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FÍSICA 3 – Volume 2 Assim, o comentário do aluno Rodrigo está

RESOLUÇÕES – EXERCITANDO EM CASA correto.

AULA 11 06. A
01. B
À medida que as ondas se aproximam da costa, a 07. C
profundidade do mar diminui, alterando a Da figura, temos:
velocidade de propagação das ondas e o 1
λ + λ = 6 → λ = 4m
comprimento de onda, mas mantendo a 2
frequência das ondas constante. Este fenômeno Utilizando a equação fundamental da ondulatória:
ondulatório é chamado de REFRAÇÃO e obedece V1 = λ 1f → 8 = 4f → f = 2Hz
a equação definida como Lei de Snell-Descartes. Quando a perturbação passa a se propagar na
corda BC, a velocidade de propagação e o
02. C comprimento de ondas irão ser alterados, no
Utilizando os dados fornecidos pelo enunciado, entanto, a frequência permanecerá constante.
analisando a propagação no ar, temos que: Disto, decorre que:
V2 = λ 2 f → 10 = λ 2 2 → λ 2 =
5m
v = c =λ · f
3 · 108 08. D
f= = 0,6 · 108 Hz
5 Da fórmula de Taylor:
f = 6 · 107 Hz F
V=
μ
Sabendo que a frequência não varia quando
ocorre refração (a frequência depende somente concluímos que quanto maior for a densidade
da fonte que está emitindo a onda), analisando a linear da corda (isto é, quanto mais grossa for a
propagação na água: corda), menor será a velocidade de propagação
da onda nela. Como μ 1 > μ 2 , então V2 > V1 . Por
v=λ·f
outro lado, da equação fundamental da
2, 1 · 108 ondulatória, temos que:
λ=
6 · 107 V = λf
Concluímos que quanto maior for a velocidade de
λ = 3, 5 m
propagação da onda, para uma mesma
frequência, maior será o comprimento de onda
Logo, alternativa correta é a [C]. associado. Disto decorre que:
λ2 > λ1
03. A
Portanto, a alternativa correta é a D.
A frequência nunca muda por depender da fonte.
Como a velocidade muda, o comprimento de onda
09. E
também muda. Não esqueça V = λf.
O pulso refratado nunca sofre inversão de fase. O
refletido sofre inversão quando o sentido de
04. D
propagação é da corda mais densa para a menos
Quanto uma onda sofre refração, a frequência
densa. Para cordas, a mais densa é mais
não se altera.
refringente, portanto, no caso, a velocidade do
Então, da equação fundamental da ondulatória:
pulso refratado diminui.
v λ ×f λ v
v = λf ⇒ ar = ar ⇒ ar = ar ⇒
vágua λ água × f λ água vágua Há, realmente, várias falhas na questão:
1a) Em relação ao pulso incidente, a amplitude do
λ ar 300 λ ar 1
⇒ = ⇒ = . pulso refletido deveria ser menor, pois, para
λ água 1500 λ água 5 ondas mecânicas, a energia transportada
depende da amplitude. Verificando com régua,
05. B isso não ocorre em nenhuma das figuras
A frequência não é alterada pela mudança de mostradas.
meio (refração). 2a) Em relação ao pulso incidente, o comprimento
Assim, a afirmação de Bernardo é falsa. do pulso refratado deveria ser menor, pois a
Sabemos que v = λ · f. Como f é constante, v e λ velocidade diminui.
são diretamente proporcionais. 3a) Em relação à fronteira de separação das duas
cordas, após a chegada do pulso incidente, o
No meio II, as distâncias entre as cristas são pulso refratado deveria percorrer menor
menores, ou seja, menor comprimento de onda, λ, distância que o pulso refletido, pois a
quando em comparação com o meio I. Se houve velocidade diminui. Isso também não ocorre.
redução no comprimento de onda, então houve Aliás, ocorre exatamente o contrário, o pulso
redução na velocidade. refratado percorre distância maior.

1
Rigorosamente, não há opção correta. 02. A
Porém, em provas de múltipla escolha, tem-se Questão anulada no gabarito oficial.
sempre que assinalar alguma das opções. Ficamos Análise de todas as alternativas:
com a mais adequada à situação, item [E]. [A] Verdadeira. A velocidade da luz no meio é
inversamente proporcional ao índice de
10. A refração, portanto observando-se o gráfico,
Em toda refração a frequência da onda para 500 nm (luz verde), nB > nA, logo: vB < vA.
permanece constante. Por outro lado, a luz ao
passar do ar para água tem sua velocidade de [B] Falsa. Basta analisar o gráfico:
propagação V reduzida. Da equação fundamental
da ondulatória, V = λf , concluímos que o
comprimento de onda λ também diminui.
Portanto, a alternativa correta é a A.

AULA12
01. C
Esquematicamente, temos:
Conclui-se que para os dois vidros, o índice de
refração na região do azul é maior que na região
do vermelho.

[C] Falsa. Como pode-se constatar pelo gráfico


acima, o índice de refração na região do
vermelho é maior para o vidro B em relação
ao vidro A.

