comunidade; conferindo assim importância em ouvir os clientes e o estabelecimento;
estabelecendo uma relação de diálogo entre os sujeitos envolvidos no cuidado;
compreendendo o contexto de vida dos indivíduos, em seus aspectos sócio-culturais e
reconhecendo que eles são dotados de particularidades e por isso necessitam de
cuidados individuais e, ainda, discutindo a importância de envolver os sujeitos no
tratamento e no cuidado com a própria saúde
REFERÊNCIAS

A PERSPECTIVA CULTURAL NO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE


ONCOLÓGICO
Revista Ciência Cuidado e Saúde 2009; 8 (suplem.):23-30
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/download/9714/5527/

A GERÊNCIA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM À MULHER COM CÂNCER DE MAMA


EM QUIMIOTERAPIA PALIATIVA
Revista Texto Contexto Enfermagem, 2016; 25(3):e4130015
https://www.scielo.br/j/tce/a/583YFyYhTjDhBqrn5WJBBKK/?lang=pt&format=pdf

CUIDADO DE ENFERMAGEM À MULHER COM CÂNCER DE MAMA EMBASADO NA


TEORIA DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Revista de enfermagem UFPE on line., Recife, 7(esp):7209-14, dez., 2013
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/12396/15166

CÂNCER DE MAMA E SOFRIMENTO PSICOLÓGICO: ASPECTOS RELACIONADOS


AO FEMININO
Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 2, p. 239-237, abr../jun. 2008
https://www.scielo.br/j/pe/a/Nt9QhBh3Z6T9pY8hRTgQVjQ/?lang=pt&format=pdf

Teoria das relações interpessoais de Peplau: análise fundamentada em Barnaum


Revista Escola Enfermagem USP 2005; 39(2):202-10.
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/tPtzyWHYsRzm8JwmNYrd5QK/?format=pdf&lang=pt

Instituto Nacional De Câncer / Ministério da saúde https://www.inca.gov.br/controle-do-


cancer-de-mama/conceito-e-magnitude
Câncer de mama
Instituto Nacional De Câncer / Ministério da saúde
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama

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