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DOI: 10.14295/idonline.v13i48.

2164 Artigo

Avaliação da Diástase do Reto Abdominal


e a Presença de Incontinência Urinária em Puérperas
Daiane Santos Dias Saraiva1, Líllian Freire de Amorim2, Rosana Porto Cirqueira3

Resumo: Neste trabalho é feita uma avaliação de mulheres jovens puérperas. Trata-se de relato de caso de 5
mulheres no período do puerpério com abordagem avaliativa de natureza quantitativa. A pesquisa foi realizada no
município de Vitória da Conquista/BA, com mulheres puérperas que são atendidas em uma unidade de saúde
básica municipal integrante ao Sistema Único de Saúde. Diante disso, realizou-se esta pesquisa que propôs
investigar a presença da diástase do reto abdominal e de incontinência urinária na amostra. A coleta de dados se
deu após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, o CEP/FAINOR, conforme parecer 3.516.067. Como
instrumentos avaliativos, utilizamos o questionário International Consulation on Incontinence Questionnaire
Short Form (ICIQ-SF) e um questionário sociodemográfico. As pacientes, com idade entre 20 e 38 anos,
apresentaram menos de 3cm de diástase do músculo reto abdominal, no entanto, quatro delas relataram alguma
incontinência urinária, pontuando, em média, 4,8 no ICIQ-SF. Conclui-se que, mesmo em pacientes jovens, onde
se espera que se tenha uma melhor produção e síntese de colágeno e melhor funcionalidade muscular, há a
necessidade da prática preventiva através de técnicas fisioterapêuticas a fim de preparar e fortalecer a musculatura
do assoalho pélvico.

Palavras-Chave: Puerpério. Mulheres Jovens. Incontinência Urinária. Diástase do Musculo Reto Abdominal.

Evaluation of Abdominal Retum Diasstasis


and the Presence of Urinary Incontinence in Puerperes

Abstract: In this paper an evaluation is made of young women who have recently given birth. This is a case report
of 5 postpartum women with quantitative evaluative approach. The research was conducted in the city of Vitória
da Conquista / BA, with puerperal women who are seen at a municipal basic health unit that is part of the Unified
Health System. Therefore, this research was carried out to investigate the presence of rectal diastasis. abdominal
and urinary incontinence in the sample. Data were collected after approval by the Research Ethics Committee,
CEP / FAINOR, according to opinion 3,516,067. As evaluation instruments, we used the International Consulation
on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF) and a sociodemographic questionnaire. The patients, aged
between 20 and 38 years, presented less than 3 cm of rectus abdominis diastasis, however, four of them reported
some urinary incontinence, with an average score of 4.8 on the ICIQ-SF. It is concluded that even in young patients,
where it is expected to have better collagen production and synthesis and better muscle functionality, there is a
need for preventive practice through physical therapy techniques in order to prepare and strengthen the pelvic floor
musculature.

Keywords: Puerperium. Young women. Urinary Incontinence. Diastasis of the rectus abdominis muscle.

1 Graduanda em fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). daydd21@hotmail.com,


li_freire@hotmail.com, porto_rosana@yahoo.com.br;
2 Graduanda em fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). li_freire@hotmail.com
3 Fisioterapeuta. Docente da FTC e FAINOR. Mestre em Saúde Coletiva – UFBA, Brasil. porto_rosana@yahoo.com.br

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Introdução

A gestação é o período em que muitas alterações ocorrem no corpo da gestante, dentre


elas, a possibilidade da ocorrência de diástase, devido ao tamanho do feto, o que ocasiona um
afastamento dos feixes dos músculos reto abdominais. No entanto, essa diástase não causa
desconforto nem dor e apresenta menor incidência em mulheres com um bom tônus abdominal
(OLIVEIRA, 2016).
Após a gestação, a mulher entra no puerpério que é um período extremamente variável
e impreciso, pois, tem manifestações involutivas e recuperação materna. O processo é variável,
pois são proporcionais às transformações gestacionais experimentadas pela mulher durante a
gravidez. Um dos elementos que implicam diretamente no puerpério e no processo de
recuperação é o fortalecimento abdominal da puérpera, pois mulheres com o abdome
fortalecido tem um índice menor de ocorrências de diástase, além disso, a recuperação durante
o puerpério se torna mais eficaz e rápida, ao passo que o corpo estava melhor preparado para
enfrentar a gestação (BARRACHO, 2012).
Complicações da Diástase do Músculo Reto Abdominal, consequências e outros fatores
fundamentais como a incidência não tem sido bem investigados no âmbito dos trabalhos
acadêmicos no Brasil (LEITE; ARAÚJO, 2012). São considerados fatores predisponentes para
a Diástase, a obesidade, gestações múltiplas, macrosomia fetal, flacidez, entre outros fatores
(OLIVEIRA, 2016).
Uma das complicações possíveis da Diástase do Músculo Reto Abdominal é a
incontinência urinária (CARVALHO et al; 2014). Isso se dá pelo fato de que o afastamento do
músculo reto abdominal prejudica o assoalho pélvico, aumentando a pressão de expulsão em
sua relação à pressão de retenção (LUNA et al; 2012).
A incontinência urinária é a perda involuntária de urina, muitas vezes interpretada de
maneira equivocada, atrelada como consequência do envelhecimento, além de ser um grave
problema de saúde pública, pois, compromete a funcionalidade do paciente e gera transtornos
de ordem social e psicológica (CARVALHO et al; 2014). A incontinência urinária pode ser
categorizada de três formas: Incontinência Urinária por Esforço, Incontinência Urinária por
Urgência e a Incontinência Urinária Mista (LUNA et al; 2012).