[D] Falsa. Usando a Lei de Snell:


nar · sen θi = nvidro · sen θr
Considerando-se nar = 1, temos:
sen 30º = nvidro · sen θr
Logo, quanto maior for o índice de refração
(vidro B) menor será o seno do ângulo de
Sabendo que o índice de refração n é a razão refração e menor é o ângulo de refração.
entre a velocidade da luz no vácuo c e a Portanto, sen 30º > sen θr ⇒ θr < 30º
velocidade da luz no meio v para cada um, temos
a relação: [E] Falsa. A velocidade da luz no meio é
n1 = c/v1 (1) inversamente proporcional ao índice de
e refração, como visto no item [A], para 500 nm
n2 = c/v2 (2) (luz verde), nB > nA, logo: vB < vA e ambos os
Isolando as velocidades em cada equação e vidros tendo índice de refração maior que 1,
fazendo a divisão: ambas as velocidades de propagação
v1 = c/n1 diminuem ao passar do ar para cada vidro e
v2 = c/n2 também seus respectivos comprimentos de
v1 c / n1 v n onda.
= ∴ 1 = 2 (3) Mas, a velocidade e o comprimento de onda
v2 c / n2 v2 n1
são diretamente proporcionais, de acordo
Agora, usando a Lei de Snell, podemos relacionar
v
os índices de refração entre si, assim obtemos com a equação f = , então λB < λA para a
uma nova relação entre as velocidades. λ
n1 · sen θ1 = n2 · sen θ2 (4) situação proposta.
Com isso, conclui-se que a questão possui
Isolando n2 da equação (4) e substituindo na mais de uma resposta correta, sendo este o
equação (3) usando os valores para os senos dos motivo da anulação.
ângulos dados, resulta:
n × sen θ1 03. D
n2 = 1 Como o raio refratado se aproxima da normal, o
sen θ2 índice de refração do meio 2 é maior que o índice
n1 · sen θ1 de refração do meio 1, com isso, a velocidade do
v1 n2
=
v
⇒ 1 =
sen θ2 v
⇒ 1 =
sen θ1
= raio refratado e também o comprimento da onda
v2 n1 v2 n1 v2 sen θ2 diminui, mas a frequência da onda permanece
sen 60° 3 2 v inalterada.
= = ∴ 1 = 3
sen 30° 12 v2

2
04. C 09. B
Como o índice de refração da água é maior que o Pela Lei de Snell-Descartes relaciona-se o índice
índice de refração do ar, pode-se dizer que, após de refração de uma substância com o seu ângulo
a refração, a luz irá aproximar-se da reta normal à de refração, tendo:
superfície. n1 · sen r1 = n2 · sen r2
Diante disto, o cone terá a abertura diminuída.
Então, conclui-se que quanto maior o índice de
refração menor é o ângulo de refração, portanto:
05. D
θágua > θálcool etílico > θsolução de açúcar
Nota-se que o raio refratado aproxima-se da
normal (β > α), sendo o meio B mais refringente
10. B
que A, logo a relação entre os índices de refração
Da definição de índice de refração:
é:
n B > nA  3 · 108
 va = ⇒ va = 2, 14 × 108 m / s.
A velocidade de propagação da lua é mais lenta c c  1, 4
n= ⇒v= ⇒
no meio mais refringente, portanto: v n 3 · 108

vB < vA v
 b = ⇒ vb = 1,87 × 108 m / s.
 1,6
06. A
O acrílico possui índice de refração muito próximo
ao da água, então, dessa forma, um telespectador AULA 13
é facilmente enganado. Um outro truque é aquele 01. B
que se mergulha um bastão de vidro em um copo A miragem ocorre, devido às camadas de ar
de vidro com glicerina, irá parecer que o bastão próximas ao asfalto da estrada serem bem mais
desapareceu. quentes que as camadas superiores, com isso,
diminuindo a densidade deste ar, provocando
07. B refração e reflexão da luz que chega aos nossos
c olhos formando o fenômeno.
n=
v
02. B
c
v= A rigor, não há alternativa correta. A resposta
n dada como correta [B] afirma que só pode ocorrer
3 · 108 reflexão total quando a luz passa de um meio
v= mais refringente para um menos refringente. Ora,
1, 5
se a luz passa não ocorre reflexão total.
v = 2 · 108 m s Essa afirmação ficaria melhor se alterada para:
v = 2 · 105 km s A reflexão total só pode ocorrer quando o sentido
de propagação da luz é do meio mais refringente
08. A para um menos refringente. Quando ocorre
Da Lei de Snell-Descartes, chegamos a: reflexão total a luz não passa.
n2 λ
= 1 03. B
n1 λ 2 A figura mostra os ângulos relevantes para a
Em que os termos de índice 1 e 2 se referem ao resolução.
feixe de luz propagando-se no ar e no diamante
respectivamente. Substituindo os valores dados
no enunciado (com n1 = 1), obtemos:
2, 4 0, 589 · 10-6
= ⇒ λ 2 = 0, 2454 × 10-6 m
1 λ2
°
∴ λ 2 = 2454 A
Também devemos ter:
c c c
n2 = ⇒ n2 = ⇒ f2 =
v2 λ 2f2 n2 λ 2 Está ocorrendo o fenômeno da reflexão, que se dá
Substituindo os valores, chegamos à frequência quando a onda, no caso, luminosa, se propaga no
pedida: sentido do meio mais refringente (prisma) para o
3 · 108 menos refringente (ar), incidindo na interface dos
f2 = ⇒ f2 = 5, 1 · 1014 Hz dois meios com ângulo maior que o ângulo limite.
-6
2, 4 · 0, 2454 · 10 n
i > L ⇒ sen i > sen L ⇒ sen 45° > menor ⇒
∴ f2 = 5, 1 · 1011 kHz nmaior
2 1
⇒ > ⇒ n > 2.
2 n

