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SÓ CINEMÁTICA
1. CINEMÁTICA
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1. CINEMÁTICA
1.1.1 Trajetória
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1.2 Cinemática Escalar
Vm = ∆S
∆t
onde: ∆S = S – So
∆t = t – to
Quando o móvel percorre uma trajetória, para cada tempo definido ele
encontra-se numa posição diferente. Se, para t = 1s o móvel encontra-se na
posição S = 3m e para t = 2s, na posição S = 6m. Constitui-se aí um
intervalo de deslocamento definido: ∆S1 = 6 – 3 = 3m. Se um novo
deslocamento ∆S2 for definido, e sendo ele ∆S2 = 12 – 8 = 4m, o móvel terá
percorrido até então 7 metros. Para um novo deslocamento de 5m, o móvel
terá percorrido 7m + 5m, totalizando 12 metros. Portanto é fácil perceber que
o Espaço Percorrido é a somatória dos deslocamentos em módulo. Fig.(1a).
Mas por quê em módulo? Porque o espaço percorrido pelo móvel não
depende da orientação da trajetória, a qual por convenção, é positiva para a
direita da origem dos espaços e negativa para a esquerda da origem.
Fig.(1b).
n
Sp = ∑ ∆Si = ∆S1+∆S2+∆S3+........+∆Sn
i=1
Fig. (1a)
(o) (positiva)
(negativa) ▬
(o)
Fig. (1b)
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1.2.2 Velocidade Instantânea (v)
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A soma, subtração e multiplicação de vetores recebe o nome de resultante
vetorial. No caso da soma de dois vetores de mesma direção e mesmo
sentido, por exemplo, 4â somado com 6â. A resultante vetorial será 10â, isto
é, 10 na direção e sentido do vetor â (positivo). Portanto, sempre que a
direção e o sentido dos vetores forem os mesmos, a resultante será sempre
a soma desses vetores, independentemente da quantidade de termos a
serem somados. Se tivermos a seguinte operação 3û – 2û, a resultante será
+û. Trata-se neste caso de uma subtração de vetores. Note que a
orientação vetorial é a mesma, mas o sentidos dos vetores são diferentes,
como o vetor 3û é maior que o vetor 2û em uma unidade, a resultante
vetorial é positiva. (orientação e sentido da esquerda para a direita). Na
multiplicação ou produto de vetores, a regra é basicamente a mesma.
Para a multiplicação de dois vetores que apresentam a mesma direção e
sentido, a resultante vetorial será o produto de seus módulos. Exemplo:
5î x 3î e 4ê x (-3ê). A resultante vetorial será 15î e –12ê, respectivamente.
No caso da soma dos vetores 3â e 4î, a resultante vetorial passa a ser a raiz
quadrada do módulo do vetor â² + o módulo do vetor î², ou seja, √3² + 4² =
√9 + 16 = √25 = 5. Este exemplo é representado pela fig.1(c).
Quando houver uma subtração de vetores nas mesmas condições do
exemplo acima, a resultante vetorial ou vetor soma também será a raiz
quadrada do módulo do 1º termo ao quadrado mais o módulo do 2º termo ao
quadrado. Admitindo-se que o 1º vetor seja 2î e o 2º vetor (-3â),
a resultante √2² + (-3)² = √4 + 9 = √13. Fig. (1d).
Fig.1.(c)
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como mostrado na primeira figura, ou traçando-se projeções paralelas a
partir de cada um dos vetores conforme o módulo (tamanho) do outro vetor.
' î
' î
- -
√13 √13
-3 -3
- -
-â -â
Fig. 1.(d)
Esta regra é aplicada nos casos em que dois vetores não sejam ortogonais
(perpendiculares) entre si. Logo, não sendo perpendiculares, podem formar
dois tipos de ângulos: agudo (<90º) ou obtuso (>90º). A regra consiste em
traçar paralelas a partir de cada um dos vetores de forma que a origem de
um coincida com o término do outro. A regra do paralelogramo baseia-se na
lei dos cossenos: “A resultante vetorial ou vetor soma é igual à raiz
quadrada do primeiro termo ao quadrado mais o segundo ao quadrado mais
duas vezes o primeiro pelo segundo vezes o cosseno do ângulo”. As figuras
1. (e) e 1. (f) ilustram a regra do paralelogramo.
