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INTEGRAIS MULTIPLAS 913

15.7 Integrais Triplas

Assim como definimos integrais unidimensionais para funções de uma única variável e duplas
para funções de duas variáveis, vamos definir integrais triplas para funções de três variáveis.
Inicialmente, trataremos o caso mais simples, quando f é definida em uma caixa retangular:

1 B 苷 兵共x, y, z兲 a 艋 x 艋 b, c 艋 y 艋 d, r 艋 z 艋 s其

O primeiro passo é dividir B em subcaixas. Fazemos isso dividindo o intervalo [a, b] em l su-
bintervalos 关x i⫺1, x i 兴 de comprimentos iguais ⌬x, dividindo [c, d] em m subintervalos de com-
primentos ⌬y, e dividindo [r, s] em n subintervalos de comprimento ⌬z. Os planos que pas-
sam pelas extremidades desses subintervalos, paralelos aos planos coordenados, subdividem z
a caixa B em lmn subcaixas
B
Bi jk 苷 关x i⫺1, x i 兴 ⫻ 关yj⫺1, yj 兴 ⫻ 关zk⫺1, zk 兴

como mostrado na Figura 1. Cada subcaixa tem volume ⌬V 苷 ⌬x ⌬y ⌬z.


Assim formamos a soma tripla de Riemann x y
l m n
2 兺 兺 兺 f 共x * , y * , z * 兲 ⌬V
i苷1 j苷1 k苷1
ij k ijk ijk

Bijk

onde o ponto de amostragem 共xi*jk , yi*jk , zi*jk 兲 está em Bi jk . Por analogia com a definição da in- Îz
tegral dupla (15.1.5), definimos a integral tripla como o limite das somas triplas de Riemann
em 2 . Îy Îx

3 Definição A integral tripla de f na caixa B é z

l m n

yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 lim 兺 兺 兺 f 共x * , y * , z * 兲 ⌬V


l, m, n l ⬁ i苷1 j苷1 k苷1
i jk i jk i jk
B

se esse limite existir. x y

Novamente, a integral tripla sempre existe se f for contínua. Escolhemos o ponto de amos- FIGURA 1
tragem como qualquer ponto de cada subcaixa, mas, se escolhermos o ponto 共x i, yj, zk 兲, obte-
remos uma expressão com aparência menos complicada para a integral tripla:

l m n

yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 lim 兺 兺 兺 f 共x , y , z 兲 ⌬V


l, m, n l ⬁ i苷1 j苷1 k苷1
i j k
B

Assim como para as integrais duplas, o método prático para calcular uma integral tripla con-
siste em expressá-la como uma integral iterada, como segue.

4 Teorema de Fubini para as Integrais Triplas Se f é contínua em uma caixa retangular


B 苷 关a, b兴 ⫻ 关c, d兴 ⫻ 关r, s兴, então

s d b
yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 y y y r c a
f 共x, y, z兲 dx dy dz
B

A integral iterada do lado direito do Teorema de Fubini indica que primeiro integramos em
relação a x (mantendo y e z fixados), em seguida integramos em relação a y (mantendo z fi-
xado) e, finalmente, em relação a z. Existem cinco outras ordens possíveis de integração,
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914 CÁLCULO

todas fornecendo o mesmo resultado. Por exemplo, se primeiro integrarmos em relação a y,


então em relação a z e depois a x, teremos
b s d
yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 y y y a r c
f 共x, y, z兲 dy dz dx
B

EXEMPLO 1 Calcule a integral tripla xxxB xyz 2 dV, onde B é a caixa retangular dada por

B 苷 兵共x, y, z兲 0 艋 x 艋 1, ⫺1 艋 y 艋 2, 0 艋 z 艋 3其

SOLUÇÃO Podemos usar qualquer uma das seis possíveis ordens de integração. Se escolher-
mos integrar primeiro em relação a x, depois em relação a y e então em relação a z, obtere-
mos

冋 册
x苷1
3 2 1 3 2 x 2 yz 2
yyy xyz 2
dV 苷 y y y xyz dx dy dz 苷
2
yy dy dz
0 ⫺1 0 0 ⫺1 2
z x苷0

冋 册
B
z=u 2(x, y) y苷2
3 2 yz 2 3 y 2z 2
E 苷y y dy dz 苷 y dz
0 ⫺1 2 0 4 y苷⫺1

z=u 1(x, y)