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Metodologia

Trata-se de relato de caso de 5 mulheres no período do puerpério com abordagem


avaliativa de natureza quantitativa. A pesquisa foi realizada no município de Vitória da
Conquista/BA, com mulheres puérperas que são atendidas em uma unidade de saúde básica
municipal integrante ao Sistema Único de Saúde.
A população de estudo foi constituída por todas as mulheres puérperas atendidas em
uma unidade básica de saúde em Vitória da Conquista – BA. Foi feita uma busca no banco de
dados da unidade de saúde de mulheres puérperas atendidas e cadastradas na referida unidade.
Para participar da pesquisa foi necessário que as mulheres tivessem idade entre 18 e 50 anos,
além de estar em qualquer período puerperal, contanto que fosse até 06 semanas após o parto,
e que estivesse cadastrada no Centro de Saúde que foi realizada a coleta de dados.
Foram excluídas do estudo mulheres com idade inferior a 18 anos e com mais de 50
anos, que apresentaram alteração da cognição, deficiência física e com doenças neurológicas.
As participantes da pesquisa responderam a um questionário sócio demográfico, com
questões relativas a idade, número de filhos, profissão, tipo do parto, entre outras informações,
além de responder ao questionário International Consulation on Incontinence Questionnaire
Short Form (ICIQ-SF) validado para português (TAMANINI et al; 2004). O ICIQ-SF foi
desenvolvido e validado no inglês por Avery; Donovam; Abrams (2001) e traduzido e validado
para o português por Tamanini et al (2004) para uso em pesquisas clínicas no Brasil. O ICIQ-
SF é um questionário simples, breve e auto-administrável, escolhido por avaliar rapidamente o
impacto da IU na qualidade de vida e qualificar a perda urinária de pacientes. O escore é o
resultado da soma das questões 3, 4 e 5, variando de 0 a 21 pontos, onde “0” demonstra nenhum
impacto, “1 a 3” pontos equivale a um impacto leve, “4 a 6” pontos, impacto moderado, “7 a
9” pontos impacto grave e “10” ou mais pontos impacto muito grave. Quanto maior o escore
atingido maior a severidade da perda urinária e o impacto na qualidade de vida.
Após o preenchimento do questionário, foi feita uma avaliação clínica individualizada
da puérpera com o auxílio de um paquímetro para mensurar o espaçamento do reto abdominal.
O paquímetro é um instrumento utilizado para medir a distância entre dois lados simetricamente
opostos em um objeto e é ajustado entre dois pontos, retirado do local e a medição é lida em
sua régua.

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A coleta de dados se deu após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, o
CEP/FAINOR, conforme parecer 3.516.067. Os questionários foram preenchidos
individualmente pela pesquisadora em sala reservada dentro da unidade de saúde.
Após o preenchimento, foi feita uma avaliação clínica do músculo reto abdominal com
a puérpera em posição de decúbito dorsal com joelhos e os quadris flexionados, pés apoiados
na maca, e braços ao longo do corpo, também apoiados na maca.
Nesta posição, foi solicitada a flexão anterior do tronco até que o ângulo inferior da
escápula estivesse fora da maca, e, em seguida, foi feita a palpação da borda medial do músculo
reto abdominal para, então, posicionar o paquímetro para aferição precisa na região supra-
umbilical, conforme figura 1.