3
04. A 07. D
O ângulo θ deve ser tal que o raio não sofra O texto cita: “... de um sistema no qual a
refração para a água. Ou seja, o ângulo de informação é basicamente canalizada”.
incidência na superfície da casca deve ser maior A canalização de informações dá-se através da
que o ângulo limite (L), mostrado na figura. reflexão total interna em fibras ópticas.

08. B
Na fibra óptica, a luz fica confinada no interior do
núcleo, sem penetrar na casca, sendo conduzida
por reflexão total, fenômeno que somente é
possível quando o sentido de propagação da luz é
do meio mais refringente para o menos
refringente. Portanto, o índice de refração do
núcleo é maior que o da casca.

09. E
O ângulo de incidência, tanto para o raio azul
Pela lei de Snell, calcula-se o valor de L. quanto para o vermelho é 45°. Isto significa que o
n 1,5 1 vermelho não ultrapassa o limite, refratando-se,
nf senL = na sen90° ⇒ senL = a = = ⇒
nf 3 2 enquanto que o azul ultrapassa o limite e sofre, na
⇒ L = 30°. face AC, reflexão total.

Da figura: 10. C
θ + α = 90° Para haver reflexão total, uma das condições
 ⇒ θ = L = 30°.
L + α = 90° necessárias é que o sentido de propagação da luz
seja do meio com maior índice de refração para o
de menor. A única alternativa que apresenta isto
Então, para que o raio não saia da fibra o ângulo
é a descrita no item C.
θ deve ser maior que 30º.

Assim: θ > 30°.


AULA 14
01. C
05. B 1. Verdadeira. Dispersão é o fenômeno que
ocorre quando um feixe de luz policromática
sofre refração, com separação das cores
componentes.
2. Verdadeira. O ângulo de incidência é igual ao
de reflexão (2a lei da reflexão).
3. Falsa. A radiação violeta é que apresenta maior
desvio.
A figura ilustra dois raios que atingem o olho do
observador vindos de diferentes direções, 02. C
provocando duas imagens em diferentes posições, O índice de refração da água é maior que o do ar.
mostrando que o fenômeno óptico da Fata Morgana Logo, o índice de refração da esfera é maior que o
pode ocorrer por refração. do meio.
De acordo com a lei de Snell:
06. B sen i vmeio λmeio n
[I] Incorreta. Para ocorrer reflexão total, a = = = esf .
sen r vesf λ esf nmeio
primeira condição é que o sentido de
propagação da luz seja do meio mais Assim, o índice de refração (n) é inversamente
refringente para o menos refringente. proporcional ao comprimento de onda ( λ ).
[II] Incorreta. Para ocorrer reflexão total, a
segunda condição é que o ângulo de 03. A
incidência no meio mais refringente seja Como nada foi dado a respeito das grandezas
maior que o ângulo limite. referentes a essas radiações, é necessário que se
[III] Correta. A expressão do ângulo limite (L) é: tenha memorizado suas propriedades. A tabela a
n n seguir fornece a ordem do espectro visível da luz
L = arc sen menor ⇒ L = arc sen casca .
nmaior nnúcleo branca e os comportamentos das grandezas
referentes às radiações componentes. A seta
[IV] Correta. Se ocorre reflexão total, não há indica o sentido crescente da grandeza.
refração.

4
06. C
A figura representa o percurso do raio e as normais
(linhas tracejadas) às superfícies de separação.

A figura a seguir representa o comportamento


dos três raios, de acordo com a tabela: menor
desvio para o vermelho e maior desvio para o
violeta.

Analisando essa figura, notamos que:


– Do meio A para o meio B: não há desvio
→ n0 = n 1 .
– Do meio B para o meio C: o raio aproxima da
Assim: α > β > γ. normal → n1 < n2.
– Do meio C para o meio D: o raio aproxima da
04. A normal → n2 < n3.
De acordo com a Lei de Snell: – Do meio D para o meio E: o raio afasta da
sen i ngota n sen i normal → n3 > n4.
= ⇒ sen r = ar Assim, entre as opções fornecidas:
sen r nar ngota
n0 = n1 < n2 < n3.
Como o índice de refração da gota é maior para a
luz azul, essa radiação apresenta menor ângulo 07. C
de refração (ra < rv), ou seja, sofre maior desvio ao A formação do arco-íris ocorre em função da
se refratar. separação dos componentes coloridos da luz
branca, pois estes apresentam diferentes índices
de refração para um dado meio. Este fenômeno é
chamado de dispersão.

