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Haroldo
Aula 1 e 2 – 15JAN19
Direito Administrativo: a visão sobre a “Catedral”;
Articulação com o bacharelado e seus objetivos;
O 4º ciclo: licitações, contratos e controle.
Grandes Temas
1. Regimes Jurídico-Administrativo;
2. Organização administrativa-jurídico-administrativa: sujeitos da relação;
3. Formalização da relação jurídico-administrativa: regulamento, processo administrativo, ato administrativo,
licitação e contrato administrativos;
4. Relação Jurídica de ordenação: poder de polícia, domínio econômico, promoção (serviço público) e fomento,
políticas públicas.
5. Relação Jurídica gravosa: infração administrativa, desapropriação;
6. Patrimônio: bens públicos;
7. Controle: interno e externo;
8. Responsabilidade Civil do Estado extracontratual.
9. Relação Jurídica Extinção: prescrição e decadência.
1. O Contrato Administrativo: extinção unilateral do contrato, a exceptio non adimpleti contractus, prazo,
prorrogação, formalidades e eficácia. Os pagamentos devidos ao contratado. Sanções administrativas e penais.
2. Equilíbrio Econômico Financeiro do contrato administrativo: a cláusula rebus sic stantibus e a teoria da
imprevisão.
3. Equilíbrio Econômico Financeiro do contrato administrativo: as cláusulas de reajuste de preços e os índices
oficiais.
4. Obrigações do Estado derivadas de contratos inválidos ou inexistentes: os quase contratos e o enriquecimento
sem causa. Consórcio e convênio.
5. Panorama do Controle da Administração Pública: controle interno e externo, e controle administrativo.
6. Panorama do Controle da Administração Pública: controle parlamentar direto, controle pelo Tribunal de
Contas e controle jurisdicional.
As Agências reguladoras são autarquias especiais nascidas da concessão de serviço público ou ente da administração
indireta. Elas tem discricionariedade técnica, pois como por exemplo a ARTESP tem o poder de dizer o valor do pedágio.
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Aula 3 e 4 – 15FEV19
Administração Pública:
Exame heurístico
• Como se deu a privatização?
• Qual o modelo dela resultante?
• Houve novo sujeito de relação jurídica pública?
• A operação tem algo a ver com licitação e contratos administrativos?
• A ação popular é um tipo de controle? Externo ou interno? Qual o papel da União no caso? É possível vislumbrar
algum tipo de interesse público? De que tipo?
Exercício do semestre
IDENTIFICAR no caso Embraer-Boeing
1. Regime jurídico aplicável: administrativo ou outro.
2. Tipologia de órgão e caracterização de sua natureza jurídica.
3. Processos de formalização negocial licitações e contratos) são de direito público?
4. A privatização e depois a fusão foi uma atividade estatal de ordenação, gravosa, fomento?
5. Como compatibilizar as operações com o instituto de bens públicos?
6. Identifique as atividades de controle na atual fusão.
Transferência de Tecnologia;
Golden shares (ações de ouro ou ações douradas, em tradução livre do inglês) são ações de classe especial presentes
em empresas estatais ou de capital misto. Tais papéis pertencem ao Estado, que garante com eles direitos especiais de
caráter estratégico, como o poder de veto de algumas decisões.
Na Embraer, a golden share dá ao Estado, além dos direitos citados, o poder de veto de decisões relativas à “capacitação
de terceiros em tecnologia para programas militares” e à “interrupção de fornecimento de peças de manutenção e
reposição de aeronaves militares.”
1. O QUE É CONTROLE?
2. FUNDAMENTOS POLÍTICOS E JURÍDICOS DO CONTROLE.
3. A DOUTRINA ADMINISTRATIVISTA DO CONTROLE.
4. OS CASOS DE CONTROLE.
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O que é controle?
→ Aspecto de Gestão (Ciência Política e Ciência da Administração / Economia);
→ Aspecto Normativo (Direito Administrativo);
→ As Caixas de ferramentas do DA;
→ Bacharelado de Ciências Policiais: autoridade (lei), comando (estratégia) e a gestão (administração).
Fundamentos
Políticos: República (res publica) + Democracia (participação) / Constitucionalismo Moderno (1776 e 1789).
