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Eixo Temático: Formação de Professores na Perspectiva da Educação Inclusiva
INTRODUÇÃO
Conforme a Lei nº 8069/1990, conhecida como o Estatuto da Criança e do
Adolescente, no Capítulo 4/ Artigo 53, é indicado que toda criança e adolescente
têm direito à educação, para seu desenvolvimento pleno como cidadão. No artigo 54
do mesmo capítulo é descrito ser dever do Estado assegurar o atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na
rede regular de ensino. A legislação brasileira determina que todos os cursos de
formação de professores, devem capacitá-los a receber alunos com ou sem
necessidades educacionais especiais em sala de aula, inclusive alunos com
deficiência. Porém, no contexto atual, professores e professoras estão realmente
preparados para garantir os direitos dessas pessoas na prática?
A Constituição Federal garante às pessoas com necessidades especiais o
direito ao ensino de qualidade na educação formal das instituições públicas de
ensino. No entanto, sem o apoio especial dos professores para orientação e
assistência, às crianças com necessidades educacionais especiais não podem ser
incluídas no ensino regular. A ampliação e a continuidade dos cursos de formação
são fundamentais para a formação dos educadores. Daí surge a pergunta de
pesquisa: nossos educadores e educadoras estão preparados para trabalhar com
crianças e jovens especiais?
Visando buscar resposta a essa pergunta, este artigo tem como objetivo geral
conhecer a formação de educadores na perspectiva da educação inclusiva. E como
objetivos específicos busca-se identificar a complexidade do tema no que tange a
educação inclusiva e por fim identificar quais são as práticas pedagógicas nessa
área do conhecimento, além disso busca-se identificar quais são as principais
dificuldades na aplicação da educação inclusiva.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conforme Agapito e Ribeiro (2014), a educação inclusiva bem como suas
vertentes em prol do ensino e educação das pessoas com deficiências é relatada em
muitos discursos políticos e educacionais, todavia a realidade da adoção das
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Para atender ao objetivo da pesquisa do tipo
bibliográfica será feito levantamento de artigos científicos, no Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia (IBCT), referentes à temática, nos últimos 5
anos, utilizando os seguintes descritores: formação de professores e educação
inclusiva e educação inclusiva e atuação de professores. Posteriormente pretende-
se fazer uma análise temática dos resultados.
A Análise Temática, segundo Braun e Clarke (2006, 2013), é um método
analítico qualitativo pouco demarcado e reconhecido, mas amplamente utilizado na
Psicologia e em outras áreas, e é fundamental para a análise qualitativa. É um
método independente da teoria e da epistemologia e pode ser aplicado em uma
variedade de abordagens teóricas e epistemológicas. Proporciona liberdade teórica,
configurando-se como uma ferramenta de pesquisa flexível e útil, que pode
potencialmente fornecer um conjunto rico e detalhado, ainda que complexo, de
dados. Na análise temática, segundo Virginia Braun e Victoria Clarke (2006, 2013),
adotam-se os seguintes conceitos centrais: tema; subtema; código; organizador
central; e mapa temático.
Diante do exposto julgamos pertinente fazer um levantamento de artigos
acadêmicos que abordem o trabalho de educação inclusiva na educação básica,
seus avanços e retrocessos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao se pretender realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a educação
inclusiva na atualidade, visa-se observar a causa raiz do porque os professores em
sua formação e pós-formados não se sentem preparados para atuarem efetivamente
com alunos com deficiências ou transtornos globais de desenvolvimento. O tema é
bastante complexo e exige que os cursos de formação de licenciatura contemplem
disciplinas que abordem essa questão com carga horária significativa. Sabe-se que
existe a legislação sobre os direitos humanos na perspectiva da educação especial,
sobretudo na área educacional, entretanto, na prática, a aplicação de todas estas
leis e decretos são realizadas de fato? O que dizem os profissionais que atuam na
área da educação especial? O ensino-aprendizagem das pessoas com
necessidades especiais é diferenciado do ensino regular? Por quê? São perguntas
para as quais se busca resposta nesta pesquisa.
REFERÊNCIAS
AGAPITO, J. RIBEIRO, S.M. In: ANPED Sul, 10º, 2014, Florianópolis. A formação
inicial de professores na perspectiva da educação inclusiva: um olhar para a
diversidade. p. 01 -20.