08. B
O elemento óptico desse espectroscópio pode ser
um prisma, que é capaz de provocar o fenômeno
05. E da dispersão, conforme ilustra a figura. Para um
feixe incidente de luz branca, cada radiação
(frequência) segue uma trajetória específica de
acordo com o índice de refração do prisma para
cada uma dessas radiações. Quanto maior o
índice de refração, maior é o desvio.

Da Lei de Snell:
seni nvidro n seni
= ⇒ senr = ar . Por essa expressão,
senr nar nvidro
vemos que a luz que apresenta menor ângulo de
refração (a que mais desvia) é a que apresenta
maior índice de refração, no caso o violeta. Aliás,
os desvios crescem na sequência mostrada na
figura: Vermelha (Vm), Alaranjada (Al), Amarela
(Am), Verde (Vd), Azul (Az) e Violeta (Vl).

5
09. B 04. E
A figura mostra os ângulos de incidência (i) e de
emergência (r).

Aplicando a lei de Snell: A figura mostra um raio refletido pelo peixe, que
np seni = nar senr ⇒ np sen25° = 1 · sen40° ⇒ atinge o olho do observador. Ao refratar-se da
água para o ar, ele sofre desvio em sua trajetória.
⇒ np × 0,4 = 0,6 ⇒ np = 1,5. O observador vê a imagem do peixe acima de sua
posição real.

10. A 05. E
Considerando os desvios sofridos pela luz para
atravessar o prisma, para frequências maiores
este desvio é também maior, sendo assim, a luz
vermelha sofre o menor desvio, enquanto a luz
azul tem o maior desvio entre as cores
mencionadas. Portanto, os raios marcados com
os números 1,2 e 3 pertencem, respectivamente,
às cores vermelha, verde e azul.

AULA 15
01. B
Aplicando a equação do dioptro plano para A luz sempre vai do objeto para o observador.
pequenos ângulos: No primeiro caso, o peixe é o objeto e o homem é
d i nobs di n di 1 o observador. A luz está passando da água (meio
= ⇒ = ar ⇒ = ⇒ mais refringente) para o ar (meio menos
do nobj 1, 33 nágua 1, 33 1, 33
refringente), afastando-se da normal, de acordo
com a lei de Snell. Por isso o homem deve fazer
d i = 1 m. pontaria em C.
No segundo caso, o inseto é o objeto e o peixe
02. A arqueiro é o observador. A luz está passando do
Considerando que o observador esteja olhando ar (meio menos refringente) para a água (meio
verticalmente para baixo, temos: mais refringente), aproximando-se da normal, de
di acordo com a lei de Snell. Por isso o peixe arqueiro
n d 1 2,0
= ar ⇒ i = ⇒ di = = 1⇒ deve fazer pontaria em 3.
d o náb 2 1, 3 1, 3
06. C
⇒ di = 1, 54 m ⇒ di ≅ 1, 5 m. Usando a equação do dioptro plano, obtemos
nar h
=
03. C nágua H
Aplicando a equação do dioptro plano, calculamos 1 h
a profundidade aparente (hi) da piscina para essa =
pessoa. 1, 33 10
hi nar h 1 h = 7, 5m
= ⇒ i= ⇒ hi = 2, 25 m.
h o nág 3 4
3 07. B
Portanto, a imagem é sobrelevada de 0,75 m.

6
08. A propagação e também ao comprimento de
onda, a onda A tem menor frequência que a
onda B e, portanto possui um som mais grave
que a onda B.
[B] Verdadeira. Conforme justificativa do item
anterior.
[C] Falsa. Para a onda B, com os dados do
gráfico: Período = 4 s e frequência:
1 1
f = ⇒ f = ∴ f = 0,25 Hz.
T 4
Pela lei de Snell, sabemos que, quando um raio de [D] Falsa. Para a onda A, com os dados do
luz passa do meio (-) refringente para o (+) gráfico: Período = 8 s e frequência:
refringente, ele se aproxima da normal, 1 1
afastando-se quando em sentido oposto. É o que f = ⇒ f = ∴ f = 0, 125 Hz.
T 8
está registrado na Figura 1 apresentada
anteriormente, e no enunciado. 02. A
Por isso: A propriedade física das ondas que permite essa
r1 < θi e θe > r2. distinção entre as notas é a frequência, pois
Aplicando a lei de Snell na Figura 2 apresentada diferentes notas apresentam diferentes frequências.
anteriormente:
senθi nP senθi 03. A
= ⇒ senr1' = .
'
senr1 nar np Pelo gráfico, nota-se que o período do Dó central
nar é o dobro do período do Dó maior.
De acordo com o enunciado, o índice de refração 1 1 f 1
TC = 2 · TM ⇒ =2· ⇒ C = .
do vidro em relação ao ar diminui com o aumento fC fM fM 2
do comprimento de onda. 04. C
Então: A velocidade de uma onda sonora em um meio
senr1' > senr1 ⇒ r1' > r1. independe da frequência. Portanto, mantidas as
Ao sair do prisma o raio deve se afastar na normal, condições do meio, a velocidade de propagação é
o que nos leva ao trajeto, anterior, da Figura 2. 340 m/s para qualquer frequência.

