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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA


GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

RESUMO DO CAPÍTULO III


Custos I

Gabriel Henrique Pochintesta de Farias


Recife - Pernambuco
2022
O terceiro capítulo do livro discorre sobre os princípios contábeis aplicados a custos,
entre eles:
1) Principio da realização da receita – no qual determina que que o
reconhecimento contábil do resultado apenas quando ocorre a transferência
de bens e serviços (realização da receita), resultando em disparidade
relacionada ao conceito de lucro na economia e na contabilidade, uma vez
que no primeiro, o lucro já surge durante a elaboração do produto, pois há
agregação de valor nesta fase.
2) Princípio da competência ou da confrontação entre despesas e receitas –
este princípio se refere basicamente ao momento do reconhecimento das
despesas, a partir dele ficou-se definido que após apuração da receita,
deduzem-se dela todos os valores relacionados a despesas, estas
subdivididas em dois grupos – despesas especificamente incorridas para a
consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas e despesas
incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e não necessariamente
daquelas que agora estão sendo contabilizadas.
3) Princípio do custo histórico como base de valor – afirma que os ativos devem
ser registrados por seu valor original de entrada (valor histórico). Em alguns
países, como na Holanda, é possível que este valor se atualize em função de
um índice geral de preços. Este principio acarreta em diversas
consequências.
4) Princípio da consistência ou uniformidade – embora existam diversas
alternativas para o registro contábil de um certo evento, todas válidas dentro
dos princípios geralmente aceitos, deve a empresa adotar uma delas de
forma consistente, não podendo a entidade alterar seu critério em cada
período sem reportar as diferenças de lucro que ocorreriam sem a quebra de
consistência.
5) Princípio do conservadorismo ou prudência – por se tratar de uma regra
quase comportamental, este principio obriga a adoção de um espirito de
precaução por parte do contador, devendo ele superestimar os custos e
subestimar as receitas, dentro de suas previsões
6) Princípio da materialidade ou relevância – esta regra trata da não obrigação
de um tratamento mais rigoroso para os itens cujo valor monetário e
insignificante para os gastos totais, isto ocorre devido a pequenos materiais
precisarem ser tratados como custo na proporção em que são utilizados,
acarretando em valores irrisórios nos custos.
Custeio por absorção: se refere ao método derivado da aplicação dos
princípios de contabilidade geralmente aceitos, consiste na apropriação de todos
os custos para cada produto ou departamento, embora não seja um princípio
contábil em si, trata-se de uma metodologia decorrente deles.
O problema especifico dos encargos financeiros: na contabilidade, os
encargos financeiros, são tratados como despesas.
A difícil separação, na prática, de custos e despesas: apesar de na teoria a
divisão entre custos e despesas ser clara, nos quais os gastos relacionados a
produção – são custos, e a administração, às vendas e aos financiamentos –
despesas, na prática uma serie de problemas ocorre devido a uma não
separação objetiva desses, acarretando em regras básicas para sua distinção:
a) Valores irrelevantes entre os gastos totais não devem ser reatados
b) Valores relevantes, mas repetitivos a cada períodos, que numa eventual
divisão teriam sua maior parte definida como despesa, não devem ser
reatados, tornando –se despesa por seu montante integral (conservadorismo)
c) Valores cujo rateio é extremamente arbitrário devem ser evitados.
Onde terminam os custos de produção: definiu-se que até o momento em que
o produto está pronto para a venda, todos os gastos são custos. No entanto, para
os produtos já postos para venda, os gastos são despesas.
Os gastos com pesquisa e desenvolvimentos com produtos novos:
apresenta duplo tratamento para estes gastos
1º) não há ativação, todos os gastos irão para a conta de resultado no período
em que se está inserido.
2º) são colocados na forma de ativos diferidos para serem distribuídos aos bens
e serviços quando de sua produção.
Gastos dentro da produção que não são custos: os gastos da mão de obra e
dos materiais utilizados não deverão ser apontados como custos, mas sim coo
despesas ou imobilização.

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