Fonte: Mesquita, Machado, Andrade (1999)

A análise de dados foi realizada por meio de narração dos achados através da avaliação
das puérperas, além de utilização da análise descritiva simples, com média e desvio padrão,
sendo os dados tabulados no programa Excel 365.
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Resultados

Após a aplicação dos critérios de inclusão deste trabalho, foram encontradas cinco
pacientes habilitadas para participar da pesquisa. A seguir, descrevem-se os resultados obtidos
após a análise.
Paciente 1, 28 anos, casada, parda, dona de casa, não praticante de atividade física,
puérperas do segundo filho de parto cesáreo com 3.510kg, não apresenta nenhuma perda de
urina após o nascimento do bebê. Pontuou 3 no score do ICIQ-SF, que indica impacto leve de
IU, onde relatou que perde uma pequena quantidade de urina antes de chegar ao banheiro, o
que pode ser caracterizado como Incontinência Urinária de Urgência (IUU). Após avaliação
física, apresentou uma diástase abdominal de 2 cm (dois centímetros).
Paciente 2, 30 anos, casada, parda, assistente financeira, não praticante de atividade
física, puérpera do primeiro filho de parto cesáreo com 2.930kg, percebeu uma perda leve de
urina após o nascimento do bebê a qual permanece até o momento. Pontuou 6 no score do ICIQ-
SF, que indica impacto moderado de IU, onde relatou perder uma vez ao dia uma pequena
quantidade de urina quando tosse ou espirra, o que classifica a Incontinência Urinária de
Esforço (IUE). Na avaliação física apresentou uma diástase abdominal de 2 cm (dois
centímetros).
Paciente 3, 38 anos, casada, parda, dona de casa, não praticante de atividade física,
puérpera do terceiro filho via parto normal com 3.750kg, percebeu uma perda leve de urina
após o nascimento do bebê que permanece até o momento. Pontuou 8 no score do ICIQ-SF, que
indica impacto grave de IU, e relatou perder diversas vezes ao dia uma moderada quantidade
de urina quando tosse ou espirra, além de perder uma quantidade após terminar de urinar e estar
se vestindo, o que pode ser classificada como Incontinência Urinária Mista (IUM). Na avaliação
física apresentou uma diástase abdominal de 2,5 cm (dois centímetros e meio).
Paciente 4, 27 anos, casada, negra, dona de casa, não praticante de atividade física,
puérpera do segundo filho via parto normal com 3.440kg, percebeu uma perda leve de urina
após o nascimento do bebê que permanece até o momento. Pontuou 7 no score do ICIQ-SF, que
indica impacto grave de IU, e relatou perder uma vez ao dia uma pequena quantidade de urina
quando tosse, espirra, ri ou agacha, o que pode ser categorizada como Incontinência Urinária
de Esforço (IUE). Na avaliação física apresentou uma diástase abdominal de 3 cm (três
centímetros).
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Paciente 5, 20 anos, solteira, parda, dona de casa, não praticante de atividade física,
puérpera do segundo filho via parto normal com 3.700kg, não percebeu perca leve de urina após
o nascimento do bebê. Pontuou 0 no score do ICIQ-SF, que indica nenhum sinal de IU. Na
avaliação física apresentou uma diástase abdominal de 1 cm (um centímetro).
Os dados estão condensados na tabela abaixo:

Tabela 1: Dados da amostra. Vitória da Conquista, 2019.


Diástase Pontos no
Idade Filhos Peso do Filho
Informantes Abdominal ICIQ-SF
(anos) (n) (Kg)
(cm)
Paciente 1 28 2 3,510 2,0 3
Paciente 2 30 1 2,930 2,0 6
Paciente 3 38 3 3,750 2,5 8
Paciente 4 27 2 3,440 3,0 7
Paciente 5 20 2 3,700 1,0 0

Média 28,60 2,00 3,47 2,10 4,80


Desvio Padrão 6,47 0,71 0,33 0,74 3,27
Fonte: Desenvolvimento próprio.

Discussão

A Diástase do Músculo Reto Abdominal (DMRA) é a separação dos feixes musculares.