09. D 05. C
Analisando o gráfico, notamos que o período (T) é
10. B ligeiramente maior que 2,5 ms.

Para o período de 2,5 ms, a frequência seria:


1 1
f= = = 400 Hz. Logo, a frequência é
T 2, 5 × 10-3
ligeiramente menor que 400 Hz, ou seja, está
sendo emitida a nota sol.
Aplicando a lei de Snell na face em que a luz
emerge do prisma: 06. C
nprisma sen(60
= °) nar sen(90°) As amplitudes são diferentes, os comprimentos de
3 onda são os mesmos, a frequência também é a
n = 1 → n = 1, 15 mesma e, por consequência, a velocidade da onda
2
também é a mesma. Como dito anteriormente, a
única coisa que muda é a intensidade da onda (que
AULA 16 é relacionada com a amplitude).
01. B
Análise das alternativas: 07. B
[A] Falsa. Altas frequências audíveis indicam A altura de um som é caracterizada pela
sons agudos e baixas frequências sons frequência da onda sonora, diferenciando um
graves. Como a frequência da onda é som grave de um som agudo.
inversamente proporcional ao tempo de
7
A intensidade de um som é caracterizada pela 02. B
amplitude da onda sonora, diferenciando um som Supondo a velocidade do som no ar 340 m/s e
fraco de um som forte. sabendo-se que V = λ f , vem:
V = λ f → 340 = λ × 1000 → λ = 0,34m
08. B
A frequência da onda é dada por: 03. A
v 340 m s
f= ⇒f= ∴ f = 6800 Hz P
I = ⇒ P =⋅ I 4 πr 2 ⇒ P =1,0 ⋅ 10−1 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 102 ⇒
I A ⇒ P =⋅
λ 0,05 m A
Então, usando a informação do texto referente ao P = 120 W
intervalo de dois sons:
i = f2 f1 ⇒ 0, 5 = f2 6800 Hz ∴ 04. D
∴ f2 = 0, 5 · 6800 Hz = 3400 Hz Da definição de nível de intensidade sonora (N):
I N I N I
N= 10 log ⇒ = log ⇒ 10 10= .
09. E I0 10 I0 I0
A proclamação do hino brasileiro certamente foi  NA I 10 I I
feita dentro de uma faixa de frequência que se 10 10 = A ⇒ 10 10 = A ⇒ A = 10
 I0 I0 I0
encontre o espectro audível humano, ou seja,  N ÷ ⇒
entre 20 e 20.000 Hz. Todos os animais,  B IB 5 IB IB 1
apresentados no gráfico, podem escutar alguma 10 10 = ⇒ 10 10 = ⇒ = 10 2
 I0 I0 I0
parte do nosso espectro audível, com exceção
IB −1 IA
dos pombos e dos elefantes, que escutam todo = 10 2 ⇒ I B= ⇒
ele. Assim, só podemos afirmar, com certeza, que IA 10
os pombos e os elefantes é que escutaram o hino
sendo proclamado. Portanto, dentre as P P
alternativas apresentadas, o item E é a correta. = ⇒ d B= 4 10 dA= 1,78 ( 2=
) 3,56m.
4 π d B2 (
10 4 π d 2A )
10. B
d A B = d B − d A = 3,56 − 2 ⇒ d A B ≅ 1,5m.
O nível de intensidade sonora está relacionado à
amplitude de uma onda.
05. C
De acordo com as normas do Sistema De acordo com o enunciado, a onda envolvida é
Internacional de Unidades, o plural das unidades é sonora, que é uma onda tridimensional. A
feito apenas com acréscimo de s no final, ficando intensidade (I) de ondas tridimensionais é medida
sem flexão, caso a palavra já termine em s. Assim pela razão entre a potência (P) emitida pela fonte
o termo correto é decibels, embora os dicionários e a área (A) abrangida.
brasileiros já aceitem o termo decibéis. P 
I= W/m2  .
A  

AULA 17
06. D
01. C
A qualidade do som que permite diferenciar sons
−12 m2 ; A = 6 × 10−5 m2 ; Δt =
5 s; de mesma frequência e de mesma intensidade é o
Dados: I0 = 10 W
β = 60 dB. timbre.

Substituindo os dados na expressão fornecida no 07. A


enunciado:
I I 08. E
10log = β ⇒ 10log = 60 ⇒ 1012 I =106 ⇒

I0 10 12
I = 10−6 W m2 .

Mas:
 P
I = A ⇒ P = IA
 ⇒
P = ΔE ⇒ ΔE = P Δt
 Δt
Δ= t 10−6 × 6 × 10−5 × 5 ⇒
E IA Δ=

ΔE= 3 × 10−10 J.