3
3 3z 2 z3 27
苷y dz 苷 苷
0 0 4 4 0
4

D y
x Agora definiremos a integral tripla sobre uma região limitada geral E no espaço tridi-
mensional (um sólido) pelo mesmo método usado para as integrais duplas (15.3.2). Envolve-
FIGURA 2 remos E por uma caixa B do tipo dado pela Equação 1. Em seguida, definiremos uma função
Uma região sólida do tipo 1 F de modo que ela coincida com f em E e seja 0 nos pontos de B fora de E. Por definição,

yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 yyy F共x, y, z兲 dV


E B

Essa integral existe se f for contínua e se o limite de E for “razoavelmente liso”. A integral tri-
pla tem essencialmente as mesmas propriedades da integral dupla (Propriedades 6-9 da Seção
15.3).
Vamos nos restringir às funções contínuas f e a certos tipos de regiões. Uma região sólida
E é dita do tipo I se estiver contida entre os gráficos de duas funções contínuas de x e y, ou
seja,

5 E 苷 兵共x, y, z兲 共x, y兲 僆 D, u 1共x, y兲 艋 z 艋 u 2共x, y兲其


onde D é a projeção de E sobre o plano xy, como mostrado na Figura 2. Observe que o limite
superior do sólido E é a superfície de equação z ⫽ u2 (x, y), enquanto o limite inferior é a su-
perfície z ⫽ u1 (x, y).
z Pelos mesmos argumentos que nos levaram à (15.3.3), podemos mostrar que, se E é uma
z=u 2(x, y) região do tipo 1 dada pela Equação 5, então

z=u 1(x, y)
6 yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 yy y
E D
冋 u 2共x, y兲

u1共x, y兲
f 共x, y, z兲 dz dA 册
0
a O significado da integral de dentro do lado direito da Equação 6 é que x e y são mantidos fi-
b y=g 1(x) D y xos e, assim, u1(x, y) e u2(x, y) são vistas como constantes, enquanto f (x, y, z) é integrada em
x y=g 2(x)
relação a z.
Em particular, se a projeção D de E sobre o plano xy é uma região plana do tipo I (como
FIGURA 3
na Figura 3), então
Uma região sólida do tipo 1 na qual a
projeção D é uma região plana de tipo I
E 苷 兵共x, y, z兲 a 艋 x 艋 b, t1共x兲 艋 y 艋 t2共x兲, u1共x, y兲 艋 z 艋 u 2共x, y兲其

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INTEGRAIS MULTIPLAS 915

e a Equação 6 se torna

b t2共x兲 u 2共x, y兲
7 yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 y y y a t1共x兲 u1共x, y兲
f 共x, y, z兲 dz dy dx
E

z
Se, por outro lado, D é uma região plana do tipo II (como na Figura 4), então z=u2(x, y)

E 苷 兵共x, y, z兲 c  y  d, h1共y兲  x  h2共y兲, u1共x, y兲  z  u 2共x, y兲其


ⱍ E z=u1(x, y)

e a Equação 6 se torna x=h1(y)


0 c d
d h2共 y兲 u 2共x, y兲 y
8 yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 y y c h1共 y兲
y u1共x, y兲
f 共x, y, z兲 dz dx dy x D
E
x=h2(y)

FIGURA 4
EXEMPLO 2 Calcule xxxE z dV, onde E é o tetraedro sólido limitado pelos quatro planos Uma região sólida de tipo 1 com uma
x 苷 0, y 苷 0, z 苷 0 e x  y  z 苷 1. projeção de tipo II

SOLUÇÃO Para escrevermos a integral tripla, é recomendável desenhar dois diagramas: um da z


região sólida E (veja a Figura 5) e outro de sua projeção D no plano xy (veja a Figura 6). (0, 0, 1)
A fronteira inferior do tetraedro é o plano z  0 e a superior é o plano x  y  z  1 (ou
z=1-x-y
z  1  x  y) e então usamos u1 (x, y)  0 e u2 (x, y)  1  x  y na Fórmula 7. Observe
que os planos x  y  z  1 e z  0 se interceptam na reta x  y  1 (ou y  1  x) no E
plano xy. Logo, a projeção de E é a região triangular da Figura 6, e temos 0 (0, 1, 0)

(1, 0, 0) y
9 E 苷 兵共x, y, z兲 0  x  1, 0  y  1  x, 0  z  1  x  y其
ⱍ x
z=0

FIGURA 5

Essa descrição de E como região do tipo 1 nos permite calcular a integral como segue:

冋册
z苷1xy
1 1x 1xy 1 1x z2 y
yyy z dV 苷 y y y 0 0 0
z dz dy dx 苷 yy 0 0 2
dy dx
E z苷0
1

y冋 册
y苷1x y=1-x
1 1x 1 共1  x  y兲 3
苷 共1  x  y兲2 dy dx 苷 12 
1
2 yy 0 0 0 3
dx
y苷0 D