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1.4 Movimento Uniforme (M.U.)
V = Cte ; V ≠ 0
S = So ± V.t
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A equação dos espaços é deduzida a partir da fórmula da velocidade média:
Vm = ∆S
∆t
1.5.1 Gráfico (S x t)
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Observando-se as figuras acima podemos concluir que a tangente do
ângulo α é igual ao deslocamento dividido pelo intervalo de tempo, ou seja, a
velocidade média.
tg α = Vm = ∆S
∆t
1.5.2 Gráfico (V x t)
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Na figura 1.(l), acima, a área hachurada é igual ao deslocamento do móvel,
pois:
A = b.h ⇒ ∆ t.V, mas V = ∆S ⇒ A = ∆ t. ∆S ⇒ A = ∆S
∆t ∆t
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do corpo tornar-se variável, ele passa a possuir aceleração. Tomando como
exemplo um veículo que trafega por uma rua, podemos observar que o
mesmo apresenta velocidade variável, pois, em virtude dos vários obstáculos
existentes no percurso, como semáforos, pessoas etc. o seu deslocamento é
uma seqüência de freadas e acelerações. Podemos observar então que a
velocidade do veículo varia com o decorrer do tempo. A expressão que
relaciona a variação da velocidade com a variação do tempo chama-se:
Aceleração Média.
UNIDADES DE ACELERAÇÃO:
velocidade(m/s) 10 20 35 50
Tempo(s) 0 5 10 15
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Se a aceleração é igual à derivada da velocidade em relação ao tempo.
Então a velocidade é igual à integral da aceleração vezes a derivada do
tempo: dv = a.dt ⇒ ∫dv = ∫a.dt = a.∫dt ⇒ V = ∫a.dt
a = Cte ; a ≠ 0
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tempo. A equação do M.U.V é deduzida a partir da fórmula da aceleração
média.
V = Vo ± a.t
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No diagrama acima, a área delimitada pelos intervalos de tempo e pelos
intervalos de velocidade nos fornece o deslocamento do móvel. Portanto,
podemos afirmar que: A = ∆S.
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parábola, em relação aos eixos do espaço e do tempo pode apresentar a
concavidade para cima ou para baixo. Quando a concavidade for para
cima e estiver cortanto ou acima do eixo do tempo (t), a aceleração do
móvel é positiva a > 0. Quando a concavidade da parábola for para baixo e
estiver cortanto o eixo do tempo ou abaixo deste, a aceleração do móvel é
negativa a < 0. As figuras a seguir representam os possíveis diagramas de
um M.U.V.
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Conforme os diagramas acima podemos observar que, quando a curva é
ascendente, não importando a concavidade da parábola, a velocidade do
móvel é positiva, e quando a curva é descendente, a velocidade é
negativa. E nos vértices da parábola a velocidade é nula.
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m.u.v.) e a equação da velocidade no m.u.v. Da relação entre essas duas
equações surge uma terceira chamada equação de Torricelli.
V² = Vo² ± 2.a.∆
∆S
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(ascendente) sua aceleração é negativa porque o corpo tem de vencer uma
força contrária ao seu deslocamento chamada força gravitacional.
Desta forma é fácil perceber que o movimento na descendente é acelerado
porque o seu sentido de queda concorda com o sentido da força da
gravidade. Convém lembrar que no vácuo, corpos de diferentes massas
possuem pesos iguais, isto é, se abandonarmos uma pedra e uma pluma ao
mesmo tempo dentro de um tubo de vidro do qual fôra retirado todo o ar,
ambas chegarão juntas à base do tubo. Fora do meio vácuo, a queda pode
ser no ar ou na água. Nesses dois meios existem forças de resistência ao
deslocamento dos corpos. No caso da água, a força de resistência é muito
maior do que a do ar, porque a água é mais densa do que o ar. Tanto no
vácuo como em outro meio, os corpos em queda livre realizam M.U.V.
Portanto, as equações do M.U.V são aplicadas aos exercícios de queda
livre.
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