8
O gráfico nos dá a menor intensidade sonora que v= λ ⋅ f
cada ouvido pode perceber, ou seja, somente são
escutados sons com intensidades acima da linha do E usando a velocidade dada, obtém-se a frequência
gráfico para cada ouvido. Por exemplo, para a pedida.
frequência de 1 000 Hz, o ouvido direito começa a 1
ouvir a partir da intensidade de 63 dB e o esquerdo, v = λ ⋅ f ⇒ 40 m / s = m ⋅ f ∴ f = 120 Hz
3
a partir de 38 dB. Portanto, para frequências acima
de 200 Hz, ele ouve melhor com o ouvido esquerdo 03. B
do que com o ouvido direito. Para frequência abaixo Dos dados do exercício, pode-se inferir que a
de 200 Hz, ele ouve melhor com o ouvido direito do corda está no 2º Harmônico.
que com o esquerdo.

Assim, analisemos as opções:

[A] Errada. Como mostra o gráfico, há uma


pequena faixa onde a linha de 18 dB está
acima dos dois gráficos, portanto os dois
ouvidos podem escutar um sussurro de 18 dB.
[B] Errada. Um som de frequência 440 Hz, o
ouvido esquerdo escuta a partir de 28 dB e o
direito, a partir de 41 Db.
[C] Errada. Nesta situação, λ = L.
[D] Errada. Logo, λ = 60 cm.
[E] Correta. Interpretando sussurros como sons de
nível sonoro abaixo de 15 dB, frequências 04. D
abaixo de 200 Hz, apenas o ouvido direito Para a onda estacionária usaremos duas equações
escuta. relacionadas com a velocidade da onda:
09. E T
v = λf e v =
O nível sonoro total de n fontes idênticas é dado μ
por L(t) = 10.log(n) + L, onde L é o nível sonoro de Igualando as duas equações:
apenas uma fonte.
T
Assim: λf =
μ
L(t) = 10.log(10000) + 40
L(t) = 10.4 + 40 Sendo a frequência na corda relacionada com a
L(t) = 40 + 40 tensão, o comprimento de onda e a densidade linear
de massa.
L(t) = 80 dB
1 T
f=
10. B λ μ
A altura de um som está relacionada com a
frequência do mesmo. Quanto maior (menor) for a Já para o sistema massa-mola, temos a expressão
frequência do som emitido mais agudo (grave) para a frequência:
será esse som. Do exposto, o item correto deve 1 k
ser o B. f' =
2π m

Como as duas frequências devem ser iguais:


AULA 18
01. C 1 T 1 k
=
O maior comprimento de onda corresponde à λ μ 2π m
corda vibrando no 1º harmônico, formando um
único fuso. Assim: Substituindo os valores fornecidos procuramos
λ1 por uma alternativa que verifica a mesma relação;
=L ⇒ λ1 =2 L =2 ⋅ 60 ⇒ λ1 =120 cm.
2 1 10 1 k
=
2π 0,1 2π m
02. E
k
Para a onda estacionária em questão, tem-se: = 10
3 2 1 m
L = λ ⇒ λ = ⋅ 0,5 m ∴ λ = m
2 3 3 Sendo a alternativa [D] a única que verifica essa
Sabendo que a velocidade da onda em função de relação.
sua frequência e de seu comprimento de onda é
dada pela equação:

9
05. E 09. B
A frequência (f) do harmônico fundamental de Ampliando-se verticalmente a figura vemos melhor
uma corda sonora de comprimento L e densidade as posições dos nós e ventres.
linear μ, quando tracionada por forças de
intensidade F é dada por:
1 F 1 144
f= = = 0,91 × 120 = 109,2 Hz ⇒
2L μ 2 × 0,55 10−2
f ≅ 110 Hz.
Como sabemos, V = λf → 10 = λ × 1 → λ = 10m
Pela tabela, essa corda emitirá a nota Lá. 3λ
O comprimento da ponte é L = . Portanto,
2
06. B 3 × 10
O comprimento de onda ( λ1 ) e a frequência (f1) =L = 15m
2
do 1º harmônico de uma corda fixa nas duas
extremidades são: 10. C
Observe a onda estacionária com 5 nós.
 v
 f1 = v
 λ1 ⇒ f1 = .
λ = 2 L 2L
 1

Como a velocidade é constante, não dependendo 2λ= 80 → λ= 40 cm = 0,4 m


da ordem do harmônico, se o comprimento da V =λf =0,4 × 80 =32 m / s
corda é reduzido à metade, o comprimento de
onda também se reduz à metade, dobrando a
frequência do harmônico fundamental.
AULA 19
01. D
07. D
Observamos na figura a formação de uma onda
estacionária com quatro nós e três ventres, onde os
pontos 1 e 3 representam dois ventres consecutivos,
e o ponto 2 um nó.