冋 册
1
1 1 共1  x兲4 1
苷 16 y 共1  x兲3 dx 苷  苷 0 y=0 x
0 6 4 0
24 1

Uma região sólida E é do tipo 2 se for da forma FIGURA 6

E 苷 兵共x, y, z兲 共y, z兲 僆 D, u1共y, z兲  x  u 2共y, z兲其



z
onde, desta vez, D é a projeção de E sobre o plano yz (veja a Figura 7). A superfície de trás é
x  u1 (y, z) e a superfície da frente é x  u2 (y, z). Assim, temos

冋 册
0 D
u 2共 y, z兲
10 yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 yy y u1共 y, z兲
f 共x, y, z兲 dx dA
E D
x E y
x=u1(y, z)
Finalmente, uma região do tipo 3 é da forma

E 苷 兵共x, y, z兲 共x, z兲 僆 D, u1共x, z兲  y  u 2共x, z兲其


ⱍ x=u2(y, z)

FIGURA 7
onde D é a projeção de E sobre o plano xz, y 苷 u1共x, z兲 é a superfície da esquerda e y 苷 u 2共x, z兲 Uma região do tipo 2
é a superfície da direita (veja a Figura 8). Para esse tipo de região, temos
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916 CÁLCULO

y=u2(x, z)
11 yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 yy y
E D
冋 u 2共x, z兲

u1共x, z兲

f 共x, y, z兲 dy dA

D Em cada uma das Equações, 10 e 11, podem existir duas possíveis expressões para a integral,
E dependendo de D ser uma região plana do tipo I ou II (e correspondendo às Equações 7 e 8).

0
EXEMPLO 3 Calcule xxxE sx 2  z 2 dV, onde E é a região limitada pelo paraboloide
y=u1(x, z) y y 苷 x  z e pelo plano y 苷 4.
2 2

x
SOLUÇÃO O sólido E está mostrado na Figura 9. Se o olharmos como uma região do tipo 1,
FIGURA 8 então precisaremos considerar sua projeção D1 sobre o plano xy, que é a região parabólica
da Figura 10. (O corte de y  x2  z2 no plano z  0 é a parábola y  x2.)

TEC Visual 15.7 Ilustra como regiões


sólidas (incluindo aquela na Figura 9) proje- z y
tam-se sobre planos coordenados
y=x 2+z 2 y=4

E D¡
0 y=x 2

4 y
x 0 x

FIGURA 9 FIGURA 10
Região
e de integração Projeção sobre o plano-xy

z De y 苷 x 2  z 2 obtemos z 苷 sy  x 2 , e então a superfície limite de baixo de E é


z 苷 sy  x 2 e a superfície de cima é z 苷 sy  x 2 . Portanto, a descrição de E como região
x 2+z 2=4
do tipo 1 é

E 苷 兵共x, y, z兲 2  x  2, x 2  y  4, sy  x 2  z  sy  x 2 其

D3
0 x
_2 2
e obtemos
2 4 sy  x2
yyy sx 2
 z 2 dV 苷 y y y sx 2  z 2 dz dy dx
2 x2 sy  x2
E

FIGURA 11 Apesar de essa expressão estar correta, é extremamente difícil calculá-la. Então, em vez
Projeção sobre o plano-xz disso, vamos considerar E como a região do tipo 3. Como tal, sua projeção D3 sobre o plano
xz é o disco x 2  z 2  4 mostrado na Figura 11.
Então, a superfície lateral esquerda de E é o paraboloide y 苷 x 2  z 2 e a superfície late-
ral direita é o plano y 苷 4. Assim, tomando u1共x, z兲 苷 x 2  z 2 e u 2共x, z兲 苷 4 na Equação 11,
temos

| A maior dificuldade no cálculo de


uma integral tripla é escrever uma
yyy sx
E
2  z 2 dV 苷 yy
D3
冋y 4

x 2z 2

sx 2  z 2 dy dA 苷 yy 共4  x 2  z 2 兲sx 2  z 2 dA
D3

expressão para a região de integração


Apesar de essa integral poder ser escrita como
(como na Equação 9 do Exemplo 2). Lem-
bre-se de que os limites de integração da 2 s4  x2
integral de dentro contêm no máximo y y 共4  x 2  z 2 兲sx 2  z 2 dz dx
2 s4  x2
duas variáveis, os limites de integração
da integral do meio contêm no máximo fica mais simples convertê-la para coordenadas polares no plano xz: x 苷 r cos , z 苷 r sen u.
uma variável e os limites de integração de
Isso fornece
fora precisam ser constantes.
yyy sx 2  z 2 dV 苷 yy 共4  x 2  z 2 兲sx 2  z 2 dA
E D3