Segundo a literatura, é considerada patológica quando o afastamento supera 3 cm. Ocorre em
cerca de 66% das mulheres durante o terceiro trimestre de gestação e pode acontecertambém
durante o parto. A DMRA pode ser supraumbilical ou infraumbilical, sendo a primeira mais
comum Os fatores de risco da DMRA incluem obesidade, multiparidade, poliidrâmnio,
macrossomia fetal e flacidez da musculatura abdominal pré-gravídica. Não causa desconforto
nem dor, entretanto, a distensão muscular pode acarretar em dores na região lombar devido a
desestabilização do tronco e flacidez do abdome (LUNA et al; 2012).
A função do músculo reto abdominal, além de executar movimentos, é de balancear e
suportar a pressão intra-abdominal e estabilizar o tronco, e por haver uma relação funcional
entre os músculos do reto abdominal e os músculos do períneo, a diástase implica diretamente
no funcionamento destes grupos musculares, aumentando a pressão intra-abdominal e causando
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degradação progressiva, tornando o assoalho pélvico incompetente para a continência urinária
(ACEBO, 2013).
Nenhuma das mulheres apresentou a DMRA, visto o valor igual ou inferior a 3 cm. Não
apresentaram fatores de risco para o desenvolvimento desta disfunção, tendo em vista que são
pacientes jovens, e, portanto, há uma funcionalidade maior dos músculos abdominais, além de
ter, devido a idade, uma maior produção e síntese do colágeno. O colágeno é, dentre outras
coisas, responsável por contribuir para a firmeza muscular (OLIVEIRA, 2016).
O assoalho pélvico feminino é composto por elementos ósseos, musculares e
ligamentares, responsáveis pela sustentação de três partes: o compartimento anterior (bexiga e
uretra), o compartimento médio (vagina) e o compartimento posterior (reto). Essas partes são
bem próximas e, em caso de fraqueza do assoalho pélvico, é difícil definir o local exato da
falha, dificultando o diagnóstico exato (BEZERRA et al; 2001).
A fraqueza do assoalho pélvico é uma condição estabelecida a partir do
desbalanceamento entre a pressão abdominal e as estruturas pélvicas. Essa alteração causa
prejuízo às funções orgânicas, em outras palavras, quando se há alteração na pressão exercida
no diafragma pélvico, todo o assoalho é comprometido no que diz respeito à continência
(FOZZATTI, 2008).
A Organização Mundial de Saúde estabelece a Incontinência Urinária como um
problema de saúde pública que afeta mais de 200 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo,
no Brasil, a prevalência maior para o sexo feminino, atingindo 26% da população de mulheres
brasileiras (MARTINEZ; DAMBROS; TAMANINI, 2014)
Dentre as incontinências, a de esforço foi mais citada entre as mulheres avaliadas. A
incontinência é a disfunção de um grupo de músculos que compõem o assoalho pélvico. Essa
disfunção tem como resultado o desbalanceamento entre as forças de expulsão e as de retenção
e é classificada em três tipos: A incontinência urinária por urgência (IUU), incontinência
urinária por esforço (IUE) e incontinência urinária mista (IUM) (OLIVEIRA, 2016)
A IU é uma condição degradante, pois resulta em uma série de fatores que afetam a
qualidade de vida do paciente como o constrangimento social, impotência sexual e problemas
de ordem higiênica. O resultado desse quadro pode evoluir para estresse, baixa auto estima,
incapacidade de socialização, depressão, entre outros (HIGA; LOPES; REIS, 2008).

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Na gestação a mulher pode ser acometida pela incontinência urinária, condição que é
estendida durante o puerpério, e, muitas vezes, a mulher entende que esta condição é
compreendida enquanto situação consequente da gestação e do processo de involução, o que é
um grande equívoco, pois trata-se de uma falha na involução, pois, durante o processo, os
músculos não retornam ao seu estado normal (OLIVEIRA, 2016).

Conclusão

As mulheres observadas não apresentaram DMRA, porém, 4 das mulheres apresentaram


pontuação no ICIQ-SF que indicam presença de IU. Esses dados apontam para a importância
da realização de pesquisas com essa faixa etária de mulheres puérperas, a fim de analisar melhor
a condição de vida dessa população. Além disso, relacionado a IU, esse estudo chama a atenção
para a prevenção e para a aplicação de técnicas da fisioterapia com o objetivo de preparar e
fortalecer a musculatura antes e durante a gravidez, tendo em vista que quatro das cinco
mulheres apresentaram alguma incontinência.
Vale ressaltar que foram encontradas apenas cinco mulheres que atendiam ao critério de
inclusão deste trabalho, o que categoriza o trabalho como série de caso. Cabe, no entanto, em
outro trabalho, tentar obter um número amostral maior e executá-lo em diversas unidades de
saúde.

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Como citar este artigo (Formato ABNT):

SARAIVA, Daiane Santos Dias; AMORIM, Líllian Freire de; CIRQUEIRA, Rosana Porto. Avaliação
da Diástase do Reto Abdominal e a Presença de Incontinência Urinária em Puérperas. Id on Line
Rev.Mult. Psic., Dezembro/2019, vol.13, n.48, p. 292-300. ISSN: 1981-1179.

Recebido: 11/11/2019
Aceito: 14/11/2019
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