Como no primeiro harmônico há a formação de


apenas uma semifusa, logo ele ocupa toda a
λ
extensão do tubo sonoro fechado, ou seja, L = .
4
Isolando o comprimento de onda do primeiro
harmônico, vem:
O nó de uma onda estacionária não oscila,
λ
permanecendo sempre em repouso, ou seja, V2 = 0 L = ⇒ λ = 4L ⇒ λ = 4 ⋅ 2,5 ⇒ λ = 10 cm ⇒ λ = 0,1m
4
Como os pontos 1 e 3 representam ventres v
V = λ⋅f ⇒ f = ⇒ f =
340
⇒ f = 3.400 Hz
consecutivos, suas oscilações são opostas, ou λ 0,1
seja, se o ponto 1 estiver subindo o ponto 2 estará
descendo, e vice-versa. 02. B
O comprimento L corresponde a meio fuso ou a
um quarto do comprimento de onda.
λ
=L ⇒ λ =4L =4 × 10 =40 cm ⇒ λ =0,4 m.
4
Ou seja: V1 = - V3 ou V3 = - V1
Da equação fundamental da ondulatória:
08. D v 340
v = λf ⇒ f = = ⇒ f = 850 Hz.
Sílvia faz sua corda vibrar formando três fusos, λ 0,4
portanto, no 3º harmônico, três vezes a frequência
do harmônico fundamental (f1); Patrícia faz sua
corda vibrar no 5º harmônico, cinco vezes a
frequência do harmônico fundamental. Assim:
fS = 3 f1 fS 3
 ⇒ == 0,6.
fP = 5 f1 fP 5
10
03. C v1 = v 2 ⇒ λ1 ⋅ f1 = λ 2 ⋅ f2
A figura mostra um tubo aberto em seu segundo
harmônico. λ
Para o tubo 1: L = 1 ⇒ λ1 = 2L
2

λ2
Para o tubo 2: L = ⇒ λ 2 = 4L
4

Com isso, a razão das frequências será:


Como se pode notar nessa figura, no segundo f
λ1 ⋅ f1 = λ 2 ⋅ f2 ⇒ 2L ⋅ f1 = 4L ⋅ f2 ∴ 1 = 2
harmônico, o comprimento de onda é igual ao f2
comprimento do tubo.
=λ 34= =
cm; 0,34m; v 340m/s. 06. C
O próximo é o 4º harmônico, no caso a flauta,
Da equação fundamental da ondulatória: comporta-se como um tudo aberto, sendo a
v 340 ordem do harmônico (n = 4) igual a do número de
v =λ f ⇒ f = = ⇒ f =1 000 Hz.
λ 0,34 fusos. Se o comprimento de um fuso é igual ao de
meio comprimento de onda, tem-se:
04. D λ L
Quando o volume do som do diapasão torna-se 4 =L ⇒ λ =.
2 2
mais alto pela primeira vez, a coluna de água
corresponde ao primeiro harmônico obtido na
07. B
coluna de água.
Utilizando os conceitos acerca de tubos fechados
e sabendo que a frequência no tubo fechado é
dada por:
v
fi = i ⋅
4 ⋅L

Onde, i é número do harmônico.

Assim, tratando-se do primeiro harmônico, temos


que:
330
Logo, de acordo com o desenho, a altura do líquido h f1 =1⋅ =
375
4 ⋅L
é a quarta parte do comprimento da onda sonora.
330
λ L=
h = ∴ λ = 4h 4 ⋅ 375
4
L = 0,22 m
E a expressão da velocidade da onda com a
frequência e o comprimento de onda é dada por: 08. C
v = λ ⋅ f ⇒ v = 4 hf ∴ h =
v Dados: f1A = 200 Hz; f2A = 2 f1A = 400 Hz; v = 340
4f m/s.
320 m / s Das expressões das frequências em tubos
=
h ⇒= h 0,2m = 20 cm abertos e fechados, temos:
4 ⋅ 400 Hz
 v v 340
f1A = ⇒ LA = = = 0,85 m. ⇒ L A = 85 cm.
 2 LA 2 f1A 2 ( 200 )
05. A 
f = v
⇒ LB =
v
=
340
= 0,2125 m. ⇒ LB = 21,3 cm.
 1B 4 L
 B 4 f1B 4 ( 400 )

09. C
Conciliando a informação do enunciado e a
equação fundamental da ondulatória:
 λ
 λ= 4 L ⇒ L= (I)
 4 v
 (II) em (I): L = .
λ = v 4 f
(II)
A velocidade de uma onda expressa em função da 
 f
frequência e de seu comprimento de onda é: Aplicando a expressão para as duas frequências
v= λ ⋅ f pedidas:

E sabendo que a velocidade de propagação de


ambas são iguais:

11
 v 330 1 A luz vermelha, por exemplo, é mais rápida
LMi = ⇒ LMi = = ⇒ LMi =0,125 m ⇒
que a luz violeta, quando elas se propagam
 4 fMi 4 × 660 8
L = 12,5 cm.
 Mi
em meios materiais.
 v 330 3
LLá = ⇒ LLá = = ⇒ LLá =0,375 m ⇒ 3. Quando a luz passa de um meio de menor
 4 f 4 × 220 8

L = 37,5 cm. índice de refração, para um meio de maior
 Lá índice de refração o desvio sofrido por ela é
tal que o raio luminoso se aproxima da
10. E normal. Se o meio de incidência é sempre o
A figura mostra o quinto harmônico. mesmo, então quanto maior for o índice de
refração do meio emergente, menor será o
desvio sofrido.