2 2 2 2
苷y y 共4  r 2 兲r r dr d 苷 y d y 共4r 2  r 4 兲 dr
0 0 0 0

冋 册
2
4r 3 r5 128
苷 2  苷
3 5 0
15
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INTEGRAIS MULTIPLAS 917

1 x2 y
EXEMPLO 4 Expresse a integral iterada∫0∫0 ∫0 f(x, y, z) dz dy dx como a integral tripla e, então, y
reescreva-a como uma integral iterada em uma ordem diferente, integrando primeiro em re- 1
lação a x, então z, e então y.
y=x 2
SOLUÇÃO Podemos escrever D1
1 x2 y 0 1 x
y y y f(x, y, z) dz dy dx 苷 yyy f 共x, y, z兲 dV
0 0 0
E z
1
onde E 苷 兵(x, y, z) 0  x  1, 0  y  x2, 0  z  y其. Essa descrição de E nos permite es-
ⱍ z=y
crever projeções sobre os três planos coordenados, como a seguir:
D1 苷 兵共x, y兲 0  x  1, 0  z  x2其
ⱍ D2
sobre o plano xy:
0 1 y
苷 兵共x, y兲 0  y  1,sy  x  1其
ⱍ z

sobre o plano yz: D2 苷 兵共x, y兲 0  y  1, 0  z  y其


ⱍ 1

苷 兵共x, y兲 ⱍ 0  x  1, 0  y  x2其
z=x 2
sobre o plano xz: D3
D3
A partir dos esboços resultantes das projeções na Figura 12, esboçamos o sólido E na Figura
0 x
13. Vemos que se trata do sólido limitado pelos planos z  0, x  1, y  z pelo cilindro pa- 1
rabólico y  x2 (ou x 苷 sy).
Se integrarmos primeiro em relação a x, em seguida a z e, então, a y, usamos uma descri- FIGURA 12
ção alternativa de E: Projeções de E
E 苷 兵(x, y, z) 0  x  1, 0  z  y, sy  x  1其

Logo,
z
1 y x
yyy f 共x, y, z兲 dV 苷 y 0
yy
0 sy
f(x, y, z) dx dz dy
E
z=y 0
Aplicações de Integrais Triplas 1
1 y
Lembre-se de que, se f 共x兲  0, então a integral x f 共x兲 dx representa a área abaixo da curva
b
a x
y=x 2
y 苷 f 共x兲 de a até b, e se f 共x, y兲  0, então a integral dupla xxD f 共x, y兲 dA representa o volume x=1
sob a superfície z 苷 f 共x, y兲 acima de D. A interpretação correspondente para a integral tripla
FIGURA 13
xxxE f 共x, y, z兲 dV, onde f 共x, y, z兲  0, não é muito útil, porque seria um “hipervolume” de um O sólido E
objeto de quatro dimensões e, é claro, de muito difícil visualização. (Lembre-se de que E é so-
mente o domínio da função f ; o gráfico de f pertence ao espaço quadridimensional.) Apesar
disso, a integral tripla xxxE f 共x, y, z兲 dV pode ser interpretada de forma diversa em diferentes
situações físicas, dependendo das interpretações físicas de x, y, z e f 共x, y, z兲.
Vamos começar com o caso especial onde f 共x, y, z兲 苷 1 para todos os pontos em E. Nesse
caso, a integral tripla representa o volume de E:

12 V共E兲 苷 yyy dV
E

Por exemplo, você pode ver isso no caso de uma região do tipo 1 colocando f (x, y, z)  1 na
Fórmula 6:

yyy 1 dV 苷 yy y
E D
冋 u 2共x, y兲

u1共x, y兲

dz dA 苷 yy 关u 2共x, y兲  u1共x, y兲兴 dA
D

e, da Seção 15.3, sabemos que isso representa o volume que está entre as superfícies
z 苷 u1共x, y兲 e z 苷 u 2共x, y兲.

