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Neste bloco, serão abordados os fatores que geram conflitos, como administrá-los e
resolvê-los. Além disso, aproveitamos para elencar algumas dicas sugeridas pelos
autores pesquisados de como não dar chance para que surjam conflitos.
No processo de resolução do conflito, algumas medidas podem ser tomadas. São elas:
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Levantamento da situação atual:
o Envolve a apuração detalhada e específica dos fatos sobre o conflito.
Investigar e apurar quem são os envolvidos, a origem, a natureza e a
intensidade do conflito. Para isso, será preciso uma conversa
individual entre os envolvidos, geralmente sem confrontação e sem
prejulgamento. Provavelmente, cada um dos envolvidos terá sua
versão sobre o conflito. Nada ainda está errado, apenas são pontos
naturais de vista, algumas vezes mal-entendidos, distorções dos
fatos, experiências negativas passadas, tendem a não
necessariamente refletir o que realmente está envolvido no conflito.
o Identificar os detalhes por trás das críticas e não se prender apenas
às reclamações. Após ouvir atentamente os lados envolvidos, é
preciso analisar as informações coletadas de forma imparcial.
Negociação:
o O gestor do conflito procura agora uma conversa em conjunto com
os envolvidos. Nesta etapa, pode começar o desenvolvimento de
alternativas para a solução do conflito com a participação de todos.
O gestor deve controlar para que não haja confrontação entre os
envolvidos, dando preferência pelo diálogo como forma de
esclarecer as percepções respeitando as argumentações de cada
parte.
Decisão:
o Entender o conflito – com suas causas e efeitos – é fundamental
para o sucesso pessoal e profissional. Considerando todos os fatos,
o gestor do conflito pode orientar na criação de propostas de
solução de forma participativa dos envolvidos. Às vezes, uma das
partes poderá ter de desconsiderar alguma exigência. Nesse caso, é
importante a certificação dos envolvidos para que não haja
desavenças e o rompimento do que foi acordado entre as partes.
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Acompanhamento:
o Com o acordo firmado, é preciso colocar a solução encontrada em
prática. Isso não encerra o caso conflitante. Ainda é preciso fazer um
acompanhamento, verificando os possíveis desdobramentos –
positivos ou negativos – da evolução da solução do conflito, assim
como a conferência se o que foi acordado entre as partes está sendo
cumprido.
Destaca-se que nem todo o conflito precisa de todo esse processo para ser resolvido.
Se for possível entre os próprios envolvidos resolverem as diferenças entre e si e evitar
a participação de um terceiro no caso, melhor para todos.
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razão, pode fazer com que os envolvidos respeitem mais uns aos outros e
foquem na solução do problema.
Imparcialidade: cada parte cede um pouco para não perder tudo e ainda
ganhar alguma coisa. Pode ser que uma das partes não esteja disposta a
negociar nem abrir mão parcialmente de algum valor. Nesse caso, o
negociador deve ter um ponto de vista ou uma percepção mais abrangente
sobre a negociação, para expor argumentos que a torne mais flexível, a fim
de evitar conflitos.
Parcialidade: cada parte cede um pouco para não perder tudo e ainda
ganhar alguma coisa. Pode ser que uma das partes não esteja disposta a
negociar nem abrir mão parcialmente de algum valor. Nesse caso, o
negociador deve ter um ponto de vista ou uma percepção mais abrangente
sobre a negociação, para expor argumentos que a torne mais flexível, a fim
de evitar conflitos.
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o relacionamento entre os envolvidos é mais importante que o resultado do
conflito ou esse resultado não trará nada de bom para os envolvidos.
é uma réplica;
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é posicionar-se e argumentar de forma contrária;
As pessoas passam grande parte de suas vidas nas empresas ou vivem em função delas
por meio de seus produtos e serviços. A empresa é um palco privilegiado para conflitos
pessoais e profissionais, de motivações, de necessidades, de interesses e de
realizações, gerando, quer de forma explícita ou implícita, sentimentos de frustração
ou de satisfação pessoal e profissional.
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como vertical, está presente no dia a dia dos relacionamentos entre os funcionários,
departamentos, fornecedores e clientes.
a) Construtivo:
b) Destrutivo:
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geração de outros, pelo contrário, às vezes geram conflitos até maiores e mais
complexos.
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“Você é maior do que eu. Nem eu nem você
somos o centro do universo, se é que o
universo tem um centro”.
(Crença popular)
Todos gostam de saber como estão indo ou sendo notados em suas atividades. O
silêncio ou a carência de feedback é mortal para o desenvolvimento de uma pessoa. O
feedback nem sempre precisa ser positivo. Contudo, é mais importante do que um
comentário, e a forma como é dito e apresentado é o que conta. É importante que o
feedback seja dado de forma construtiva e em caráter individual. Isso gera um clima de
confiança e reduz conflitos.
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5.5.5 Ouvir atentamente a outra parte
Ouvir é diferente de escutar. Ouvir é um aspecto físico. Escutar demanda atenção, às
vezes até a detalhes do que não está sendo dito. As pessoas normalmente mais falam
do que param para ouvir. Enquanto uma pessoa fala, a outra não está escutando, pois
está pensando em sua argumentação ou em como refutar. É importante dar atenção à
linguagem corporal. Escutar constrói relacionamentos.
Pedir um tempo pode ser uma ferramenta poderosa. É uma das decisões mais difíceis.
Levante e peça uma trégua para retomada em uma condição mais apropriada.
Relacionamento e acordos são mais importantes do que se chegar a uma solução
precipitada a um custo muito alto. Postergar, e até retroceder, podem evitar que o
conflito leve um relacionamento à falência.
Conclusão
Conheça o cenário do conflito. Saiba lidar com situações aparentemente difíceis. Dar
importância à argumentação para vencer objeções, e principalmente, à postura
comportamental é fundamental para a resolução do conflito. O “como” deve ser
estudado para evitar que o conflito torne-se algo destrutivo, e para que se chegue a
uma decisão que satisfaça a todos os envolvidos e os relacionamentos sejam mantidos.
REFERÊNCIAS
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CARVALHAL, Eugênio do et al. Negociação e administração de conflitos. 2. ed. São
Paulo: FGV, 2006.
MALDONADO, Maria Teresa. O bom conflito: juntos buscaremos a solução. São Paulo:
Integrare, 2008.
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