Da figura, observamos que o raio azul sofre o


maior desvio dentre os três apresentados,
enquanto o vermelho, o menor. Disto, decorre que:
naz < nam < n ve . Como o índice de refração é
diretamente proporcional a velocidade da luz no
λ 4L 4x0,17 meio, concluímos que: Vaz < Vam < Vve .
Observe que L = 5. → → λ= = = 0,136m
4 5 5
Como V = λf → f =
V
→ f5 =
340
= 2500 Hz 04. C
λ 0,136
f5 2500 05. C
=
f1 = = 500Hz A resposta é direta: Quanto maior a frequência de
5 5
um som, mais agudo este será. O contrário também
=
f3 3f =1 3x500= 1500Hz
é verdade: quanto menor for a frequência, mais
f5 = 2500 Hz grave será o som.

06. C
AULA 20 A) Falso. Ondas ultrassônicas são ondas
01. E sonoras com frequências mais altas que as
detectadas pelo ouvido humano, geralmente
02. C acima de 20.000 Hz.
Da figura, podemos observar que a luz, ao passar
do ar para o núcleo da fibra, se aproxima da B) Falso. Havendo aproximação entre a
normal (que é uma linha reta paralela a fibra), mariposa e o morcego, a frequência
disto decorre que nA < nC . Ao chegar na interface detectada será maior (efeito Doppler).
núcleo-casca o raio luminoso sofre uma reflexão
total, no entanto, uma das condições necessárias C) Correto. Caso a presa também emita ondas
para haver reflexão total é que o sentido ultrassônicas, não será possível obter um
de propagação da luz seja do meio com bom desempenho do sistema de
maior índice de refração para o de menor. ecolocalização do morcego.
Portanto, concluímos que nN < nC . Logo,
nA < nC < nN .
D) Falso. Para a frequência de máxima
sensibilidade, isto é, 80.000 Hz, o
03. C comprimento de onda associado vale:
Para responder a questão o aluno deve ter três
coisas em mente.
V 340
λ= = = 4,25 · 10-3 m
1. O índice de refração ( n ) é definido como a f 80.000
razão entre a velocidade da luz no meio em
que ela se propaga ( V ) e a velocidade da luz Falso. No afastamento, a frequência será menor e
o comprimento de onda será maior (Doppler).
V
no vácuo ( c ) , isto é, n = . Desse modo,
c 07. D
quanto maior for a velocidade da luz no meio, =Dados: v 340
= m s; f 340 Hz
maior será o índice de refração.
A frequência da onda sonora emitida pelo
diapasão tem a mesma frequência que ele.
2. O índice de refração não é único para todas
Calculando o comprimento de onda:
as cores que compõem o espectro da luz
v 340
visível. Observa-se que a luz de menor v =λf ⇒ λ = = ⇒ λ =1 m.
frequência se propaga com maior velocidade f 340
quando comparada à luz de maior frequência.
12
Trata-se de um tubo fechado. Para os estados de v
ondas estacionárias num tudo fechado, o v = λ f ⇒ λ = . (I)
f
comprimento (L) da coluna de ar é:
Somente para demonstração, consideremos o
λ n-ésimo harmônico de um tudo aberto:
L=n .
4

Lembrando que um tubo fechado somente emite


harmônicos ímpares, os comprimentos possíveis
para a coluna de ar são:
 1
n =1 ⇒ L =1 4 ⇒ L = 0,25 m.

 1
n =3 ⇒ L =3 ⇒ L =0,75 m. O comprimento de cada fuso, como mostrado, é
 4
igual a meio comprimento de onda. Assim, para n
 1
n =5 ⇒ L =5 4 ⇒ L =1,25 m (não convém) fusos:

λ
L = n . (II)
O comprimento máximo para a coluna de ar é 2
igual ao comprimento do tubo, portanto, 1m. São Substituindo (I) em (II), vem:
v
possíveis, então, os estados mostrados nas nv
=L n f ⇒ = L .
figuras a seguir. 2 2 f
Dessa expressão, concluímos que o comprimento
do tubo é inversamente proporcional à frequência
do som emitido.

Na tabela de frequências dadas:


fvermelho < fazul < froxo.
Então: Lvermelho > Lazul > Lroxo

Na alternativa [D], encontramos o primeiro estado.

08. C
Para a frequência f1, pela equação de Lagrange:
n T 6 2,5 ⋅ 10
=
f1 = ⇒=
f1 10 Hz
2 μ 2 ⋅ 3 250 ⋅ 10−3

Para a frequência f2, o comprimento de onda deve


ser:
λ
= 42,5 ⋅ 10−2 ⇒ λ= 1,7 m
4
Admitindo vsom = 340 m/s pela equação fundamental:
v som = λ ⋅ f2 ⇒ 340 =1,7 ⋅ f2 ⇒ f2 = 200 Hz

Logo, a razão pedida será:


f2 200
=
r =
f1 10
∴ r =20

09. B
Justificando os itens falsos:
[I] Ondas estacionárias são ondas de propagação.
[II] A Densidade da corda irá influenciar no
harmônico.

10. D
Consideremos que os três tubos estejam emitindo
harmônicos de mesma ordem.
A velocidade de propagação do som é mesma,
pois se trata do mesmo meio, no caso, o ar.
Da equação fundamental da ondulatória:

13

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