EXEMPLO 5 Use a integral tripla para determinar o volume do tetraedro T limitado pelos pla-
nos x  2y  z 苷 2, x 苷 2y, x 苷 0 e z 苷 0.
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918 CÁLCULO

SOLUÇÃO O tetraedro T e sua projeção D sobre o plano xy são mostrados nas Figuras 14 e 15.
O limite inferior de T é o plano z 苷 0 e o limite superior é o plano x  2y  z 苷 2, isto é,
z 苷 2  x  2y.
z
(0, 0, 2)

y
x+2y=2
x=2y x+2y+z=2 1 (ou y=1- x/2)

T
y D ”1, 21 ’
0 (0, 1, 0)
y=x/2
1
”1, 2 , 0’
0 1 x
x
FIGURA 14 FIGURA 15

Portanto, temos
1 1x兾2 2x2y
V共T兲 苷 yyy dV 苷 y y y dz dy dx
0 x兾2 0
T

1 1x兾2
苷y y 共2  x  2y兲 dy dx 苷 13
0 x兾2

pelo mesmo cálculo usado no Exemplo 4 da Seção 15.3.


(Observe que não é necessário usar as integrais triplas para calcular volumes. As integrais
triplas simplesmente fornecem um método alternativo para descrever os cálculos.)

Todas as aplicações de integrais duplas da Seção 15.5 podem ser imediatamente estendi-
das para as integrais triplas. Por exemplo, se a função densidade de um objeto sólido que ocupa
a região E é r共x, y, z兲, em unidades de massa por unidade de volume, em qualquer ponto
(x, y, z), então sua massa é

13 m 苷 yyy r共x, y, z兲 dV
E

e seus momentos em relação aos três planos coordenados são

14 Myz 苷 yyy x r共x, y, z兲 dV Mxz 苷 yyy y r共x, y, z兲 dV


E E

Mx y 苷 yyy z r共x, y, z兲 dV
E

O centro de massa está localizado no ponto 共x, y, z 兲, onde

Myz Mxz Mxy


15 x苷 y苷 z苷
m m m

Se a densidade é constante, o centro de massa do sólido é chamado centroide de E. Os mo-


mentos de inércia em relação aos três eixos coordenados são

16 Ix 苷 yyy 共y 2  z 2 兲r共x, y, z兲 dV Iy 苷 yyy 共x 2  z 2 兲r共x, y, z兲 dV


E E
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INTEGRAIS MULTIPLAS 919

Iz 苷 yyy 共x 2  y 2 兲r共x, y, z兲 dV
E

Como na Seção 15.5, a carga elétrica total sobre um objeto sólido ocupando a região E e
tendo uma densidade de carga s共x, y, z兲 é

Q 苷 yyy s共x, y, z兲 dV
E

Se tivermos três variáveis aleatórias X, Y e Z, sua função densidade conjunta é uma fun-
ção das três variáveis, de forma que a probabilidade de (X, Y, Z) estar em E é

P共共X, Y, Z兲 僆 E兲 苷 yyy f 共x, y, z兲 dV


E

Em particular,
b d s
P共a  X  b, c  Y  d, r  Z  s兲 苷 y yy f 共x, y, z兲 dz dy dx
a c r

A função densidade conjunta satisfaz



f 共x, y, z兲  0 y y y f 共x, y, z兲 dz dy dx 苷 1
  

EXEMPLO 6 Determine o centro de massa de um sólido com densidade constante que é limi- z
tado pelo cilindro parabólico x 苷 y e pelos planos x 苷 z, z 苷 0 e x 苷 1.
2

z=x
SOLUÇÃO O sólido E e sua projeção sobre o plano xy são mostrados nas Figuras 16. As super-
fícies inferior e superior de E são os planos z 苷 0 e z 苷 x, então, descrevemos E como uma E 0
região do tipo I:
y
E 苷 兵共x, y, z兲 1  y  1, y 2  x  1, 0  z  x 其
ⱍ x 1

Então, se a densidade é r共x, y, z兲 苷 r, a massa é


y
1 1 x
m 苷 yyy r dV 苷 y y y r dz dx dy
1 y2 0 x=y 2
E

冋册
x苷1 D x=1
1 1 1 x2
苷y y x dx dy 苷  y dy 0 x
1 y2 1 2 x苷y 2

 1 1
苷 y 共1  y 4 兲 dy 苷  y 共1  y 4 兲 dy
2 1 0

冋 册
1
y5 4 FIGURA 16
苷 y 苷
5 0
5

Por causa da simetria de E e r em relação ao plano xz, podemos dizer imediatamente que
Mxz 苷 0 e, portanto, y 苷 0. Os outros momentos são

1 1 x
Myz 苷 yyy xr dV 苷 y y y xr dz dx dy
1 y2 0
E

冋册
x苷1
1 1 1 x3
苷y y x dx dy 苷 
2
y dy
1 y2 1 3 x苷y 2

冋 册
1
2 1 2 y7 4
苷 y 共1  y 兲 dy 苷 6
y 苷
3 0 3 7 0
7

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