Jurídico-Normativos: CF/88 – artigos 1°, 2°, 3°, 5°, XXXIII, XXXIV, XXXV, LXX, LXXI, LXXII, LXXIII,
LXXVII, 31, 37, 70, 74.
Aula 5 e 6 – 19MAR19
ARTIGOS 20 A 30
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.
LINDB
Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem
que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.
Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato,
contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas.
Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato,
ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e
administrativas.
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para
que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo
impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.
Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do
gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.
§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa,
serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do
agente.
§ 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela
provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.
§ 3º As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria das demais sanções de mesma natureza e
relativas ao mesmo fato.
Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre
norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime
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de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo
proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.
Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste,
processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da
época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações
plenamente constituídas.
Parágrafo único. Consideram-se orientações gerais as interpretações e especificações contidas em atos públicos de caráter
geral ou em jurisprudência judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por prática administrativa reiterada
e de amplo conhecimento público.
Art. 26. Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público,
inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e,
quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar
compromisso com os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação
oficial.
§ 1º O compromisso referido no caput deste artigo:
I - buscará solução jurídica proporcional, equânime, eficiente e compatível com os interesses gerais;
II – (VETADO;
III - não poderá conferir desoneração permanente de dever ou condicionamento de direito reconhecidos por orientação
geral;
IV - deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu cumprimento e as sanções aplicáveis em caso
de descumprimento.
§ 2º (VETADO.
Art. 27. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por
benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos
envolvidos.
§ 1º A decisão sobre a compensação será motivada, ouvidas previamente as partes sobre seu cabimento, sua forma e, se
for o caso, seu valor.
§ 2º Para prevenir ou regular a compensação, poderá ser celebrado compromisso processual entre os envolvidos.
Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro
grosseiro.
Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade administrativa, salvo os de mera
organização interna, poderá ser precedida de consulta pública para manifestação de interessados, preferencialmente por
meio eletrônico, a qual será considerada na decisão.
§ 1º A convocação conterá a minuta do ato normativo e fixará o prazo e demais condições da consulta pública,
observadas as normas legais e regulamentares específicas, se houver.
§ 2º (VETADO).
Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas,
inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.
Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou
entidade a que se destinam, até ulterior revisão.
Taxonomia Dogmática
• Posicionamento do Órgão: Interno / Externo.
• Órgão Controlador: Executivo, Legislativo, Judiciário.
• Natureza do Controle: Legalidade x Mérito.
• Momento: Prévio / Concomitante / Posterior.
• Iniciativa: Ex oficio / Provocado.
CONTROLE ADMINISTRATIVO
Fundamento de base de controle: CF artigo 1, 2 e 3º - democracia, república (coisa pública).
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No controle interno, o próprio órgão revoga ou anula seus próprios atos.
Sumula 473 do STF
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Recursos Administrativos
Fundamento – 5º, XXXIV e LV
XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento
de situações de interesse pessoal.
LV – Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Tipos
Representação – irregularidades
Reclamação Administrativa – atividade que interfere na esfera
Pedido de reconsideração
Recurso Hierárquico
próprio
impróprio
voluntário
de oficio
Coisa julgada
Coisa julgada: é a decisão da qual não cabe mais recurso.
Coisa julgada administrativa: não cabe mais recurso no âmbito administrativo. Porém ainda pode recorrer no
judiciário.
Prescrição
recurso
revisão do ato
aplicação de penalidade
Poder Legislativo controla o poder executivo e judiciário por meio de seu órgão auxiliar que é o TC.
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O Tribunal de contas (poder legislativo) controla o poder executivo, por meio de prestação de contas, controle
orçamentário.
Controle Legislativo
1. Político
Competência Exclusiva do Congresso Nacional: art. 49, I, II, III, IV, XII, XIV, XVI, XVII;
Competência Privativa do Senado Federal: art. 52, II, IV, V, XI;
Art. 50 – convocar ministro;
CPI;
Julgamento do presidente da República;
Dívida consolidada.
2. Controle financeiro
70 a 75 da CF/88
Tribunais de Contas
Controle judicial
• Limites
• Prerrogativas da Administração Pública
• Meios de controle
• Habeas corpus
• Habeas data
• Mandado de Injunção
• Mandado de segurança individual
• Mandado de segurança coletivo
• Ação popular
• Ação civil pública
• ADI
• ADC
• ADPF
• Ação de Improbidade administrativa